Técnicas de Animação Pedagógica. gica
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- Ronaldo de Oliveira Sabrosa
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1 Técnicas de Animação Pedagógica gica Educação SéniorS 1
2 A intervenção educativa com idosos deve incluir-se no quadro da educação de adultos. Idoso Adulto Segregação Categoria abrangente Áreas de Intervenção do adulto = Áreas de Intervenção do idoso Quais as áreas possíveis? Programas de desenvolvimento comunitário. Políticas educativas para adultos. Acções de solidariedade e cooperação social (voluntariado, grupos de auto-ajuda). Actividades educativas gerais ( participação cívica, recuperação de tradições populares). 2
3 Tal como nos outros níveis de ensino, todas as intervenções devem obedecer ao princípio da individualidade pois cada idoso tem as suas capacidades, interesses e necessidades próprias. Mesmo em grupo, necessita de uma atenção particularizada. Embora constituam um conjunto heterogéneo, os idosos partilham traços geracionais. Objectivos da intervenção educativa na velhice: 1. Prevenir declínios prematuros ( consequência do envelhecimento) 3
4 2. Proporcionar papéis significativos aos idosos, visando uma integração no seu contexto social. 3. Desenvolver e potenciar o desenvolvimento pessoal dos idosos. AUMENTAR A QUALIDADE E A FRUIÇÃO DA VIDA 4
5 1. Prevenir declínios prematuros Os estudos relacionam os níveis de educação com os de saúde. Porquê? O treino do raciocínio, da memória, a exposição a ambientes de estimulação e a utilização de recursos culturais e educativos ao longo da vida reduzem o declínio intelectual. (Isto aplica-se para a doença de Alzheimer). Conclusões: O nível de educação formal está positivamente relacionado com a qualidade de vida, até mais do que a classe social e os rendimentos. A educação é o elemento mais forte na previsão de um funcionamento mental sustentado e do envelhecimento bem sucedido. (a utilização das funções neurológicas efectua a sua manutenção e permite acentuar o potencial cognitivo). 5
6 Vantagens da estimulação no idoso: Proporcionar actividade intelectual ( leitura, escrita ou outras actividades discursivas e lógicas que exercitem o desenvolvimento da linguagem e do pensamento ) ajuda à manutenção dos níveis de activação cerebral ou a recuperar e/ou compensar a perda de estimulação ambiental que ocorre com a reforma. A intervenção socioeducativa na velhice contribui para que os idosos aumentem: Os níveis de auto-eficiência; A autoconfiança; A capacidade de resolução de problemas quotidianos; A racionalidade para enfrentar a realidade. 6
7 Importância do cenário da actividade O grupo é uma fonte de apoio social. O contacto com os outros constitui um apoio para a saúde e bemestar pessoais. Em suma: A intervenção socioeducativa na velhice : Propõe actividade relacional. Promove um estilo de vida activo. Amplia o repertório de acções e de relações afectivas. 7
8 As necessidades educativas dos idosos McClusky Teoria da margem de necessidades ( Power Load Margin Theory) Baseia-se em três aspectos: 1. Definir o conceito de necessidade educativa. 2. Valorizar as áreas de segurança (aptidões, capacidades, recursos económicos ) e de insegurança (pressão social, perda de autonomia ). 3. Identificar as actividades que possam satisfazer o tipo de necessidades. Actualmente definem-se outras necessidades, como por exemplo, o uso de novas tecnologias para enfrentar o quotidiano. 8
9 2. Facilitar papéis significativos aos idosos A intervenção no idoso visa propiciar: a) A adaptação a esta etapa da vida. b) A mudança de paradigma social. A ausência de preparação adequada para a reforma provoca desestruturação pessoal: -Interiorização de normas e expectativas negativas ligadas ao papel do reformado. -Visão da velhice como o início da ruptura com o resto da sociedade. - Percepção dos idosos como indivíduos desprovidos de função social. 9
10 A intervenção socioeducativa na velhice procura: - Aumentar o nível de autonomia pessoal. -Incrementar a pertença social. - Evitar a diminuição dos níveis de dependência familiar e social. Reconstrução da identidade social do sujeito. Como? Através de formas de participação que dêem significado ao tempo livre. (aumento da auto-imagem e da própria valorização) 10
11 A participação do idoso não pode ser pontual, mas um processo contínuo nuo e progressivo. Participação participação em qualquer âmbito da actividade humana realizada em contextos estruturados que possibilitem receber, contribuir, expressar, construir e desfrutar de relações sociais, encetar amizades e partilhar emoções e experiências. Reduzir a institucionalização É preciso que as formas de participação sejam valorizadas pela sociedade, adquiram um sentido de utilidade social, proporcionando um papel social significativo aos idosos. 11
12 3. Potenciar o crescimento pessoal e aumentar a qualidade e fruição da vida Proporcionar o desenvolvimento pessoal favorecendo os dotes criativos dos indivíduos. Como? Atitude lúdica & Formação (actividades expressivas : pintura, música, escultura, teatro, poesia, leitura, tertúlia, etc) 12
13 Participação dos idosos É um acto volitivo porquanto está sujeito à vontade de quem o pratica. Implica: Um processo de reflexão Incerteza Compromisso individual e de grupo O sujeito compreende que a participação é útil e conveniente. A decisão de participar está relacionada com aspectos como os interesses cognitivos ou a procura do contacto social, entre outros. 13
14 Aprendizagem do idoso As preferências de aprendizagem num indivíduo são diferentes ao longo da vida. Educação intergeracional Pretende optimizar a relação entre as gerações. A falta de contacto entre as gerações explica as percepções negativas em relação aos idosos. É necessário aumentar a quantidade de contacto com os idosos para os mais jovens compreenderem o que é e o que significa a velhice. 14
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