Introdução ao olhar da Ergonomia. Prof. Dr. Ildeberto Muniz de Almeida Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina e Botucatu UNESP

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1 Introdução ao olhar da Ergonomia Prof. Dr. Ildeberto Muniz de Almeida Deptº Saúde Pública Faculdade de Medicina e Botucatu UNESP

2 Objetivos da aula Introdução ao estudo da Ergonomia O que é Ergonomia? Estudo da adequação do trabalho ao homem Contribuições da Ergonomia ao estudo do Trabalho, do processo saúde-doença e da prevenção de agravos à saúde no trabalho. Identificar custos do trabalho: Para o homem: Como o operador pode ser agredido? E se defender? Como explicar que apenas alguns dos expostos adoeçam? Para a produtividade e a qualidade do trabalho em curso

3 Filme: Adaptar o trabalho ao homem.

4 Definição de Ergonomia - AIE Disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. (ABERGO, 2008)

5 Como a Ergonomia Estuda o Trabalho?

6 O Olhar da Ergonomia: Os custos humanos Os custos para a produtividade e qualidade do trabalho em curso

7 Conceitos básicos da Ergonomia - 1 Tarefa: o que e como o trabalhador deve fazer? Prescrição rígida ou flexível? (O.Prod e OT) Estratégias operatórias: escolhas e planos que guiam o jeito (ou modo operatório) de fazer o trabalho Modo operatório (MO): os jeitos, movimentos e falas usados no trabalho normal (TN); sua parte visível ou observável. Ações (interações) com materiais e meios de trabalho em situação. MO e Custos. Variabilidades: mudanças, perturbações normais e incidentais. Regulações ou ajustes: mudanças no MO para corrigir perturbações ou diminuir custo do TN.

8 Conceitos básicos da Ergonomia - 2 Margens de manobra: condicionantes do ajuste possível. Determinadas pela OT, que impõe constrangimentos como variabilidade de metas, prazos, componentes materiais ou ambientais? Psíquicos (que afetam a compreensão)? [...] Competências: saberes, habilidades, emoções mobilizados para escolhas de estratégias, MO, regulações Natureza do trabalho: parte invariável que caracteriza o trabalho. Predomínio de exigências (Evidenciar custos): Físicas - Cognitivas Afetivas (emoções) - Combinadas

9 Atividade ou trabalho real conceito integrador Refere-se ao que as pessoas fazem para fazer o trabalho a ser feito. Para a saúde interessa identificar os usos do corpo (físico, cognitivo, afetivo) no trabalho normal, durante regulações e suas conseqüências potenciais para a saúde. Compreender: Diferenças entre trabalho prescrito e trabalho real e suas origens. A singularidade do indivíduo e da atividade. Não existe trabalho igual. Como o trabalho pode fazer mal ou bem à saúde daquele trabalhador?

10 Carga de Trabalho (o custo humano) Teiger et al (1973): [...] a intensidade do esforço exercido pelo trabalhador, para responder às exigências da tarefa, em relação ao seu estado e aos diversos mecanismos colocados em jogo no trabalho Integra dimensões físicas, cognitivas e psíquicas [que] não devem ser fragmentadas durante as análises.

11 A atividade de trabalho em situações com e sem margens de manobra para regulações

12 Atividade em situação que permite regulações Resultados Objetivos Meios Estado interno OT com Cargas liberdade de Memória, para trabalho mudar experiências, objetivos Cognitiva ou e meios afetiva etc e/ou MO Carga Modo(s) de operatório(s): trabalho os física jeitos Desempenho reprogramando objetivos e meios

13 O que tende a acontecer quando o trabalhador não escuta (ou não pode escutar) o estado interno de seu corpo no trabalho?

14 Atividade em situação que não permite regulações Atrasos, defeitos, incidentes Resultados... Objetivos Operador experiente ou novato? Meios CT cognitiva Regulações e afetiva sem margens de manobra Modo(s) operatório(s): CT física os jeitos Estado interno Sobrecarga Impacto no estado interno (e no desempenho)

15 Por que em exposições semelhantes algumas pessoas adoecem e outras não? A nocividade acontece: Quando a organização do trabalho diminui as possibilidades do trabalhador ouvir seu estado interno para evitar a exposição aos fatores de risco. Quando o trabalhador não desenvolve modos operatórios capazes de proteger as estruturas que usa no trabalho Quando a adaptação introduz risco (filme 7)

16 Filme 3: Exemplo NAPO: Diferenças em usos do corpo em situação de trabalho semelhante. A mesma tarefa e diferentes atividades

17 Filme 3: Exemplo de diferenças no uso do corpo em situação de trabalho semelhante Como as diferenças mostradas nos modos operatórios adotados pelos trabalhadores no filme poderiam explicar diferentes padrões de adoecimento dos trabalhadores? Contagem e medições de amplitude de movimentos Quais as situações reais de trabalho em que é mais provável a observação de diferenças nos modos operatórios adotados pelos trabalhadores? Trabalho conjunto de experientes e novatos

18 Modos operatórios, vontade individual e organização do trabalho Assista ao Filme 5 (pressão de chefias) e compare as duas situações: Qual o modo operatório (posturas, gestos) assumido pelo trabalhador? Quais os determinantes desse MO? Considerar o visível e o invisível na atividade. Ambiente, posto de trabalho, materiais, etc: espaço é menor atrás do trabalhador. O.T., tempo na atividade e na empresa: há metas de produção? novatos e experientes? Formação adequada? etc

19 Contribuição da Ergonomia para a Prevenção: Filme 5: NAPO: Diferentes Lógicas a Considerar na Prevenção

20 Filme 5: As Diferentes Lógicas a Serem Consideradas na Prevenção Quais as lógicas (pontos de vista) ressaltados no filme? Quais os aspectos da gestão da produção mostrados no filme e sua interferência na gestão do trabalho e na ST? Quais as implicações possíveis de propostas de solução que não considerem as pressões a que chefia imediata do trabalhador estava submetida?

21 Expor os diferentes pontos de vista e construir compromisso negociado O ponto de vista das condições de produção O ponto de vista da atividade de trabalho Confrontar os diferentes pontos de vista incentivando nova organização negociada Construir vontade de mudança: explicitar dimensão política e estratégica assumida pelo problema

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