A exclusão do serviço fixo de telefone da Lei dos Serviços Públicos Essenciais (Lei nº 23/96)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A exclusão do serviço fixo de telefone da Lei dos Serviços Públicos Essenciais (Lei nº 23/96)"

Transcrição

1 Esta informação encontra-se publicada no sítio da Anacom na Internet em A exclusão do serviço fixo de telefone da Lei dos Serviços Públicos Essenciais (Lei nº 23/96) A Lei nº 5/2004 (Lei das Comunicações Electrónicas) veio excluir o serviço fixo de telefone do âmbito de aplicação da Lei nº 23/96, mas não deixou sem protecção os consumidores de comunicações electrónicas. - O direito à facturação detalhada Nos termos da Lei 23/96 o utente tem direito a uma factura que especifique devidamente os valores que apresenta e no caso do serviço telefónico, e a pedido do interessado, a factura deve traduzir com o maior pormenor possível os serviços prestados, sem prejuízo de o prestador do serviço dever adoptar as medidas técnicas adequadas à salvaguarda dos direitos à privacidade e ao sigilo das comunicações. Este regime veio a ser desenvolvido posteriormente pelo Decreto-Lei nº 230/96, de 29 de Novembro, consagrando a gratuitidade da facturação detalhada em determinadas situações e quando o utente fosse uma pessoa singular considerada consumidor nos termos da Lei nº 24/96 (Lei do Consumidor). Na Lei das Comunicações Electrónicas (REGICOM) o regime da facturação detalhada é muito mais abrangente, quer quanto ao âmbito das empresas vinculadas à obrigação de fornecer a facturação detalhada, quer quanto às condições em que a mesma é fornecida pelo prestador do serviço universal (SU). 1

2 Desde logo, os assinantes têm direito a solicitar e obter facturação detalhada em todos os serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público - art. 39, nº 2, al b) - e não apenas no serviço fixo de telefone, como resultava da Lei 23/96. Adicionalmente, a Lei nº 5/2004 (art. 94º) obriga a que o prestador do SU disponibilize facturação detalhada gratuitamente a todos os assinantes (e não apenas às pessoas singulares que fossem consideradas consumidores, como resultava do Decreto-Lei nº 230/96) e estabelece o nível mínimo de detalhe garantido, a saber: a) preço inicial de ligação ao serviço telefónico, quando aplicável; b) preço de assinatura, quando aplicável; c) preço de utilização, identificando as diversas categorias de tráfego, indicando cada chamada e o respectivo custo; d) preço periódico de aluguer de equipamento, quando aplicável; e) preço de instalação de material e equipamento acessório requisitado posteriormente ao início da prestação do serviço; f) débitos do assinante; g) compensação decorrente de reembolso. Nos termos do referido Decreto-Lei nº 230/96 apenas se obrigava a que a factura identificasse cada chamada e o respectivo custo. Ainda nos termos do REGICOM podem, naturalmente, ser oferecidos níveis de detalhe superior, a pedido do assinante, gratuitamente ou mediante um preço razoável (art. 94º, nº 3). - O direito ao pré-aviso de suspensão e ao pagamento parcial De acordo com o que a Lei 23/96 previa também para o serviço fixo de telefone a prestação do serviço não pode ser suspensa sem pré-aviso adequado, salvo caso fortuito ou de força maior e em caso de mora do utente que justifique a suspensão do serviço, esta só poderá ocorrer após o utente ter sido advertido, 2

3 por escrito, com a antecedência mínima de oito dias relativamente à data em que ela venha a ter lugar ; tal advertência, para além de justificar o motivo da suspensão, deve informar o utente dos meios que tem ao seu dispor para evitar a suspensão do serviço e, bem assim, para a retoma do mesmo, sem prejuízo de poder fazer valer os direitos que lhe assistam nos termos gerais ; também se estabelecia que a prestação do serviço público não pode ser suspensa em consequência de falta de pagamento de qualquer outro serviço, ainda que incluído na mesma factura, salvo se forem funcionalmente indissociáveis. Nos termos da mesma Lei 23/96 não pode ser recusado o pagamento de um serviço público, ainda que facturado juntamente com outros, tendo o utente direito a que lhe seja dada quitação daquele, salvo o disposto na parte final do n.º 4 do artigo anterior (serviços funcionalmente indissociáveis). A Lei nº 5/2004 reforça estes mecanismos, desde logo porque não os limita ao serviço fixo de telefone. Nos termos desta Lei (REGICOM) os assinantes de todos os serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público, e não apenas do serviço fixo de telefone, como constava da Lei nº 23/96, têm direito a serem previamente informados, com uma antecedência adequada, da suspensão da prestação do serviço em caso de não pagamento de facturas art. 39º, nº 2, al. a). No caso dos serviços telefónicos, fixos e móveis, as empresas que os prestam apenas podem suspender a respectiva prestação em caso de não pagamento de facturas, após pré-aviso adequado, de 8 dias, ao assinante art. 52º. Por sua vez, o assinante tem o direito de pagar e obter quitação de apenas parte das quantias constantes da factura, devendo sempre que tecnicamente possível a suspensão limitar-se ao serviço em causa (excepto em situações de fraude ou de pagamento sistematicamente atrasado ou em falta). 3

4 Acresce que durante o período da suspensão deve ser garantido ao assinante o acesso a chamadas que não impliquem pagamento, nomeadamente as realizadas para o número único de emergência. A extinção do serviço por não pagamento de facturas também só pode ter lugar após pré-aviso adequado, de 8 dias, ao assinante. - O direito à informação Nos termos da Lei 23/96 o prestador do serviço deve informar conveniente a outra parte das condições em que o serviço é fornecido e prestar-lhe todos os esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as circunstâncias ; os operadores de serviços de telecomunicações informarão regularmente, de forma atempada e eficaz, os utentes sobre as tarifas aplicáveis aos serviços prestados, designadamente as respeitantes à comunicação entre a rede fixa e a rede móvel. Também nesta matéria a Lei das Comunicações Electrónicas (REGICOM) é mais completa. Nos termos do seu art. 39º, nº 1, al. b), constitui direito de todos os utilizadores de todos os serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público, e não apenas do serviço fixo de telefone, dispor, em tempo útil e previamente à celebração de qualquer contrato, de informação escrita sobre as condições de acesso e utilização do serviço. Adicionalmente, as empresas que prestam serviços telefónicos acessíveis ao público (fixos e móveis) são obrigadas a disponibilizar ao público, em especial a todos os consumidores, informações transparentes e actualizadas sobre os preços aplicáveis e os termos e condições habituais em matéria de acesso e utilização dos respectivos serviços art. 47º, nº 1. A própria Lei estabelece a 4

5 lista de informações que devem ser disponibilizadas, a qual é bastante detalhada art. 47º, nº 2. Por outro lado, a Lei nº 5/2004 estabelece as matérias que obrigatoriamente devem constar dos contratos celebrados pelas empresas que prestam serviços telefónicos fixos e móveis (art. 48º, nº 1) e bem assim quais os mecanismos ao dispor dos assinantes em caso de alterações contratuais, nomeadamente o direito a rescindir o contrato sem quaisquer penalidades (art. 48º, nº 3). Por fim, importa ter presente que os contratos de adesão de todas as empresas que prestam redes e serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público estão sujeitos a aprovação da ANACOM, ouvido o Instituto do Consumidor (art. 39º, nº 4). - Qualidade de serviço Nos termos da Lei nº 23/96, a prestação de qualquer serviço deverá obedecer a elevados padrões de qualidade, neles devendo incluir-se o grau de satisfação dos utentes, especialmente quando a fixação do preço varie em função desses padrões. De acordo com o REGICOM, todas as empresas que prestam serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público, e não apenas as que prestam serviço fixo de telefone, são obrigados a publicar e a disponibilizar aos utilizadores finais informações comparáveis, claras, completas e actualizadas sobre a qualidade de serviço que praticam (art. 40º, nº 1). Compete à ANACOM definir os parâmetros de qualidade de serviço a medir e o seu conteúdo, bem como o formato e o modo de publicação das informações, estando todas as empresas obrigadas a disponibilizar regularmente à ANACOM informações actualizadas sobre a qualidade de serviço que praticam (art. 40º, nºs 2 e 3). 5

6 As empresas que prestam serviços telefónicos fixos e móveis devem incluir nos contratos que celebram a indicação dos níveis de qualidade de serviço oferecidos art. 48º, nº 2, al. b). Por fim, em matéria de SU, tem a ANACOM competência para, nomeadamente, fixar objectivos de desempenho a alcançar obrigatoriamente pelo respectivo prestador, bem como para especificar normas de qualidade de serviço suplementares art. 92º. - O direito de participação Nos termos da Lei 23/96, as organizações representativas dos utentes têm o direito de ser consultadas quanto aos actos de definição do enquadramento jurídico dos serviços públicos e demais actos de natureza genérica que venham a ser celebrados entre o Estado, as Regiões Autónomas ou as autarquias e as entidades concessionárias e para esse efeito, as entidades públicas que representem o Estado, as Regiões Autónomas ou as autarquias nos actos referidos no número anterior devem comunicar atempadamente às organizações representativas dos utentes os respectivos projectos e propostas, de forma que aquelas se possam pronunciar sobre estes no prazo que lhes for fixado e que não será inferior a 15 dias ; as organizações representativas dos utentes têm ainda o direito de ser ouvidas relativamente à definição das grandes opções estratégicas das empresas concessionárias do serviço público, nos termos referidos no número anterior, desde que este serviço seja prestado em regime de monopólio. Nos termos da mesma Lei o elenco das organizações representativas dos utentes, com direito de participação nos termos do artigo 2.º e do número anterior, será certificado e actualizado pelo departamento governamental competente, nos termos das disposições regulamentares da presente lei. Uma vez que tal elenco das organizações representativas dos utentes nunca veio a ser feito pelo Governo, os direitos de audição e participação sempre 6

7 foram assegurados pelas associações de consumidores nos termos da Lei nº 24/96 (Lei do Consumidor), a qual se mantém naturalmente aplicável. Adicionalmente, nos termos do REGICOM qualquer medida com impacto significativo no mercado relevante está sujeita a um procedimento de consulta, no qual se podem pronunciar quaisquer pessoas e entidades e portanto, também e por maioria de razão, os consumidores (art. 8º da Lei nº 5/2004). - Consumos mínimos e prazo de prescrição Nos termos da Lei 23/96 são proibidas a imposição e a cobrança de consumos mínimos. Também de acordo com a mesma Lei o direito de exigir o pagamento do preço do serviço prestado prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação. Estes são os únicos casos em que não existem normas paralelas no REGICOM. Quanto à proibição de consumos mínimos entendeu-se desde sempre que a formulação da regra não era adequada ao serviço fixo de telefone. Com efeito, o que a proibição em causa visava era terminar com práticas abusivas e correntes noutros sectores - em que se cobravam consumos mesmo que eles não tivessem ocorrido - e que nunca tiveram paralelo nas telecomunicações. Ora, face à Lei nº 24/96 (Lei do Consumidor) o consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e expressamente encomendado ou solicitado (...) art. 9º, nº 4. Por fim, importa ter presente a razão de não ter a Lei das Comunicações Electrónicas previsto tal norma: é que a manutenção desta regra poderia retirar flexibilidade na criação de tarifários alternativos pelos operadores de serviço 7

8 fixo de telefone, o que poderia prejudicar, em consequência e em última análise, os consumidores impedindo, por ex, uma flat rate de voz. Neste ponto chama-se a atenção para os poderes de controle do regulador em matéria de preços do SU (art. 93º): - compete ao regulador zelar por que seja garantida a acessibilidade dos preços do SU, tendo em conta em especial os preços nacionais no consumidor e o rendimento nacional; - para esse efeito, compete ao regulador avaliar e decidir sobre os meios mais adequados à garantia da acessibilidade dos preços, podendo determinar, nomeadamente, a disponibilização de opções ou pacotes tarifários diferentes dos oferecidos em condições comerciais normais, sobretudo para assegurar que os consumidores com baixos rendimentos ou necessidades sociais especiais não sejam impedidos de aceder ou utilizar o serviço telefónico; - o regulador pode, a qualquer tempo, determinar a alteração ou a eliminação das condições de preços praticadas pelo prestador do SU. Quanto ao prazo da prescrição vigoram as regras estabelecidas na lei geral uma vez que face a todos os mecanismos de protecção dos consumidores dos serviços de comunicações electrónicas estabelecidos no REGICOM, e em especial dos utilizadores do SU, se entendeu que não se justificava um desvio relativamente ao fixado na lei geral. CONCLUSÃO O REGICOM é um regime mais rico que a Lei nº 23/96 em matéria de protecção dos utilizadores de serviços de comunicações electrónicas. Por um lado, consagra direitos dos utilizadores que naquela Lei eram restritos aos assinantes do serviço fixo de telefone e que agora, ou são aplicáveis a todos os serviços de comunicações electrónicas, ou o são simultaneamente ao serviço telefónico fixo e móvel. 8

9 Por outro lado, aprofunda o regime de alguns direitos consagrados e que na Lei 23/96 vinham pouco desenvolvidos, quase só programaticamente enunciados. Por fim, o REGICOM contém sanções efectivas, pesadas e dissuasoras para o incumprimento, pelas empresas, das obrigações fixadas ao contrário da Lei 23/96 que estabelecia como mecanismo único a nulidade de convenção ou disposição em contrário às suas regras. Não há, pois, retrocesso mas avanço e aprofundamento. E não há, naturalmente, qualquer desconformidade com a Directiva do Serviço Universal (Directiva 2002/22/CE), a qual se encontra integralmente transposta para o ordenamento jurídico nacional pela Lei das Comunicações Electrónicas. Exclusão do serviço fixo de telefone do âmbito de aplicação do DL nº 195/99 (regime de cauções) Nos termos do mesmo nº 2 do art. 127º do REGICOM, o serviço fixo de telefone é excluído do âmbito de aplicação do DL nº 195/99, relativo às cauções em serviços públicos essenciais identificados na Lei 23/96. O princípio fundamental desse decreto-lei em matéria de exigência de cauções era de proibição, salvo nas situações de restabelecimento de fornecimento na sequência de interrupção decorrente de incumprimento contratual imputável ao consumidor. Tratava-se, mais um vez, de um regime desadequado para o serviço fixo telefone, no qual não havia história de práticas paralelas a outros sectores de serviços essenciais. O preâmbulo do diploma era, aliás, esclarecedor ao referir que a presente medida legislativa visa, especialmente, regular a exigência da prestação de cauções, como condição contratual para a ligação domiciliária de serviços públicos essenciais nos quais muita vezes essa exigência era 9

10 desvirtuada aparentando antes ser uma forma menos clara de financiamento das empresas. Ora, como é sabido, o que se passa no serviço fixo telefónico é o movimento inverso, com comportamentos das empresas no sentido de atraírem clientes novos e de manterem os existentes, através, nomeadamente, de propostas tarifárias múltiplas e alternativas e não à criação de obstáculos no acesso ao serviço através da exigência sistemática de cauções. Acresce que, e conforme referido, os contratos de adesão são aprovados pela ANACOM pelo que o regulador verificará sempre como o tem feito até agora se os mesmos contêm cláusulas desproporcionadas e abusivas em matéria de prestação de garantias. 10

11 11

LEI DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS

LEI DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS Lei n.º 23/96, de 26 de Julho (versão atualizada fev. 2016) LEI DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS Artigo 1.º Objecto e âmbito 1 - A presente lei consagra regras a que deve obedecer a prestação de serviços

Leia mais

Protecção dos Utentes de Serviços Públicos Essenciais (Lei nº 23/96, de 23.7)

Protecção dos Utentes de Serviços Públicos Essenciais (Lei nº 23/96, de 23.7) Protecção dos Utentes de Serviços Públicos Essenciais (Lei nº 23/96, de 23.7) ÍNDICE Artigo 1.º Objecto e âmbito Artigo 2.º Direito de participação Artigo 3.º Princípio geral Artigo 4.º Dever de informação

Leia mais

Lei dos Serviços Públicos Essenciais

Lei dos Serviços Públicos Essenciais CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Lei dos Serviços Públicos Essenciais Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente

Leia mais

Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, Cria no ordenamento jurídico alguns mecanismos destinados a. proteger o utente de serviços públicos essenciais

Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, Cria no ordenamento jurídico alguns mecanismos destinados a. proteger o utente de serviços públicos essenciais 1/10 Lei n.º 23/96, de 26 de Julho, Cria no ordenamento jurídico alguns mecanismos destinados a JusNet 52/1996 proteger o utente de serviços públicos essenciais (DR N.º 172, Série I-A, 26 Julho 1996; Data

Leia mais

Análise do impacto da alteração da Lei nº 23/96, Lei dos serviços públicos essenciais, nas comunicações electrónicas e nos serviços postais

Análise do impacto da alteração da Lei nº 23/96, Lei dos serviços públicos essenciais, nas comunicações electrónicas e nos serviços postais http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=277142 Deliberação de 21.5.2008 Análise do impacto da alteração da Lei nº 23/96, Lei dos serviços públicos essenciais, nas comunicações electrónicas e nos

Leia mais

Quanto ao Sentido Provável de Decisão:

Quanto ao Sentido Provável de Decisão: Deliberação de 11.12.2008 Aprovação de decisões que introduzem alterações nas Linhas de Orientação sobre o conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação dos serviços de comunicações electrónicas,

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º /IX/2017 DE DE ASSUNTO: procede à segunda alteração à Lei n.º 88/VI/2006, de 9 de janeiro, que consagra as regras a que deve obedecer a prestação de serviços públicos

Leia mais

Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República

Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de Junho (Alterado pelo Decreto-Lei nº 100/2007, de 2 de Abril, pelo Decreto-Lei nº 2/2015, de 6 de janeiro e pelo Decreto-Lei nº 7/2016, de 22 de fevereiro) Regime aplicável

Leia mais

e interesses dos consumidores em Portugal Vital Moreira (CEDIPRE, FDUC)

e interesses dos consumidores em Portugal Vital Moreira (CEDIPRE, FDUC) Regulação dos serviços públicos e interesses dos consumidores em Portugal Vital Moreira (CEDIPRE, FDUC) Sumário 1. Os beneficiários dos serviços públicos 2. O impacto da liberalização dos serviços públicos

Leia mais

Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM)

Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) Definição do nível mínimo de detalhe e informação das faturas a assegurar aos assinantes sem quaisquer encargos Sentido provável de decisão A Lei das Comunicações

Leia mais

Diploma DRE. Artigo 1.º. Âmbito

Diploma DRE. Artigo 1.º. Âmbito Diploma Estabelece o regime aplicável às cauções nos contratos de fornecimento aos consumidores dos serviços públicos essenciais previstos na Lei n.º 23/96, de 26 de Julho Decreto-Lei n.º 195/99 de 8 de

Leia mais

Conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação de serviços de comunicações electrónicas

Conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação de serviços de comunicações electrónicas http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208622 Conteúdo mínimo a incluir para a prestação de serviços Elementos a incluir Identidade e endereço do fornecedor Serviços fornecidos Identificação do

Leia mais

Conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação de serviços de comunicações electrónicas

Conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação de serviços de comunicações electrónicas http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=151642 Conteúdo mínimo a incluir nos s para a prestação de serviços Elementos a incluir nos s Identidade e endereço do fornecedor Serviços fornecidos Identificação

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º A/2006

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º A/2006 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 3 278-A/2006 Nos termos do artigo 169.º do Regulamento de Relações Comerciais (RRC), aprovado através do Despacho n.º 18 993-A/2005, de 31 de Agosto,

Leia mais

- PROJECTO DE REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO

- PROJECTO DE REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO - PROJECTO DE REGULAMENTO DE QUALIDADE DE SERVIÇO (COMENTÁRIOS) Introdução: 1. Conforme é referido na deliberação do Conselho de Administração da ANACOM de 23 de Novembro, compete a esta autoridade reguladora,

Leia mais

ANEXO 1 Definições dos parâmetros de qualidade de serviço e objectivos de desempenho aplicáveis ao serviço universal

ANEXO 1 Definições dos parâmetros de qualidade de serviço e objectivos de desempenho aplicáveis ao serviço universal http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=232425 ANEXO 1 Definições dos parâmetros de qualidade de serviço e objectivos de desempenho aplicáveis ao serviço universal Prazo de fornecimento da ligação

Leia mais

O consumidor e as comunicações eletrónicas. Direção-Geral do Consumidor Ministério da Economia

O consumidor e as comunicações eletrónicas. Direção-Geral do Consumidor Ministério da Economia O consumidor e as comunicações eletrónicas Direção-Geral do Consumidor Ministério da Economia - A missão da Direção-Geral do Consumidor - Contribuir para a elaboração, definição e execução da política

Leia mais

Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [ ] PROJECTO DE LEI Nº

Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [ ] PROJECTO DE LEI Nº Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [2006-05-24] PROJECTO DE LEI Nº /X (PS) Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho Exposição

Leia mais

PROPOSTA DA ERSE. No âmbito do presente Contrato de Uso das Redes, entende-se por:

PROPOSTA DA ERSE. No âmbito do presente Contrato de Uso das Redes, entende-se por: PROPOSTA DA ERSE CONDIÇÕES GERAIS QUE DEVEM INTEGRAR O CONTRATO DE USO DAS REDES 1 DEFINIÇÕES No âmbito do presente Contrato de Uso das Redes, entende-se por: a) Contrato - o presente Contrato de Uso das

Leia mais

Deliberação de DELIBERAÇÃO

Deliberação de DELIBERAÇÃO http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=240482 Deliberação de 29.3.2007 DELIBERAÇÃO A Lei nº 5/2004, de 10 de Fevereiro (LCE) reconhece aos assinantes dos serviços telefónicos acessíveis ao público

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DO SECTOR ELÉCTRICO. Despacho n.º B / 2002

ENTIDADE REGULADORA DO SECTOR ELÉCTRICO. Despacho n.º B / 2002 ENTIDADE REGULADORA DO SECTOR ELÉCTRICO Despacho n.º 2504 - B / 2002 A factura constitui um importante instrumento de comunicação em qualquer relacionamento comercial, designadamente no âmbito da prestação

Leia mais

AUTORIZAÇÃO N.º ICP ANACOM - 2/ SP

AUTORIZAÇÃO N.º ICP ANACOM - 2/ SP AUTORIZAÇÃO N.º ICP ANACOM - 2/2012 - SP O Vice-Presidente do Conselho de Administração do ICP-Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM), decide, nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 150/2001,

Leia mais

LICENÇA N.º ICP-ANACOM-7/2013-SP

LICENÇA N.º ICP-ANACOM-7/2013-SP LICENÇA N.º ICP-ANACOM-7/2013-SP O Vogal do Conselho de Administração do ICP - Autoridade Nacional de Comunicações (ICP- ANACOM), Prof. Doutor João Manuel Lourenço Confraria Jorge e Silva, decide, nos

Leia mais

MINUTA DE CONTRATO DE GESTÃO ACESSO E PERMANÊNCIA DA ACTIVIDADE DE INSPECÇÃO TÉCNICA A VEÍCULOS

MINUTA DE CONTRATO DE GESTÃO ACESSO E PERMANÊNCIA DA ACTIVIDADE DE INSPECÇÃO TÉCNICA A VEÍCULOS MINUTA DE CONTRATO DE GESTÃO ACESSO E PERMANÊNCIA DA ACTIVIDADE DE INSPECÇÃO TÉCNICA A VEÍCULOS O primeiro outorgante, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P., doravante designado

Leia mais

ÁGUAS CONTRATO DE FORNECIMENTO

ÁGUAS CONTRATO DE FORNECIMENTO ÁGUAS CONTRATO DE FORNECIMENTO Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Serpa N.º DE ORDEM / N.º DE INSTALAÇÃO CLIENTE: N.º DE CONTRIBUINTE/N.º DE IDENTIFICAÇÃO DE PESSOA COLECTIVA : MORADA : LOCALIDADE:

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010 Avisos do Banco de Portugal Aviso do Banco de Portugal nº 2/2010 A Instrução nº 27/2003 consagrou no ordenamento jurídico nacional os procedimentos mais relevantes da Recomendação da Comissão nº 2001/193/CE,

Leia mais

Processo de arbitragem n.º 490/2014. Sentença

Processo de arbitragem n.º 490/2014. Sentença Processo de arbitragem n.º 490/2014 Demandante: A Demandada: B Árbitro único: Jorge Morais Carvalho Sentença I Processo 1. O processo correu os seus termos em conformidade com o Regulamento do Centro Nacional

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 760/XIII/3.ª. Reforça o dever de informação do comercializador ao consumidor de energia EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROJETO DE LEI N.º 760/XIII/3.ª. Reforça o dever de informação do comercializador ao consumidor de energia EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PROJETO DE LEI N.º 760/XIII/3.ª Reforça o dever de informação do comercializador ao consumidor de energia EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Incumbe ao Estado, às regiões autónomas e às autarquias locais proteger o

Leia mais

1. O que são serviços de valor acrescentado baseados no envio de mensagem?

1. O que são serviços de valor acrescentado baseados no envio de mensagem? PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) SERVIÇOS DE VALOR ACRESCENTADO BASEADOS NO ENVIO DE MENSAGEM 1. O que são serviços de valor acrescentado baseados no envio de mensagem? Os serviços de valor acrescentado baseados

Leia mais

Linhas de orientação sobre o conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação dos serviços de comunicações electrónicas

Linhas de orientação sobre o conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação dos serviços de comunicações electrónicas http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=151642 Linhas de orientação sobre o conteúdo mínimo a incluir nos contratos para a prestação dos serviços de comunicações electrónicas O ICP-ANACOM é a entidade

Leia mais

Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM)

Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) Definição do nível mínimo de detalhe e informação das faturas a assegurar aos assinantes sem quaisquer encargos Decisão final A Lei das Comunicações Eletrónicas

Leia mais

LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP

LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP A 1 de fevereiro de 2013, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) decidiu, nos termos previstos e para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 8.º e dos

Leia mais

Consulta pública n.º 1/2014

Consulta pública n.º 1/2014 Consulta pública n.º 1/2014 Deveres de Informação na vigência dos contratos de crédito aos consumidores Projeto de Aviso 1 / 8 DEVERES DE INFORMAÇÃO NA VIGÊNCIA DOS CONTRATOS DE CRÉDITO AOS CONSUMIDORES

Leia mais

AUTORIZAÇÃO Nº ICP 04/ SP

AUTORIZAÇÃO Nº ICP 04/ SP AUTORIZAÇÃO Nº ICP 04/2001 - SP O Conselho de Administração do Instituto das Comunicações de Portugal (ICP), em reunião efectuada em 13 de Dezembro de 2001, deliberou, ao abrigo da alínea j) do nº 1 e

Leia mais

Por deliberação do Conselho de Administração do ICP-ANACOM de 4 de Junho de 2008, foi aprovado o seguinte sentido provável de decisão (SPD):

Por deliberação do Conselho de Administração do ICP-ANACOM de 4 de Junho de 2008, foi aprovado o seguinte sentido provável de decisão (SPD): Data de publicação 31.12.2008 RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA DOS INTERESSADOS REFERENTE AO SENTIDO PROVÁVEL DA DECISÃO RELATIVO À ALTERAÇÃO DAS LINHAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE O CONTEÚDO MÍNIMO A INCLUIR NOS

Leia mais

A Regulação do Mercado dos Serviços Postais Enquadramento Regulamentar. PROJEP Direito das Comunicações

A Regulação do Mercado dos Serviços Postais Enquadramento Regulamentar. PROJEP Direito das Comunicações A Regulação do Mercado dos Serviços Postais Enquadramento Regulamentar PROJEP Direito das Comunicações 24 de setembro de 2013 ÍNDICE 1. Origem do atual quadro regulamentar A Diretiva Postal A legislação

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO SERVIÇO TELEFÓNICO MÓVEL DA OPTIMUS 1. Celebração e objecto do Contrato 1.1 As presentes Condições Gerais, devidamente aprovadas pelo ICP - Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM),

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. Decreto-lei n.º 147/95 de 21 de Junho

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. Decreto-lei n.º 147/95 de 21 de Junho MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Decreto-lei n.º 147/95 de 21 de Junho A empresarialização dos sistemas multimunicipais e municipais de captação, tratamento e distribuição de água para consumo

Leia mais

I. PONTOS GEOGRÁFICOS DE INTERLIGAÇÃO. A. Descrição genérica. Deve ser apresentada a seguinte informação:

I. PONTOS GEOGRÁFICOS DE INTERLIGAÇÃO. A. Descrição genérica. Deve ser apresentada a seguinte informação: http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=204342 ELEMENTOS MÍNIMOS A INCLUIR NA PROPOSTA DE REFERÊNCIA DE INTERLIGAÇÃO PARA 2000 Nos termos do n.º 2 do artigo 10º do Decreto-Lei n.º 415/98, de 31

Leia mais

Proposta de alteração do. Regulamento de Relações Comerciais. para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira

Proposta de alteração do. Regulamento de Relações Comerciais. para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira Proposta de alteração do Regulamento de Relações Comerciais para permitir a sua aplicação nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Índice 8 Organização

Leia mais

Direcção-Geral do Consumidor. Setembro

Direcção-Geral do Consumidor. Setembro Direcção-Geral do Consumidor Setembro 2009 1 Serviços Públicos Essenciais nos termos da Lei n.º23/96, de 26 de Julho Água Gás Electricidade Telefone fixo 2 Razões de eleição Na perspectiva do Consumidor

Leia mais

I. Considerações Gerais

I. Considerações Gerais VODAFONE PORTUGAL Comentários ao Projecto de Regulamento Procedimentos de Cobrança e entrega aos Municípios da TMDP (Taxa Municipal de Direitos de Passagem) 1 I. Considerações Gerais 1. Antes de proceder

Leia mais

PROJECTO DE DECISÃO. I. Enquadramento

PROJECTO DE DECISÃO. I. Enquadramento http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=206595 PROJECTO DE DECISÃO Definição de preços máximos de retalho para as chamadas destinadas a números das gamas 707, 708 (serviços de acesso universal)

Leia mais

pedido de desvinculação não obedeceu escrupulosamente aos procedimentos fixados.

pedido de desvinculação não obedeceu escrupulosamente aos procedimentos fixados. DELIBERAÇÃO Procedimentos exigíveis para a cessação de contratos, por iniciativa dos assinantes, relativos à oferta de redes públicas ou serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público Através

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 818/XIII/3.ª ALTERA A LEI DAS COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS

PROJETO DE LEI N.º 818/XIII/3.ª ALTERA A LEI DAS COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS PROJETO DE LEI N.º 818/XIII/3.ª ALTERA A LEI DAS COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS Exposição de motivos A evolução dos serviços de comunicações eletrónicas e o consumo acentuado de serviços de comunicações eletrónicas

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 32/XIII/1.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DOS CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS NOS CONTRATOS DE FIDELIZAÇÃO

PROJETO DE LEI N.º 32/XIII/1.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DOS CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS NOS CONTRATOS DE FIDELIZAÇÃO Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 32/XIII/1.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DOS CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS NOS CONTRATOS DE FIDELIZAÇÃO Exposição de motivos O mercado das telecomunicações,

Leia mais

LINHAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE O CONTEÚDO MÍNIMO A INCLUIR NOS CONTRATOS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

LINHAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE O CONTEÚDO MÍNIMO A INCLUIR NOS CONTRATOS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208622 LINHAS DE ORIENTAÇÃO SOBRE O CONTEÚDO MÍNIMO A INCLUIR NOS CONTRATOS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS I. Enquadramento e

Leia mais

Esclarecimento do ICP-ANACOM Desconto para Reformados e Pensionistas no Serviço Universal

Esclarecimento do ICP-ANACOM Desconto para Reformados e Pensionistas no Serviço Universal Esclarecimento do ICP-ANACOM Desconto para Reformados e Pensionistas no Serviço Universal 1. Antecedentes Nos termos do Decreto-Lei n.º 20-C/86, de 13 de fevereiro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS. (Anexo II do Despacho nº /2007, de 9 de Outubro de 2007)

CONDIÇÕES GERAIS. (Anexo II do Despacho nº /2007, de 9 de Outubro de 2007) CONDIÇÕES GERAIS (Anexo II do Despacho nº 24 145/2007, de 9 de Outubro de 2007) Cláusula 1ª Definições e siglas No âmbito do presente Contrato de Uso do armazenamento subterrâneo de gás natural, entende-se

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE PRÉ-SELECÇÃO PELOS PRESTADORES DE SFT

ESPECIFICAÇÃO DE PRÉ-SELECÇÃO PELOS PRESTADORES DE SFT http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=204163 Deliberação de 12.5.2000 ESPECIFICAÇÃO DE PRÉ-SELECÇÃO PELOS PRESTADORES DE SFT Nota Justificativa Nos termos do artigo 32º do Decº-Lei nº415/98 de

Leia mais

Regime das Cauções nos Contratos de Fornecimento aos Consumidores dos Serviços Públicos Essenciais

Regime das Cauções nos Contratos de Fornecimento aos Consumidores dos Serviços Públicos Essenciais CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime das Cauções nos Contratos de Fornecimento aos Consumidores dos Serviços Públicos Essenciais Todos os direitos

Leia mais

bdd d03967d57713eb4984e

bdd d03967d57713eb4984e DL 225/2017 2017.09.21 O Programa do XXI Governo Constitucional estabelece um conjunto de iniciativas relacionadas com a proteção dos consumidores em situação de vulnerabilidade quando, devido à sua economia

Leia mais

DE ACESSO À ACTIVIDADE DE OPERADOR DE REDE PÚBLICA E DE PRESTADOR DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES DE USO PÚBLICO

DE ACESSO À ACTIVIDADE DE OPERADOR DE REDE PÚBLICA E DE PRESTADOR DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES DE USO PÚBLICO DECRETO Nº 8/99, de 20 de Agosto REGIME DE ACESSO À ACTIVIDADE DE OPERADOR DE REDE PÚBLICA E DE PRESTADOR DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES DE USO PÚBLICO O Decreto-lei nº 03 /99, definiu as bases gerais

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DESPACHO N.º 10/2006

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DESPACHO N.º 10/2006 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DESPACHO N.º 10/2006 Em cumprimento do estabelecido no artigo 23.º do Regulamento do Acesso às Redes e às Interligações (RARI), do sector eléctrico, os operadores

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 201/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 201/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 201/XII Exposição de Motivos Em de 22 de novembro de 2011, foi publicada no Jornal Oficial da União Europeia a Diretiva n.º 2011/83/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de

Leia mais

Anexo I Ficha de informação simplificada (FIS)

Anexo I Ficha de informação simplificada (FIS) Anexo I Ficha de informação simplificada (FIS) ( ) 1.2. A FIS relativa a uma oferta agregada de serviços deve obedecer ao seguinte modelo: 1 FICHA DE INFORMAÇÃO SIMPLIFICADA [DENOMINAÇÃO DA EMPRESA/NOME

Leia mais

CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, e TELECOMUNICAÇÕES

CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, e TELECOMUNICAÇÕES O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui FUNCHAL CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, 61300 e 61900 TELECOMUNICAÇÕES ACTIVIDADES ABRANGIDAS: - Operador de Redes Públicas de Telecomunicações

Leia mais

Despacho n.º B/99

Despacho n.º B/99 ENTIDADE REGULADORA DO SECTOR ELÉCTRICO Despacho n.º 21496-B/99 O Decreto-lei n.º 195/99, de 8 de Junho, estabelece o regime aplicável às cauções nos contratos de fornecimento aos consumidores dos serviços

Leia mais

QUESTIONÁRIO SEMESTRAL DE PORTABILIDADE

QUESTIONÁRIO SEMESTRAL DE PORTABILIDADE QUESTIONÁRIO SEMESTRAL DE PORTABILIDADE O presente questionário contém informação necessária ao acompanhamento pela ANACOM da evolução da funcionalidade da portabilidade e do cumprimento pelas empresas

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2012

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2012 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2012 Condições gerais dos contratos de uso da rede de transporte de energia elétrica aplicável às instalações de produção Com a última revisão

Leia mais

A informação como prevenção do conflito. Isabel Andrade Álvaro Carvalho

A informação como prevenção do conflito. Isabel Andrade Álvaro Carvalho A informação como prevenção do conflito Isabel Andrade Álvaro Carvalho Encontro Nacional de Entidades Gestoras Coimbra, 4 de dezembro de 2013 A importância da informação aos utilizadores Abastecimento

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA e VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA e VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA e VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO Entre [ ], com sede em [ ], com sede em [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ], com o número de matrícula

Leia mais

RECOMENDAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE GAMAS DE NUMERAÇÃO NÃO GEOGRÁFICA

RECOMENDAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE GAMAS DE NUMERAÇÃO NÃO GEOGRÁFICA RECOMENDAÇÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE GAMAS DE NUMERAÇÃO NÃO GEOGRÁFICA 1. CONTACTOS EFETUADOS PARA GAMAS DE NUMERAÇÃO NÃO GEOGRÁFICA NO ÂMBITO DE RELAÇÕES JURÍDICAS DE CONSUMO A Autoridade Nacional de Comunicações

Leia mais

VENDAS À DISTÂNCIA Enquadramento Legal

VENDAS À DISTÂNCIA Enquadramento Legal VENDAS À DISTÂNCIA Enquadramento Legal Decreto-Lei n.º 7/2004 de 07 01: Comércio Electrónico Decreto-Lei n.º 24/2014 de 14 02, Lei nº 47/2014 de 28 07 e Decreto-Lei n.º 78/2018 de 15 de Outubro: Vendas

Leia mais

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 8/2009

Avisos do Banco de Portugal. Aviso do Banco de Portugal nº 8/2009 Avisos do Banco de Portugal Aviso do Banco de Portugal nº 8/2009 O Aviso nº 1/95, de 17 de Fevereiro, veio, em articulação com o disposto no então artigo 75.º (actual artigo 77.º) Do Regime Geral das Instituições

Leia mais

Aviso do Banco de Portugal n.º 8/2009

Aviso do Banco de Portugal n.º 8/2009 Aviso do Banco de Portugal n.º 8/2009 O Aviso n.º 1/95, de 17 de Fevereiro, veio, em articulação com o disposto no então artigo 75.º (actual artigo 77.º) Do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades

Leia mais

LEI N.º 23/96, DE 26 DE JULHO, ALTERADA PELA LEI N. O 12/2008, DE 26 DE FEVEREIRO, E PELA LEI N. O 24/2008, DE 2 DE JUNHO Serviços públicos essenciais

LEI N.º 23/96, DE 26 DE JULHO, ALTERADA PELA LEI N. O 12/2008, DE 26 DE FEVEREIRO, E PELA LEI N. O 24/2008, DE 2 DE JUNHO Serviços públicos essenciais LEI N.º 23/96, DE 26 DE JULHO, ALTERADA PELA LEI N. O 12/2008, DE 26 DE FEVEREIRO, E PELA LEI N. O 24/2008, DE 2 DE JUNHO Serviços públicos essenciais Artigo 1.º Objecto e âmbito 1 A presente lei consagra

Leia mais

COMENTÁRIO DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO EM MATÉRIA DE «MUST CARRY» I ENQUADRAMENTO GERAL

COMENTÁRIO DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO EM MATÉRIA DE «MUST CARRY» I ENQUADRAMENTO GERAL COMENTÁRIO DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO EM MATÉRIA DE «MUST CARRY» I ENQUADRAMENTO GERAL O projecto de deliberação sobre «especificação de obrigações

Leia mais

LEIS DAS COMUNICAÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS

LEIS DAS COMUNICAÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS LEIS DAS COMUNICAÇÕES E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS PROPOSTAS Propostas de alteração e de aditamento aos diplomas alterados pela PPL 98/XII, conforme posições apresentadas pela APRITEL à Comissão

Leia mais

LISTA DE NORMAS E/OU ESPECIFICAÇÕES PARA REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E RECURSOS E SERVIÇOS CONEXOS DOCUMENTO PARA CONSULTA

LISTA DE NORMAS E/OU ESPECIFICAÇÕES PARA REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E RECURSOS E SERVIÇOS CONEXOS DOCUMENTO PARA CONSULTA http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=115179 LISTA DE NORMAS E/OU ESPECIFICAÇÕES PARA REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E RECURSOS E SERVIÇOS CONEXOS DOCUMENTO PARA CONSULTA Documento

Leia mais

Revisor Data da Revisão Controlo de Versão. Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/

Revisor Data da Revisão Controlo de Versão. Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/ REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DA REDE DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE Revisor Data da Revisão Controlo de Versão Natalia Costa, Carlos Costa 13/02/2017 2.0 A Rede de Informação da Saúde (RIS) é uma rede privada multimédia

Leia mais

É determinada com base na aplicação de um percentual sobre cada factura COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS. TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP).

É determinada com base na aplicação de um percentual sobre cada factura COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS. TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP). COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS. TAXA MUNICIPAL DE DIREITOS DE PASSAGEM (TMDP). 1. O artigo 106.2 da Lei n. 2 5/2004, de 10 de Fevereiro Lei das Comunicações Electrónicas, com as alterações que lhe foram posteriormente

Leia mais

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO

CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA UNIDADES DE MINIPRODUÇÃO Entre [ ]., com sede em [ ], matriculada na Conservatória do Registo Comercial de [ ], com o número de matrícula e pessoa colectiva

Leia mais

Concurso público para a celebração de Acordo quadro de serviço móvel terrestre. Ata n.º 2 do Júri do concurso

Concurso público para a celebração de Acordo quadro de serviço móvel terrestre. Ata n.º 2 do Júri do concurso Concurso público para a celebração de Acordo quadro de serviço móvel terrestre Ata n.º 2 do Júri do concurso ANCP Julho de 2012 1 Ata n.º 2 do concurso público para a celebração de Acordo quadro de serviço

Leia mais

Regulação do mercado dos serviços postais

Regulação do mercado dos serviços postais Regulação do mercado dos serviços postais PROJEP / DIREITO DAS COMUNICAÇÕES Lisboa Agostinho Franco 24 setembro 2013 Liberalização do sector postal: desafios regulatórios Regulação dos preços do SU Regulação

Leia mais

I O objectivo primordial da proposta de lei 98/XII

I O objectivo primordial da proposta de lei 98/XII 1 Parecer da Ordem dos Advogados (Proposta de Lei n.º 98/XII que altera a Lei n.º 23/96, de 26 de julho, a Lei n.º 24/96, de 31 de julho, e a Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro) I O objectivo primordial

Leia mais

http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=203642 Nos termos do n.º 2 do artigo 10º do Decreto-Lei n.º 415/98, de 31 de Dezembro, o ICP determinou e publicou, em 21 de Julho de 1999 os Elementos mínimos

Leia mais

Licença n. ANACOM-1/2018 SP. efeitos do disposto na alínea c) do n. 2 do artigo 8. e dos artigos 27. e 28, todos da Lei nº

Licença n. ANACOM-1/2018 SP. efeitos do disposto na alínea c) do n. 2 do artigo 8. e dos artigos 27. e 28, todos da Lei nº Licença n. ANACOM-1/2018 SP A Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) dectdiu, nos termos previstos e para os efeitos do disposto na alínea c) do n. 2 do artigo 8. e dos artigos 27. e 28, todos da

Leia mais

CONTRATO TIPO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA TENSÃO CONDIÇÕES GERAIS. 1ª Objecto do Contrato

CONTRATO TIPO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA TENSÃO CONDIÇÕES GERAIS. 1ª Objecto do Contrato CONTRATO TIPO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA TENSÃO CONDIÇÕES GERAIS 1ª Objecto do Contrato 1. Este contrato tem por objecto o fornecimento de energia eléctrica em MT. 2. A concessionária

Leia mais

ANACOM. termos previstos e para efeitos do disposto na alínea c) do n. 2 do artigo 8." e dos artigos 27. e

ANACOM. termos previstos e para efeitos do disposto na alínea c) do n. 2 do artigo 8. e dos artigos 27. e LICENÇA n.º -11201G-SP A 25 de novembro de 2016, a Autoridade Nacional de Comunicações () decidiu, nos termos previstos e para efeitos do disposto na alínea c) do n. 2 do artigo 8." e dos artigos 27. e

Leia mais

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento

Concurso público. Tramitação e peças do procedimento Concurso público Tramitação e peças do procedimento Luis.ms.oliveira@mirandalawfirm.com Luís MS Oliveira, 2008 (todos os direitos reservados) 17 de Novembro de 2008 Início do procedimento Anúncio Procedimento

Leia mais

Contratos Celebrados à Distância e Contratos Celebrados Fora do Estabelecimento Comercial

Contratos Celebrados à Distância e Contratos Celebrados Fora do Estabelecimento Comercial Contratos Celebrados à Distância e Contratos Celebrados Fora do Estabelecimento Comercial DOMINGOS ANTUNES ASAE - Inspetor Diretor da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal Autoridade

Leia mais

Relatório de Conformidade 2013

Relatório de Conformidade 2013 Relatório de Conformidade 2013 março de 2014 Responsável de Conformidade Índice 1. Introdução... 3 2. Obrigações... 3 Independência e Autonomia de Gestão... 3 Não Discriminação... 4 Confidencialidade da

Leia mais

ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS, A CELEBRAR NA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRECTO

ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS, A CELEBRAR NA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRECTO ANEXO III CADERNO DE ENCARGOS RELATIVO AO CONTRATO DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS, A CELEBRAR NA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTO POR AJUSTE DIRECTO 1 ÍNDICE 1ª. Objecto...3 2ª. Prazo do contrato...3 3ª. Obrigações

Leia mais

Em resposta à consulta que nos foi feita e que agradecemos, relativa ao Projecto de Diploma em assunto, vimos apresentar o seguinte parecer:

Em resposta à consulta que nos foi feita e que agradecemos, relativa ao Projecto de Diploma em assunto, vimos apresentar o seguinte parecer: De: Associação Portuguesa de Bancos [mailto:apbancos@apb.pt] Enviada: terça-feira, 29 de Maio de 2012 9:42 Para: (DGC) Manuela Guedes Assunto: RE: Consulta - Projecto de proposta de Lei de alteração à

Leia mais

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE. Portaria n. 174/97 de 10 de Março

MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE. Portaria n. 174/97 de 10 de Março MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DO AMBIENTE Portaria n. 174/97 de 10 de Março A implementação de uma nova política de gestão de resíduos que, de forma integrada, perspective este desafio das sociedades contemporâneas

Leia mais

ESCLARECIMENTOS DE ORDEM GERAL

ESCLARECIMENTOS DE ORDEM GERAL ESCLARECIMENTOS DE ORDEM GERAL Nos termos do n.º 5 do artigo 11.º do Regulamento n.º 560-A/2011, de 19 de Outubro, o ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) emite os seguintes esclarecimentos

Leia mais

ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) Terminologia comum no âmbito da informação. pré-contratual e contratual

ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) Terminologia comum no âmbito da informação. pré-contratual e contratual ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) Terminologia comum no âmbito da informação pré-contratual e contratual Nota justificativa Na sequência da consulta pública sobre as Opções no âmbito

Leia mais

Defesa do Consumidor alerta para casos práticos

Defesa do Consumidor alerta para casos práticos PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEXTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2013 POR JM Defesa do Consumidor alerta para casos práticos Atendendo aos artigos já publicados pelo Serviço de Defesa do Consumidor do Instituto

Leia mais

Decreto-Lei n.º 53/2007, de 8 de Março Regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina

Decreto-Lei n.º 53/2007, de 8 de Março Regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina Regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina O presente decreto-lei regula o horário de funcionamento das farmácias de oficina e define o respectivo período mínimo de funcionamento. Actualmente,

Leia mais

Lei nº 19/2011, de 20 de Maio

Lei nº 19/2011, de 20 de Maio Lei nº 19/2011, de 20 de Maio Primeira alteração ao Decreto-Lei nº 27-C/2000, de 10 de Março, que cria o sistema de acesso aos serviços mínimos bancários A Assembleia da República decreta, nos termos da

Leia mais

DECRETO LEI N.º 134/2009, DE 2 DE JUNHO

DECRETO LEI N.º 134/2009, DE 2 DE JUNHO Informação n.º 15/2009 DECRETO LEI N.º 134/2009, DE 2 DE JUNHO Define o regime jurídico aplicável à prestação de serviços de promoção, informação e apoio aos consumidores e utentes, através de call centers

Leia mais

COMOIPREL - COOPERATIVA MOURENSE DE INTERESSE PÚBLICO E RESPONSABILIDADE LIMITADA FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES PARA A ESCOLA PROFISSIONAL DE MOURA

COMOIPREL - COOPERATIVA MOURENSE DE INTERESSE PÚBLICO E RESPONSABILIDADE LIMITADA FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES PARA A ESCOLA PROFISSIONAL DE MOURA COMOIPREL - COOPERATIVA MOURENSE DE INTERESSE PÚBLICO E RESPONSABILIDADE LIMITADA FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES PARA A ESCOLA PROFISSIONAL DE MOURA CADERNO DE ENCARGOS ÍNDICE DO CADERNO DE ENCARGOS 1 Designação

Leia mais

Tarifa Social de Fornecimento de Gás Natural

Tarifa Social de Fornecimento de Gás Natural Tarifa Social de Fornecimento de Gás Natural Aprovado pelo Decreto-Lei n o 101/2011, de 30 de Setembro. O presente diploma produziu efeitos a partir do dia 1 de Outubro de 2011. Esta versão aquando da

Leia mais

REGULAMENTO DAS CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO DE ÁGUA AGRÍCOLA

REGULAMENTO DAS CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO DE ÁGUA AGRÍCOLA Considerando que: A IROA, S.A. é fornecedora à atividade agropecuária de um recurso natural fundamental - a água - e, nessa qualidade, tem interesse em assegurar uma proteção especial dos direitos dos

Leia mais

ASSUNTO:REGIME DE COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS

ASSUNTO:REGIME DE COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS AVISO nº 5/GBM/2009 Maputo, 18 de Maio de 2009 ASSUNTO:REGIME DE COMISSÕES E OUTROS ENCARGOS A bancarização da economia moçambicana, através, nomeadamente, da extensão dos serviços financeiros às zonas

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Diário da República, 2.ª série N.º 241 15 de Dezembro de 2010 60789 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 18637/2010 Nos termos do Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de Agosto e do artigo

Leia mais