Fadiga no Trabalho. Leo Vinicius Liberato

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1 Fadiga no Trabalho uma abordagem ergonômica Leo Vinicius Liberato 2013

2 check list* (tanto quanto possível verifique não haver as ocorrências listadas) Horas de trabalho não são muito longas ( ) Os funcionários tem descanso suficiente entre os turnos ( ) Gerência acomoda as preferências individuais de turno ( ) Os funcionários evitam tarefas críticas no final dos turnos ou em pontos de baixa do dia e da noite ( ) Turnos se alternam para frente: manhãs, depois tardes, depois noites ( ) Os funcionários tem períodos de descanso de qualidade durante o trabalho ( ) Todos podem reportar problemas de fadiga à gerência e a empresa responderá com melhorias ( ) O ambiente não causa sonolência ( ) Há planos contingenciais para evitar sobrecarregar uma pessoa com hora extra ou trabalhar em dois turnos seguidos ( ) Incidentes ou acidentes em que a fadiga pode ser uma causa são investigados ( ) *Adaptado do HSE Human Factors Briefing Note No. 10

3 A ergonomia desconfia de toda regra geral que poderia ignorar as particularidades da atividade real.(falzon; Sauvagnac, 2007)

4 Um conceito de ergonomia: Compreender o fazer dos operadores na situação de trabalho afimdedeterminaroquedevesertransformadonasituação, e definir propostas de concepção, levando em conta a saúde, a segurança e a produtividade.

5 Trabalhadores em turno estão acostumados a viver com fadiga, e na maior parte do tempo nenhum acidente sério ocorre, apesar dessa fadiga. Essas experiências positivas reforçam a noção de que a fadiga não é um risco sério no trabalho. No entanto se estima que a fadiga seja fator chave em até 41% dos agravos e mortes acidentais causados por erro humano.* *Sallinen M. Fatigue in shift work. Etusivu: Tiedonvälitys: Verkkolehdet: Työterveiset: Special Issue: Fatigue in shift work.

6 - Analisar as situações de normalidade para entender os mecanismos cognitivos e microrregulações colocados em ação pelos operadores; - Compromisso cognitivo e prático visa conciliar: segurança, desempenho e minoração da fadiga e esgotamento; - Ver acidente como ruptura da capacidade de gestão desses compromissos, e não como erro humano.

7 Análise da atividade Observar e analisar a atividade em situação real, identificando as variabilidades e microdecisões tomadas pelo trabalhador; Entender como os fatores de risco se relacionam na situação real e contextualizada de trabalho, como afetam o trabalhador e como este gere sua atividade de forma a minorar seus efeitos e alcançar os resultados;

8 Análise da atividade Não se restringir aos comportamentos (parte observável da atividade); tentar apreender as percepções, emoções, decisões, raciocínios do trabalhador; Devido aos automatismos (comportamentos eficazes colocados em prática subconscientemente), não basta perguntar aos trabalhadores quais as dificuldades da sua tarefa.

9 Um caminho de ação ergonômica relativo à fadiga Um conceito de fadiga: estado de desgaste que segue um período de esforço, mental ou físico, caracterizado pela diminuição da capacidade de trabalhar e redução da eficiência para responder a um estímulo* Os antecedentes de fadiga: atividade física intensa, esforço prolongado ou excessivo, depressão, presença de doenças e distúrbios do sono, entre inúmeros outros. Os conseqüentes da fadiga: letargia, sonolência, diminuição da motivação, atenção, paciência e concentração, sofrimento, necessidade extrema de descansoemalestar.** * Index Medicus(2002). Washington: NIH Publications. ** Cruz, D. da; Mota, D.; Pimenta, C. (2005)Fadiga: uma análise do conceito. Acta Paulista de Enfermagem, 18(3)pp

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11 Estresse e fadiga: O estresse psicológico no trabalho está relacionado à percepção de se ter recursos menores do que os exigidos por uma dada situação. Se a fonte de estresse se torna permanente, chega a fase em que o corpo não mais responde ao estresse, e a um estado de exaustão, que pode desencadear diversos problemas de saúde, além da fadiga. Ser capaz de reagir, explorar e influenciar a situação estressante limita o efeito do estresse.

12 Objetivos da ergonomia: A intervenção ergonômica não visa apenas diminuir as dificuldades da tarefa, mas sobretudo dar modalidades de regulações para compensar as perturbações internas e externas da atividade(caroly, 2010). Sua eficácia consiste em criar um espaço para ampliar a regulação individual e coletiva da atividade e da carga de trabalho a ela associada (Assunção; Lima, 2003).

13 A ausência de autonomia é patogênica* Para níveis equivalentes de demanda psicológica, o agravo à saúde é mais significativo quando a latitude de decisão é menor e quando o apoio social diminui.* A autonomia diz respeito tanto à margem de manobra que permite executar o trabalho apropriadamente apesar das variabilidades do contexto, quanto à possibilidade de exploração ativa e de desenvolvimento pessoal.* *Daniellou, F.; Simard, M.; Boissières, I. (2011). Human and organizational factors of safety: a state of the art. Number of the Cahiers de la Sécurité Industrielle, Foundation for an Industrial Safety Culture, Toulouse, France.

14 A autonomia dá a possibilidade de (re)definir as regras e de as ajustar; Ela pode aparecer como margem de manobra do indivíduo e do grupo perante a prescrição e o controle; Essa margem de manobra é negociada ou estabelecida pelo ambiente técnico e organizacional

15 Fadiga no Trabalho: uma abordagem ergonômica Princípios gerais da análise ergonômica Um caminho de ação ergonômica relativo à fadiga Regra geral ignora particularidade da atividade real Maiores recursos, menor esforço, menor fadiga. Como aumentar os recursos dos trabalhadores? Ampliar autonomia/margem de manobra Analisar a normalidade; Manter a segurança e não apenas controlar o risco Mudança técnica, organizacional...

16 Bibliografia Assunção, A.A.; Lima, F.P.A. (2003). A contribuição da ergonomia para a identificação, redução e eliminação da nocividade do trabalho, pp In Mendes, R. (org.). Patologia do trabalho. São Paulo: Editora Atheneu, 2 a ed. Daniellou, F.; Simard, M.; Boissières, I. (2011). Human and organizational factors of s afety: a state of the art. Number of the Cahiers de la Sécurité Industrielle, Foundation for an Industrial Safety Culture, Toulouse, France. Caroly, S. (2010). L activité collective et la réélaboration des règles: des enjeux pour la santé au travail. Ecole doctorale: sciences sociales: société, santé, décision. Université Victor Segalen Bordeaux 2. Cruz, D. da; Mota, D.; Pimenta, C. (2005). Fadiga: uma análise do conceito. Acta Paulista de Enfermagem, 18(3)pp Falzon, P.; Sauvagnac, C. (2007). Carga de trabalho e estresse. In: Falzon, P. (org.). Ergonomia. São Paulo: Blucher. Veltz, P. (1999). L autonomie dans les organisations, de quoi parle-t-on? In: Chatzis, K.; Mounier, C.; Veltz, P. & P. Zarifian (eds.). L autonomie dans les organisations, quoi de neuf? (pp ). Paris: l Harmattan. Collection Logiques Sociales.

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