Introdução: Objetivo. Materiais e métodos:

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1 Estudo das alterações citogenéticas em pacientes com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa e em pacientes com leucemia mielóide crônica em uso de imatinib. Experiência do laboratório Sérgio Franco Medicina Diagnóstica. Maria Luiza Macedo Silva1,2; Glicínia Pimenta1; Luciano Santana de Oliveira1,3; Raquel Xavier Leal1,4; Marcelo Coelho Ramos1; Lúcia Monteiro1; Trude Dimetz1. 1 Sérgio Franco Medicina Diagnóstica 2 Instituto Nacional do Câncer(INCA) 3 Universidade Augusto Motta (Centro Acadêmico de Farmácia) 4 Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO) Introdução: A síndrome mieloproliferativa(sm) incluem a Policetemia Vera (PV), a Essencial (TE), a Metaplasia mielóide com Mielofibrose (MMM), a Leucemia mielomonocítica Crônica(LMMC), a Leucemia Mielóide Crônica (LMC), a Síndrome Eosinofílica(SE) e a Síndrome da célula do Mastócito Sistêmica (SCMS). As doenças PV, TE, MMM e LMC são causadas por uma mutação somática (espanção clonal) em células progenitores hematopoéticas. Dentre estas somente a base genética da LMC já se encontra bem caracterizada. A nível genético a LMC apresenta uma anomalia cromossômica a t(9;22)(q34;q11)/cromossomo Philadelphia em 100% das células medulares. A nível molecular esta translocação produz uma proteína quimérica bcr x cabl apresentando uma atividade tirosina quinase aumentada. Desde os anos 60, o cromossomo Philadelphia(Ph) tem sido usado como um excelente marcador biológico em diagnóstico diferencial na SM e também no acompanhamento clínico de diferentes protocolos terapêuticos. Os estudos citogenéticos da LMMC, TE e PV apresentam uma alta porcentagem de cariótipos normais no diagnóstico inicial, entretanto, quando os pacientes evoluem para fase aguda da doença, os estudos citogenéticos têm mostrado uma variedade de anomalias cromossômicas principalmente do tipo translocação cromossômica. Objetivo Este trabalho mostra os dados citogenéticos e imunológicos em 104 pacientes com síndrome mieloproliferativa incluindo pacientes com LMC em uso de Imatinib. Materiais e métodos: No período de Julho de 2003 à Junho de 2005 foram encaminhadas 104 amostras de aspirado de Medula óssea com suspeita clínica de síndrome mieloproliferativa, incluindo

2 pacientes com LMC em uso de Imatinib para o serviço de citogenética do laboratório Sérgio Franco Medicina Diagnóstica. A cultura de medula óssea para a detecção de metáfases seguiu os critérios descritos por Testa, et al..(1985). A identificação cromossômica foi baseada na marcação cromossômica pela técnica de bandeamento G(Seabright, 1970). O perfil citogenético seguiu os critérios adotados pela nomenclatura internacional para cromossomos humanos (1995). Resultados: 70 pacientes tiveram indicação de LMC (sem tratamento prévio), 54 (77%) pacientes foram positivos para o cromossomo Philadelphia, 4 (7,5%) pacientes estavam na fase blástica da doença. 16 (15,5%) pacientes apresentaram cariótipo normal (Figura 1).Os estudos imunológicos para pacientes positivos para o cromossomo Philadelphia revelou uma população cuja a expressão fenotípica foi significativa para CD55, CD45, CD13 e CD15 sugerindo uma doença Mieloproliferativa. Dos 18 pacientes com indicação de TE, 3 foram positivos para o cromossomo Philadelphia, sendo que 1 paciente Ph positivo apresentou-se em transformação blástica (33%)(figura 2). O acompanhamento citogenético de 16 paciente com LMC em uso de Imatinib mostrou 4 (25%) pacientes em remissão citogenética, 10 (62%) em remissão parcial e 2 (12,5%) continuaram positivos para o cromossomo Philadelphia(100%)(figura 3). Discussão: Segundo relatos da literatura, uma distinção clara do diagnóstico diferencial entre as SM poderá ser definida após um período de folow-up em pacientes portadores de algum sinal clínico. A descoberta do cromossomo Philadelphia na LMC foi muito importante para o diagnóstico diferencial das SM. O cromossomo Philadelphia vem sendo utilizado como um marcador biológico no acompanhamento clínico dos diferentes protocolos terapêuticos. Em nossa casuística podemos observar que este marcador foi importante para diagnóstico diferencial da SM. Cerca de 70% foram positivos para a t(9;22)(q34,q11), mostrando que a LMC foi a doença mais comuns entre as SM. Com relação ao diagnóstico citogenético de pacientes com indicação de TE, 3 pacientes foram positivos para o cromossomo Ph(figura 4), sendo 1 deles em transformação blástica. Os achados do cromossomo Ph em casos com indicação de TE não é um resultados incomum. Recentemente, um relato da literatura descreveu 2 jovens com TE típica incluindo trombocitose mas sem leucocitose, basofilia e células imaturas no sangue periférico. Os estudos citogenéticos detectaram a presença do cromossomo Philadelphia nestes pacientes. Os autores concluíram que a LMC pode se apresentar de modo idêntico a TE, sugerindo que o estudo citogenético é essencial em pacientes com características clínicas de TE(Am.J.Haematoly, nº ,2005).

3 Com relação ao estudo citogenético em pacientes com LMC tratados com Imatinib, foi possível detectar tanta a remissão total do cromossomo Philadelphia como a remissão parcial(figura 3). Conclusão: Pelos dados apresentados acima, o diagnóstico citogenético de pacientes com indicação de SM deve ser um dos diagnósticos biológicos de escolha principalmente em pacientes apresentando uma transição morfológica de trombocitemia essencial para LMC. LMC Ph + LMC Ph + que desenvolveram crise blástica cariótipo normal Fig. I - Gráfico apresentando os achados citogenéticos de cromossomo Philadelphia em 70 pacientes com Síndrome Mieloproliferativa.

4 essencial essencial e crise Blástica Mielóide essencial Ph + Fig. II - Gráfico apresentando os achados citogenéticos de 18 pacientes com Essencial Pacientes em remissão citogenética Pacientes em remissão citogenética parcial Pacientes que permaneceram Ph + Fig. III - Gráfico apresentando os achados citogenéticos de 16 pacientes com LMC em uso de Imatinib.

5 Figura IV Cromossomo Philadelfia presente na Essencial.

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