TERAPIA GÊNICA. Brasília DF, Julho de 2010.
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- Maria Fernanda de Sequeira Cavalheiro
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1 Apresentação desenvolvida pelas graduandas em Ciências Farmacêuticas: Ana Carolina Macedo Lima, Ariane Mugnano Castelo Branco, Caroline Cardoso Mendes Souza, Clarisse Danielli Silva Albergaria, Jéssica Lucena de Oliveira, Larissa Ribeiro Braga Brito. Disciplina: Genética Básica Turma E Professora: Zulmira Lacava TERAPIA GÊNICA Brasília DF, Julho de No momento que o mundo está ameaçado pelo ressurgimento de doenças infecciosas, que a vacina contra a AIDS permanece improvável, que o câncer mata cada vez mais, a esperança reside na medicina molecular. Ela começa a cumprir suas promessas. 1
2 Terapia Gênica É o tratamento de doenças baseado na transferência de material genético. Em sua forma mais simples, a terapia gênica consiste na inserção de genes funcionais em células com genes defeituosos, para substituir ou complementar esses genes causadores de doenças. Introdução As modernas técnicas da biotecnologia, em particular a engenharia genética, têm apresentado novas possibilidades, como a terapia gênica. À medida que avançam os estudos na engenharia genética e nos mecanismos que estimulam o funcionamento do sistema imunológico, melhores versões e usos da terapia gênica tendem a surgir. 2
3 Introdução A terapia gênica promete ser uma área fértil de pesquisas científica e clínica que poderá representar uma mudança de paradigma da medicina, com importantes repercussões para a sociedade. Ela é a esperança de tratamento para um grande número de doenças até hoje consideradas incuráveis por métodos convencionais. Doenças hereditárias: Imunodeficiência (ADA); Fibrose Cística; Hemofilia; Xeroderma Pigmentosum. Doenças adquiridas: Câncer; AIDS. Doenças com protocolos envolvendo terapia gênica: 3
4 Histórico 1944: Possibilidade de transferir informação genética de um organismo para outro (em bactérias). Avery, McLeod e McCarty Histórico Avery, McLeod e McCarty Demonstração de que a molécula que continha as informações hereditárias era o DNA. 4
5 Histórico Décadas de 60 e 70 A idéia de transferir genes para curar doenças em humanos tornou-se mais próxima da realidade. Década de 80 Avanços na biologia molecular já permitiam que os genes humanos fossem sequenciados e clonados. Histórico 14 de setembro de 1990: pesquisadores do National Institutes of Health, nos Estados Unidos, realizaram a primeira terapia gênica autorizada em Ashanti DeSilva, de 4 anos de idade, com Imunodeficiência Combinada Grave. A terapia fortaleceu o sistema imunológico de Ashanti; ela parou de contrair resfriados recorrentes e pôde voltar a freqüentar a escola. Esse procedimento não a curou. 5
6 Entretanto... A biologia da terapia gênica em humanos é muito complexa e há ainda muitas técnicas que precisam ser desenvolvidas e doenças que precisam ser entendidas de maneira mais completa antes que a terapia gênica possa ser usada apropriadamente. 6
7 Tipos de terapia gênica Teoricamente é possível transformar tanto células somáticas quanto células germinativas. Terapia gênica somática; Ex vivo; In vivo. Terapia gênica da linha germinal. Estratégias da Terapia gênica 7
8 Como funciona? Exemplo: Terapia gênica usando um retrovírus como vetor em células da medula óssea vermelha (M.O.V.). Como funciona? 8
9 Métodos Um gene normal pode ser inserido num local não específico no genoma para substituir um gene problemático. Essa abordagem é a mais comum. Um gene anômalo pode ser trocado por um gene normal por meio da recombinação. O gene anômalo pode ser reparado por meio de mutação reversa seletiva, que devolve ao gene suas funções normais. A regulação (o grau em que um gene está ativo ou inativo) de um gene em particular pode ser alterada. Vetores usados Vetores virais : Retrovírus ; Lentivírus; Adenoassociados de vírus ; Adenovírus. Vetores não virais: Lipossomos. Métodos híbridos: Virossomos. 9
10 10
11 Problemas com a terapia gênica Curta duração Difícil integração rápida de DNA terapêutico no genoma e a natureza de divisão rápida das células impede a terapia gênica a tempo; Necessidade de várias rodadas de terapia. Resposta imune Agentes externos introduzidos levam a resposta imune; Aumento da resposta com a entrada de um reincidente. Vetores virais Paciente pode ter uma resposta tóxica, imunológica, inflamatória; Uma vez inserido, pode causar doenças. Transtornos multigênicos Doença cardíaca, pressão arterial elevada, doença de Alzheimer, artrite e diabetes são difíceis de tratar, porque é necessário introduzir mais de um gene; Pode induzir um tumor se integrado a um gene supressor de tumor. 11
12 Perspectivas da terapia gênica Escolha de método de transporte de genes com base nos seus objetivos terapêuticos. Os sistemas de transferência gênica ideais do futuro combinarão as melhores qualidades de vetores diferentes. 12
13 Referências Bibliográficas ript=sci 13
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