MARCADORES TUMORAIS. AUTOR: PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP, Brasil 2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MARCADORES TUMORAIS. AUTOR: PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP, Brasil 2014"

Transcrição

1 MARCADORES TUMORAIS AUTOR: PROF. DR. PAULO CESAR NAOUM Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP, Brasil 2014

2 O QUE SÃO MARCADORES TUMORAIS(MT) SÃO SUBSTÂNCIAS PRODUZIDAS POR TECIDOS NEOPLÁSICOS QUE PODEM SER AVALIADAS QUALITATIVAMENTE E QUANTITATIVAMENTE POR MÉTODOS BIOQUÍMICOS, IMUNOLÓGICOS, CITOLÓGICOS, MOLECULARES E IMUNOHISTOQUÍMICOS,EM FLUÍDOS CORPORAIS E TECIDOS AFETADOS.

3 COMO ENTENDER A DINÂMICA DOS MT? Em exames de imagem de rotina (ex: tomografia, ultrasom, raio-x) o tumor aparece quando tem pelo menos 6mm de diametro, enquanto que por meio de MT é possível avalia-lo com 3mm de diametro 1,1 cm 3 mm Marcador tumoral 6 mm Imagens Prótese de silicone Câncer de mama

4 QUAIS SÃO AS BASES DAS AVALIAÇÕES DOS MARCADORES TUMORAIS? OS MARCADORES TUMORAIS PODEM SER USADOS PARA AUXILIAR O DIAGNÓSTICO DE CÂNCER, AVALIAR E PREVER A RESPOSTA TERAPÊUTICA (SE BOA OU NÃO) E DETERMINAR SE O CÂNCER RETORNOU OU NÃO. Blasto leucêmico

5 RELAÇÃO CITO/HISTOLÓGICA E PRODUTOS TUMORAIS AS CÉLULAS TUMORAIS LANÇAM SUBSTÂNCIAS NORMAIS OU ANORMAIS EM CONCENTRAÇÕES ELEVADAS QUE PODEM SER DETECTADAS NO PRÓPRIO TECIDO TUMORAL OU NOS FLUIDOS CORPORAIS: SANGUE, URINA, LIQUOR, ETC.

6 UM EXEMPLO DE PRODUTO TUMORAL Eletroforese Alcalina Arquivo científico da AC&T ONCOGENES PRODUZEM ONCOPROTEINAS QUE PODEM SER QUANTIFICADAS OU VISUALIZADAS POR TÉCNICAS LABORATORIAIS. NA FIGURA AO LADO É POSSÍVEL VER A ONCOPROTEINA BCR/ABL E OUTRAS EXTRAÍDAS DE LEUCÓCITOS DE UM CASO DE LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA. CONJUNTO DE PROTEINAS LEUCOCITÁRIAS NORMAIS Oncoproteínas da LMC Hb A LMC Proteínas Séricas

7 MÚLTIPLAS ETAPAS DO CÂNCER RELACIONADAS COM O TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA PC NAOUM AC&T CIS- Carcinoma in situ CINintraepitelial DCIS- ducto in situ Weinberg RA- The biology of cancer, 2007.

8 MÚLTIPLAS ETAPAS DO CÂNCER RELACIONADAS COM O TEMPO DE DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA PC NAOUM AC&T CIS- Carcinoma in situ CINintraepitelial DCIS- ducto in situ INTENSIDADE DOS PRODUTOS TUMORAIS N N / Weinberg RA- The biology of cancer, 2007.

9 OS PRODUTOS CELULARES Androgênio Receptor de Estrogênio Estrogênio As células, além de serem formadas por diversas estuturas moleculares, sintetizam, também, uma grande variedade de produtos: Receptor de membrana Proteossoma DNA Metabólitos de ácido fólico Centríolo

10 OS PRODUTOS CELULARES Receptores Celulares Hormônios Proteinas Receptor de Estrogênio Androgênio Estrogênio Enzimas Moléculas do Sistema Imune Glicoproteinas Receptor de membrana Proteossoma DNA Metabólitos de ácido fólico Centríolo Cromossomos

11 SÍNTESE DE PRODUTOS TUMORAIS AS CÉLULAS TUMORAIS, AO SE TORNAREM PREDOMINANTES, PASSAM A PRODUZIR MAIORES CONCENTRAÇÕES DE PRODUTOS CELULARES OU ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS E NO DNA : Receptor de Estrogênio Androgênio Estrogênio ENZIMAS PROTEINAS HORMÔNIOS GLICOPROTEINAS MOLÉCULAS DO SISTEMA IMUNE RECEPTORES ANORMAIS QUEBRA DNA ANORMAL CROMOSSÔMICAS Receptor de membrana Proteossoma Centríolo DNA Metabólitos de ácido fólico

12 EXEMPLO DE MARCADOR TUMORAL DE IDENTIFICAÇÃO DA LLA-B POR TRANSLOCAÇÃO E EXPRESSÃO DO ONCOGENE LEUCÊMICO A CITOGENÉTICA DE FISH (Hibridização in situ por fluorescência) É um método que permite vizualizar a quebra de cromossomos, e suas partes quebradas recompostas ou trocadas (translocações) em outros cromossomos. Observem os cromossomos 21 e 12 corados com fluoresceinas vermelha e verde, respectivamente. FISH normal dos cromossomos 12 e 21

13 EXEMPLO DE QUEBRA DE CROMOSSOMOS COM TRANSLOCAÇÕES E EXPRESSÃO DE ONCOGENE A quebra dos cromossomos 12 e 21 fizeram surgir dois cromossomos diferentes. Um deles, o 21 que recebeu parte do 12, liberou a expressão do oncogene TEL. Esse oncogene desregula o controle da divisão celular dos linfoblastos e os impedem de evoluirem, produzindo as células leucêmicas da Leucemia Linfoblástica Aguda do tipo B ou LLA-B. 21 TEL FISH anormal em um caso de LLA-B. A seta TEL indica que a quebra do crom. 21 liberou o oncogene TEL para induzir a célula a se dividir sem controle.

14 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS Ao longo do progresso tecnológico em análises clínicas, procurou-se com constância os exames específicos para doenças, em especial aquelas caracterizadas por tumores malignos.

15 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS Um dos primeiros exames que precedeu os atuais marcadores tumorais foi a Pesquisa de sangue oculto nas fezes, pois além de ser indicativo de hemorragia gastrointestinal (sem que se perceba visualmente o sangramento), mostrou-se ser, por longo tempo, um importante teste de detecção precoce para Carcinoma colorretal

16 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS Outro exame, ainda muito solicitado, é a dosagem do cálcio sérico. A elevação do cálcio ou hipercalcemia ocorre em várias situações (hiperparatireodismo, doenças endócrinas, medicações, etc.) e em neoplasias. 45% dos casos de hipercalcemia persistente estão relacionados com algum tipo de câncer.

17 As principais neoplasias relacionadas à hipercalcemias persistentes são: Adenocarcinoma de mama, rim e pâncreas. Carcinoma epidermóide do pulmão. Mieloma múltiplo, linfoma e leucemia aguda de células T do adulto.

18 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS albumina Alfa-1 As eletroforeses de proteínas séricas também tem sido usadas como marcadores, especialmente no auxílio diagnóstico do mieloma múltiplo. Alfa-2 Beta Gama Gama monoclonal Mieloma Normal Infecção C3

19 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS Por outras vezes, a elevação conjunta das globulinas alfa-1 e alfa-2 é sugestiva de malignidade. Na região de alfa-1 há glicoproteina ácida; quando elevada é um indicador de proteina de fase aguda de Albumina Alfa-1 Alfa-2 Beta inflamações.muitos TIPOS DE CÂNCER SÃO INFLAMAÇÕES A região de alfa-2 contém produtos insolúveis de proteinas. Como muitos tumores liberam altas concentrações de proteinas há elevação desta fração. Fracionamento sugestivo de malignidade Gama

20 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS A FOSFATASE ALCALINA FOI POR MUITO TEMPO (E AINDA É) UM MARCADOR TUMORAL PARA TUMORES QUE TEM DIFUSÃO METASTÁTICA PARA OSSOS, POR EXEMPLO: CÂNCER DE PRÓSTATA E SARCOMA OSTEOGÊNICO Cancer de próstata Metástase óssea Aumento da atividade osteoblástica FAL Sarcoma osteogênico

21 UMA BREVE HISTÓRIA DOS MARCADORES TUMORAIS A FOSFATASE ALCALINA TAMBÉM É USADA PARA SUPOR A OCORRÊNCIA DE METÁSTASE HEPÁTICA ADVINDA DE UM TUMOR PRIMÁRIO (POR EX: TUMOR DE PÂNCREAS). NESSES CASOS A ELEVAÇÃO DE FAL ASSOCIADA COM HIPERBILIRRUBINEMIA É SUGESTIVO DE QUE POSSA ESTAR OCORRENDO METÁSTASE HEPÁTICA Metástase hepática e bilirrubinemia Aumento da síntese hepática de FAL FAL

22 QUAIS AS PRINCIPAIS DÚVIDAS EM RELAÇÃO AO USO CLÍNICO DOS MARCADORES TUMORAIS? 1- SÃO RESOLUTIVOS NA PREVENÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E NO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DE CÂNCER? R: ALGUNS MARCADORES TUMORAIS SÃO RESOLUTIVOS DESDE QUE TENHAM ALTAS SENSIBILIDADES E ESPECIFICIDADES PARA O TIPO DE TUMOR PARA OS QUAIS SÃO USADOS. COM RELAÇÃO À PREVENÇÃO AINDA NÃO HÁ DE FATO UM CONSENSO PARA SEUS USOS COM ESTE OBJETIVO.

23 QUAIS AS PRINCIPAIS DÚVIDAS EM RELAÇÃO AO USO CLÍNICO DOS MARCADORES TUMORAIS? 2- POR QUE PARA UM MESMO TIPO DE CÂNCER HÁ VÁRIOS TIPOS DE MARCADORES TUMORAIS? R: TOMAREMOS COMO EXEMPLO O TUMOR DE MAMA. O TUMOR DE MAMA TEM VÁRIAS ORIGENS. ALGUNS SÃO MAIS FÁCEIS DE SEREM CONTROLADOS COM O CA 15.3, OUTROS COM O CA 27.9, E ASSIM POR DIANTE. PORTANTO, O MELHOR MARCADOR DEPENDE DE QUAL OU QUAIS PRODUTOS AS CÉLULAS TUMORAIS DA MAMA LIBERAM COM MAIS INTENSIDADE (VER OS PRÓXIMOS SLIDES)

24 DAS NOVE VIAS DE SINALIZAÇÕES CELULARES RELACIONADAS COM CÂNCER, SEIS ESTÃO ENVOLVIDAS NO CÂNCER DE MAMA EXEMPLOS DE TIPOS DE CÂNCER VIAS DE SINALIZAÇÃO Ca de Pele,LMC, Meduloblastoma HEDGEHOG Ca de Mama,Ovário,Pâncreas RAS Ca de Mama,Próstata,Glioblastoma Wnt Ca de Mama,Próstata,LL,Mieloma NFK-beta Ca de Mama,Pulmão,Sarcoma AkT Ca de Mama,Próstata,Pulmão Notch Ca de Pâncreas, Coloretal,Gástrico TGF-beta Ca de Ovário,Tireóide,Coloretal GPCR Ca de Mama,Pulmão,Ovário,prostata EGFR

25 RISCO DE CANCER DE MAMA 25-30% 5-10% GPCR WNT CADERINA FRIZZLED GPCR CA15.3 NOTCH NOTCH JAK RECEPTOR DE CITOCINA RKT AKT Variável RAS BRCA1,2 RAS RAS FAS IL1R TNFR NFKβ RKT HER 2 BMPR TGFβ AÇÕES DE ONCOGENES AÇÕES DE SUPRESSORES PROTEINAS CONDUTORAS TGF HER1,2,3 EGFR EGF R PTCH SMO HEDGEHOG

26 POR ESSAS RAZÕES HÁ VÁRIOS TIPOS DE MARCADORES TUMORAIS DISPONÍVEIS PARA O CÂNCER DE MAMA MARCADOR TUMORAL BASE BIOLÓGICA CA 15-3 ANTÍGENO DE CARBOIDRATO CA 27.9 ANTÍGENO DE CARBOIDRATO CEA ANTÍGENO DE GLICOPROTEINA ER - Receptor de Estrogênio HORMÔNIO EP- Receptor de Progesterona HORMÔNIO HER-2 PROTO-ONCOGENE Amplificado UPA - Ativador de Plasminogê nio da Uroquinase ENZIMA Oncotype DX-21 gene signat. ONCOGENE Mammaprint-70 gene signat. ONCOGENE MCA Antígeno Mucóide ANTÍGENO DE GLICOPROTEINA Catepsina D- Endoprotease ENZIMA

27 COMO O ONCOLOGISTA FAZ A ESCOLHA ADEQUADA DO MARCADOR TUMORAL? 1- DIAGNÓSTICO PRIMÁRIO DO CÂNCER Com base na suspeita clínica avalia-se qual o marcador tumoral com melhores graus de especificidade e sensibilidade. 2- ESTADIAMENTO DO CÂNCER Avaliação da fase e intensidade do câncer em relação à concentração do marcador tumoral escolhido.

28 COMO O ONCOLOGISTA FAZ A ESCOLHA ADEQUADA DO MARCADOR TUMORAL? 3- SEGUIMENTO DO CÂNCER Avaliação da eficácia do tratamento em relação à concentração do marcador tumoral escolhido. 4- REMISSÃO OU CURA DO CÂNCER Avaliação do sucesso terapêutico em relação à concentração do marcador tumoral escolhido.

29 COMO O ONCOLOGISTA FAZ A ESCOLHA ADEQUADA DO MARCADOR TUMORAL? ESPECIFICIDADE: É a capacidade do marcador indicar a população sem câncer. SENSIBILIDADE: É a capacidade de se detectar neoplasia malígna quando a célula se tornou tumoral.

30 A ESCOLHA DO MARCADOR TUMORAL DEPENDE DO TIPO DE TUMOR E DE SEUS PRODUTOS, DA SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO MARCADOR, CONFORME SEQUÊNCIA NO PRÓXIMO SLIDE

31 * Tipos de proteinas ou enzimas expressas pelo tumor: HER4, Beta microglobulina, tireoglobulina, cromagranina A, etc. * Hormônios expressos no tumor: ER, βhcg, Calcitonina, etc. * Tipos de antígenos expressos no tumor: CA 50, CA125, CA 15.3, PSA, etc * Mutações específicas ou associadas: HER2, K-RAS, P53, etc * Sensibilidade do marcador: maior capacidade em se detectar a neoplasia quando a célula se torna tumoral * Especificidade do marcador: capacidade de indicar a ausência de células tumorais

32 RELAÇÃO DE MARCADORES TUMORAIS PARA ALGUNS TIPOS DE CÂNCER OBSERVAR QUE PARA ALGUNS TUMORES HÁ MAIS DE UM TIPO DE MARCADOR

33 DESTAQUE PARA CEA COMO MARCADOR TUMORAL. OITO TUMORES (42%) ENTRE OS 19 MOSTRADOS NA FIGURA PODEM SER ACOMPANHADOS POR CEA

34 COMO AVALIAR O USO DE UM MARCADOR TUMORAL, POR EXEMPLO: CEA CEA é uma proteina sintetizada por células embrionárias. Sua concentração é elevadissima durante a embriogênese e diminui à medida que as células tronco se tornam específicas. Quando ocorre o aparecimento de células tumorais em alguns órgãos, sua síntese aumenta. Seu valor máximo de referência é 3,0 ng/ml em não fumantes e pode chegar a 10,0 ng/ml em fumantes.

35 COMO AVALIAR O USO DE UM MARCADOR TUMORAL, POR EXEMPLO: CEA Elevações de CEA ocorrem em várias neoplasias malignas. Sua alta especificidade (90 a 95%) é usada para ausência de tumor na região colorretal. Elevações associadas: CA Colorretal, Pulmão, Pâncreas, Trato gastrointestinal, Biliar, Tireóide e Mama(Sens:40-47%). Elevações não associadas: Hepatopatias, Doença de Crohn, Bronquite,Tabagismo e Insuficiência renal. Monitorização do tumor: Tumor Colorretal (Espec.:90-95%) e Mama.

36 COMO AVALIAR O USO DE UM MARCADOR TUMORAL, POR EXEMPLO: CEA em 5 dosagens Pessoa sem câncer 3,0 ng/ml 0,0 ng/ml * * * * * Pessoa sem câncer com hisrico familiar de câncer colorretal 3,0 ng/ml 0,0 ng/ml * * (15,3 ng/ml) * * ALERTA * INTERVENÇÃO * Pessoa com câncer colorretal 3,0 ng/ml 0,0 ng/ml * (12,1 ng/ml) * * * Pessoa com câncer colorretal monitorado 3,0 ng/ml 0,0 ng/ml * * * * *

37 COMO AVALIAR O USO DE UM MARCADOR TUMORAL, POR EXEMPLO: CA 19.9 CA 19.9 é um antígeno normal de superfície celular. Quando a célula se torna tumoral há maior liberação dessa proteina no sangue, aumentando sua taxa. Elevações de CA 19.9 ocorre em várias neoplasias, sendo útil para avaliar câncer de pâncreas devido sua alta sensibilidade (70 a 90%) para indicar presença de tumor.

38 COMO AVALIAR O USO DE UM MARCADOR TUMORAL, POR EXEMPLO: CA 19.9 Elevações associadas: CA de Pâncreas, Trato biliar, Colorretal (2nd escolha), Hepatocelular, Gástrico (Sens:70-90%) Elevações não associadas a câncer: Cirrose, Pacreatite, Inflamação Intestinal e doenças auto-imunes (todas < de 120U/mL) Monitorização de ausência de tumor: Pâncreas e Trato biliar (Esp:80-90%)

39 EXEMPLO PRÁTICO DA SOLICITAÇÃO DE UM MARCADOR TUMORAL PELO MÉDICO A SOLICITAÇÃO DO PSA

40 FISIOLOGIA NORMAL DO PSA PSA ANTÍGENO PRODUZIDO NO EPITÉLIO DA PRÓSTATA E DAS GLÂNDULAS PERIURETRAIS ATUA COMO PROTEASE DE LIQUEFAÇÃO SEMINAL Obs.: O PSA pode ser encontrado em baixas concentrações nas glândulas mamárias, saliva, leite, líquido pancreático e outros fluídos corporais.

41 DIAGNÓSTICO DO CARCINOMA DE PRÓSTATA 1. AUMENTO DO PSA NO SORO ACIMA DOS VALORES NORMAIS. 2. EXAME RETAL ANORMAL FEITO EM CONSULTA DE ROTINA OU EM PACIENTE COM SINTOMAS DE OBSTRUÇÃO URINÁRIA. 3. ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DE UMA ADENOMA OPERADO POR VIA TRANSURETRAL OU SUPRAPÚBICA EM PACIENTE COM SINTOMAS DE OBSTRUÇÃO URINÁRIA

42 DIAGNÓSTICO DO CARCINOMA DE PRÓSTATA RISCO DE Ca DE PRÓSTATA E RELAÇÃO COM VALORES DE PSA 4 a 10 ng/ml 20% de risco de Ca de próstata 10 a 40 ng/ml 50% de risco de Ca de próstata de 40 ng/ml provável associação à metástase óssea Obs.: Em homens com idade acima de 70 anos níveis de PSA até 6,5 ng/ml são considerados normais.

43 EXEMPLO DA ESCOLHA DE UM MARCADOR INESPECÍFICO, O LDH, MAS QUE PODE TER RELEVÂNCIA QUANDO BEM USADO

44 DESIDROGENASE LÁCTICA (LDH / HDL) ORIGEM: ENZIMA PRESENTE EM CÉLULAS DE TODOS OS TECIDOS. SUA ELEVAÇÃO ESTÁ RELACIONADA COM DESTRUIÇÃO TECIDUAL. USO ELETIVO COMO MT: TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS: TESTÍCULO E OVÁRIO SIGNIFICADO NO USO ELETIVO: AUXILIA NA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DO TUMOR, DO SEU PROGNÓSTICO E DA RESPOSTA AO TRATAMENTO. USO AUXILIAR COMO MT: LINFOMA NÃO-HODGKIN, MELANOMA, NEUROBLASTOMA PRÓSTATA. SIGNIFICADO NO USO AUXILIAR: SUA ELEVAÇÃO INDICA PROGNÓSTICO RUIM. INTERFERENTES:ANEMIAS HEMOLÍTICAS, HEPATOPATIAS, DOENÇAS MUSCULARES, NEUROBLASTOMA E INFARTO ELEVAM O NÍVEL SÉRICO DE LDH. SENSIBILIDADE: BAIXA ESPECIFICIDADE: BAIXA

45 DESIDROGENASE LÁCTICA (LDH / HDL) ORIGEM: ENZIMA PRESENTE EM CÉLULAS DE TODOS OS TECIDOS. SUA ELEVAÇÃO ESTÁ RELACIONADA COM DESTRUIÇÃO TECIDUAL. USO ELETIVO COMO MT: TUMORES DE CÉLULAS GERMINATIVAS: TESTÍCULO E OVÁRIO SIGNIFICADO NO USO ELETIVO: AUXILIA NA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DO TUMOR, DO SEU PROGNÓSTICO E DA RESPOSTA AO TRATAMENTO. USO AUXILIAR COMO MT: LINFOMA NÃO-HODGKIN, MELANOMA, NEUROBLASTOMA PRÓSTATA. SIGNIFICADO NO USO AUXILIAR: SUA ELEVAÇÃO INDICA PROGNÓSTICO RUIM. INTERFERENTES:ANEMIAS HEMOLÍTICAS, HEPATOPATIAS, DOENÇAS MUSCULARES, NEUROBLASTOMA E INFARTO ELEVAM O NÍVEL SÉRICO DE LDH. SENSIBILIDADE: BAIXA ESPECIFICIDADE: BAIXA

46 MARCADORES TUMORAIS ESPECÍFICOS PARA TUMORES DE: TESTÍCULO BETA HCG (Diagnóstico e monitorizaçãp após tratamento) ALFA FETO PROTEINA (Monitorização após tratamento) OVÁRIO CA 125 (Monitorização e preditivo de recaida após tratamento) HER 4 (Monitorização da doença e avalia a progessão da doença) CEA (Monitorização da doença)

47 SÍNTESE DE PRODUTOS ANORMAIS QUE FUNCIONAM COMO MARCADORES TUMORAIS HORMÔNIOS ANTÍGENOS ONCOFETAL ISOENZIMAS PROTEÍNAS ESPECÍFICAS MUCINAS E OUTRAS GLICOPROTEÍNAS QUEBRA E TRASLOCAÇÕES DE CROMOSSOMOS ANÁLISES MOLECULARES DE ONCOGENES E SUPRESSORES

48 MARCADORES TUMORAIS HORMONAIS GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA Tumores trofoblásticos, Tumor testicular CALCITONINA Carcinoma medular da tireóide CATECOLAMINAS E METABÓLITOS Feocromacitoma e tumores relacionados (vários tumores com alteração da cromatina celular) HORMÔNIO ECTÓPICOS Tumores neurais, pulmonar, renal, sarcomas, uterino, etc.

49 MARCADORES TUMORAIS POR ANTÍGENOS ONCOFETAL ALFA-FETOPROTEÍNA Ca hepático, tumor das células germinais do testículo ANTÍGENO CARCINOEMBRIÔNICO (CEA) Ca do colon, pâncreas, pulmão, estômago e mama

50 MARCADORES TUMORAIS POR ISOENZIMAS FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA Tumores trofoblásticos, Tumor testicular ENOLASE NEURO-ESPECÍFICA Câncer das células menores do pulmão Neuroblastoma OUTROS: FOSFATASE ALCALINA, FOSFATASE ÁCIDA, DESODROGENASE LÁCTICA

51 MARCADORES TUMORAIS POR PROTEÍNAS IMUNOGLOBULINAS (IgG, IgD, IgE, IgM ) Mieloma múltiplo e outras gamopatias ANTÍGENO ESPECÍFICO PROSTÁTICO (PSA) Câncer de próstata OUTROS: FERRITINA, BETA-2 MICROGLOBULINA, CARCINOMAS DAS CÉLULAS ESCAMOSAS (SCC-A)

52 MARCADORES TUMORAIS E OUTRAS GLICOPROTEÍNAS CA-125 CA-19-9 CA-15-3 Câncer ovariano Câncer do colon e câncer pancreático Câncer de mama

53 SÍNTESE DE PRODUTOS ANORMAIS Sinópse das principais glicoproteínas mucinas usadas como marcadores tumorais: Glicoproteínas mucinas são antígenos de superfície celular de alto peso molecular. São identificados e quantificados por anticorpos monoclonais identificados por siglas: CA 15-3; CA 19-9; CA 125.

54 SÍNTESE DE PRODUTOS ANORMAIS Sinópse das principais imunofenotipagem de receptores celulares : As proteínas de superfície celular que determinam a diferenciação celular (CD) são identificadas por anticorpos monoclonais pela técnica de imunofenotipagem. A identificação é qualitativa e quantitativa de CD 3, CD 4, CD 5, CD 10, CD 19.

55 CLASSIFICAÇÃO BÁSICA DOS MARCADORES TUMORAIS: RELATIVOS À PRESENÇA DE MARCADORES TUMORAIS: TUMORES SÓLIDOS SANGUE: PERIFÉRICO E MEDULA LINFONODOS FLUÍDOS CORPORAIS: URINA, LÍQUOR E LÍQUIDO ASCÍTICO

56 CLASSIFICAÇÃO BÁSICA DOS MARCADORES TUMORAIS: RELATIVO À INDICAÇÃO: ESPECÍFICO PARA UM TIPO DE TUMOR Ex.: PSA para tumor de próstata Cromossomo Philadelphia para LMC NÃO-ESPECÍFICO PARA MAIS DE UM TIPO DE TUMOR Ex.: Beta-HCG Testículos, ovários, útero CEA Intestinos, pâncreas, pulmões, mama, etc.

57 RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS E SEUS MARCADORES TUMORAIS. TIPOS DE CÂNCER MARCADOR TUMORAL 1- PELE NÃO MELANOMA Não tem (observação / biópsia) 2- PRÓSTATA PSA, FAP1 3- MAMA CA 15.3, CA 27-29, CEA, ER2, PR3, HER-2, UPA4, PAI-15, ONCOTYPE MAMMAPRINT (70 GENE SIGNATURE) 4- CÓLON E RETO MUTAÇÃO DE BRAF6, CEA, K-RAS 5- TRAQUÉIA E BRONQUIO Não tem (Observação e imagem) (1) FAP: Fosfatase Ácida Prostática, (2) ER: Receptor de Estrogênio, (3) PR: Receptor de Progesterona, (4) UPA: Ativador do Plasminogênio Uroquinase, (5) PAI-1: Inibidor do Ativador de Plasminogênio-1

58 RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS E SEUS MARCADORES TUMORAIS. TIPOS DE CÂNCER MARCADOR TUMORAL 6- PULMÃO FRAGMENTOS CITOQUERATINA 21.1, FOSFATASE ÁCIDA PULMÃO DE CÉLULAS PEQUENAS NSE (ENOLASE NEURO ESPECÍFICA) PULMÃO DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS ALK (KINASE DO LINFOMA ANAPLÁSTICO) Mutação de EGFR (RECEPTOR DO FATOR DE CRESCIMENTO ENDOTELIAL) K-RAS (FRAÇÃO K DO RATS SARCOME) 7- ESTÔMAGO CA 19.9, HER-2/NEU GASTROINTESTINAL ESTROMAL CD117, c-kit (Proto-oncogene)

59 RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS E SEUS MARCADORES TUMORAIS. TIPOS DE CÂNCER MARCADOR TUMORAL 8- TIREÓIDE TIREOGLOBULINA TIREÓIDE MEDULAR CALCITONINA, NSE 9- ESÔFAGO HER-2/NEU, p53 ( ), TGF Alfa ( ) 10-LINFOMAS β2-microglobulina LINFOMA NÃO-HODGKIN CD 20 LINFOMA ANAPLÁSICO * ALK (Kinase do Linfoma Anaplásico) * Das Células Grandes

60 RELAÇÃO ENTRE TIPOS DE CÂNCER MAIS COMUNS E SEUS MARCADORES TUMORAIS. TIPOS DE CÂNCER MARCADOR TUMORAL 11-SISTEMA NERVOSO CENTRAL NEUROENDÓCRINO Cg A (Cromagranina A) NEUROBLASTOMA NSE (Enolase Neuroespecífica) 12-BEXIGA CROMOSSOMOS 3, 7, 17, 9p21 FIBRINA/FIBRINOGÊNIO NMP22 (Proteina 22 de Matriz Nuclear) 13- LEUCEMIAS LLC β2 MICROGLOBULINA LMC BCR/ABL

61 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: -Kilpivaara O, Aaltonen LA- Diagnostic cancer genome.sequencing and the contribution of germline variants. Science, vol 339, pg: , McLeod HL- Cancer pharmacogenomics:early promise, but concentred effort needed. Science, vol 339, pg , Naoum PC, Naoum FA- Câncer: Por que eu? Ed.AllPrint, São Paulo, 215pg, Pecorino L- Molecular biology of cancer. Oxford University Press, 3 rd edition, 342 pg, Suva ML, et al- Epigenetic reprogramming in cancer. Science, 339,pg , Weinbèrg RA- The biology of cancer. Garland Science-Taylor&Francis Group, 796pg, Informacoes adicionais no site

MARCADORES TUMORAIS EM DESTAQUE

MARCADORES TUMORAIS EM DESTAQUE Adriana Helena Sedrez Farmacêutica Bioquímica Especialista em Microbiologia Clínica pela PUC-PR Coordenadora do setor de Hematologia Clínica, responsável pelo Atendimento ao Cliente e gerente de Recursos

Leia mais

Marcadores tumorais. Carla Almeida Setembro 2010

Marcadores tumorais. Carla Almeida Setembro 2010 Marcadores tumorais Carla Almeida Setembro 2010 Marcadores tumorais Marcadores tumorais Marcadores Tumorais são substâncias que podem ser encontradas em quantidades acima do normal no sangue, urina ou

Leia mais

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER. Orientadora, docente do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG USO DE MARCADORES TUMORAIS PARA DIAGNÓSTICO E ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO CÂNCER Gyzelly Gondim de Oliveira 1 ; Cristiane Alves da Fonseca 2 1 Graduanda do Curso de Farmácia, UnuCET Anápolis - UEG

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema Elaborador Texto Introdutório MARCADORES TUMORAIS CIRCULANTES USOS E LIMITAÇÕES Adagmar Andriolo. Médico Patologista Clínico, Professor Livre Docente de Patologia Clínica do Departamento de Medicina

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica Citometria Biologia molecular

Leia mais

Denominação geral dos tumores

Denominação geral dos tumores Imunologia dos tumores Denominação geral dos tumores Carcinomas - derivados de células epiteliais (rim, fígado, epitélio gastro-intestinal) Sarcomas - originários de fibroblastos, células musculares e

Leia mais

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO Apudoma 0304020117 Quimioterapia paliativa de apudoma (doença loco-regional avançada, inoperável, metastática ou recidivada; alteração da função hepática;

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DO CÂNCER

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DO CÂNCER 40 CONGRESSO BRASILEIRO DE ANÁLISES CLÍNICAS FLORIANÓPOLIS, 16 DE JUNHO DE 2013 (11:00 11:45H) BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR DO CÂNCER PROF.DR. PAULO CESAR NAOUM ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÀO

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Resposta Imune contra o Câncer

Resposta Imune contra o Câncer Câncer é um termo genérico, que compreende em torno de 200 doenças, cujas células causadoras partilham algumas características em comum: Mutações genéticas; Crescimento descontrolado; Capacidade de migração

Leia mais

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela) A imunologia tumoral é o estudo

Leia mais

nº 04 Janeiro / 2005 Marcadores tumorais bioquímicos Laboratório de apoio e terceirização de exames

nº 04 Janeiro / 2005 Marcadores tumorais bioquímicos Laboratório de apoio e terceirização de exames nº 04 Janeiro / 2005 Marcadores tumorais bioquímicos Substâncias encontradas em tumores, sangue, urina, líquor ou tecidos, os marcadores tumorais são importantes na identificação de neoplasias. Dependendo

Leia mais

NEOPLASIAS. Prof. Dr. Fernando Ananias

NEOPLASIAS. Prof. Dr. Fernando Ananias NEOPLASIAS Prof. Dr. Fernando Ananias Neoplasia = princípio básico CLASSIFICAÇÃO DOS TUMORES Comportamento Benigno versus Maligno Crescimento lento rápido Semelhança com O tecido de origem (Diferenciação)

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

INTERFACES MOLECULARES, CELULARES E TERAPÊUTICAS DO CÂNCER

INTERFACES MOLECULARES, CELULARES E TERAPÊUTICAS DO CÂNCER INTERFACES MOLECULARES, CELULARES E TERAPÊUTICAS DO CÂNCER PROF.DR. PAULO CESAR NAOUM ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÀO JOSÉ DO RIO PRETO,SP REVISÃO ATÉ 2013 *TODOS OS TIPOS DE CÂNCER TÊM ORIGEM

Leia mais

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem

Leia mais

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica

CONHECIMENTO GOTAS. neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica CONHECIMENTO EM GOTAS neoplasias hematológicas: leucemia mieloide crônica leucemia é uma doença maligna dos leucócitos (glóbulos brancos). ela pode ser originada em duas linhagens diferentes: a linhagem

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA

HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA HISTÓRIA NATURAL DOS TIPOS RAROS DE CÂNCER DE MAMA Carcinomas Profª. Dra. Maria do Carmo Assunção Carcinoma tipo basal Grau 3 CK14 & CK5 = Positivo P63 pode ser positivo (mioepitelial) Triplo negativo

Leia mais

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS

Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT. Segundo diretrizes ANS Diretrizes ANS para realização do PET Scan / PET CT Segundo diretrizes ANS Referencia Bibliográfica: Site ANS: http://www.ans.gov.br/images/stories/a_ans/transparencia_institucional/consulta_despachos_poder_judiciari

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue:

Por outro lado, na avaliação citológica e tecidual, o câncer tem seis fases, conhecidas por fases biológicas do câncer, conforme se segue: 8 - O câncer também tem fases de desenvolvimento? Sim, o câncer tem fases de desenvolvimento que podem ser avaliadas de diferentes formas. Na avaliação clínica feita por médicos é possível identificar

Leia mais

PROF.DR. PAULO CESAR NAOUM ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,SP

PROF.DR. PAULO CESAR NAOUM ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,SP PROF.DR. PAULO CESAR NAOUM ACADEMIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO,SP 2014 TEMÁRIO DO CURSO PRIMEIRA PARTE DO CURSO 1- A ORIGEM BIOLÓGICA DOS TUMORES 2- INDUÇÕES GENÉTICAS QUE TRANSFORMAM

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

Iniciação. Angiogênese. Metástase

Iniciação. Angiogênese. Metástase Imunidade contra tumores Câncer Cancro, tumor, neoplasia, carcinoma Características: Capacidade de proliferação Capacidade de invasão dos tecidos Capacidade de evasão da resposta imune Câncer Transformação

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Patologia Cirúrgica macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Exame Histopatológico Exame anatomopatológico é ATO MÉDICO! lâminas microscopia laudo

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais

ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS

ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS INTERPRETAÇÃ ÇÃO O DE EXAMES LABORATORIAIS TRANSAMINASES HEPÁTICAS (TGO/TGP) Everton José Moreira Rodrigues Transaminases: enzimas que catalisam a transferência de um grupo alfa-amino de um aminoácido

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CANCEROLOGIA 21. O melhor esquema terapêutico para pacientes com neoplasia maligna de bexiga, os quais são clinicamente inelegíveis para cirurgia radical, é: a) Ressecção

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide

doença Sem especificação de fase da doença Sem especificação de fase da doença Estágios avançados Linfomas Mama Micose Fungóide SUBSTÂNCIA LOCALIZAÇÃO INDICAÇÃO Acetato de Abiraterona Anastrozol Bicalutamida Bussulfano Metastático resistente à castração em homens que receberam quimioterapia prévia com docetaxel Adjuvante na pós-menopausa

Leia mais

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas

Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas Apresentador: Dr. Saul Oliveira e Costa Coordenador: Dr. Gustavo Caldas Câncer Anaplásico de Tireóide INTRODUÇÃO Prognóstico => 6 meses após diagnóstico 1,7% dos cânceres da tireóide Incidência caindo:

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas.

Excreção. Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Fisiologia Animal Excreção Manutenção do equilíbrio de sal, água e remoção de excretas nitrogenadas. Sistema urinario Reabsorção de açucar, Glicose, sais, água. Regula volume sangue ADH: produzido pela

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: 1) Esta prova é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha, cada uma valendo 0,5 (meio) ponto. 2) Cada questão apresenta apenas uma resposta correta. Questões rasuradas

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO:

INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: INSTRUÇÕES PARA O CANDIDATO: 1) Esta prova é composta por 20 (vinte) questões de múltipla escolha, cada uma valendo 0,5 (meio) ponto. 2) Cada questão apresenta apenas uma resposta correta. Questões rasuradas

Leia mais

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar.

Declaração de Conflitos de Interesse. Nada a declarar. Declaração de Conflitos de Interesse Nada a declarar. 41 o CONGRESSO BRASILEIRO DE MEDICINA LABORATORIAL SALVADOR - BA MARCADORES TUMORAIS CIRCULANTES adagmar.andriolo@fleury.com.br 05 de setembro de 2007

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Tumor Estromal Gastrointestinal

Tumor Estromal Gastrointestinal Tumor Estromal Gastrointestinal Pedro Henrique Barros de Vasconcellos Hospital Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Introdução GIST é o tumor mesenquimal mais comum do TGI O termo foi desenvolvido

Leia mais

CPMG- SGT NADER ALVES DOS SANTOS CÂNCER DE PRÓSTATA PROF.WEBER

CPMG- SGT NADER ALVES DOS SANTOS CÂNCER DE PRÓSTATA PROF.WEBER CPMG- SGT NADER ALVES DOS SANTOS CÂNCER DE PRÓSTATA PROF.WEBER Próstata Sobre o Câncer Sintomas Diagnóstico e exame Tratamento Recomendações O QUE É A PRÓSTATA? A próstata é uma glândula que tem o tamanho

Leia mais

FRAÇÕES DO PSA IMUNO-DETERMINÁVEIS:

FRAÇÕES DO PSA IMUNO-DETERMINÁVEIS: PSA - LIVRE E TOTAL PSA - COMPLEXADO CBHPM 4.07.12.14-1 AMB 28.06.251-5/99 CBHPM 4.07.12.15-0 Sinonímia: tpsa. PSA total. PSA EQM. PSA Equimolar. PSA total imunologicamente detectável. fpsa. PSA livre.

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Imuno-histoquímica - aplicações

Imuno-histoquímica - aplicações Imuno-histoquímica - aplicações diagnóstico diferencial entre neoplasias indiferenciadas pela histopatologia - casos nos quais a morfologia não permite conclusão da diferenciação do tumor Ex.: carcinoma

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1

Oncologia. Aula 2: Conceitos gerais. Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Oncologia Aula 2: Conceitos gerais Profa. Camila Barbosa de Carvalho 2012/1 Classificação da Quimioterapia Em relação ao número de medicamentos usados; Em relação ao objetivo; Em relação à via de administração;

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

Considerações sobre o medicamento Trastuzumabe

Considerações sobre o medicamento Trastuzumabe NOTA TÉCNICA 19 2013 Considerações sobre o medicamento Trastuzumabe Incorporado no SUS para tratamento de câncer de mama HER2 positivo, em fase inicial ou localmente avançado. CONASS, julho de 2013 1 Considerações

Leia mais

DIVISÃO ONCOLOGIA. ONCO - HEMATOLOGIA EXAME PRAZO MÉTODO FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH

DIVISÃO ONCOLOGIA. ONCO - HEMATOLOGIA EXAME PRAZO MÉTODO FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH DIVISÃO ONCOLOGIA ONCO - HEMATOLOGIA FISH Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22) 10 d. u. FISH PCR Rearranjo BCR ABL (Translocação: 9;22 ) 11 d. u. PCR FISH Rearranjo PML RARA (Translocação: 15;17) 12

Leia mais

O que é o câncer de mama?

O que é o câncer de mama? O que é o câncer de mama? As células do corpo normalmente se dividem de forma controlada. Novas células são formadas para substituir células velhas ou que sofreram danos. No entanto, às vezes, quando células

Leia mais

NOVEMBRO. NAO SE ESCONDA ATRaS DOS SEUS PRECONCEITOS CUIDAR DA SAUDE TAMBEM e COISA DE HOMEM

NOVEMBRO. NAO SE ESCONDA ATRaS DOS SEUS PRECONCEITOS CUIDAR DA SAUDE TAMBEM e COISA DE HOMEM NOVEMBRO AZUL NAO SE ESCONDA ATRaS DOS SEUS PRECONCEITOS CUIDAR DA SAUDE TAMBEM e COISA DE HOMEM O movimento internacional, conhecido como Novembro Azul, é comemorado em todo o mundo, quando teve início

Leia mais

PSA - TOTAL CÂNCER DE PRÓSTATA

PSA - TOTAL CÂNCER DE PRÓSTATA PSA - TOTAL CÂNCER DE PRÓSTATA CBHPM 4.07.12.14-1 AMB 28.06.251-5/99 Sinonímia: PSA = Prostate-specific Antigen. Antígeno Prostático Específico total.. PSA total. PSA EQM. PSA Equimolar. PSA total imunologicamente

Leia mais

Fundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo?

Fundamentos de oncologia. Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? BIOLOGIA Cláudio Góes Fundamentos de oncologia 1. Introdução Você sabe o que é o câncer e como ele se desenvolve em nosso corpo? Nesta unidade, você verá que o termo câncer refere-se a uma variedade de

Leia mais

Senhor Presidente PROJETO DE LEI

Senhor Presidente PROJETO DE LEI Senhor Presidente PROJETO DE LEI " INSTITUI, NO CALENDÁRIO OFICIAL DE DATAS E EVENTOS DO MUNICÍPIO DE SÃO DE CAETANO DO SUL, O 'MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE TIREOIDE' NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV Aspectos Morfológicos das Neoplasias DEFINIÇÕES Neoplasia Tumor Câncer Inflamação/Neoplasia Termo comum a todos tumores malignos. Derivado do grego Karkinos

Leia mais

CAPÍTULO 13: PROTEÍNAS PLASMÁTICAS DE INTERESSE CLÍNICO

CAPÍTULO 13: PROTEÍNAS PLASMÁTICAS DE INTERESSE CLÍNICO CAPÍTULO 13: PROTEÍNAS PLASMÁTICAS DE INTERESSE CLÍNICO Autores: Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum Biólogo: Paulo Francisco Naoum Introdução Cerca de 100 tipos diferentes de proteínas plasmáticas foram identificadas

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

Arimide. Informações para pacientes com câncer de mama. Anastrozol

Arimide. Informações para pacientes com câncer de mama. Anastrozol Informações para pacientes com câncer de mama. AstraZeneca do Brasil Ltda. Rod. Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 Cotia SP ACCESS net/sac 0800 14 55 78 www.astrazeneca.com.br AXL.02.M.314(1612991)

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Introdução Objetivo: Definir a extensão da doença: Estadiamento TNM (American Joint Committee on Cancer ). 1- Avaliação

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio

Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Residente Anike Brilhante Serviço de Cirurgia Geral Hospital Federal Cardoso Fontes Chefe do Serviço: Antônio Marcílio Nódulo: - Pcp manifestação clínica das dçs da tireóide - 5% das mulheres e 1% dos

Leia mais

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

Introdução: Objetivo. Materiais e métodos: Estudo das alterações citogenéticas em pacientes com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa e em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de imatinib. Experiência do laboratório Sérgio Franco

Leia mais

IMUNOLOGIA DO CÂNCER Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Atualizado até 2013

IMUNOLOGIA DO CÂNCER Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Atualizado até 2013 IMUNOLOGIA DO CÂNCER Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Atualizado até 2013 Gênese do câncer A célula cancerosa é originada de uma célula normal que

Leia mais

Câncer Metastático de Sítio Primário Desconhecido. Diogo Augusto Rodrigues da Rosa Médico oncologista do Grupo COI

Câncer Metastático de Sítio Primário Desconhecido. Diogo Augusto Rodrigues da Rosa Médico oncologista do Grupo COI Câncer Metastático de Sítio Primário Desconhecido Diogo Augusto Rodrigues da Rosa Médico oncologista do Grupo COI Epidemiologia Incidência 2,3 a 7,8% diagnósticos de câncer. 80.000 a 90.000 casos novos

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

GUIA PET-CT DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA MEDICINA DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO

GUIA PET-CT DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA MEDICINA DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO GUIA PET-CT TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA DEPARTAMENTO DE MEDICINA MOLECULAR MEDICINA DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE POSITRÕES COM TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo

CÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de

Leia mais

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ

COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO. Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ COAGULOPATIAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO Dra Carmen Helena Vasconcellos Hospital Veterinário Botafogo - RJ HEMOSTASIA Conjunto de mecanismos que visa manter a fluidez do sangue no interior dos vasos no sistema

Leia mais

29/10/09. E4- Radiologia do abdome

29/10/09. E4- Radiologia do abdome Radiologia do abdome 29/10/09 Milton Cavalcanti E4- Radiologia do abdome INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino é uma das maiores causas de morte entre mulheres, principalmente nos países em desenvolvimento.

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

6- Qual é a causa do câncer? genes DNA), moléculas de RNA cromossomos ribossomos Genes: Moléculas de RNA: Ribossomos:

6- Qual é a causa do câncer? genes DNA), moléculas de RNA cromossomos ribossomos Genes: Moléculas de RNA: Ribossomos: 6- Qual é a causa do câncer? Na realidade não há apenas uma causa, mas várias causas que induzem o aparecimento do câncer. Primeiramente é importante saber que todo o câncer tem origem genética por abranger

Leia mais

III EGEPUB/COPPE/UFRJ

III EGEPUB/COPPE/UFRJ Luiz Otávio Zahar III EGEPUB/COPPE/UFRJ 27/11/2014 O que é a próstata? A próstata é uma glândula pequena que fica abaixo da bexiga e envolve o tubo (chamado uretra) pelo qual passam a urina e o sêmen.

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE

Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE Doutoranda Marina Curado Valsechi Profa. Dra. Ana Elizabete Silva Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular Departamento de Biologia IBILCE UNESP, São José do Rio Preto Câncer : Doença Genética?

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como

Leia mais

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS EDITAL DE SUBMISSÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS A Oncológica Brasil Ensino e Pesquisa e a Liga Acadêmica de Oncologia do Pará (LAOPA) tornam público o presente edital de submissão de trabalhos científicos,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS NEOPLASIAS 1) INTRODUÇÃO Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.

Leia mais

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER

CITOLOGIA ONCÓTICA CÂNCER CITOLOGIA ONCÓTICA Neoplasia: crescimento desordenado de células, originando um tumor (massa de células) Tumor benigno: massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais