CORDOMAS INTRACRANIANOS Conduta do CEANNE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CORDOMAS INTRACRANIANOS Conduta do CEANNE"

Transcrição

1 CORDOMAS INTRACRANIANOS Conduta do CEANNE Gustavo Rassier Isolan Paulo Henrique Pires de Aguiar Neste texto você terá informação sobre os cordomas intracranianos. Este tumor de comportamento pouco agressivo tem alto potencial de causar sequelas neurológicas por invasão e compressão das estruturas da base do crânio. O tratamento de primeira escolha é a cirurgia com ressecção total da lesão, pois a radioterapia ou quimioterapia têm pouco ou nenhum efeito sobre este tumor. Porém devido a complexa região onde estes tumores se localizam é necessário um planejamento detalhado antes de se operar o paciente. A equipe CEANNE tem optado por ressecção endonasal endoscópica com monitorização intraoperatória como manejo inicial dos cordomas.

2 2 INTRODUÇÃO Cordomas são tumores relativamente raros que crescem a partir dos remanescentes embrionários da notocorda, coluna de células primitivas ao redor da qual se desenvolvem a base do crânio e a coluna vertebral. Os cordomas foram descritos originalmente por Virchow, em 1857, que, acreditando serem eles de origem cartilaginosa, os nomeou ecchondrosis physaliphora. Em 1895, Ribbert encontrou tumores similares em núcleos pulposos e corretamente os identificou como originários da notocorda. Os cordomas são tumores raros (incidência de aproximadamente 0,51 casos/milhão, representam 1% dos tumores intracranianos, e 4% dos tumores ósseos primários, 1 sendo que entre as neoplasias primárias do sistema nervoso central (SNC) representam apenas 0,2%. Esses tumores têm um pico de prevalência na quarta década de vida, podendo ocorrer em qualquer idade, com uma incidência duas vezes maior em homens, e são mais comuns em brancos. 2 Nota-se uma distribuição mais homogênea entre os sexos nos cordomas da base do crânio. Quanto à localização, cerca da metade desses tumores se localizam no sacro, os intracranianos correspondem a cerca de 30% de todos os cordomas e geralmente se localizam na região esfeno-occipital, especialmente no clivus, mas podem aparecer na região parasselar e selar, e ainda podem ocorrer na coluna. São descritos também casos de tumores extra-axiais. 2,3 O objetivo deste capítulo é fornecer ao leitor os aspectos gerais que caracterizam esta neoplasia e apresentar em detalhes a técnica cirúrgica utilizada na ressecção destas lesões. Aspectos Clínicos A apresentação clínica tem relação direta com a localização do tumor e, na maioria das vezes, os sintomas surgem insidiosamente. As massas de localização intracraniana podem manifestar-se mais precocemente.

3 3 Tumores sacrais apresentam-se freqüentemente como dor lombar e/ou dor em extremidades inferiores 4. Massa palpável, descrita em até metade dos casos, pode ser a manifestação inicial, mas esses também podem-se apresentar como sintomas autonômicos, como incontinência urinária e fecal. Tratando-se dos cordomas intracranianos, os sintomas mais comuns são diplopia, devido à paralisia de pares cranianos, e cefaleia, que geralmente é occipital ou retro-orbitária. Quanto aos pares cranianos, o mais afetado é o Abducente (VI), sendo também comum paralisia dos ramos sensitivos do Trigêmeo (V). 5 Massas que crescem mais inferiormente no clivus podem comprimir pares cranianos mais baixos e até mesmo o tronco cerebral. Devido à sua origem, situam-se próximos ou na linha média, e raramente metastatizam; no entanto, apesar do crescimento lento, são considerados localmente agressivos 1-3 e com tendência a infiltrar órgãos e tecidos adjacentes. A recorrência local pode levar à destruição tecidual e geralmente é a causa da morte, estatística que tem mudado com os novos avanços em cirurgia da base do crânio. Diagnóstico por imagem É fundamental o conhecimento acurado das características radiológicas dos cordomas 6. O raio X pode ser útil para quantificar o envolvimento ósseo, porém é apenas um complemento da investigação diagnóstica (Figura 1A). A Tomografia computadorizada (TC) de crânio (figura 1-B) e a ressonância magnética (RNM) têm importância para avaliar a extensão e o grau de infiltração do tumor nas adjacências, sendo de extrema necessidade para programar uma abordagem cirúrgica otimizada (Figura 1B).

4 4 Figura 1A - RX de crânio perfil mostra erosão do clivus causado pelo cordoma. Figura 1B - TC de crânio mostra extenso tumor em clivus, cujo anatomopatológico revelou cordoma Na TC o tumor apresenta-se como processo expansivo extra-axial, bem circunscrito, que cresce a partir do clivus, com extensa lesão óssea lítica ou destrutiva, em direção ao tecidos adjacentes. Podem-se notar os avanços digitiformes em direção aos tecidos adjacentes e algumas hiperdensidades focais podem aparecer, de acordo com a consistência do tumor 6. A RNM é muito semelhante à TC, com a significativa vantagem de possibilitar melhor visualização dos tecidos moles, contribuindo tanto para a programação cirúrgica como para o controle pós-operatório. São hipointensos em T1, sendo destacados da gordura (hipersinal) do clivus, e hiperintensos em T2, o que reflete o conteúdo líquido dos componentes celulares com vacúolos. Com injeção de contraste observamos impregnação moderada e habitualmente heterogênea (Figuras 2A, 2B, 2C).

5 5 Figura 2A Figura 2B Figura 2A RNM corte sagitak em T1 com Gadolínio, mostra cordoma de clivus com extensão anterior e sinusal importante. Figura 2B RNM corte coronal em T1 com Gadolíneo mostra cordoma de clivus com extensão póstero lateral esquerda. Figura 2C RNM com Gadolíneo, mostra lesão clival obulada. Diagnóstico A excisão cirúrgica é o melhor método tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento desses tumores 6. Convém ponderar que, com uma avaliação radiológica detalhada do clivus podem-se analisar as características do tumor e diferenciá-lo de outras lesões especificas desta região, procedendo-se desta forma ao diagnóstico diferencial (metástases, meningiomas, tumor de glômus jugular e Schwannoma). O mesmo, no entanto, não pode ser dito dos tumores sacrais, devido à semelhança com outros tumores ósseos. A imagem não diferencia cordoma de condrossarcoma.

6 6 Na análise patológica, esses tumores são de tamanhos variáveis, geralmente com 2-5 cm de diâmetro. Ao exame macroscópico são macios, gelatinosos, lisos ou lobulados com coloração rósea ou acinzentada na sua superfície. Na macroscopia apresentam-se com coloração e consistência predominantemente homogêneas, podendo ter algumas calcificações ou hemorragias. É comum encontrarmos cordomas encapsulados quando o tumor não esta intimamente relacionado ao osso, o que dificilmente vemos quando o tumor infiltra o clivus ou o sacro. Microscopicamente, os cordomas são compostos por células longas uniformes com pequenos núcleos ovais ou redondos excêntricos e cromatina densa. A principal característica microscópica desses tumores são as numerosas células tumorais com vacúolos de vários tamanhos no citoplasma, as células physaliphoras (Figura 3). Algumas células tumorais podem ter citoplasma mais sólido ou eosinofilico. Nos cordomas podem ser vistas várias características de crescimento: as células podem estar em conformação difusa ou lobulada, em grupos ou ilhas. Entre as células identifica-se uma abundante matriz mucinosa basofílico-metracromática 7. Figura 3 Aspecto microscópico do cordoma (H&E) Além dos cordomas convencionais há os cordomas condroides, que têm predileção pela região esfeno-occipital da base do crânio. Esta variante representa 5-15% de todos os cordomas e cerca de 1/3 dos cordomas intracranianos. Quando comparado com os cordomas convencionais, esses tumores ocorrem em uma população mais jovem e também parecem parece ser menos agressivos, com uma maior sobrevida. 1 Embora já tenha sido

7 7 motivo de discussão, o cordoma condroide é um patologia diferente do condrossarcoma. Dois a 8 % dos cordomas sofrem transformação sarcomatosa, que pode ocorrer logo no inicio da doença ou em estágios avançados. 6,7 Com a ajuda de estudos imuno-histoquímicos, estes tumores podem ser identificados baseando-se em elementos (marcadores epiteliais) que indicam a relação deles com o mesênquima notocordal. Citoqueratina e antígeno de membrana epitelial são necessários para diferenciar cordomas de condrosarcomas, estes últimos com prognóstico sensivelmente melhor. Além disso, quando de baixo grau, não necessitam de tratamento adjuvante. Assim como outros tumores ósseos, os cordomas já foram submetidos a diversos estadiamentos, no entanto esses estadiamentos não se mostraram úteis quando correlacionados com o prognóstico dos pacientes. O principal fator prognóstico parece ser a extensão local e o grau de ressecção do tumor. Tratamento O padrão-ouro no tratamento para este tumor é a cirurgia com ressecção completa 8,9,10,11. Em casos em que não se conseguiu ressecção completa está indicada radioterapia pós-operatória. Se não há possibilidades de ressecção total, a radioterapia pode ajudar a aumentar o intervalo livre de recorrência. A radiação com prótons pode oferecer melhores resultados do que a radioterapia convencional, mas atualmente não está disponível em nosso meio. A quimioterapia não tem se mostrado efetiva, sendo a ressecção cirúrgica radical o padrão-ouro. 8 Terapia cirúrgica Depende da localização e extensão do tumor. Apesar da pequena prevalência desses tumores pode-se notar que, quanto mais completa a remoção tumoral, maior o intervalo entre a cirurgia e uma possível recorrência. Ressecção, com ampla margem, significa grande intervalo de vida livre do tumor. A máxima the first shot is the best shot é especialmente

8 8 válida para cordomas. Baseado nesse conceito, planejar a via de abordagem é crucial para o prognóstico do paciente. O conhecimento da anatomia microcirúrgica do seio cavernoso 12,13 é importante porque mais da metade dos cordomas de clivus se estendem para esta região. Lesões situadas na linha média da base do crânio, na topografia das regiões selar ou clival, têm sido abordadas por diferentes vias. Dentre as vias de abordagem anteriores, as mais utilizadas são a transbasal, a frontal estendida, a transmaxilar (figura 4), a translocação facial, a midfacial degloving, a transoral, a transclival transcervical extrafaríngea e cervical anterior. 11,14-22 Quando um cordoma extenso se extende ao seio cavernoso, a associação da abordagem transmaxilar à transefenoidal estendida deve ser considerada, pois providencia a exposição adequada do seio cavernoso, pode alcançar as faces superior e inferior do clivus e não necessita de uma incisão facial extensa e osteotomias. 19 Recentemente, quando o tumor é restrito à linha média alguns grupos preconizam a abordagem endoscópica pura. Figura 4A Figura 4B Figura 4A - Abordagem transmaxilar Ao fundo com a cápsula brilhante o cordoma sendo acessado por via transmaxilar. Figura 4B Dura-máter da região pré-pontina pode ser visibilizada após a remoção do tumor. O caso ilustrativo a seguir evidencia a abordagem que preconizamos para cordomas do clivus. A abordagem transnasal endoscópica pura foi realizada em um caso que apresentava um condrossarcoma sem invasão do seio cavernoso, porém esta abordagem não é superior, estética ou

9 9 tecnicamente, à abordagem microscópica com maxiolotomia e auxílio do endoscópio. Caso ilustrativo Uma mulher de 64 anos se apresentou com quadro de obstrução nasal crônica. A TC de crânio revelava uma massa clival mais relacionada à parede posterior do seio esfenoidal, causando destruição óssea lítica de parte do clivus superior. A imagem de RNM revelou massa em clivus superior hipointensa em T1 e hiperintensa em T2, com um padrão de sinal heterogêneo após a administração de gadolíneo (figura 5). A lesão estendiase para a topografia da porção medial do seio cavernoso esquerdo, sem a presença de componente tumoral lateralmente a artéria carótida interna intracavernosa. A paciente foi submetida à abordagem transmaxilar/transesfenoidal estendida. Em posição supina e com a cabeça levemente estendida, foi feita incisão sublabial estendendo-se a partir do incisivo lateral até o terceiro molar. Em virtude da extensão ao seio cavernoso ser à esquerda, a abordagem foi realizada à direita. Uma dissecção subperiosteal foi feita para expor a parede anterior da maxila acima do nível do nervo e artéria infraorbitais e lateralmente ao ramo anterior do arco zigomático. Com o auxílio do drill foi realizada maxilotoma, criando uma osteotomia de 2x2 cm da parede anterior da maxila, estendendo-se do limite inferior do nervo infraorbitário aos processos alveolares superiores, tendo-se o cuidado de não ultrapassar o limite inferior para não danificar o suprimento sanguíneo das raízes dentárias (Figura 5). Com o endoscópio, após remoção da mucosa antral, a parede medial do seio maxilar, preservando o corneto inferior e o ducto membranosos nasolacrimal, foi removida e a cavidade nasal penetrada. Com a manipulação do espéculo, a linha média foi exposta e o assoalho selar e ambos sulcos carotídeos na face lateral do esfenóide foram identificados. A parede posterior do seio esfenoidal foi drilada e o tumor ressecado. Não existia invasão da dura-máter.

10 10 A parte do tumor relacionada à parede medial do seio cavernoso foi ressecada e não existia invasão deste. Os ângulos do campo cirúrgico foram visualizados com endoscópio. A base do crânio foi reconstruída com mucosa do corneto inferior e cola biológica. A recuperação pós operatória foi livre de complicações. Baseado na proposta cirúrgico-anatômica feita por Al-Mefty et col., 9 o caso ilustrativo representa um cordoma do tipo 1, que não é uma lesão extensa e pode ser removida apenas por uma modalidade de abordagem para base do crânio, sem a combinação de abordagens. Várias abordagens a partir da base do crânio podem ser selecionadas para ressecar cordomas clivais. Dependendo do sitio de extensão tumoral as abordagens transbasal, crânio-orbito-zigomática, zigomática estendida à fossa média, transcondilar, transoral, transmaxilar e transesfenoidal estendida podem ser utilizadas. 9-15,21,22 Cada uma delas têm suas vantagens e desvantagens. A abordagem transmaxilar/ transesfenoidal estendida combinada tem a vantagem de não necessitar de craniotomia e retração cerebral, oferecendo um bom desfecho estético. Embora exista um aumento na versatilidade para angular, o espéculo na incisão sublabial comparada à abordagem rinosseptal, a abordagem transmaxilar por si só tem uma trajetória oblíqua e isto pode dificultar a ressecção de estruturas da linha média, como parte do tumor no clivus inferior, bem como no tubérculo da sela. Isto pode ser superado com a associação da abordagem transmaxilar/transesfenoidal estendida. 19 O caso ilustrativo apresenta a necessidade de uma rota ampla de ressecção e do controle seguro de parte do tumor relacionado à parede medial do seio cavernoso. O endoscópio estendeu a visão às paredes mais profundas do campo cirúrgico 8 e foi utilizado como uma ferramenta suplementar ao microscópio. Uma compreensão detalhada da anatomia do seio cavernoso, principalmente em relação à parede medial e compartimento arterial deve ser reconhecida antes de se penetrar neste espaço. 13,23,24 O seio cavernoso é penetrado após remoção óssea e incisão de sua parede medial. Neste estágio, o sangramento venoso é controlado com a administração local de agentes hemostáticos e o tumor é removido medial à artéria carótida intracavernosa No nosso caso, contudo, o seio cavernoso não

11 11 foi invadido, mas apenas teve sua parede medial desviada lateralmente pelo tumor. Sobre este tipo de abordagem, em casos onde exista a necessidade de exposição da fossa pterigopalatina, o seguinte procedimento deve ser utilizado. Após adentrar no interior do antro maxilar e remover sua mucosa, o nervo infraorbitário, que é revestido por uma delgada parede óssea do canal infraorbital, é dissecado seguindo-se no teto do seio maxilar até a fossa pterigopalatina, que pode ser abordada removendo-se a parede posterior da maxila. 19,21 Neste caso ilustrativo, esta manobra não foi necessária pois o tumor não se estendia a este espaço. Da mesma maneira, quando existe tumor no seio cavernoso lateral à artéria carótida intracavernosa, o triângulo da fossa média anterolateral pode ser exposto inferiormente. 19 Antes, no estágio extracraniano, contudo, é necessário identificar a artéria esfenopalatina e ligá-la. Em alguns casos é necessário embolizar a artéria maxilar interna para evitar epistaxe pós-operatória a partir do ramo mucoso da artéria esfenopalatina. 12,21,22 O forame oval é identificado seguindo-se o nervo maxilar até a fossa pterigopalatina e é drilado posteriormente e superomedialmente ao nível da fissura orbital superior. Então, a parte do seio cavernoso lateral à artéria carótida intracavernosa pode ser abordada por baixo. Uma abordagem comumente preconizada para aqueles casos em que o cordoma do clivus tenha uma extensão lateral à artéria carótida interna intracavernosa é a realização da abordagem transmaxilar/transesfenoidal estendida em um primeiro tempo e após uma abordagem extradural através de peeling da fossa média visando ressecar a porção tumoral lateral à esta artéria. Nos casos em que extensão inferior do tumor alcance as vértebras cervicais superiores a utilização de abordagem transoral pode ser necessária.

12 12 Figura 5 Lesão hiperintensa no clivus e seio esfenoidal cuja ressecção revelou cordoma. A lesão foi ressecada completamente e não havia extensão intradural. Figura 6 Aspectos anatômicos da abordagem transmaxilar/transesfenoidal estendida. A. No canto superior esquerdo a imagem menor mostra o local onde será realizada incisão sublabial. A imagem maior mostra a exposição subperiosteal da maxila e a fratura com de sua projeção superior. B A parede anterior da maxila está marcada em preto, onde será realizada a maxilectomia para adentrar na maxila. Note o nervo infraorbitário no limite superior e a abertura piriforme medialmente. C. Ressecção das paredes anterior e medial da maxila. Note a concha nasal inferior medialmente. D. Relação das relações ósseas com a parede medial ressecada da maxila. O canal lacrimal está transfixado pelo dissector. E, F. Visualização das estruturas selares e parasselares. G. Representação esquemática da abordagem. Note a ampla abertura do especulo. H. Exposição da artéria basilar após remoção do terço superior do clivus e abertura da dura-máter.

13 13 CONCLUSÃO Cordomas da base do crânio são lesões tecnicamente desafiadoras. A anatomia microcirurgia bem como as diferentes avenidas para abordagens destas neoplasias deve ser entendida em profundidade pelo neurocirurgião Embora haja uma tendência de certos grupos de manejar estes tumores com endoscopia puramente, acreditamos que esta deva ser reservada para tumores pequenos restritos à linha média. Preconizamos abordagem transesfenoidal estendida com o auxílio de maxilotomia transantral nos casos em que o tumor invada o seio cavernoso, porém encontre-se medial à porção intracavernosa da artéria carótida interna. Nesses casos, o campo cirúrgico mais amplo permite melhor manejo do sangramento transoperatório. A melhor chance de cura do paciente é na primeira cirurgia, portanto, planejar detalhadamente a via de abordagem é crucial para o prognóstico desta doença. Deve-se considerar que não são poucos os casos em que mais de uma abordagem em diferentes tempos cirúrgicos deve ser realizada. Com as abordagens existentes para a base do crânio atualmente não se justifica mais planejar uma ressecção parcial ou biópsia do tumor e aguardar o efeito da radioterapia, pois é sabido que o alicerce principal no aumento da sobrevida em cordomas é a ressecção ampla destes e que a terapia adjuvante tem pouco efeito. REFERÊNCIAS 1. Dahlin DC, MacCharty CS: Chordoma: a study of 59 cases. Cancer 5: , Soo M: Chordoma: Review of clinicoradiological features and factors affecting survival. Australas Radiol 45: , Heffelfinger MJ, Dahlin DC, MacCarty CS, et al: Chordomas and cartilaginous tumors at the skull base. Cancer 32: , Bergh P, Kindblom LG, Gunterberg B, et al: Prognostic factors in chordoma of the sacrum and mobile spine: a study of 39 patients. Cancer 88: , 2000.

14 14 5. Lanzino G, Sekhar LN, Hirsch WL, et al: Chondromas and chondrosarcomas involving the cavernous sinus: review of surgical treatment and outcomes in 31 patients. Surg Neurol 40: , Erdem E, Angtuaco EC, Van Hemert R, Park JS, Al-Mefty O. Comprehensive review of intracranial chordoma. Radiographics 23(4): , Hruban RH, Traganos F, Reuter VE, et al: Chordomas with malignant spindle cell components. A DNA flow cytometric and immunohistochemical study with histogenetic implications. Am J Pathol 137: , Al-Mefty O, Borba LAB: Skull base chordomas: a management challenge. J Neurosurg 86: , Al-Mefty O, Smith RR: Surgery of tumors invading the cavernous sinus. Surg. Neurol 30:370-81, Al-mefty K, Pravdenkova S, Colli BO, Al-Mefty O, Gokden M. : Chordoma and chondrosarcoma: similar, but quite different, skull base tumors. Cancer. 1;110(11): , Arnautović KI, Al-Mefty O. Surgical seeding of chordomas. J Neurosurg 95(5): , Dolenc VV: A combined epi- and subdural direct approach to carotidophthalmeic artery aneurysms. J Neurosurg 62: , Isolan GR, De Oliveira E, Mattos JP: The arterial compartment of cavernous sinus analysis of 24 cavernous sinus. Arq Neuropsiq 63(2- A): , Jackson IT, Marsh WR, Bite U, et al: Craniofacial osteotomies to facilitate skull base tumors resection. Br J Plast Surg 39: , Jackson IT, Marsh WR, Hide TA: Treatment of tumors involving the anterior cranial fossa. Head Neck Surg 6: , James D, Crockard AH: Surgical access to the of skull and upper cervical spine by extended maxillotomy. Neurosurgery 29: , Lawton MT, Hamilton MG, Beals SP, et al: Radical resection of anterior skull base tumors. Clin Neurosurg 42:43-70, Liu JK, Decker D, Schaefer SD, et al: Zones of approach for craniofacial resection: Minimizing facial incisions for resection of anterior cranial base and paranasal sinus tumors. Neurosurgery 53: , 2003.

15 Price JC: The midfacial degloving approach to the central skull base. Ear Nose Throat J 65: , Sabit I, Schaefer S, Couldwell W: Extradural extranasal combined transmaxillary transsphenoidal approach to the cavernous sinus: A minimally invasive microsurgical model. Laryngoscope 110:286-91, Sasaki CT, Lowlicht RA, Astrachan DJ, et al: Le Fort I osteotomy approach to the skull base. Laryngoscope 100: , Tedeschi H, De Oliveira EP, Wen HT, et al: Perspectives on the approaches to lesions in and around the cavernous sinus. Oper Tech Neurosurg 4:82-107, Yasuda A, Campero A, Martins C, et al: The medial wall of the cavernous sinus: Microsurgical anatomy. Neurosurgery 55: , Isolan GR, Krayenbuhl N, De Oliveira E, Al-Mefty O: Microsurgical anatomy of the cavernous sinus: Measurements of the triangles in anda round it. Skull Base 17: , Isolan GR, Rowe R, Al-Mefty O: Microanatomy and surgical approaches to the infratemporal fossa: An anaglyphic three-dimensional stereoscopic printing study. Skull Base 17: , Krayenbühl N, Isolan GR, Hafez A, et al: The relationship of the frontotemporal branches of the facial nerve to the fascias of the temporal region: a literature review applied to practical anatomical dissection. Neurosurgical Review 30:8-15, Al-Mefty O, Kadri PA, Hasan DM, Isolan GR, Pravdenkova S. Anterior clivectomy: surgical technique and clinical applications. J Neurosurg. 109(5):783-93, 2008.

Academia Brasileira de. Princípios de Cirurgia da Base

Academia Brasileira de. Princípios de Cirurgia da Base Academia Brasileira de Neurocirurgia Princípios de Cirurgia da Base do Crânio Porto Alegre, 2009 Dr. Gustavo Rassier Isolan Neurocirurgião do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Coordenador do Núcleo

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012 Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço 02-2012 Abordagens combinadas envolvendo parotidectomia e ressecção do osso temporal as vezes são necessárias como parte de ressecções

Leia mais

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO

MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO MELANOMA EM CABEÇA E PESCOÇO COMPLICAÇÕES EM ESVAZIAMENTO CERVICAL UBIRANEI O. SILVA INTRODUÇÃO Incidência melanoma cutâneo: 10% a 25% Comportamento

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM)

Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM) Imagem da Semana: Radiografia e Ressonância Magnética (RM) Imagem 01. Radiografia anteroposterior do terço proximal da perna esquerda. Imagem 02. Ressonância magnética do mesmo paciente, no plano coronal

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL. Caio Abner Leite

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL. Caio Abner Leite UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Caio Abner Leite Letra legível História resumida Queixa e duração, antecedentes pessoais relacionados ao caso ou às contra-indicações.

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

TUMORES DA FARINGE SERVIÇO DE CABEÇA E PESCOÇO HUWC

TUMORES DA FARINGE SERVIÇO DE CABEÇA E PESCOÇO HUWC TUMORES DA FARINGE SERVIÇO DE CABEÇA E PESCOÇO HUWC Mário Sérgio Rocha Macêdo TUMORES DA FARINGE Embriologia e Anatomia Embrião 4 semanas Faringe Embrionária TUMORES DA FARINGE Embriologia e Anatomia TUMORES

Leia mais

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO

Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO Centro Universitário Cesmac CAMILA MARIA BEDER RIBEIRO TUMORES ODONTOGÊNICOS Tumores odontogênicos - grupo de doenças heterogêneas que vão desde hamartomas ou proliferação de tecido não neoplásico a neoplasias

Leia mais

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Angiofibroma Nasofaringeo Juvenil neoplasia altamente vascularizada e benigna mas localmente

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004

Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Fraturas C1 / C2 Lucienne Dobgenski 2004 Anatomia Atlas Axis Anatomia AP Perfil Mecanismo de Trauma Trauma axial em flexão Trauma axial - neutro Fraturas do Côndilo Occipital Os côndilos occipitais são

Leia mais

Introdução à Neuroimagem

Introdução à Neuroimagem FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Introdução à Neuroimagem Prof. Gerardo Cristino Aula disponível em: www.gerardocristino.com.br Neuroimagem Técnicas de Imagem

Leia mais

Microscópio cirúrgico

Microscópio cirúrgico TUMORES CEREBRAIS Tumores cerebrais podem ser curados. Alguns tumores cerebrais quando totalmente retirados podem ser curados. Existem técnicas e aparelhos que auxiliam o neurocirurgião a atingir este

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos ANATOMIA HUMANA I Acidentes Ósseos Prof. Me. Fabio Milioni Características Anatômicas de Superfície dos Ossos As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas.

Leia mais

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio

18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio 18º Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada de Crânio Enunciado Paciente masculino, 78 anos, hipertenso, com fibrilação atrial, admitido no PA com queixa de dificuldade para deambular e confusão mental

Leia mais

Sessão Cardiovascular

Sessão Cardiovascular Sessão Cardiovascular Dr Carlos Jader Feldman Priscila Schenkel R3 26/10/2012 Sexo feminino, 46 anos Hemiplegia à esquerda Dissecção arterial 3 camadas: -intima, média, adventícia Dissecção = ruptura na

Leia mais

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br

avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br avaliar : como Prof Simone Maia Presidente ANACITO presidente@anacito.org.br Alteracoes pos radioterapia e quimioterapia: como avaliar Os efeitos iatrogênicos causados na morfologia do epitélio pela radioterapia

Leia mais

Tumor Estromal Gastrointestinal

Tumor Estromal Gastrointestinal Tumor Estromal Gastrointestinal Pedro Henrique Barros de Vasconcellos Hospital Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Introdução GIST é o tumor mesenquimal mais comum do TGI O termo foi desenvolvido

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Qual é a função do Sistema Nervoso Central?

Qual é a função do Sistema Nervoso Central? Câncer de SNC Qual é a função do Sistema Nervoso Central? O Sistema Nervoso Central (SNC) é constituído pelo cérebro, cerebelo e tronco cerebral. O cérebro é dividido em quatro lobos que controlam funções

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

Introdução Os meningeomas estão entre os tumores cerebrais mais comuns, respondendo por um quarto a um terço de todas as neoplasias intracranianas primárias. Podem ser divididos em três tipos, típicos,

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA PNEUMATIZAÇÃO DO SEIO ESFENOIDAL EM RELAÇÃO À GLÂNDULA HIPÓFISE

TÍTULO: ANÁLISE DA PNEUMATIZAÇÃO DO SEIO ESFENOIDAL EM RELAÇÃO À GLÂNDULA HIPÓFISE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE DA PNEUMATIZAÇÃO DO SEIO ESFENOIDAL EM RELAÇÃO À GLÂNDULA HIPÓFISE CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor

Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor Benign lesion of the biliary ducts mimicking Kastskin tumor Giordani, L. 1 ; Santo, G.F.E. 1, Sanches, M.C.O 1., Tenorio, L.E.M. 2 ; Morais, L.L.G 2 ; Gomes, F. G. 1 1 Department of General Surgery, University

Leia mais

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário

Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário VIII Congresso de Pneumologia e Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Manuseio do Nódulo Pulmonar Solitário Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciências Médicas Hospital Universitário

Leia mais

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A

P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A O Câncer de próstata (Cap) É o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos,

Leia mais

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil.

André Salazar e Marcelo Mamede CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY. Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. F-FDG PET/CT AS A PREDICTOR OF INVASIVENESS IN PENILE CANCER PATIENTS: CORRELATION WITH PATHOLOGY André Salazar e Marcelo Mamede Instituto Mário Penna e HC-UFMG. Belo Horizonte-MG, Brasil. 2014 CÂNCER

Leia mais

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA

ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA PESQUISA DE LINFONODO SENTINELA NA CIRURGIA DO CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Guilherme Pinto Bravo Neto, TCBC-RJ Prof. Adjunto Departamentoamento de Cirurgia FM UFRJ Coordenador

Leia mais

Fraturas do Terço Médio da Face

Fraturas do Terço Médio da Face Fraturas do Terço Médio da Face Epidemiologia: Pico de incidência entre 15 e 30 anos Homens correspondem a 60-80% As principais causas são acidente automobilístico, agressão, esportes radicais e quedas

Leia mais

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante.

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante. CÂNCER DE MAMA Dr. José Bél Mastologista/Ginecologista - CRM 1558 Associação Médico Espírita de Santa Catarina AME/SC QUANDO PEDIR EXAMES DE PREVENÇÃO Anualmente, a mulher, após ter atingindo os 35 ou

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico:

Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Nota referente às unidades de dose registradas no prontuário eletrônico radiológico: Frente aos potenciais riscos envolvidos na exposição à radiação ionizante e com a reocupação de manter um controle transparente

Leia mais

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. 1 SPCC - Hospital São Marcos Clínica de Ginecologia e Mastologia UICC União Internacional Contra o Câncer - TNM 6ª edição ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE MAMA HISTÓRIA DO TNM O sistema TNM para a classificação

Leia mais

Maria da Conceição Muniz Ribeiro

Maria da Conceição Muniz Ribeiro Maria da Conceição Muniz Ribeiro Os miomas são a principal causa de histerectomia em nosso meio, sendo responsável por um terço do total de indicações de histerectomia. Aproximadamente 30 a 50% de todas

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

Protocolos de hipófise e órbitas

Protocolos de hipófise e órbitas Protocolos de hipófise e órbitas Profº Claudio Souza Hipófise e sela turca Indicações O exame da sela tem por objetivo a avaliação dos adenomas que acometem a hipófise e as patologias que afetam a integridade

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração?

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Hugo Nary Filho responde O tratamento do edentulismo maxilar, com a utilização de implantes osseointegráveis, vem experimentando

Leia mais

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga

Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Biomatemática 2 (2), ISSN 679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Modelagem Fuzzy para Predizer os Riscos de Recidiva e Progressão de Tumores Superficiais de Bexiga Kenia D. Savergnini,

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

Trauma do Sistema Nervoso Central

Trauma do Sistema Nervoso Central Trauma do Sistema Nervoso Central Técnica WWW.FISIOKINESITERAPIA.BIZ Fraturas A demonstração de uma fratura em imagens do crânio indica que foi aplicada uma força significativa à abóboda boda óssea. Entretanto,

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Classificação dos Sítios Anatômicos (Revisão AJC-UICC 2002)

Classificação dos Sítios Anatômicos (Revisão AJC-UICC 2002) Classificação dos Sítios Anatômicos (Revisão AJC-UICC 2002) 1. Supraglote a. Epiglote suprahióidea (inclui ponta da epiglote, superfícies lingual e laríngea) b. Prega ariepiglótica, face laríngea c. Aritenóide

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO)

OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO) OSSOS TEMPORAIS(OUVIDO) A avaliação de perda auditiva ou tiníto quase sempre inclui a investigação do osso temporal através de imagens. Há uma grande variedade de processos de doenças congênitas e adquiridas

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Adenocarcinoma de Pâncreas Bruno Sérgio de Souza Bernardes Sólidos: Tumores do Pâncreas Classificação

Leia mais

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco

macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Patologia Cirúrgica macroscopia clivagem processamento inclusão - parafina coloração desparafinização microtomia bloco Exame Histopatológico Exame anatomopatológico é ATO MÉDICO! lâminas microscopia laudo

Leia mais

Médico Neurocirurgia da Coluna

Médico Neurocirurgia da Coluna Médico Neurocirurgia da Coluna Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Um homem de 55 anos de idade foi internado. Tinha histórico de câncer de pulmão operado, vinha apresentando uma dor constante

Leia mais

Radioterapia para Metástases em Coluna Eduardo Weltman Hospital Israelita Albert Einstein Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Radioterapia para Metástases em Coluna Aspectos Clínicos Indicações

Leia mais

Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral

Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Técnicas Anestésicas Aplicadas à Cirurgia Oral Anestesias Locais 1. Periférica, tópica ou de superfície 2. Infiltrativa terminal 3. Troncular, regional ou bloqueio de condução Aula de cirurgia Anestesia

Leia mais

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu

TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva. Pedro Eufrásio. Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu TUMORES DO PÉNIS: Cirurgia Minimamente Invasiva Pedro Eufrásio Serviço de Urologia Centro Hospitalar Tondela-Viseu INTRODUÇÃO Tumor do pénis é raro. Variabilidade geográfica. 95% são carcinomas espinho-celulares.

Leia mais

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém

Leia mais

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.

COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de

Leia mais

Módulo Doença avançada

Módulo Doença avançada Módulo Doença avançada Radioterapia de SNC no Câncer de pulmão: Up date 2013 Robson Ferrigno Esta apresentação não tem qualquer conflito de interesse Metástases Cerebrais Câncer mais freqüente do SNC 1/3

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA DOS TUMORES DO ADULTO

NEURORRADIOLOGIA DOS TUMORES DO ADULTO NEURORRADIOLOGIA DOS TUMORES DO ADULTO ARNOLFO DE CARVALHO NETO (arnolfo@ufpr.br) Quando, num exame de imagem do encéfalo, pensamos em neoplasia, temos que estar atentos a 3 aspectos da lesão suspeita:

Leia mais

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V.

Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. Metástase Cutânea de Carcinoma de Células Claras Renais: Relato de Caso Aichinger, L.A. 1, Kool, R. 1, Mauro, F.H.O. 1, Preti, V. 1 1 Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Paraná. Introdução e Objetivo O

Leia mais

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso. Everton Pereira D. Lopes² Eduardo M Pracucho¹ Ricardo de Almeida Campos² Karla Thaiza Thomal¹ Celso Roberto Passeri¹ Renato Morato Zanatto¹ 1-Departamento de Cirurgia Oncológica Aparelho Digestivo Alto

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS

NEURORRADIOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS NEURORRADIOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS Arnolfo de Carvalho Neto (arnolfo@ufpr.br) É importante lembrar que os métodos de imagem estudam a anatomia e, por isto, são melhores para investigar as doenças que alteram

Leia mais

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES

TUMORES DE GLÂNDULAS SALIVARES Dr. Marcio R. Studart da Fonseca Cirurgia de Cabeça e Pescoço-HUWC/UFC Sistema Salivar 3 pares de Glândulas Salivares Maiores Parótidas Submandibulares Sublinguais Centenas de Glândulas Salivares Menores

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

TUMOR DE HIPOFARINGE. Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC. Mário Sérgio R. Macêdo

TUMOR DE HIPOFARINGE. Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC. Mário Sérgio R. Macêdo TUMOR DE HIPOFARINGE Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC Mário Sérgio R. Macêdo Anatomia Epidemiologia, Quadro Clínico, Diagnóstico e Estadiamento Tratamento Anatomia Epidemiologia O sítio mais

Leia mais

EFEITOS DELETÉRIOS INDUZIDOS POR EXPOSIÇÃO INDIRETA DO APARELHO AUDITIVO DURANTE RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO - CORRELACIONAMENTO DOSIMETRICO

EFEITOS DELETÉRIOS INDUZIDOS POR EXPOSIÇÃO INDIRETA DO APARELHO AUDITIVO DURANTE RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO - CORRELACIONAMENTO DOSIMETRICO EFEITOS DELETÉRIOS INDUZIDOS POR EXPOSIÇÃO INDIRETA DO APARELHO AUDITIVO DURANTE RADIOTERAPIA DE CABEÇA E PESCOÇO - CORRELACIONAMENTO DOSIMETRICO Palavras-chave: Aparelho Auditivo, Dosimetria, Radioterapia.

Leia mais

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Hospital Municipal Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Chefe do serviço: Dr. Nelson Medina Coeli Expositor: Dra. Ana Carolina Assaf 16/09/04 René Lambert DEFINIÇÃO Carcinoma

Leia mais

Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur

Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur Prof André Montillo Fraturas Proximal do Fêmur: Fraturas do Colo do Fêmur Fraturas Transtrocanterianas do Fêmur Fraturas Proximal do Fêmur: Anatomia: Elementos Ósseos Cabeça do Fêmur Trocanter Maior Colo

Leia mais

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO

Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO Desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO divisões do sistema nervoso DIVISÕES DO SISTEMA NEVOSO Sistema Nervoso Central (SNC): DERIVADO DO TUBO NEURAL consiste em encéfalo e medula espinhal Sistema

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2

COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2 X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 256/2013 Solicitante Dr. Carlos Renato de Oliveira Corrêa Juiz de Direito São Domingos do Prata Data: 19/12/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Processo número: 0610.13.002372-0

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA Luciene Resende Gonçalves 1, Verônica kataoka 2, Mário Javier Ferrua Vivanco 3, Thelma Sáfadi 4 INTRODUÇÃO O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta

Leia mais

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA

13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 O PROJETO DE EXTENSÃO CEDTEC COMO GERADOR DE FERRAMENTAS PARA A PESQUISA EM CÂNCER DE MAMA 13. CONEX Pôster Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV

UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV UNIC Universidade de Cuiabá NEOPLASIAS CMF IV Aspectos Morfológicos das Neoplasias DEFINIÇÕES Neoplasia Tumor Câncer Inflamação/Neoplasia Termo comum a todos tumores malignos. Derivado do grego Karkinos

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica

29/08/2011. Radiologia Digital. Princípios Físicos da Imagem Digital 1. Mapeamento não-linear. Unidade de Aprendizagem Radiológica Mapeamento não-linear Radiologia Digital Unidade de Aprendizagem Radiológica Princípios Físicos da Imagem Digital 1 Professor Paulo Christakis 1 2 Sistema CAD Diagnóstico auxiliado por computador ( computer-aided

Leia mais

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê

Neoplasias Gástricas. Pedro Vale Bedê Neoplasias Gástricas Pedro Vale Bedê Introdução 95% dos tumores gástricos são malignos 95% dos tumores malignos são adenocarcinomas Em segundo lugar ficam os linfomas e em terceiro os leiomiosarcomas Ate

Leia mais