DEBATE DE NORMAS E VALORES VIVENCIADO PELO SUJEITO NA ATIVIDADE DO TRABALHO. Norms and values lived by the subject in labor activities debate.

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1 Agenda Social ELETRONIC JOURNAL VOLUME NÚMERO 9 1 ISSN DEBATE DE NORMAS E VALORES VIVENCIADO PELO SUJEITO NA ATIVIDADE DO TRABALHO Norms and values lived by the subject in labor activities debate. 1. PONTES, Cátia Regina Machado 2. SANTOS, Eloisa Helena 1. Professora da Pós-Graduação em Gestão do Trabalho com Famílias. Centro Universitário UNA BH MG pontes-ananias@uol.com. 2. Professora do Programa de Mestrado Interdisciplinar em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local. Centro Universitário UNA BH MG. eloisasantos@ uaivip.com.br. RESUMO Este artigo objetiva discutir elementos que compõem a atividade do trabalho do sujeito, na perspectiva da ergologia. Do ponto de vista das normas, serão tratadas aquelas que são anteriores às situações de trabalho vivenciadas pelo sujeito as normas antecedentes bem como a necessidade de recriá-las a fim de enfrentar as imposições exógenas de toda ordem. Isso configura o debate de normas, sobre o qual incidem os valores, elementos do sistema simbólico que orientam condutas humanas, balizam comportamentos e interferem diretamente na atividade do sujeito trabalhador. O movimento composto pelos elementos acima constitui o processo de renormalização vivenciado pelo sujeito em sua atividade do trabalho com seus respectivos dilemas PALAVRAS-CHAVE Ergologia. Debate de Normas e Valores. Renormalização. ABSTRACT This article presents a literature review to discuss elements that make up the work activity of the subject from the perspective of ergology. In the standpoint of rules, will be treated those that predate the work situations experienced by the subject - the history standards - as well as the needed to recreate them in order to cope with exogenous impositions of all kinds. This sets up the discussion of standards, which focus on the values, elements of the symbolic system that guide human conduct, mark out behaviors and directly interfere with the activity of the individual worker. The movement composed by the elements above constitutes the renormalization process experienced by the subject in his work activity. KEY-WORDS Ergology. Norms and Values Discussion. Renormalization. 8

2 1. Introdução O presente artigo discorrerá sobre o debate de normas e valores vivenciados pelo sujeito na atividade do trabalho. A abordagem ergológica ganhará destaque, já que considera a dinâmica presente na atividade do trabalho, dando importância a tudo o que se passa no corpo e na mente do trabalhador no desenvolvimento de sua tarefa. Ela ressalta que a atividade do trabalho é sempre singular, por isso deve ser descrita somente pelo trabalhador que a realiza, uma vez que a sua subjetividade estará permanentemente em cena. A abordagem ergológica foi escolhida porque auxilia a compreensão dos dilemas vivenciados pelo trabalhador em atividade. A ergologia tem como objeto de estudo o trabalho e como objetivo conhecer o trabalho humano em todas as suas dimensões. Esta abordagem compreende o trabalho a partir de uma perspectiva filosófica, que a orienta epistemologicamente para um olhar e um método, os quais visam abarcar a complexidade das situações de trabalho. Para tanto, articula diferentes tipos de conhecimento e de múltiplas áreas do saber. Para apreender os dilemas que o trabalhador vivencia no seu fazer, nas situações de trabalho, a ergologia focaliza as normas e valores apreendidos ao longo da sua trajetória de vida em confronto permanente com aqueles exigidos pelas situações de trabalho. Este confronto exige do trabalhador a responsabilidade de escolher entre o que, como e por que fazer ou não, no instante em que é demandado nas situações de trabalho. A ergologia considera, assim, o que se passa no corpo e na mente do trabalhador, nas situações repletas de variabilidades, no meio onde ele vivenciará e que interferirão diretamente na sua maneira de lidar com elas. O trabalho focalizado nesta perspectiva permite à ergologia circunscrever o movimento do trabalhador como atividade, manifestação fundante da sua humanidade. O conceito ergológico de atividade abrange o debate de normas e valores que regem a vida do trabalhador nas situações de trabalho, conforme será exposto a seguir. 2. As normas na perspectiva ergológica Para a ergologia, abordagem conceitual e metodológica que busca conhecer o trabalho a fim de transformá-lo, as normas estão presentes em toda e qualquer atividade humana. Elas são necessárias e imprescindíveis também à atividade do trabalho. O conceito de atividade do trabalho proposto pela abordagem ergológica refere-se ao que se passa no todo do sujeito, no momento em que realiza a sua tarefa, na situação de trabalho. Tudo que ocorre objetiva e subjetivamente no miúdo de suas ações é colocado em foco. Assim, o movimento singular físico, intelectual, emocional consiste na ativ idade do trabalho de um sujeito, envolvendo o si mesmo e a relação com o outro, com o social e o cultural. Não há, nessa vertente, possibilidade de considerar a atividade do trabalho de um sujeito isolada de sua história e contexto. Embora destaque a atividade humana do trabalho, a ergologia a insere num cenário mais amplo: o da vida. Toda a dinâmica que envolve a maneira como o sujeito vivencia suas relações e se posiciona diante do mundo configura a atividade humana. A fim de compreender o significado das normas na atividade do trabalho, a ergologia busca na Filosofia das normas de Georges Canguilhem uma contribuição importante, a partir da qual se desenvolveram os conceitos de normas antecedentes, debate de normas e renormalização, apresentados a seguir. A contribuição de Canguilhem permitiu à ergologia ampliar outra ideia que já havia incorporado, desta vez trazida dos estudos da ergonomia de Alain Wisner e equipe. Ela diz respeito à distinção entre o trabalho prescrito e o real, existente em toda situação de trabalho. 9

3 Para a ergonomia, o trabalho prescrito é aquele definido pelos gestores, pelos manuais e ordens de serviço que explicitam os caminhos necessários para que os objetivos de um processo produtivo sejam alcançados. Não é possível pensar o trabalho sem a existência destas prescrições. O trabalho real, por sua vez, não é a simples aplicação do prescrito, que é incapaz de antecipar todos os detalhes da realização do trabalho. Há sempre um hiato entre o trabalho prescrito e o real. Aqui se exprime a subjetividade, a singularidade dos sujeitos confrontados às prescrições estabelecidas. A situação real é sempre diferente daquilo que foi antecipado pelo prescrito. Estas diferenças entre o que se é demandado e o que se passa na realidade devem ser geridas. E estas distâncias são irredutíveis: irredutíveis! (DURAFFOURG, 2007, p.68). A ergonomia se propõe a conhecer esse hiato entre aquilo que se demanda ao sujeito trabalhador e o que de fato lhe é possível realizar. Para isso, considera necessária a compreensão das variabilidades, as quais envolvem os sujeitos ao lidar com as infidelidades do meio, que necessariamente existem. As infidelidades do meio se referem às variações que ocorrem no ambiente de trabalho e que podem modificar o cumprimento das prescrições, embora de forma imperceptível. A atividade do trabalhador, no trabalho, acontece nesse hiato e é sempre envolta por uma penumbra, ou seja, impossível de ser conhecida de imediato. O que ocorre de forma interna e externa ao sujeito é permanentemente colocado em diálogo, não sendo possível a dissociação entre essas dimensões. Além de singular, a atividade do trabalho é sempre datada e situada historicamente. Na atividade do trabalho, que ocorre exatamente nesta distância entre o prescrito e o real, o sujeito utiliza suas capacidades, potencialidades e desejos para atender não apenas às demandas das prescrições mas, principalmente, às suas necessidades e interesses. O trabalho prescrito remete aos objetivos e procedimentos desse colocados para todos e o trabalho real é a dimensão realizável do trabalho prescrito na atividade de um profissional singular ou de um coletivo de singularidades. A passagem dos objetivos prescritos do trabalho à sua execução é imprevisível, não antecipável e sinaliza uma distância entre a prescrição e a prática realização dos objetivos. (BARONE, 2012, p. 64). A ergologia considera a atividade do trabalho como algo de grande complexidade, já que compreende toda a dinâmica vivenciada pelo trabalhador no universo do trabalho. Esta constatação permitirá considerar que a atividade do trabalho que ocorre no hiato entre o trabalho prescrito e o real não pode ser antecipada, já que é imprevisível. Não há, portanto, como prever a dinâmica do sujeito e do meio numa situação de trabalho. A existência de sujeitos singulares, ou seja, de subjetividades e de infidelidades do meio sempre modificarão o percurso traçado por quem tenta antecipar os gestos humanos na atividade do trabalho. 10 Como já expresso anteriormente, a partir da contribuição de Canguilhem, a ergologia vai além da ideia de trabalho prescrito e real construída pela ergonomia ao afirmar que, além das prescrições, o sujeito se depara com normas antecedentes. Elas se referem a valores, conceitos, saberes, procedimentos, técnicas e tecnologias, leis exteriores e anteriores às situações de

4 trabalho vivenciadas pelos trabalhadores. Suas principais características são a anterioridade e o anonimato. As normas antecedentes provocam nos trabalhadores uma intensa necessidade de se colocarem em movimento. Isso significa que, ao realizar a sua atividade, não há como ignorá-las, já que eles as trazem consigo. Toda experiência da vida do sujeito, além da situação específica de trabalho, é incorporada por ele à atividade do trabalho. Necessariamente, o que foi apreendido, vivenciado ao longo da vida coloca-se em cena e interfere diretamente no seu agir. O encontro das normas antecedentes com a atividade singular provoca um debate de normas nos sujeitos. Ao vivenciar a diferença entre o que é determinado pelo outro e o que é possível realizar, o sujeito precisa recriar situações e histórias, precisa fazer escolhas, já que, conforme afirma Schwartz, as normas não antecipam tudo. Então, trabalhar é arriscar, fazer uso de si. (SCHWARTZ, 2000, p. 193). Presentes no mundo do trabalho, as normas antecedentes, com as prescrições no seu interior, objetivam anteceder os gestos do agir humano. Apresentam-se no cotidiano da vida e impregnam a convivência dos sujeitos com normas de diferentes dimensões: sociais, religiosas, políticas, jurídicas. No entanto, embora exista uma tentativa do trabalhador em atendê-las tal como são, a subjetividade humana não permite que as normas sejam seguidas sem que haja interferência do sujeito. Não se trata de transgredi-las a todo momento ou de uma transgressão consciente, porém cada sujeito tem sua maneira própria de se confrontar com elas. Dessa maneira, inevitavelmente, do mesmo modo que as normas antecedentes impregnarão as prescrições relativas às tarefas demandadas, haverá uma constante alimentação e retroalimentação delas pelo sujeito. Para Durrive (2011), o homem não se deixa totalmente comandar de fora, ele está, ao contrário, numa relação polêmica com o mundo das normas nas quais se encontra. Isto não significa que esteja sistematicamente em oposição ao meio, contra o que se espera dele, porque a saúde significa vida em flexão, vida com capacidade própria de ajustamento. É em nome da saúde precisamente que o indivíduo não renuncia a viver sendo ele próprio o centro de referência. Todo homem quer ser sujeito de suas normas. (CANGUILHEM, 1947, p.136 apud DURRIVE, 2011). Durrive (2011) reforça o pensamento de Canguilhem quando aponta para a necessidade de o sujeito confrontar as suas normas de vida com as normas antecedentes, buscando nesse encontro ser sujeito de suas normas, protagonista das próprias ações, o que se relaciona diretamente à sua saúde vital. O debate de normas, resultante do confronto do sujeito com as normas antecedentes, constituise de um diálogo estabelecido consigo mesmo. O sujeito se convoca a esse debate, frente às imposições do meio e às normas antecedentes. Como resultado imprime a sua marca, deixando no agir e no fazer um pouco de si, da sua história. Conforme Franco (2009), Canguilhem defende que o critério de distinção entre a saúde e a doença é a normatividade vital, isto é, a capacidade do organismo de criar normas novas, mesmo orgânicas. Com efeito, o organismo saudável é normativo, isto é, capaz de ultrapassar a norma que define o normal presente, capaz de tolerar as variações do meio e capaz de instituir novas normas de vida. (FRANCO, 2009, p.91). A abordagem ergológica incorpora a ideia de Canguilhem ao considerar que novas normas são criadas pelos sujeitos no momento em que se deparam com as normas externas. Neste processo, 11

5 vivenciam dilemas entre o que fazer e o que não fazer na situação de trabalho. A criação de normas próprias para tolerar as imposições do meio é inerente à condição do ser humano. A reação e o posicionamento diante das normas denotam uma saúde psíquica preservada, enquanto o adoecimento acontece como consequência da completa sujeição às normas; ideia compartilhada por Borges (2004, p.3) que afirma: adoecer, por outro lado é se adequar a um único meio restrito e limitado. A tese principal de Canguilhem em O Normal e o Patológico (CANGUILHEM, 1943), segundo a qual a vida não pode ser submetida às normas sociais, alimenta a abordagem ergológica, a qual afirma que o sujeito necessita criar suas normas individuais para tolerar as variações do meio, sendo um mecanismo necessário à existência humana. Portanto, o debate de normas se refere aos dilemas vivenciados pelo trabalhador no encontro das normas antecedentes com a sua subjetividade, envolvendo o que é determinado pela situação de trabalho e as experiências que acumula em sua trajetória de vida. Nesse atravessamento do debate de normas, o sujeito faz escolhas entre as imposições do meio e as suas normas, os seus valores e saberes. A ergologia denomina este movimento de dramática dos usos de si, a qual consiste nos dilemas que o sujeito vivencia quando necessita fazer escolhas, sendo constantemente convocado a remeter-se a si mesmo. Ele traz à tona o que há em seu corpo-si, que compreende o que se passa no seu corpo físico e mental, o que interfere diretamente em sua ação, na maneira como desenvolverá a sua tarefa. Passar pelo debate de normas é colocar o dedo na dinâmica que escapa a toda objetivação, que é a tentativa muito difícil e frágil de encontrar este equilíbrio entre minhas normas e a dos meus vizinhos; minhas normas e as de um coletivo e de uma organização; minhas normas e as do universo político em que eu estou. Então, mexemos com o que tem de valor para o sujeito, com o que não é, em princípio, sua fraqueza ou sua doença, mas com o que é, em princípio, sua tensão em direção à saúde. É a partir daí que se podem achar as alavancas para transformar a situação. (SCHWARTZ, 2000, p. 200). A proposição de novas normas, resultante da sua vivência do debate de normas, o que exige um posicionamento em referência às escolhas a serem feitas, permite ao sujeito buscar a sua saúde: entre o ser vivo e o seu meio, a relação se estabelece como um debate (...) no qual o ser vivo aporta suas próprias normas de apreciação das situações, em que ele domina o meio e se acomoda a ele. (CANGUILHEM, 1992, p.147 apud DURRIVE, 2011). Há, portanto, nesse movimento do debate de normas, um encontro de normas, ou seja, das normas dos sujeitos com as normas externas. Diante disso, torna-se necessário um ajuste entre as suas normas e as do meio social, a fim de assegurar uma passagem pela vida sem maiores danos físicos e psíquicos. Então, questionar as normas, recriá-las e processá-las torna-se uma necessidade e um exercício diário. A gestão desse encontro cabe ao sujeito e nem sempre é tarefa simples, embora necessária. Schwartz (2011) assegura que 12 somos todos, como seres humanos, atormentados por debates internos, debate de normas mais ou menos visíveis aos outros e a nós mesmos, mais ou menos invisíveis também. Toda violência econômica, social e política começa pela tentativa de se recusar a ver isso: o fato de que a humanidade nos atravessa por esses debates, por essas dramáticas que questionam e tomam a questionar incansavelmente o uso que fazemos de nós mesmos em um mundo onde o bem de cada um, o bem coletivo, o bem de todos, o bem e o futuro do nosso planeta estão permanentemente em suspenso, escritos em nenhum lugar. (SCHWARTZ, 2011, p.42).

6 Dessa maneira, os sujeitos se reinventam em uma tentativa permanente de encontrar meios os quais não apenas os permitam atender ao que é normatizado mas, principalmente, ao que está além das normas: trazer para a cena aquilo que está presente em seu corpo-si. Por esse intermédio, os sujeitos fazem história porque criam uma situação nova que nenhuma racionalidade antecedente teria podido predeterminar (SCHWARTZ, 2011, p.2). Na passagem pelo debate de normas, o sujeito faz uso de si por si e uso de si pelo outro. Isso equivale a afirmar que, para além do uso de si, em benefício próprio, o sujeito também pode vir a favorecer o outro. Há, nas situações de trabalho, portanto, um indivíduo que se beneficia do uso que o trabalhador faz de si mesmo. Mas o trabalhador, no mesmo movimento, busca o autobenefício ao usar a si próprio. O uso de si por si é o uso do seu corpo, de sua inteligência, de sua história, de sua sensibilidade, de seus gestos. É efetivamente na atividade de trabalho que se manifesta a dialética do uso de si por si, ou seja, a maneira singular pela qual os homens e as mulheres fazem uso deles próprios, de suas capacidades para a realização das atividades que os outros lhe demandam. O uso de si pressupõe, também, o uso do sujeito pelo outro. (DURAFFOURG, 2007, p.70). A singularidade do sujeito envolve tanto o uso que ele faz de si mesmo, em seu benefício, como o uso que ele faz de si para beneficiar o outro. O que traz em seu corpo-si impregna suas ações, ou seja, todos os elementos, tanto da ordem física quanto psíquica, acompanham-no: Essa capacidade, que somente os humanos possuem, permite-lhes usar de si mesmos como lhes convém. É uma liberdade perceptível por todo o mundo, muito limitada pelas coerções inevitáveis, mas nunca há somente uma única melhor maneira de fazer as coisas. Pois, sempre há escolhas, por mais ínfimas que elas sejam. É isso que diferencia os seres humanos dos robôs, estes fazem sempre igual e tal como programados. Um robô não tem estado de alma, enquanto um humano sempre hesita porque é consciente e pode escolher, adaptar-se, atualizar e, portanto, inovar. (TRINQUET, 2010, p.5) Ao exercitar a sua inteligência, o trabalhador torna-se capaz de realizar sua ação de modo diferente do planejado, pois se coloca integralmente na cena, mobilizando o seu psiquismo na realização das tarefas a ele demandadas. Nesta dinâmica, há um processamento entre o que há em si e o que existe externamente a ele, o que o torna diferente de outros trabalhadores e de máquinas programadas. Ele mobiliza seus saberes e valores, bem como tudo o mais que está presente em seu corpo-si. Portanto, por meio das dramáticas do uso de si por si e pelo outro, as tarefas vão sendo realizadas; as normas vão sendo vivenciadas, recriadas e renovadas pelos sujeitos que, assim, fazem história. A esse processo a ergologia denomina renormalização, a qual se refere à maneira particular como cada sujeito realiza o seu trabalho, a partir de considerar toda a experiência que traz consigo. Renormalizar, por conseguinte, significa executar uma tarefa e responder às normas antecedentes de maneira particular, incorporando nesta ação os ingredientes de sua subjetividade, isso a torna singular. A renormalização é o resultado do debate entre o que, como e por que fazer ou não, na situação de trabalho; logo o trabalhador traduz as prescrições e as normas antecedentes que lhes são próprias. O sujeito renormaliza, ou seja, mobiliza e retrabalha seus saberes e valores vivenciando os dilemas entre o que fazer, como, por que ou não, pois sua obrigação antropológica é sempre renormalizar, sempre se posicionar diante do meio. 13

7 As renormalizações ocorrem, necessariamente, em todos os espaços onde as normas estão presentes. Algumas delas são minúsculas, por isso imperceptíveis até mesmo para o próprio sujeito da renormalização, já que muitas delas acontecem de forma inconsciente e no infinitesimal das ações. Às vezes, a variabilidade é mínima, difícil de ser percebida externamente, contudo jamais completamente inexistente. Basta que cada um entre nós reflita sobre a sua própria atividade para se convencer disto. Cada indivíduo jamais faz algo e jamais perfeitamente igual aos outros. (TRINQUET, 2010, p. 6). Ainda que imperceptível ao sujeito, a garantia de uma margem de negociação com as normas antecedentes é necessária, porque se apresenta como uma questão vital. Cada sujeito tem o seu limite na vivência dessa negociação, de modo a renormalizar mais ou menos, ou seja, o grau de renormalização será diferente para cada um. Ele será baseado nos vários elementos que compõem a subjetividade dos sujeitos, entre eles e os seus valores e saberes uma vez que viver é escolher, decidir entre muitas maneiras de se fazer certas coisas, em referência a um mundo de valores. Isto porque a norma tem duas origens: os saberes e os valores. (DURRIVE, 2011). A discussão sobre os valores será apresentada no item seguinte. 3. Os valores na perspectiva ergológica Os valores são elementos do sistema simbólico que orientam o comportamento humano. Chauí (2012) refere-se à filosofia clássica para apresentá-los. Percorrendo praças e ruas de Atenas contam Platão e Aristóteles, Sócrates perguntava aos atenienses, fossem jovens ou velhos, o que eram os valores nos quais acreditavam e que respeitavam ao agir. As perguntas socráticas terminavam sempre por revelar que os atenienses respondiam sem pensar no que diziam. Repetiam o que lhes fora ensinado desde a infância. (CHAUÍ, 2012, p.1). Não há como pensar o ser humano sem se considerarem os valores apreendidos ao longo de sua existência, porque são orientadores das condutas sociais, balizadores de comportamentos. Eles se constituem no decorrer do desenvolvimento humano, por meio das relações estabelecidas com o mundo e orientam os sujeitos nas suas escolhas. Além de impregnarem as instituições sociais, políticas, religiosas, jurídicas, entre outras, também implicam valores próprios aos seres humanos, que vão ao encontro dos seus princípios e interesses. Os valores têm participação ativa e decisiva em todas as relações vivenciadas pelos homens e emergem sempre na ação humana. Para Machado (2000), os valores expressam as necessidades, as atitudes e os desejos dos homens em relação aos objetos avaliados. Representam padrões culturais compartilhados, que servem para se fazer comparações e julgamentos de diversos tipos. São, portanto, elementos do sistema simbólico que orientam as condutas humanas e as escolhas sociais. (MACHADO, 2000, p. 352 in FIDALGO; MACHADO, 2000). 14 Valores guiam a vida dos sujeitos, orientam sua ação e o pensar e se cristalizam no corpo-si, razão pela qual se tornam, muitas vezes, difíceis de serem substituídos. Aquilo que é apreendido da convivência em sociedade e principalmente das referências que normalmente encontram-se no ambiente familiar, nas relações de amizade e no universo de trabalho, é o conteúdo guardado e levado para a vida como sendo os seus valores. A tentativa de compreender os valores eleitos

8 pelos sujeitos implica considerar o contexto no qual estes sujeitos estão inseridos. Para Marilena Chauí (2012) toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao permitido e ao proibido e à conduta correta e à incorreta, válidos para todos os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e com diferenças de castas ou de classes muito profundas podem até mesmo possuir várias morais, cada uma delas referida aos valores de uma casta ou de uma classe social. (CHAUÍ, 2012, p.1). Embora toda sociedade institua uma moral, os valores não estão inscritos em nenhum estatuto, lei. São constituídos individualmente na frequente troca do sujeito com o mundo concreto, com suas referências. Os valores também se modificam de acordo com os avanços das sociedades. Embora sejam elementos do sistema simbólico, que orientam as condutas humanas e estão cristalizados no corpo-si, ainda assim podem variar e modificar-se de acordo com as transformações societárias. Para a ergologia, assim como as normas, os valores estão presentes em todos os momentos do agir humano, já que o mundo é também atravessado por valores. Portanto, compõem esses elementos do sistema simbólico os valores impostos pelo universo do trabalho. Da mesma maneira que há de se considerar um retrabalho das normas, uma renormalização, na atividade do trabalho, há também, segundo Schwartz (2007), de se atribuir importância ao retrabalho dos valores. A perspectiva ergológica nos remete à ideia de que, para compreender algo da nossa história e para agir na história, é preciso se colocar nesse plano, ou seja, há um retrabalho permanente de valores a viver e nós somos todos iguais diante desse trabalho. (SCHWARTZ, 2007, p. 205). No entanto, retrabalhar ou abrir mão de valores que acompanham os sujeitos desde o início de sua existência, definindo-lhes as escolhas, não é tarefa simples e também gera um debate de valores. Várias exigências oriundas das normas levam os sujeitos a confrontarem os próprios valores e vivências aos valores externos a ele. Quando o sujeito identifica uma incoerência e um incômodo, tende a substituí-los por novos valores e novas vivências. É possível também que os sujeitos optem por permanecer seguindo os próprios valores; nesse caso não há uma cisão com a sua história, com o seu corpo-si. A atividade do trabalho é, pois, espaço de um debate de valores. De acordo com Borges (2004), se o trabalho mobiliza o tempo todo, os aspectos subjetivos do trabalhador, então o trabalho é também o tempo todo um debate de valores. Ao se deparar com a prescrição, cada um vai ressingularizá-la à sua maneira, de acordo com seus valores e com sua história individual e coletiva. A maneira como cada pessoa age diante das lacunas ou das deficiências do prescrito é sempre singular, não pode ser padronizada. Cada um vai renormalizar a seu jeito para dar conta do que não está prescrito. E isso vai sempre envolver um debate: de normas, de valores, de histórias. (BORGES, 2004, p. 44). Os valores interferem diretamente na ressingularização das prescrições e orientam todo o preenchimento das lacunas existentes. Escolher entre um valor ou outro é tarefa cotidiana do sujeito no trabalho e no mundo. Embora essa dinâmica faça parte da atividade do trabalho, nem sempre é fácil atravessar esse debate, que coloca em cena a moral dos sujeitos e as exigências sociais. 15

9 Os valores, alicerces ocultos no exercício da vida, acompanham a vivência da dramática dos usos de si e interferem diretamente nas tomadas de decisões. Eles não existem como um dado externo às dramáticas da atividade, externos às experiências vividas SCHWARTZ (2011). A vida social e profissional alimenta-se dessa mesma fonte. Importantes referências no desenrolar da atividade do trabalho, a ergologia considera os valores sob dois pontos de vista diferentes: os dimensionáveis, quantitativos e os sem dimensão. Pode-se dizer que a atividade se distribui segundo dois tipos de valores bastante distintos (isso nem sempre foi assim e ninguém pode dizer que será sempre assim): os valores quantitativos e particularmente monetários, poderoso por sua simplicidade, maleabilidade, comensurabilidade. Mas o segredo de seu sucesso é serem antecipações puras ou puros resultados de atividades que desaparecem sob esses resultados; os valores sem dimensões, porque eles não possuem nenhuma unidade de medida para comparar sua grandeza ou seus graus próprios de intensidade, ou para compará-los entre eles. (SCHWARTZ, 2011, p.10). Os valores sem dimensão se relacionam ao que se apreende no decorrer da vida, como balizadores de comportamentos. Recebem um tratamento diferenciado dos sujeitos quando se trata de preservá-los diante da dramática dos usos de si. Embora amalgamados no corpo-si, a relação com o meio social propõe valores diferentes daqueles vivenciados e eleitos como sendo os corretos, aceitos, podendo ou não ser incorporados. Schwartz (2011) observa que desses valores sem dimensões, tudo de fato pode ser dito. Eles sinalizam na direção dos bens não mensuráveis. Mas esses bens podem se voltar apenas ao único protagonista da atividade (sua própria saúde, seu próprio bem-estar); ou, ao contrário, esses bens podem ser progressivamente denominados comuns à medida que seu horizonte absorva mais e mais os semelhantes, seres que julgamos implicitamente como semelhantes a nós, destinados a se beneficiarem desses bens do mesmo modo que nós. (SCHWARTZ, 2011, p.10). Embora distintos, esses dois valores dimensionáveis e sem dimensão convivem e habitam a subjetividade dos sujeitos, podendo provocar um debate entre si. Os valores quantitativos podem ser abalados pelos valores sem dimensão e vice-versa, de modo a balançar a certeza do sujeito quanto a algumas decisões tomadas ou a serem tomadas. Estes valores são elementos imprescindíveis à fabricação e refabricação da história singular do sujeito e, consequentemente, da história da sociedade. A explicação para a sua existência, para o diálogo ou confronto entre eles não é palpável, exatamente por relacionarem-se às vivências, possibilidades e necessidades de cada sujeito que, por sua vez, insere-se em determinado contexto. No cotidiano, os sujeitos vivenciam o encontro dos seus valores próprios com valores apresentados pelo mundo externo. A convivência com as diferenças entre eles e com o retrabalho deles é um exercício necessário para que seja possível a sobrevivência em sociedade, uma vez que o conjunto dos valores determina a maneira como as pessoas vivem, relacionam-se e interagem com o meio social e com elas mesmas. Aquilo que se apreende e tudo em que se acredita ao longo da vida é submetido a um debate de valores quando há a interferência do outro, somado à determinação de novos comportamentos, pois novas regras passam a prevalecer, em grande parte, diferentes daquelas eleitas pelos sujeitos. Segundo Revuz (2007), 16

10 há uma vertente social, ou seja, uma hierarquia de valores, historicamente variável. Esta vertente é muito poderosa no atravessamento do que constitui a atividade humana das dramáticas, dos debates de normas e das renormalizações, sendo feitas as amarrações e as reinvenções da vida de acordo com o que se acredita ser bom ou ruim, ser certo ou errado. E todo esse movimento é orientado pelos valores de cada um. (REVUZ, 2007, p. 233). Estar imerso num universo de valores significa atrelar-se a princípios que farão direta interferência no atravessamento dos conflitos vivenciados pelo sujeito ao longo da sua existência. Dessa maneira, haverá um constante retrabalho desses valores à medida que o sujeito se encontra com os valores vivenciados por outras pessoas, em espaços e tempos diversos. Esse retrabalho resulta em novas incorporações, posto que a história é perpetuamente recriada por meio do inevitável debate de valores. E ninguém escapa desse compromisso consigo mesmo e com a vida. 4. Considerações finais A abordagem ergológica traz contribuições a quem se dedica às questões relativas ao conhecimento do trabalho ao focalizar a atividade do trabalho e mais amplamente a atividade humana, além de problematizar o regime de produção de saberes sobre o trabalho. No entanto, é importante realçar que ela considera que a atividade do trabalho não pode ser compreendida senão no contexto das relações sociais capitalistas que a enquadram, sendo o pano de fundo onde se inscreve. A ergologia não se apresenta como uma nova ciência, nem como uma disciplina científica, mas não deixa, por isso, de exigir um rigor científico. Possui seu corpo conceitual próprio, além de se valer dos conceitos de outras disciplinas científicas. A partir da ideia de conhecer o trabalho para transformá-lo, ela convida ao ergoengajamento que pressupõe uma tomada de posição do sujeito frente à produção de saber sobre o trabalho e frente à transformação social. Ao se propor conhecer o trabalho não somente como objeto, mas também como matéria estrangeira, como algo que apresenta caráter inacabado e ainda estranho ao saber acadêmico, a ergologia o concebe em permanente movimento e transformação, o que impossibilita a sua apreensão em sua totalidade. Pode-se dizer que sua proposta adiciona elementos à discussão do conceito de trabalho de origem marxista, sobretudo no que diz respeito à relação dialética entre trabalho abstrato e trabalho concreto. Ao compreender o caráter inacabado do conhecimento sobre o trabalho, que é lacunar, pois se refaz permanentemente e entender o protagonismo fundamental do trabalhador neste conhecimento, a ergologia remete à atividade do trabalho como espaço contraditório de alienação e desalienação do sujeito trabalhador. A atividade do trabalho é espaço de debate de normas e valores que exprime dilemas entre o que, como e por que fazer isto ou aquilo, no aqui e agora. Espaço de escolhas singulares, de pequenas tomadas de decisões, de conflitos subjetivos, de subversão do velho e criação do novo. Processo eminentemente singular, mas que só se efetiva na relação com o outro, produzindo, portanto, repercussão no coletivo de trabalho. Assim, é permitido o acesso aos problemas humanos concretos que envolvem o trabalho, singular e coletivamente, e que são inalcançáveis apenas por saberes acadêmicos intelectualizados e exteriores ao aqui e agora da atividade do trabalho. 17

11 Referências bibliográficas BARONE, Ana Monteiro Vieira Braga. A Inserção do Psicólogo na Política de Assistência Social: uma análise da atividade de trabalho do psicólogo nos Centros de Referência da Assistência Social. Belo Horizonte: PMGSEDL/UNA, Dissertação (Mestrado em Gestão social, educação e desenvolvimento local). BORGES, Maria Elisa Siqueira. Trabalho e gestão de si para além dos recursos humanos. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. São Paulo: USP, v. 7 dezembro, CHAUÍ, Marilena. Ética ou filosofia moral. Convite à filosofia. Ed. Ática, São Paulo, DURAFFOURG, Jacques. O trabalho e o ponto de vista da atividade. In: SCHWARTZ, Yves; DURRIVE, Louis (org.). Trabalho e ergologia. Entrevistas sobre a atividade humana. Niterói: EduFF, Seção l, Cap. 2, p DURRIVE, Louis. A atividade humana, simultaneamente intelectual e vital: esclarecimentos complementares de Pierre Pastré e Yves Schwartz. Trabalho, Educação e Saúde. Rio de Janeiro, v.9, supl.1, 2011, p FRANCO, Fábio. Georges Canguilhem e a psiquiatria: norma, saúde e patologia mental. Primeiros escritos. São Paulo: USP, v.1, n.1, 2009, p MACHADO, Lucília. Valores. In FIDALGO, Fernando; MACHADO, Lucília (org). Dicionário da Educação Profissional. Belo Horizonte: Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação, REVUZ, Christine. O trabalho e o sujeito. In: SCHWARTZ, Yves; DURRIVE, Louis (org.). Trabalho e ergologia. Entrevistas sobre a atividade humana. Niterói: EduFF, Seção 4, Cap. 8, SCHWARTZ, Yves. A comunidade científica ampliada e o regime de produção de saberes. Tradução SANTOS, Eloisa Helena e CUNHA, D. Trabalho e Educação. Belo Horizonte: NETE, n. 7, jul-dez, 2000, p , Yves. Trabalho e uso de si. In: SCHWARTZ, Yves; DURRIVE, Louis (org.). Trabalho e ergologia. Entrevistas sobre a atividade humana. Niterói: EduFF, 2007, Seção 4, Cap. 7, p , Yves. Trabalho e ergologia. In: SCHWARTZ, Yves; DURRIVE, Louis (org.). Trabalho e ergologia. Entrevistas sobre a atividade humana. Niterói: EduFF, Seção l, Cap. 1 e anexo ao cap. 1, p TRINQUET, Pierre. Trabalho e Educação: o método ergológico. Revista HISTEDBR On-line. Campinas: USP. Número especial, ago., 2010, p

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