Palavras chave: Política de dividendos, Fatores determinantes, Construção civil.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras chave: Política de dividendos, Fatores determinantes, Construção civil."

Transcrição

1 Política de Dividendos nas Empresas da Construção Civil: uma Análise dos Fatores Determinantes Resumo ANA TALYTA CARDOSO BEZERRA SOARES Universidade Federal do Ceará DANTE BAIARDO CAVALCANTE VIANA JUNIOR Universidade Federal do Ceará SYLVIA REJANE MAGALHÃES DOMINGOS Universidade Federal do Ceará VERA MARIA RODRIGUES PONTE Universidade Federal do Ceará Este estudo analisa a relação entre características financeiras e econômicas das empresas da construção civil listadas na BM&FBovespa e suas políticas de dividendos no período de 2004 a 2015, tomando-se por base a Teoria da Relevância dos Dividendos. A escolha do setor foi motivada devido à representatividade e importância deste no atual cenário econômico nacional. Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratória e de caráter quantitativo. Para atingir-se o objetivo proposto, adotou-se como variável dependente, partindo-se da literatura acerca da temática, dividendo por ação, proxy da política de dividendos, e como variáveis independentes algumas características das firmas da amostra, como Fluxo de Caixa, Tamanho, Segmento de Listagem e Oportunidade de Crescimento. Através da aplicação de regressão múltipla, com dados em painel desbalanceado, verificou-se que apenas as variáveis Fluxo de Caixa e Tamanho da Empresa são capazes de influenciar de forma significativa, a política de dividendos das empresas sob análise. A presente pesquisa contribui para ampliar o espectro da literatura acerca da política de dividendos, ajudando na compreensão de possíveis fatores explicativos para a postura das companhias brasileiras no que diz respeito ao assunto. Palavras chave: Política de dividendos, Fatores determinantes, Construção civil. 1

2 1 INTRODUÇÃO A política de dividendos desempenha importante papel na economia, já que pode ser relacionada à magnitude dos mercados de capitais e das companhias cujas ações são ali negociadas (Ferreira Júnior, Nakamura, Martin, & Bastos, 2010). Entre as teorias que envolvem a temática, destacam-se a Teoria da Irrelevância dos Dividendos, proposta por Miller e Modigliani (1961), e a Teoria da Relevância dos Dividendos, defendida por Lintner (1962) e Gordon (1963). De acordo a Teoria da Irrelevância dos Dividendos, a política de dividendos não afeta o preço das ações nem o custo de capital da empresa em mercados perfeitos, sendo, portanto, irrelevante para os investidores. Já a Teoria da Relevância dos Dividendos, também conhecida como Teoria do Pássaro na Mão, defende a forte preferência de dividendos correntes, pois elimina a incerteza em relação a um ganho futuro, mostrando-se, assim, mais vantajosa para o acionista. De acordo com Fonteles, Peixoto, Vasconcelos e De Luca (2012), a política de dividendos possui um conteúdo informacional elevado, além de ser levada em conta quando os investidores decidem pelos seus investimentos. No mesmo sentido, Brealey, Myers e Allen (2008), Naceur, Goaied, e Belanes (2006) e Rabelo, Viana, Domingos e Ponte (2016) destacam que um potencial investidor, diante de duas empresas com altos lucros, podem decidir por aquela que possui lucros mais sólidos ou anormais, através da análise de suas políticas de dividendos. Dessa forma, a abordagem do tema neste estudo parte da Teoria da Relevância dos Dividendos. Nesse sentido, alguns estudos realizados em outros países apontaram fatores determinantes na política de dividendos, como o fluxo de caixa e a oportunidade de investimento (Kangarlouei, Motavassel, Azizi, & Farahani, 2012), o risco da firma (Al Shabibi & Ramesh, 2011) e a rentabilidade, governança corporativa e o tamanho da empresa (Al Shabibi & Ramesh, 2011; Al-Malkawi, 2007). No cenário brasileiro, dentre os fatores identificados como determinantes na política de dividendos destacam-se o fluxo de caixa, o porte da empresa, o lucro líquido e o menor endividamento, influenciando positivamente, e as oportunidades de investimento e a maior concentração de propriedade nas mãos do acionista controlador, influenciando negativamente (Martins & Famá, 2012). A construção civil se destaca na economia brasileira, pois, de acordo com Santos, Araújo e Leite (2016), abrange parcela expressiva da mão de obra trabalhadora e atua com produtos de infraestrutura e habitação considerados estratégicos pela ótica social. Ademais, pôde-se verificar que entre 2008 e 2011 esse setor registrou índice de crescimento maior que o da economia como um todo (Scramin, Oliveira, Santos, & Peters, 2013). Diante da importância da construção civil na economia e da relevância da temática política de dividendos, procura-se, com o presente estudo, obter informações teórico-empíricas sobre o tema, na busca de respostas para o seguinte questionamento: Qual a relação entre características financeiras e econômicas das empresas da construção civil listadas na BM&FBovespa e suas políticas de dividendos? Portanto, o presente estudo tem como objetivo geral analisar a relação entre características financeiras e econômicas das empresas da construção civil listadas na BM&FBovespa e suas políticas de dividendos. Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo com dados de companhias listadas na BM&FBovespa no setor de atuação Construção Civil no período de 2004 a O tema justifica-se pelo conteúdo informacional da política de dividendos, um dos temas mais críticos em finanças, tanto pela abrangência das áreas que envolve quanto pela falta de consenso que ainda pesa sobre o tema (Ferreira Júnior et al., 2010), além de ser uma variável fundamental para a tomada de decisões dos investidores. 2

3 O presente artigo foi estruturado em cinco tópicos, incluindo esta introdução. No tópico dois, é apresentado o referencial teórico, que aborda a distribuição dos lucros e seus aspectos legais no Brasil, políticas de dividendos e teorias e determinantes da política de dividendos. Nos tópicos três e quatro, respectivamente, são apresentadas a metodologia da pesquisa e a análise dos resultados, seguindo-se as considerações finais. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Distribuição dos lucros e seus aspectos legais no Brasil Entre as diversas formas de remuneração ao acionista pelo valor aplicado na empresa, destacam-se os dividendos, os juros sobre capital próprio e as bonificações (Gonçalves & Bispo, 2012). Boulton, Braga-Alves e Shastri (2011) ressaltam que os dividendos e os juros sobre capital próprio são as formas mais comuns de remuneração ao acionista no Brasil. Dividendo é a fração do lucro líquido distribuída em dinheiro com os acionistas de uma empresa (Assaf, 2008). Segundo Martins, Gelbcke, Santos & Iudicibus (2013), os dividendos podem ser classificados quanto à ordem de recebimento, em prioritário e não prioritário, quanto ao direito ao seu recebimento, em cumulativo e não cumulativo, e quanto à forma de apropriação dos lucros, em mínimo, fixo e obrigatório. A lei n (1976), em seu artigo 17, garante aos acionistas preferencialistas o direito de receber dividendos prioritários. Assim, se o lucro for insuficiente para o pagamento de dividendos a todos os acionistas, os detentores de ações preferenciais serão beneficiados (Martins et al., 2013). Quanto ao direito ao recebimento de dividendos, quando não for possível distribuí-los no exercício de sua competência, os acionistas que possuírem direito ao recebimento dos dividendos cumulativos auferi-los-ão no exercício em que houver lucros suficientes para distribuição. Em contrapartida, os dividendos não cumulativos não conferem aos acionistas o direito de receber dividendos em exercício subsequente. Quanto à apropriação dos lucros, os dividendos fixos são previamente definidos, não permitindo a distribuição de qualquer lucro excedente, salvo disposto em contrário em estatuto. Fixos ou mínimos são geralmente atribuídos aos acionistas preferencialistas (Martins et al., 2013). Porém, desses, apenas o dividendo mínimo possibilita aos seus beneficiários o direito à participação nos lucros remanescentes, depois de garantido o direito dos acionistas ordinários ao dividendo mínimo. Segundo Fonteles et al. (2012), os dividendos obrigatórios interessam principalmente aos acionistas ordinaristas. A companhia pode estabelecer em seu estatuto social a parcela do lucro destinada a distribuição com os acionistas. Porém, quando este for omisso, a importância a ser distribuída é legalmente estabelecida em metade do lucro líquido ajustado (Brasil, 1976). A lei n (1995) criou outra possibilidade de remuneração ao acionista; os juros sobre capital próprio, que são remunerações calculadas a partir das contas do Patrimônio Líquido e limitadas à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do período. De acordo com a citada lei, a empresa pode deduzir os juros pagos do lucro real, reduzindo, assim, a base de cálculo do imposto de renda, além de poder imputá-lo ao valor do dividendo obrigatório. Já a bonificação é um tipo de modalidade de remuneração que contempla o recebimento de ações, e acontece quando a firma oferta novas ações ao acionista. Em termos percentuais, a participação do acionista permanece inalterada, podendo ele, no entanto, dispor de uma quantidade maior de ações (Assaf & Lima, 2010). Destaca-se, também, como outra possibilidade de distribuição de riqueza com o acionista a utilização de fundos para recompra de ações, propiciando-lhe um ganho na valorização das ações. Recomprando, a quantidade de ações diminui e, permanecendo com um lucro constante, o lucro por ação eleva-se, contribuindo para um aumento no seu preço de mercado (Assaf & Lima, 2010). 3

4 A decisão de como remunerar o acionista depende de cada empresa. De acordo com Boulton, Braga-Alves e Shastri (2011), apesar de os juros sobre capital próprio se mostrarem mais vantajosos do que os dividendos, devido a sua menor carga tributária líquida, muitas empresas brasileiras preferem pagar dividendos Políticas de dividendos e teorias Ross (2010) considera parte da política de dividendos qualquer pagamento feito pela empresa diretamente aos seus acionistas. Política de dividendos é a decisão tomada pela empresa com relação à parcela a ser distribuída aos acionistas e à parcela do lucro a ser retida para reinvestimento. Algumas teorias desenvolveram-se procurando explicar a influência da política de dividendos em diversos cenários. Destacam-se, dentre elas, a Teoria da Irrelevância dos Dividendos, proposta por Miller e Modigliani (1961) e a Teoria da Relevância dos Dividendos, de Lintner (1962) e Gordon (1963). O estudo de Miller e Modigliani (1961) foi pioneiro na defesa da irrelevância dos dividendos no valor da empresa (Ribeiro, 2010). De acordo com a Teoria da Irrelevância dos Dividendos, em mercados de capitais perfeitos, onde não há impostos, nem corretagens, os dividendos são irrelevantes para os acionistas e as ações dos agentes não são capazes de afetar os preços de mercado dos títulos. Em uma linha de pensamento oposta à de Miller e Modigliani (1961), no que tange à política de dividendos das empresas, surgiram os estudos realizados por Lintner (1962) e Gordon (1963). A hipótese da relevância dos dividendos, também conhecida como Teoria do Pássaro na Mão, defende que é mais interessante para o acionista a garantia de receber dividendos do que esperar pelos incertos ganhos de capital (Ferreira et al., 2010). Nesse sentido, Ross (2010) comenta que uma política de dividendos elevados contribui para eliminação das incertezas e para a redução dos custos de agência entre acionistas e administradores, além de atender à preferência dos investidores por dividendos correntes. Fonteles et al. (2012) apontam que há no cenário brasileiro uma tendência de se distribuir altos dividendos. Ferreira et al. (2010) indicam que, no Brasil, as evidências foram todas associadas à escola da relevância dos dividendos. Dessa forma, este estudo adota a Teoria do Pássaro na Mão como direcionadora. Pesquisas nacionais e estrangeiras têm sido realizadas para aprofundar as discussões sobre política de dividendos (Fonteles et al., 2012). Porém, nenhuma delas consegue se destacar em relação às demais no que diz respeito a estabelecer previamente atributos que sejam capazes de discriminar o comportamento de firmas quanto à distribuição de dividendos (Holanda & Coelho, 2012) Determinantes da política de dividendos Baker e Powell (2012) argumentam que a política de dividendos de uma empresa está associada ao setor econômico respectivo. Cada setor tem necessidade diferenciada de acesso a recursos e financiamentos, de modo que as empresas podem se financiar com recursos próprios, impactando a política de dividendos. Ayres (2011) exemplifica essa situação, indicando que das 12 empresas que mais pagam dividendos, nove são distribuidoras de energia elétrica. Dentre os atributos das empresas que podem estar associados à política de dividendos, destacam-se: setor econômico, níveis diferenciados de governança, tamanho da firma, fluxo de caixa, capital institucional, oportunidade de crescimento e concentração do controle acionário. No contexto internacional, destacam-se as pesquisas de Al Shabibi e Ramesh (2011), Baker e Powell (2012), Kangalouei et al. (2012) e Hellstrom e Inagambaev (2012). 4

5 No Reino Unido, Al Shabibi e Ramesh (2011) estudaram a associação de boas práticas de governança corporativa e a política de dividendos em empresas do Reino Unido. Definiram características das firmas e fatores de governança corporativa como prováveis variáveis explicativas das políticas de dividendos. Concluíram que a independência do conselho, rentabilidade, tamanho da empresa e risco da firma têm impacto sobre as decisões de política de dividendos do Reino Unido. No mesmo sentido, Adjaoud e Bem-Amar (2010) apontam que as grandes empresas têm mais capacidade de pagar dividendos, devido à sua maior facilidade de acesso ao mercado. Com o objetivo de determinar a relação entre política de dividendos e algumas características das companhias listadas na bolsa de valores do Irã, Kangarlouei et al. (2012) apontam que incerteza, fluxo de caixa e oportunidade de investimento têm relação linear negativa com a política de dividendos, enquanto ganhos têm relação linear positiva. Quadro 1 Estudos estrangeiros anteriores acerca da temática AUTOR/OBJETIVO - Al Shabibi e Ramesh (2011) AMOSTRA/RESULTADO - 90 firmas não financeiras do Reino Unido - Descobrir o efeito das características da firma e dos fatores de governança corporativa sobre a política de dividendos - Kangarlouei et al. (2012) - Determinar a relação entre política de dividendos e as seguintes características: incerteza do fluxo de caixa, oportunidades de investimento e ganhos - Baker e Powell (2012) - Investigar os fatores determinantes da política de dividendos na Indonésia - Hellstrom e Inagambaev (2012) - Investigar os determinantes da distribuição de lucros, testando as variáveis Fluxo de Caixa Livre, Crescimento, Alavancagem, Rentabilidade, Risco e Tamanho como possíveis determinantes da distribuição de lucros das firmas Fonte: Elaborado pelos autores. - Independência do conselho, rentabilidade, tamanho da empresa e risco da firma têm impacto sobre as diretrizes da política de dividendos - Todas as companhias listadas na bolsa de valores do Irã - Incerteza do fluxo de caixa e oportunidade de investimento têm relação linear negativa com a política de dividendos, enquanto ganhos têm relação linear positiva - Listadas na bolsa de valores da Indonésia (IDX) 163 firmas que pagaram dividendos aos acionistas entre 1 de novembro de 2006 e 15 de janeiro de A estabilidade de rendimentos e o nível dos ganhos esperados, atuais e futuros são importantes determinantes - 87 companhias listadas na National Association of Securities Dealers Automated Quotations (NASDAQ). - Os resultados das regressões múltiplas apontaram que somente as variáveis Fluxo de Caixa Livre, Tamanho, Crescimento e Risco são capazes de explicar a política de dividendos das empresas. No cenário nacional, sobressaem os estudos de Mota e Eid (2007), Ferreira et al. (2010), Fonteles et al. (2012), Forti, Peixoto e Alves (2015), Silva, Galvão, Santos e Souza (2015), Marques, Alves, Amaral e Souza (2015), Vancin e Procianoy (2016) e Viana e Ponte (2016). Segundo Ferreira et al. (2010), as empresas maiores tendem a pagar maiores dividendos, enquanto as firmas com boas oportunidades de crescimento tendem a pagar menos dividendos. Nesse mesmo sentido, Mota e Eid (2007) e Fonteles et al. (2012) apontam que as empresas com maiores fluxos de caixa e menor concentração acionária distribuem uma parcela maior de seus lucros com os acionistas. 5

6 Quadro 2 Estudos nacionais anteriores AUTOR/OBJETIVO - Ferreira et al. (2010) - Identificar como as firmas definem suas políticas que regulam o pagamento de dividendos - Fonteles et al. (2012) - Caracterizar as empresas integrantes do Índice Dividendos (IDIV) da BM&FBovespa, averiguando os possíveis condicionantes de políticas de dividendos elevados - Forti et al (2015) - identificar os fatores que determinam a política de distribuição de proventos das empresas brasileiras de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA - Silva et al (2015) - analisar a política de dividendos das empresas que compõem os índices amplo, setorial e de governança da BM&F Bovespa - Vancin e Procianoy (2016) - analisaram os fatores (variáveis como Rentabilidade, Endividamento, Investimento, Estabilidade da distribuição de anos anteriores, Receita, entre outras)que influenciam companhias listadas na BM&FBovespa a pagar dividendos, considerando a questão legal do assunto. AMOSTRA/RESULTADO - Instituições não financeiras listadas na BM&FBovespa que apresentaram pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio e dados anuais em pelo menos quatro anos no período de 1997 a Firmas com boas oportunidades de crescimento tenderão a pagar menos dividendos, e firmas maiores tenderão a pagar maiores dividendos - Empresas integrantes do Índice de Dividendos (IDIV) - Em relação aos possíveis fatores condicionantes, destaca-se que foi possível identificar quatro componentes principais que explicam uma política de dividendos elevados: 1 Concentração (segmento de listagem, concentração de ações e capital institucional); 2 Rentabilidade (tamanho e fluxo de caixa); 3 Prosperidade (lucro distribuído e crescimento); e 4 Setor (setor econômico). Além disso, verificou-se que, dentre as variáveis estudadas, apenas o crescimento apresentou repercussão diferente daquela proposta pela literatura, demonstrando impacto negativo em relação à política de dividendos elevados - empresas brasileiras de capital aberto listadas na BM&FBOVESPA, no período de 1995 a constatou-se que as variáveis significantes e positivas foram: Tamanho, ROA, Market to Book, Liquidez e Crescimento dos Lucros. Isto é, pode-se inferir que, quanto maior o tamanho da empresa, sua rentabilidade, seu valor de mercado, sua liquidez e o crescimento dos seus lucros, maior será a propensão desta firma em distribuir dinheiro aos acionistas, o que se alinha com a teoria de finanças corporativas. - empresas que compõem os índices amplo, setorial e de governança da BM&F Bovespa nos anos de 2010 a os resultados obtidos indicam que o tamanho da empresa, o setor econômico e a adoção de níveis de governança corporativa dão sinais de políticas de dividendos diferenciados. - Companhias listadas na BM&FBovespa de 2007 a variáveis como Rentabilidade, Endividamento, Investimento, Estabilidade da distribuição de anos anteriores, Receita, entre outras, apresentaram-se significantes para explicar a distribuição de dividendos. Os autores ainda enfatizam que o modelo de regressão composta por empresas que distribuem proventos acima do obrigatório apresenta maior poder de explicação, o que pode ser parcialmente explicado pelo fato de serem estas empresas as reais tomadoras da decisão de pagar dividendos, visto que empresas que pagam 6

7 - Viana e Ponte (2016) - Investigar os determinantes da política de dividendos (tamanho, lucro líquido, estabilidade dos dividendos, oportunidade de crescimento, fluxo de caixa e endividamento) Fonte: Elaborado pelos autores. apenas o obrigatório simplesmente cumprem a legislação companhias, sendo 58 brasileiras, listadas na BM&FBovespa, e 47 estadunidenses, listadas na bolsa de valores de Nova Iorque (New York Stock Exchange Nyse) - Verificou-se que, a pelo menos 90% de confiança estatística, as variáveis lucro líquido e estabilidade dos dividendos podem explicar a política de dividendos das empresas brasileiras, ao passo que as variáveis estabilidade dos dividendos, valor de mercado e fluxo de caixa explicam a política de distribuição de lucros das firmas estadunidenses, aceitando-se a hipótese principal do estudo de que a política de dividendos de cada um dos dois países pode ser explicada por fatores específicos dos respectivos contextos econômicos. A análise conjunta dos estudos apresentados evidencia a diversidade de achados e a falta de consenso sobre os determinantes de políticas de dividendos. Nota-se, contudo, uma propensão à adoção de políticas de dividendos elevados em cenários econômicos semelhantes ao brasileiro. 3 METODOLOGIA Para Richardson (2008), a metodologia compreende as normas estabelecidas pelo método científico. Este, por sua vez, é definido como um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir um conhecimento (Gil, 2012). Neste capítulo, apresenta-se a metodologia que orienta a pesquisa, abordando (i) a sua tipologia, a amostra e o procedimento de coleta de dados, (ii) a definição das hipóteses e (iii) o modelo e procedimentos estatísticos. 3.1 Tipologia da pesquisa, amostra e procedimentos de coleta de dados A pesquisa tem por objetivo identificar a relação entre a política de dividendos e os atributos econômicos e financeiros das empresas da construção civil listadas na BM&FBovespa no período de 2004 a Dessa forma, quanto aos objetivos, de acordo com Gil (2012), a pesquisa caracteriza-se como descritiva, já que tem a finalidade de estabelecer relações entre varáveis, além de determinar a natureza dessas relações. Quanto à natureza, a pesquisa classifica-se como quantitativa, pois utiliza amostra ampla, informações numéricas e instrumentos estatísticos para comprovação de suas hipóteses (Marconi & Lakatos, 2010). Além disso, o método quantitativo é comumente utilizado em estudos descritivos quando se procura descobrir e classificar a relação entre variáveis e quando se investiga a relação de causalidade entre fenômenos. Trata-se de uma pesquisa documental, devido ao procedimento adotado para a coleta de dados secundários, extraídos do software Economática, das demonstrações financeiras padronizadas (DFP) e dos Formulários de Referência, disponíveis no website da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), assim como de informações disponíveis no website da BM&FBovespa. Para realização do estudo, foram coletados dados financeiros anuais das empresas. A amostra do estudo reúne as companhias da construção civil listadas na BMF&Bovespa durante o período de 2004 a 2015, totalizando 29 empresas em 187 observações. 7

8 3.2 Definição das hipóteses e variáveis do estudo Assim como nas pesquisas de Figueiredo (2002), Castro e Freire (2005) e Moreiras, Tambosi Filho e Garcia (2012), este estudo utilizará como variável dependente o dividendo por ação, proxy da política de dividendos das companhias analisadas. A partir da discussão teórica e de estudos empíricos anteriores, selecionaram-se variáveis explicativas da política de dividendos que serão investigadas no presente estudo, e suas proxies, conforme discriminado no Quadro 3. Quadro 3 Descrição, operacionalização e fundamentação das variáveis selecionadas Variável Fluxo de caixa (FLC) Tamanho da empresa (TAM) Governança Corporativa (Segmento de Listagem) Crescimento (CRESC) Proxy ROA = Lucro Líquido / Ativo Total Log do Ativo Total Dummy = 1 se a empresa pertence ao Novo Mercado e 0, caso contrário Market book = Valor de mercado da ação / Valor patrimonial da ação Fonte: Elaborado pelos autores. Impacto nos dividendos Fundamentação Mota e Eid (2007) Adjaoud e Ben-Amar (2010) Al Shabibi e Ramesh (2011) Dittmar (2000) Jagannathan, Stephens e Weisback (2000) John e Knyazeva (2006) Mota e Eid (2007) Adjaoud e Ben-Amar (2010) Al Shabibi e Ramesh (2011) Fonteles et al. (2012) Srour (2005) Mota (2007) Fonteles et al. (2012) - Fonteles et al. (2012) Fonte de dados Economática Economática Sítio da BM&FBovespa Economática Mota e Eid (2007) e Forti et al (2015) identificaram que as empresas com maior fluxo de caixa distribuem uma parcela maior de seus lucros. A lógica se fundamenta no fato de as companhias desejarem reforçar no mercado as boas práticas de governança corporativa, por meio da distribuição de seus lucros, já que a elevação do fluxo de caixa livre aumenta a probabilidade de haver problemas de agência (Mota & Eid, 2007). Estudos empíricos como os de Dittmar (2000), Jagannathan, Stephens e Weisback (2000) e John e Knyazeva (2006) também encontraram correlações significativas e positivas entre os fluxos de caixa e a distribuição de dividendos. Dessa forma, tem-se a primeira hipótese do estudo: H1: O fluxo de caixa influencia positivamente a política de dividendos. Mota e Eid (2007), Al Shabibi e Ramesh (2011), Adjaoud e Ben-Amar (2010) e Silva et al. (2015) apontam que o tamanho da empresa pode influenciar positivamente a política de dividendos, já que as empresas maiores têm mais acesso ao mercado financeiro. A proxy da variável tamanho da empresa é o logaritmo do Ativo Total. Dessa forma, tem-se a segunda hipótese do estudo: H2: O tamanho da empresa influencia positivamente a política de dividendos. A política de dividendos também é discutida no âmbito da governança corporativa. Como os administradores é que determinam a política de dividendos da empresa, os acionistas 8

9 ficam receosos quando estes distribuem dividendos menores, situação que se agrava quando se trata de acionistas minoritários (Loss & Sarlo Neto, 2003). No cenário brasileiro, Eid e Mota (2007) estabeleceram cinco principais variáveis que levam as empresas a distribuir dividendos e juros sobre capital próprio: existência de fluxo de caixa para a distribuição, a estabilidade desses fluxos a longo prazo, o não comprometimento com endividamentos, a preocupação com a governança corporativa e a não existência de oportunidades de investimento. La Porta, Lopes-de-Silanes, Shleifer e Vishny (2000a, 2000b) concluíram que em países com legislação contendo mecanismos de proteção aos minoritários, como o Brasil, as empresas pagam dividendos mais altos. Estudos indicam também que as empresas que pagam dividendos mais altos adotam maior nível de governança corporativa, já que o resultado excedente é distribuído, não deixando sobra financeira para investimentos ineficientes (Dittmar; 2000; Francis, Hasan, John, & Song, 2011). O estudo de Srour (2005) segundo o qual as empresas do Novo Mercado, com o maior nível de governança corporativa, distribuem mais lucros sob a forma de dividendos. Mota (2007) também conclui que as empresas mais preocupadas com a governança corporativa distribuem uma parcela maior de lucro aos acionistas, com preferência para dividendos e juros sobre capital próprio. Investigando empresas com política de distribuição de altos dividendos participantes do Idiv, Fonteles et al. (2012) constataram que 77% delas pertencem aos níveis diferenciados de governança corporativa da BM&FBovespa. Dessa forma, construiu-se a terceira hipótese desta pesquisa: H3: O segmento de listagem influencia positivamente a política de dividendos. A expectativa de crescimento da empresa (CRESC), por seu turno, pode influenciar negativamente a política de dividendos, já que novos investimentos requerem recursos que em outra situação seriam distribuídos (Ferreira et al., 2010; Ribeiro, 2010; Fonteles et al., 2012; Deocourt & Procianoy, 2012). Essa oportunidade é mensurada a partir do market-to-book resultante da razão entre o valor de mercado da ação e o seu valor patrimonial (Fonteles et al., 2012). Dessa forma, construiu-se a quarta hipótese desta pesquisa: H4: O crescimento influencia negativamente a política de dividendos. 3.3 Modelo e procedimentos estatísticos Inicialmente, utilizou-se a estatística descritiva. Esta, principalmente através da média, possibilita uma visão geral das variáveis utilizadas no modelo e uma visão por ano de cada uma daquelas. Além disso, foi utilizada a correlação, a fim de se verificar a capacidade das variáveis independentes para explicar a variável dependente. Para o alcance do seu objetivo, o presente estudo utiliza um modelo de regressão múltipla, com dados em painel desbalanceado, conforme propõe Demidenko (2013), entre 2004 e 2015, totalizando 187 observações. O modelo de dados em painel combina todos os dados em corte transversal e em séries temporais, sendo considerado mais adequado para amostras constituídas de firmas diferentes (Gujarati & Porter, 2011) Dessa forma, o modelo econométrico geral a ser utilizado no presente estudo, segundo Gujarati e Porter (2011), poderia ser expresso conforme Equação 1: DIVi,t = β0 + β1i,tflc + β2i,ttam + β3i,tcresc +β4i,tgct+ εi,t (1) Em que: DIV: Dividendo por ação 9

10 FLC: Fluxo de caixa TAM: Tamanho CRESC: Crescimento GC: Segmento de Listagem β: coeficiente do modelo ε: termo de erro i: a empresa t: o tempo Ainda segundo Gujarati e Porter (2011), há basicamente três formas de simplificar e ajustar o modelo geral: o Modelo Pooled, o Fixed-Effects Model (Modelo de Efeitos Fixos) e o Random Effects Model (Modelo de Efeitos Aleatórios). Mediante aplicação do Teste F, que compara a regressão Pooled com o Modelo de Efeitos Fixos, e do Teste de Breusch-Pagan, que compara a regressão Pooled com o Modelo de Efeitos Aleatórios, constatou-se que o Modelo Pooled é o mais apropriado. No que diz respeito à violação dos pressupostos básicos, ressalta-se também que o modelo não apresentou multicolinearidade, mediante aplicação do Teste VIF, embora tenha ocorrido a presença de heterocedasticidade, corrigida por meio da Correção Robusta de White (1980). Todos os testes estatísticos foram realizados com auxílio do programa Stata, versão 12, de análise estatística para uso em pesquisas. 4 RESULTADOS Esta seção aborda os resultados obtidos nos procedimentos. Inicialmente, apresenta-se a estatística descritiva, seguindo-se os resultados da correlação e da regressão múltipla, com os dados organizados em painel desbalanceado. 4.1 Estatística descritiva Inicialmente, procurou-se analisar os dados a partir da estatística descritiva apresentada na Tabela 2. Tabela 2 Estatística descritiva das médias das variáveis do modelo (2004 a 2015) Variável Div./Ação ROA Log (Ativo) Market Book N Média 0,25 0,05 6,46 1,30 Mínimo 0,00-0,25 4,91 0,04 Máximo 12,75 0,21 9,06 15,50 Desvio-Padrão 1,58 0,06 0,62 1,55 Coef. de Variação (%) 15,63 78,78 144,84 84,06 Fonte: Dados da pesquisa A partir da Tabela 2, verifica-se que a variável Log (Ativo) é a que apresenta a maior variabilidade dos dados em relação a sua média, com um coeficiente de variação de 144,84%. Por outro lado, a mais homogênea dentre as variáveis estudadas é a Div./Ação, com um coeficiente de variação de 15,63%. Buscando-se uma análise mais profunda do comportamento da variável dependente embutida no modelo, elaborou-se uma estatística descritiva ano a ano da variável Div./Ação. 10

11 Tabela 3 Estatística descritiva do Div./Ação (2004 a 2015) Ano N Média Mínimo Máximo Desvio-Padrão ,13 0,05 0,21 0, ,36 0,02 1,99 1, ,20 0,02 0,76 0, ,24 0,05 1,65 0, ,10 0,01 5,00 1, ,12 0,02 3,70 0, ,20 0,09 5,15 1, ,26 0,09 8,46 2, ,29 0,04 7,68 2, ,33 0,05 0,49 0, ,20 0,00 12,75 2, ,27 0,00 1,55 0,40 Fonte: Dados da pesquisa Analisando-se a Tabela 3, é fácil observar que a maior distribuição de dividendos ocorreu em 2005, com uma média de R$ 0,36 por ação, enquanto a menor distribuição deu-se em 2008, quando a média de distribuição de dividendos por ação foi de apenas R$ 0,10, o que pode ser explicado pela crise econômica de Percebe-se um aumento na média de distribuição de dividendos a partir de 2010, sendo observado em 2013 o maior valor de dividendo por ação entre os anos de 2010 e Uma possível explicação para o fato seriam as obras da Copa do Mundo de Futebol da Fifa 2014 e da Olímpiada de 2016, que movimentaram o setor nesse período. 4.2 Análise de regressão Com o objetivo de apontar uma possível associação entre as variáveis independentes e as dependentes, primeiramente analisaram-se as correlações entre essas variáveis. Os valores encontrados para correlação são mostrados na Tabela 4. Tabela 4 Coeficientes de correlação das variáveis do modelo DIVt ROAt TAMt CRESCt DIVt 1,0000 (p-value) - ROA t -0,0870 1,0000 (p-value) (0,2367) - TAMt 0,1242-0,1600 1,0000 (p-value) (0,0904) (0,0287) - CRESCt -0,0302 0,2404 0,0773 1,0000 (p-value) (0,6639) (0,0009) (0,2930) - Fonte: Dados da pesquisa Como se observa na Tabela 4, a maior correlação foi encontrada entre as variáveis ROA e CRESC, de aproximadamente 24%. Analisando-se as correlações entre as variáveis independentes, ROA, TAM e CRESC, e a variável dependente DIV., observa-se que a correlação positiva da variável ROA e a correlação negativa da variável CRESC não se apresentam estatisticamente significantes, assim, parcialmente, pode-se rejeitar a hipótese H1 e não rejeitar a hipótese H4. E mais, para as variáveis ROA e CRESC, esses achados indicam uma possível discordância e concordância, respectivamente, com as conclusões de Dittmar (2000), Jagannathan, Stephens e Weisback (2000), John e Knyazeva (2006), Mota e Ed Júnior (2007) e Fonteles et al. (2012). Já a correlação positiva e significante entre as variáveis DIV. e 11

12 TAM indica uma repercussão concordante daquela proposta por Mota e Ed (2007) e Al Shabibi e Ramesh (2011). Por fim, buscando-se conclusões relacionadas às possíveis influências das variáveis investigadas sobre a política de dividendos das empresas, a Tabela 5 apresenta os resultados da regressão. Tabela 5 Dados em painel: modelo de Pooled Coeficiente Erro Padrão T P-Valor ROA t TAMt CRESCt DummyGCt _cons R² 0,0578 Wald chi2 (4) 6,14 Prob. > chi2 0,1886 Fonte: Dados da pesquisa Analisando-se o R 2, verifica-se que apenas 5,7% das mudanças na variável dependente Div./Ação podem ser explicados pelas variáveis independentes ROA, TAM, DummyGC e CRESC, evidenciando a baixa capacidade de explicação do modelo. Para o teste do P-Valor, analisando-se a Tabela 5, pode-se observar que os coeficientes das variáveis ROA e TAM foram positivos e significantes ao nível de 10%, fornecendo subsídios para não rejeitar as hipóteses H1 e H2, assim, o achados do presente estudo corroboram com os achados por Dittmar (2000), Jagannathan, Stephens e Weisback (2000), John e Knyazeva (2006), Mota e Ed (2007), Al Shabibi e Ramesh (2011) e Fonteles et al. (2012). No entanto, para as variáveis CRESC e GC os coeficientes apresentaram-se com sinal divergente ao esperado e não significantes, assim, rejeita-se as hipóteses H3 e H4 do estudo. 5 CONCLUSÕES Para analisar a relação entre características financeiras e econômicas (fluxo de caixa, tamanho da empresa, segmento de listagem e crescimento) das empresas da construção civil listadas na BM&FBovespa e suas políticas de dividendos, foram investigadas 29 companhias, cujos dados referem-se ao período de 2004 a Utilizou-se as técnicas de estatística descritiva, correlação e regressão múltipla Ao se analisar a variável DIV, que foi a proxy para a política de dividendos, observouse que a maior distribuição de dividendos ocorreu em 2005, enquanto a menor se deu em Ao se analisar a correlação entre as variáveis, é possível destacar que a maior correlação foi encontrada entre as variáveis ROA e CRESC, de aproximadamente 24%. Analisando-se as correlações entre as variáveis independentes, ROA, CRESC, com a dependente, DIV, observa-se que as correlações encontradas foram baixas, indicando uma possível rejeição das hipóteses deste estudo, diferentemente do apresentado para a variável TAM verificou-se correlação positiva e significante com a variável DIV A partir dos resultados do R 2 e do teste F, observou-se que o modelo não está bem ajustado e tem um baixo poder explicativo. Constatou-se também que as variáveis ROA e TAM apresentaram coeficientes positivos e significantes ao nível de 10%, conforme esperado. Já as variáveis CRES e GC não apresentaram coeficientes significantes, permitindo-se rejeitar as hipóteses de que o Crescimento (MarketBook) e a Governança Corporativa (Segmento de Listagem) não influenciam a política de dividendos das empresas do setor de Construção Civil. Esperava-se que a expectativa de crescimento da empresa (CRESC) poderia 12

13 influenciar negativamente a política de dividendos, no entanto, considerando que a política de dividendos tem conteúdo informacional, as duas variáveis poderiam estar positivamente relacionadas, uma vez que a expectativa de crescimento está relacionada ao valor de mercado da companhia que por sua vez está positivamente associado a política de dividendos (Corso, Kassai & Lima, 2012). Já para a variável Governança Corporativa, em que se esperava influencia positiva na política de dividendos, pode-se sugerir que quanto maior o nível de governança, menor tende a ser a distribuição de dividendos. Assim, quanto mais práticas de governança as empresas têm, mais segurança elas passam para os investidores de que não irão usar seus lucros em projetos "desconfiáveis". Dessa forma, ao ter uma boa governança, os investidores "aceitam de bom grado" que os lucros sejam retidos (e não distribuídos na forma de dividendos) para que as empresas possam se utilizar destes recursos na execução de futuros projetos. O presente estudo contribuiu para a discussão do tema política de dividendos, porém a limitação de se haver trabalhado com uma população de apenas 29 empresas da construção civil deve ser considerada na análise geral dos resultados. Assim, para pesquisas futuras, sugere-se a análise de outros setores da economia, com o objetivo de se analisar o comportamento isolado de cada um. Além disso, outra possibilidade para estudos posteriores é o acréscimo de outras características financeiras e econômicas, a fim de se verificar se outros atributos das empresas da construção civil podem influenciar a política de dividendos do setor. REFERÊNCIAS Al Shabibi, B. K., & Rameshi, G. (2011) An empirical study on the determinants of dividend policy in the UK. International Research Journal of Finance and Economics, 80(12), Al-Malkawi, H. N. (2007) Determinants of corporate dividend policy in Jordan: an application of the tobit model. Journal of Economic & Administrative Sciences, 23(2), Assaf, A, Neto. (2008) Finanças corporativas e valor. 3. ed. São Paulo: Atlas. Assaf, A. Neto, & Lima, F. G. (2010) Fundamentos de administração financeira. São Paulo: Atlas. Adjaoud, F., & Ben-Amar, W. (2010) Corporate governance and dividend policy: Shareholders' protection or expropriation? Journal of Business Finance and Accounting, 37(6), Ayres, M. D. (2011). As 12 empresas que mais pagaram dividendos nos últimos anos. Exame.com. Recuperado em 5 de maio de 2012, de < empresas-que-mais-distribuiram-dividendos-nos-ultimos-anos/imprimir> Baker, H. K., & Powell, G. E. (2012) Dividend policy in Indonesia: survey evidence from executives. Journal of Asia Business Studies, 6(1), Boulton, T. J., Braga-Alves, M. V., & Shastri, K. (2012) Payout policy in Brazil: dividends versus interest on equity. Journal of Corporate Finance, 18(4), Castro, M. L., & Freire, H. V. L. (2005) A relação entre lucros anormais e dividendos: um estudo empírico das empresas com ações negociadas na Bovespa. Anais do Congresso USP 13

14 de Controladoria e Contabilidade, 5. Recuperado em 6 de outubro de 2014, de < Corso, R. M., Kassai, J. R., & Lima, G. A. F. S. (2012) Distribuição de dividendos e de juros sobre o capital próprio versus retorno das ações. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, 6(2), Dalmácio, F. Z., Lopes, A. B., Rezende, A. J., & Sarlo, A, Neto. (2013). Uma análise da relação entre governança corporativa e acurácia das previsões dos analistas do mercado brasileiro. Revista de Administração Mackenzie, 14(5), Decourt, R. F., & Procianoy, J. L. (2012) O processo decisório sobre a distribuição de lucros das empresas listadas na BM&FBovespa: survey com CFOs. Revista Brasileira de Finanças, 10(4), Demidenko, E. (2013) Mixed models: theory and applications with R. 2nd ed. New York: Wiley. Dittmar, A. K. (2000) Why do firms repurchase stock? The Journal of Business, 73(3), Ferreira Júnior, W.O., Nakamura, W.T., Martin, D.M.L., & Bastos, D.D. (2010) Evidências empíricas dos fatores determinantes das políticas de dividendos das firmas listadas na Bovespa. FACEF Pesquisa, 13(2), Figueiredo, A. C. (2002) O conteúdo informativo de dividendos: evidências no Brasil. Anais do Encontro Brasileiro de Finanças, 2. Recuperado em 09 de outubro de 2014 de < Forti, C. A. B., Peixoto, F. M., & Alves, D. L. (2015) Fatores Determinantes do Pagamento de Dividendos no Brasil. Revista Contabilidade & Finanças - USP, 26(68), Fonteles, I. V., Peixoto, C.A. Júnior, Vasconcelos, A.C., & De Luca, M.M.M. (2012) Política de dividendos das empresas participantes do Índice de Dividendos da BM&FBovespa. Revista de Contabilidade Vista & Revista, 23(3), Francis, B. B., Hasan, I., John, K., & Song, L. (2011) Corporate governance and dividend payout policy: a test using antitakeover legislation. Financial Management, 40(1), Gil, A. C. (2012) Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas. Gonçalves, D. L., & Bispo, O. N. A. (2012) Análise dos fatores determinantes da estrutura de capital de companhias de construção civil inseridas no segmento Bovespa. Revista de Contabilidade e Controladoria, 4(1), Gordon, M. J. (1963) Optimal investment and financing policy. Journal of Finance, 28(2), Gujarati, D. N., & Porter, D. C. (2011) Econometria básica. 5. ed. Rio de Janeiro: Amgh. 14

15 Hellstrom, G., & Inagambaev, G. (2012) Determinants of dividend payout ratios: a study of Swedish large and medium caps. Umea School of Business and Economics. Recuperado em 10 de janeiro de 2017, de < Holanda, A. P., & Coelho, A. C. D. (2012) Dividendos e efeito clientela: evidências no mercado brasileiro. Revista de Administração de Empresas, 52(4), Jagannathan, M., Stephens, C. P., & Weisback, M. S. (2000) Financial flexibility and the choice between dividends and stock repurchases. Journal of Financial Economics, 57(3), p John, K., & Knyazeva, A. (2006) Payout policy, agency conflicts, and corporate governance. Working paper. Kangarlouei, S. J., Motavassel, M., Azizi, A., & Farahani, M.S. (2012) The investigation of the relationship between dividend policies, cash-flow uncertainty, contributed capital mix and investment opportunities: the case of emerging markets (Tehran Stock Exchange). International Journal of Business and Social Science, 3(2), La Porta, R., Lopes-de-Silanes, F., Shleifer, & Vishny, R. W. (2000a). Agency problems and dividend policies around the world. The Journal of Finance, 55(1), La Porta, R., Lopes-de-Silanes, F., Shleifer, & Vishny, R. W. (2000b). Investor protection and corporate governance. Journal of Financial Economics, 58(2), Lei n 6.404, de 15 de dezembro de Dispõe sobre as sociedades por ações. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, Recuperado em 26 de abril de 2015, de < Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, Recuperado em 26 de abril de 2015, de < Lintner, J. (1962). Dividends, earnings, leverage, stock prices and the supply of capital to corporations. The Review Economics and Statistics, 44(3), Marconi, M. A., & Lakatos, E.M. (2010). Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo, SP: Atlas. Marques, V. A., Alves, R. F. C., Amaral, H. F., & Souza, A. A. (2015). Relação entre níveis de governança, política de dividendos, endividamento e valor das empresas brasileiras. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 3(2), Martins, A. I., & Famá, R. (2012). O que revelam os estudos realizados no Brasil sobre política de dividendos? Revista de Administração de Empresas, 52(1), Martins, E., Gelbcke, E. R., Santos, A., & Iudicibus, S. (2013). Manual de Contabilidade Societária. 2ª ed. São Paulo: Atlas. 15

16 Miller, M. H., & Modigliani, F. (1961). Dividend policy, growth, and the valuation of shares. The Journal of Business, 34(4), Moreiras, L. M. F., Tambosi, E., Filho, & Garcia, F. G. (2012). Dividendos e informação assimétrica: análise do novo e o mercado. Revista de Administração, 47(4), Mota, D. C., & Eid, W, Júnior. (2007) Dividendos, juros sobre capital próprio e recompra de ações: um estudo empírico sobre a política de distribuição no Brasil. Anais do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 3l. Rabelo, G. B., Viana, D. B. C., Júnior, Domingos, S. R. M., & Ponte, V. M. R. (2016). A Distribuição de Dividendos como Ferramenta Sinalizadora de Desempenho Futuro nas Companhias Listadas Na BM&FBovespa. Anais do Congresso Nacional de Administração e Contabilidade AdCont. Richardson, R. J., &; Peres, J. A. S. (2008). Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas. Ribeiro, A. (2010). Determinantes da política de dividendos: evidência empírica para as empresas não financeiras cotadas na Euronext Lisbon. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão [online], 9(2), Ross, S. A. (2010). Administração financeira. Tradução de Antônio Zoratto Sanvicente. 2. ed. São Paulo: Atlas. Salmasi, S., & Matelanc, R. (2009). Governança corporativa e custo de capital próprio no Brasil. Revista de Contabilidade da UFBA, 3(1), Santos, L. M. S., Araújo, R. A. M., & Leite, P. A. M., Filho. (2016). Divulgação voluntária e o valor de mercado: um estudo nas empresas brasileiras de construção civil listadas na BM&FBovespa. Anais do Encontro da Associação Nacional de Programas de Pós- Graduação em Ciências Contábeis, 10. Scramin, M. A. M., Oliveira, A.B.S., Santos, F.A., & Peters, M.R.S. (2013). Adoção do IFRS e CPCs no reconhecimento da receita e despesa em empresas de construção civil do ramo imobiliário: efeitos na qualidade das informações contábeis. Revista Inovação Tecnológica, 3(2), Silva, M. C. C., Galvão, K. S., Santos, J. F. D., & Souza, B. C. (2015). Política de dividendos: análise das empresas que compõem os índices amplo, setorial e de governança da BM&F Bovespa de 2010 a Revista de Finanças Aplicadas, 3(1), Vancin, D. F., & Procianoy, J. L. (2016). Os Fatores Determinantes do Pagamento de Dividendos: o Efeito do Obrigatório Mínimo Legal e Contratual nas Empresas Brasileiras. Revista Brasileira de Finanças, 14(1), Viana Junior, D. B. C., & Ponte, V. M. R. (2016). Políticas de Dividendos: um Estudo Comparativo entre Empresas Brasileiras e Norte-Americanas. Revista Universo Contábil, 12(1),

Distribuindo os lucros

Distribuindo os lucros FINANÇAS Distribuindo os lucros A distribuição das riquezas geradas por uma empresa aos seus acionistas é uma forma de geração de valor, pois diminui os riscos de os acionistas majoritários ou administradores

Leia mais

ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS

ANAIS DOS RESUMOS DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS E TÉCNICOS (505C) ANÁLISE DA POLÍTICA DE DIVIDENDOS DAS EMPRESAS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA DA BM&FBOVESPA NAYARA ALVES REBOUÇAS Universidade Federal do Ceará (UFC) nayara_reboucas@hotmail.com ALESSANDRA CARVALHO

Leia mais

Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016)

Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016) Título do Projeto: ANÁLISE DA RENTABILIDADE DE UMA CARTEIRA DO SEGMENTO IMOBILIÁRIO, APLICANDO AS TEORIAS DE MARKOWITZ E SHARPE (2010 A 2016) Área de Conhecimento - Grande área: Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa 3 Metodologia Segundo a metodologia de Aswath Damodaran 15, a avaliação de empresas de capital fechado possui, porque a informação disponível para avaliação é limitada e as empresas fechadas não possuem

Leia mais

Autores: José Mauro Madeiros Velôso Soares Me. Moisés Ozorio de Souza Neto

Autores: José Mauro Madeiros Velôso Soares Me. Moisés Ozorio de Souza Neto UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O FLUXO DE CAIXA E O VALOR DEMERCADO DAS EMPRESAS LISTADAS NO ÍNDICE DE GOVERNANÇA CORPORATIVA NOVO MERCADO DA BOVESPA Autores: José Mauro Madeiros Velôso Soares Me. Moisés

Leia mais

Daianny Batista Marques - Graduanda em Ciências Contábeis Universidade Federal do Ceará

Daianny Batista Marques - Graduanda em Ciências Contábeis Universidade Federal do Ceará Política de Dividendos e Valor de Mercado: um estudo nas empresas listadas na BM&FBovespa Daianny Batista Marques - Graduanda em Ciências Contábeis Universidade Federal do Ceará hqcontabil@gmail.com Dante

Leia mais

ESTUDO DAS FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS DAS ORGANIZAÇÕES PERTENCENTES AO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

ESTUDO DAS FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS DAS ORGANIZAÇÕES PERTENCENTES AO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO ESTUDO DAS FORMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS DAS ORGANIZAÇÕES PERTENCENTES AO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Autora: Lorena Coutinho Rodrigues Co-autores: Adriana Giarola Vilamaior José Almir Cordeiro Neto

Leia mais

PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS POR ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: ANÁLISE EMPÍRICA JUNTO A TEMPLOS RELIGIOSOS DE PERNAMBUCO À LUZ DA ITG 2002

PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS POR ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: ANÁLISE EMPÍRICA JUNTO A TEMPLOS RELIGIOSOS DE PERNAMBUCO À LUZ DA ITG 2002 PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS POR ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: ANÁLISE EMPÍRICA JUNTO A TEMPLOS RELIGIOSOS DE PERNAMBUCO À LUZ DA ITG 2002 Área Temática: Contabilidade Governamental e do Terceiro Setor José

Leia mais

Tema: Estimar um modelo para medir o risco sistemático das carteiras no mercado brasileiro utilizando o fator mercado e medidas de liquidez.

Tema: Estimar um modelo para medir o risco sistemático das carteiras no mercado brasileiro utilizando o fator mercado e medidas de liquidez. Aluno: Rafael Milanesi Caldeira Professor Orientador: Adriana Bruscato Bortoluzzo Tema: Estimar um modelo para medir o risco sistemático das carteiras no mercado brasileiro utilizando o fator mercado e

Leia mais

Informatividade dos Lucros: Influência dos Dividendos e da Governança Corporativa nas Empresas Brasileiras Listadas na BM&FBovespa

Informatividade dos Lucros: Influência dos Dividendos e da Governança Corporativa nas Empresas Brasileiras Listadas na BM&FBovespa Informatividade dos Lucros: Influência dos Dividendos e da Governança Corporativa nas Empresas Brasileiras Listadas na BM&FBovespa Silvio Freitas da Silva - Mestrando em Ciências Contábeis Bolsista do

Leia mais

Revista Ciências Administrativas ISSN: Universidade de Fortaleza Brasil

Revista Ciências Administrativas ISSN: Universidade de Fortaleza Brasil Revista Ciências Administrativas ISSN: 1414-0896 revcca@unifor.br Universidade de Fortaleza Brasil Cavalcante Viana Júnio, Dante Baiardo; Rodrigues Ponte, Vera Maria Política de dividendos e fluxos de

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33 SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I Fundamentos de Finanças, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas, 2 1.1 Como evoluíram as finanças das empresas, 4 1.2 As novas responsabilidades da administração financeira,

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de

Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de Safra Fundo de Investimento em Ações da Petrobrás Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30

Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce (Administrado pelo Banco Safra S.A.) Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 Safra Fundo de Investimento em Ações Vale do Rio Doce Demonstrações Financeiras em 31 de março de 2004 e em 30 de setembro de 2003 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes

Leia mais

NÍVEL DE DISCLOSURE DO CPC 29 - ATIVOS BIOLÓGICOS: Uma análise dos fatores determinantes nas companhias brasileiras no período de 2010 a 2013

NÍVEL DE DISCLOSURE DO CPC 29 - ATIVOS BIOLÓGICOS: Uma análise dos fatores determinantes nas companhias brasileiras no período de 2010 a 2013 NÍVEL DE DISCLOSURE DO CPC 29 - ATIVOS BIOLÓGICOS: Uma análise dos fatores determinantes nas companhias brasileiras no período de 2010 a 2013 Daniel Ramos Nogueira (UEL) danielrnog@hotmail.com Paulo Alexandre

Leia mais

ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/ (R$) ,29

ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/ (R$) ,29 ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/2009 1. Informar o lucro líquido do exercício. (R$) 864.940.364,29 2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos,

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC

CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC CENTRO DE ESTUDOS DE MERCADO DE CAPITAIS CEMEC Trabalho de Discussão Interna - TDI CEMEC 09 METODOLOGIA PARA ANÁLISE DO FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO DAS COMPANHIAS ABERTAS E FECHADAS BRASILEIRAS Dezembro

Leia mais

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital 2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 4 4. PLANO DE CAPITAL... 7 2 1. Introdução

Leia mais

PROPOSTA À ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

PROPOSTA À ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA SENHORES ACIONISTAS: CONSIDERANDO PROPOSTA À ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA ASSUNTO: Proposta de destinação do lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2014 e da distribuição de dividendos

Leia mais

Além disso, o modelo apresenta significativa correlação entre as variáveis independentes, o que pode ter contribuído para aumentar artificialmente o

Além disso, o modelo apresenta significativa correlação entre as variáveis independentes, o que pode ter contribuído para aumentar artificialmente o 82 5. CONCLUSÃO EVA é uma medida que avalia o desempenho das empresas em termos de geração de valor para os acionistas. Segundo O Byrne (1999), o objetivo básico do EVA é criar uma medida periódica de

Leia mais

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral

Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Aula 3 e 4 Contabilidade Geral Prof. Benadilson Prof. Benadilson 1 Introdução Caso para Debate Ações da Tiffany: Lucro ou Prejuízo??? Ciclo Contábil Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). O lucro

Leia mais

XVII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 29 de outubro de Rio de Janeiro, RJ

XVII Congresso Nacional de Administração e Contabilidade - AdCont e 29 de outubro de Rio de Janeiro, RJ A Influência da Composição da Remuneração aos Acionistas sobre a Capacidade Informacional dos Lucros Contábeis Silvio Freitas da Silva - Mestre em Ciências Contábeis UFES Professor da Universidade Estadual

Leia mais

URBANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ

URBANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ URBANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ Édipo de Medeiros Ázaro Junior 1 Gustavo Nunes Mourão 2 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por tema discutir a urbanização e o desenvolvimento humano

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira. Decisões Financeiras I

Tecnologia em Gestão Financeira. Decisões Financeiras I Tecnologia em Gestão Financeira Decisões Financeiras I Prof. Lélis Pedro de Andrade Iº Semestre 2012 Formiga - MG Planejamento, Tipos e Fontes de Financiamento de Longo Prazo e Crescimento da Empresa Ross,

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Avaliação de Empresas 1 P R O J E Ç Õ E S, T E O R I A E C O N C E I T O S P R O F. G U I L L E R M O B R A U N B E C K Análise Prospectiva Para fins didáticos, a análise prospectiva será abordada em três

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Rafael Tavares Guimarães Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução No Brasil, em cidades com

Leia mais

POLÍTICA DE DIVIDENDOS DAS EMPRESAS PARTICIPANTES DO ÍNDICE DIVIDENDOS DA BM&FBOVESPA

POLÍTICA DE DIVIDENDOS DAS EMPRESAS PARTICIPANTES DO ÍNDICE DIVIDENDOS DA BM&FBOVESPA POLÍTICA DE DIVIDENDOS DAS EMPRESAS PARTICIPANTES DO ÍNDICE DIVIDENDOS DA BM&FBOVESPA Islane Vidal Fonteles Mestranda em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará UFC Endereço: Rua

Leia mais

No entanto, a política de dividendos é igualmente relevante?

No entanto, a política de dividendos é igualmente relevante? 1 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Em um primeiro momento os dividendos serão tratados de uma forma bem simples. Importância do pagamento dos dividendos: A relação quanto distribuir em detrimento do reinvestimento;

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: André Rodrigues Pereira Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução O objetivo deste projeto

Leia mais

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE! Custo do capital próprio.! Custo do capital de terceiros.! Custo do capital próprio e o Modelo de Gordon.! Ações preferenciais e custo do capital de terceiros. Francisco

Leia mais

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar, total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas

Leia mais

Distribuição de Dividendos de Empresas Brasileiras: uma Análise Exploratória

Distribuição de Dividendos de Empresas Brasileiras: uma Análise Exploratória Distribuição de Dividendos de Empresas Brasileiras: uma Análise Exploratória Autoria: Lucas Maia dos Santos, Daniel Fonseca Costa, José Guilherme Chaves Alberto, Aline Rabelo Assis RESUMO O objetivo do

Leia mais

DESTINAÇÃO DOS LUCROS: PL E DMPL

DESTINAÇÃO DOS LUCROS: PL E DMPL DESTINAÇÃO DOS LUCROS: PL E DMPL (cap 4) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP 1 SITUAÇÃO ECONÔMICA Lucro - todo lucro obtido pela empresa pertence

Leia mais

Iniciação cientifica Aluno: Pedro Paulo Peres Garcia Orientador: Professor Hong Y. Ching Centro Universitário da FEI. Centro Universitário da FEI

Iniciação cientifica Aluno: Pedro Paulo Peres Garcia Orientador: Professor Hong Y. Ching Centro Universitário da FEI. Centro Universitário da FEI Iniciação cientifica Aluno: Pedro Paulo Peres Garcia Orientador: Professor Hong Y. Ching Centro Universitário da FEI Centro Universitário da FEI Introdução Referencial teórico Problema de pesquisa Objetivo

Leia mais

REGULAMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV

REGULAMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV REGULAMENTO PERFIL DE INVESTIMENTOS CARGILLPREV 1) Do Objeto Este documento estabelece as normas gerais aplicáveis ao Programa de Perfil de Investimentos (Multiportfólio) da CargillPrev. O programa constitui-se

Leia mais

IFRS 4 (FASE II) Thiago Pedra Signorelli. 1º Seminário de Contabilidade da FEBRABAN. 14 de abril de 2016

IFRS 4 (FASE II) Thiago Pedra Signorelli. 1º Seminário de Contabilidade da FEBRABAN. 14 de abril de 2016 IFRS 4 (FASE II) Thiago Pedra Signorelli 14 de abril de 2016 1º Seminário de Contabilidade da FEBRABAN AGENDA Motivação Objetivos do novo normativo Exigências do novo normativo Reconhecimento Mensuração

Leia mais

Pagamento baseado em ações. Pronunciamento Técnico 10 (R1) Correlação com IFRS 2

Pagamento baseado em ações. Pronunciamento Técnico 10 (R1) Correlação com IFRS 2 Pagamento baseado em ações Pronunciamento Técnico 10 (R1) Correlação com IFRS 2 Títulos patrimoniais Ações: menor partícula do capital Opções de ações: dá ao detentor o direito, mas não a obrigação, de

Leia mais

AULA 01 Principais Conceitos em Econometria

AULA 01 Principais Conceitos em Econometria 1 AULA 01 Principais Conceitos em Econometria Ernesto F. L. Amaral 02 de março de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Demonstrações Financeiras e sua Análise Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Relatório da Administração Carta aos acionistas: comunicação de iniciativa da administração da empresa.

Leia mais

ANÁLISE DA RENTABILIDADE E DA PERFORMANCE DOS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA DA CATEGORIA ANBIMA - PREVIDÊNCIA AÇÕES 1

ANÁLISE DA RENTABILIDADE E DA PERFORMANCE DOS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA DA CATEGORIA ANBIMA - PREVIDÊNCIA AÇÕES 1 ANÁLISE DA RENTABILIDADE E DA PERFORMANCE DOS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA DA CATEGORIA ANBIMA - PREVIDÊNCIA AÇÕES 1 Anderson Felipe Cezar Coracini 2, Daniel Knebel Baggio 3, Vanessa Leal De Souza 4. 1 Resultados

Leia mais

BRPR 51 SECURITIZADORA CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS S.A. (Companhia Aberta) CNPJ/MF n / NIRE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

BRPR 51 SECURITIZADORA CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS S.A. (Companhia Aberta) CNPJ/MF n / NIRE DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO BRPR 51 SECURITIZADORA CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS S.A. (Companhia Aberta) CNPJ/MF n. 04.800.265/0001-25 NIRE 35.300.1193.563 Nos termos do artigo 9º, parágrafo 1º, inciso II, da Instrução CVM n.º 481 de 17

Leia mais

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé de Oliveira 1.(Analista de Gestão Corporativa-Contabilidade-Empresa de Pesquisa Energética-2010-Cesgranrio) Considere a operação a seguir. A Cia. Ordem e Progresso, após a apuração do seu resultado, efetuou

Leia mais

Contabilidade Avançada. Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU

Contabilidade Avançada. Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU Contabilidade Avançada Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU E-mail: geovane_camilo@yahoo.com.br Questões Sala de aula Avaliação de Investimentos 1. Quais

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO Capítulo I - Objeto Art. 1º O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento do Comitê de Remuneração, observadas as disposições do Estatuto Social, as

Leia mais

DIVIDENDOS, JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E RECOMPRA DE AÇÕES: um estudo empírico sobre a política de distribuição no Brasil

DIVIDENDOS, JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E RECOMPRA DE AÇÕES: um estudo empírico sobre a política de distribuição no Brasil DIVIDENDOS, JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E RECOMPRA DE AÇÕES: um estudo empírico sobre a política de distribuição no Brasil Autoria: Daniel Camarotto Mota, Willian Eid Junior RESUMO: Foram analisadas empiricamente

Leia mais

DISCLOSURE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LISTADAS NA BM&FBOVESPA.

DISCLOSURE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LISTADAS NA BM&FBOVESPA. DISCLOSURE DOS ATIVOS INTANGÍVEIS DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LISTADAS NA BM&FBOVESPA. Autora: Leidyanne Kássia Brandão Carneiro Co-autoras: Jeanne Marguerite Molina Moreira

Leia mais

Uma Análise sobre os Tributos Diferidos No Setor de Construção Civil. Paulo César de Melo Mendes e Renan Palhares Torreão Braz

Uma Análise sobre os Tributos Diferidos No Setor de Construção Civil. Paulo César de Melo Mendes e Renan Palhares Torreão Braz Uma Análise sobre os Tributos Diferidos No Setor de Construção Civil Paulo César de Melo Mendes e Renan Palhares Torreão Braz Introdução Apuração contábil vs. Apuração fiscal; Tributos sobre o Lucro Alocação

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS *

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * Carlos Eduardo S. Marino ** * Trabalho de conclusão da disciplina de Econometria I, ministrada pelos professores Ivan Castelar e Vitor Monteiro, realizada no primeiro

Leia mais

Patrimônio Líquido. Valor Patrimonial da Ação x Preço da Ação. Ativo Passivo Capital dos Sócios Capital Próprio BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO

Patrimônio Líquido. Valor Patrimonial da Ação x Preço da Ação. Ativo Passivo Capital dos Sócios Capital Próprio BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido Ativo Passivo Capital dos Sócios Capital Próprio BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO ATIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Valor Patrimonial da Ação x Preço da Ação Constituição do PL

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA: PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO A PRÁTICA DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO FAMILIAR NOS DOMICÍLIOS DE LARANJEIRAS DO SUL

ÁREA TEMÁTICA: PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO A PRÁTICA DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO FAMILIAR NOS DOMICÍLIOS DE LARANJEIRAS DO SUL ÁREA TEMÁTICA: PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO A PRÁTICA DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO FAMILIAR NOS DOMICÍLIOS DE LARANJEIRAS DO SUL Cheila Lucas dos Santos (UNICENTRO), Amarildo Hersen (Orientador), e- mail: amarildohersen@yahoo.com.br

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais

RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. CNPJ/MF nº / NIRE Companhia Aberta ANEXO 9-1-II

RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. CNPJ/MF nº / NIRE Companhia Aberta ANEXO 9-1-II RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. CNPJ/MF nº 49.669.856/0001-43 NIRE 35.300.344.910 Companhia Aberta ANEXO 9-1-II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO (Art. 9, 1º, inciso II, da Instrução CVM nº 481,

Leia mais

DALMÁCIO, Flávia Zóboli; CORRAR, Luiz João. Flávia Zóboli DALMÁCIO 1 Luiz João CORRAR 2

DALMÁCIO, Flávia Zóboli; CORRAR, Luiz João. Flávia Zóboli DALMÁCIO 1 Luiz João CORRAR 2 DALMÁCIO, Flávia Zóboli; CORRAR, Luiz João A CONCENTRAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO E A POLÍTICA DE DIVIDENDOS DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA: UMA ABORDAGEM EXPLORATÓRIA À LUZ DA TEORIA DE AGÊNCIA Resumo

Leia mais

Sul América S.A. POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

Sul América S.A. POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS Sul América S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado CVM nº21121 CNPJ/MF 29.978.814/0001-87 NIRE 3330003299-1 POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS - abril de 2012 - Este documento, de caráter meramente

Leia mais

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)! Qual a diferença entre o FCO e o FCA?! Quando utilizar o FCO e o FCA?! Taxa de desconto a ser utilizada para descontar o FCO e o FCA!

Leia mais

AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla

AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES. Prof Mestre Keilla AULA 5 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE AÇOES Prof Mestre Keilla ATENÇÃO: MUITA COISA PARA COPIAR EM SALA!!! COMPLETANDO ALGUNS SLIDES Objetivo da aula: Importância do Mercado de Capitais para o Mercado Financeiro.

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos (BV 2011)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos (BV 2011) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 08 (R1) Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos (BV 2011) Índice Item REFERÊNCIAS ANTECEDENTES 1-12 Dividendo Obrigatório 1

Leia mais

GRADUAL MULTIESTRATÉGIA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO (Administrado pela Gradual C.C.T.V.M. S/A)

GRADUAL MULTIESTRATÉGIA FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO (Administrado pela Gradual C.C.T.V.M. S/A) (Administrado pela Gradual C.C.T.V.M. S/A) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 (Valores em R$ mil, exceto o valor unitário das cotas) 1.

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I.

Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Resumo Aula-tema 05: Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras I. Nessa aula, vamos relembrar os métodos de análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, através da

Leia mais

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa

TEORIA DA CONTABILIDADE. Michael Dias Corrêa TEORIA DA CONTABILIDADE Michael Dias Corrêa Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade Aprovado em 2008 pelo CPC, apresenta os aspectos básicos para a preparação e apresentação das demonstrações para

Leia mais

BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO SANTO S/A

BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO SANTO S/A BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO SANTO S/A 2014 PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 31/12/2014 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Srs. Acionistas, O Conselho de Administração do BANDES submete

Leia mais

44º Painel Telebrasil

44º Painel Telebrasil 44º Painel Telebrasil Natal, 31 de maio de 2002 Adriana Sanches Bolsa de Valores de São Paulo Novo Mercado Segmento especial de listagem da BOVESPA Requisitos mais rígidos que os do mercado tradicional,

Leia mais

Etapas da análise das demonstrações

Etapas da análise das demonstrações Etapas da Análise das Demonstrações Financeiras Etapas da análise das demonstrações Coleta de dados Conferência dos dados coletados Preparação dos dados para análise Processamento dos dados Análise dos

Leia mais

RELEVÂNCIA DA LIQUIDEZ, ENDIVIDAMENTO E RENTABILIDADE NA EXPLICAÇÃO DO RETORNO FUTURO DAS AÇÕES: UMA ANÁLISE DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

RELEVÂNCIA DA LIQUIDEZ, ENDIVIDAMENTO E RENTABILIDADE NA EXPLICAÇÃO DO RETORNO FUTURO DAS AÇÕES: UMA ANÁLISE DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA RELEVÂNCIA DA LIQUIDEZ, ENDIVIDAMENTO E RENTABILIDADE NA EXPLICAÇÃO DO RETORNO FUTURO DAS AÇÕES: UMA ANÁLISE DE EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA Ramon Rodrigues dos Santos (UNIPÊ ) ramonrdgs@gmail.com

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL

RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL Victor Hugo Costa Dias Engenheiro de Controle e Automação pela Universidade de Brasília

Leia mais

OS CUIDADOS A SEREM ADOTADOS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔMIO LÍQUIDO

OS CUIDADOS A SEREM ADOTADOS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔMIO LÍQUIDO OS CUIDADOS A SEREM ADOTADOS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE O Comparação com o custo do capital do acionista Ajustes no patrimônio líquido Ajustes na base de ativos Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

IMPAIRMENT NO GOODWILL: UMA ANÁLISE DA EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO

IMPAIRMENT NO GOODWILL: UMA ANÁLISE DA EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO IMPAIRMENT NO GOODWILL: UMA ANÁLISE DA EVIDENCIAÇÃO CONTÁBIL DAS EMPRESAS DO NOVO MERCADO Daniel A. Cardoso Gomes Wagner de Paulo Santiago Izael Oliveira Santos Mônica N. e Feitosa Fortaleza/CE Setembro-2016

Leia mais

Formulário de Informações Complementares

Formulário de Informações Complementares Formulário de Informações Complementares COPERNICO FIC MULT CRED PRIV IE 12.987.825/0001-20 Fevereiro 2016 A PRESENTE INSTITUIÇÃO ADERIU AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA OS FUNDOS

Leia mais

PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO NOS TERMOS DO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO N o CVM 481/09

PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO NOS TERMOS DO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO N o CVM 481/09 PROPOSTA PARA DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO NOS TERMOS DO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO N o CVM 481/09 1. Informar o lucro líquido do exercício O lucro líquido do exercício de 2012 foi de R$ 1.448.887.908,07

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS TEXT_SP 7478196v1 6947/5 SUMÁRIO 1. OBJETIVOS... 3 2. DIRETRIZES... 3 3. ATUAL POLÍTICA DE DIVIDENDOS COMPLEMENTARES... 3 4. DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS INTERCALARES/INTERMEDIÁRIOS... 4 5. CONCEITOS...

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA V - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES VALE DO RIO DOCE CNPJ: /

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA V - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES VALE DO RIO DOCE CNPJ: / LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O ALFA V - FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES VALE DO RIO DOCE Informações referentes à Agosto de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 OS RELATÓRIOS DA As empresas com ação na bolsa de valores têm a obrigação de publicação de seus

Leia mais

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI

Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Renda Fixa Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI O produto O Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) é um título que gera um direito de crédito ao

Leia mais

PROPOSTA DA DIRETORIA

PROPOSTA DA DIRETORIA PROPOSTA DA DIRETORIA Senhores Acionistas: A Diretoria da COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO ( Companhia ) vem propor à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária o Plano de Investimentos para o ano

Leia mais

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe)

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Curso: Economia Disciplina: ECONOMETRIA Turma 4ECO Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Período Letivo: 2014/1 Professor: Hedibert Freitas Lopes (www.hedibert.org) OBJETIVO:

Leia mais

2. METODOLOGIA DE PESQUISA

2. METODOLOGIA DE PESQUISA 2. METODOLOGIA DE PESQUISA O presente capítulo apresenta a metodologia de pesquisa proposta e procura-se dar uma visão geral do que será feito para atingir os objetivos. Está dividido em seis partes: i)

Leia mais

DESTINAÇÃO DOS LUCROS

DESTINAÇÃO DOS LUCROS FEA / USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-106 Contabilidade Introdutória DESTINAÇÃO DOS LUCROS Prof. Fernando Dal-Ri Murcia 1 Patrimônio Líquido Ativos Passivos = Patrimônio Líquido Patrimônio

Leia mais

Os Fatores Determinantes do Pagamento de Dividendos: o Efeito do Obrigatório Mínimo Legal e Contratual nas Empresas Brasileiras

Os Fatores Determinantes do Pagamento de Dividendos: o Efeito do Obrigatório Mínimo Legal e Contratual nas Empresas Brasileiras Os Fatores Determinantes do Pagamento de Dividendos: o Efeito do Obrigatório Mínimo Legal e Contratual nas Empresas Brasileiras (The Determinants of Dividend Payment: the Effect of the Legal and Contractual

Leia mais

A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Desenvolvimento de Sistemas de Gestão. Comunicação Institucional

A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Desenvolvimento de Sistemas de Gestão. Comunicação Institucional A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA Desenvolvimento de Sistemas de Gestão Comunicação Institucional A Petrobras já integra o grupo das grandes companhias que adotam as melhores práticas de governança

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória Contabilidade Introdutória Profa. Mara Jane Contrera Malacrida 1 Ö : Parte residual do patrimônio Riqueza líquida da empresa PL = Ativo Passivo Evidencia os recursos dos proprietários aplicados no empreendimento

Leia mais

Capacitação em IFRS e CPCS. (Aspectos Práticos e Operacionais) Exercícios Módulo I

Capacitação em IFRS e CPCS. (Aspectos Práticos e Operacionais) Exercícios Módulo I Capacitação em IFRS e CPCS (Aspectos Práticos e Operacionais) Exercícios Módulo I 1. Publicação das Demonstrações Contábeis - A empresa Rio Preto Softwares S.A. é de capital fechado, está sediada no interior

Leia mais

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS (EAC0549) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 Atuação do Contador Administração

Leia mais

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI Prof. Fernando Rodrigues Introdução à análise de risco Um projeto de TI, como qualquer outro projeto está sujeito a riscos no decorrer do seu desenvolvimento. Alguns

Leia mais

Kinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão

Kinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão Kinea Rendimentos Imobiliários - FII Relatório de Gestão Dezembro de 2012 Palavra do Gestor Prezado investidor, O Kinea Rendimentos Imobiliários FII ( Fundo ) iniciou suas atividades no mês de novembro

Leia mais

Kinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão

Kinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão Kinea Rendimentos Imobiliários - FII Relatório de Gestão Junho de Palavra do Gestor Prezado investidor, O Kinea Rendimentos Imobiliários FII ( Fundo ) é dedicado ao investimento em Ativos de renda fixa

Leia mais

CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Os 5 (cinco) métodos Historicamente, cinco métodos de conversão de demonstrativos financeiros foram sugeridos por diversos autores e estudiosos da matéria, alguns

Leia mais

Governança corporativa, valor, alavancagem e política de dividendos das empresas brasileiras

Governança corporativa, valor, alavancagem e política de dividendos das empresas brasileiras Governança corporativa, valor, alavancagem e política de dividendos das empresas brasileiras André Luiz Carvalhal da Silva RESUMO O objetivo no presente artigo é analisar os efeitos da estrutura de controle

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

Administração Financeira 4º SEMESTRE. Profª Silvia Flores Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Administração Financeira 4º SEMESTRE. Profª Silvia Flores Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Administração Financeira 4º SEMESTRE Profª Silvia Flores slide 1 Fontes de Recursos Financeiros Recursos Próprios Recursos de Terceiros slide 2 RECURSOS DE TERCEIROS Se a empresa utilizar a dívida para

Leia mais

ENDIVIDAMENTO E QUALIDADE DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA

ENDIVIDAMENTO E QUALIDADE DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA ENDIVIDAMENTO E QUALIDADE DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA José Claudio Brito da Costa Filho Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Ceará Universidade

Leia mais

PROGRAMA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: 6º PROFESSOR: ALEXANDRE WERNERSBACH NEVES SEMESTRE: 2015/1

PROGRAMA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: 6º PROFESSOR: ALEXANDRE WERNERSBACH NEVES SEMESTRE: 2015/1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração Curso de Administração Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus Universitário - Goiabeiras CEP.

Leia mais

Sumário. Prefácio, xix

Sumário. Prefácio, xix Sumário Prefácio, xix 1 Introdução, 1 Objetivo do livro, 2 1.1 Citações importantes sobre planejamento financeiro com destaque para o fluxo de caixa no contexto empresarial, 2 2 Administração financeira

Leia mais

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN 2016.2 Administração - Campus Mossoró) 3ª SÉRIE DISCIPLINAS DA SÉRIE GESTÃO DA INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA GESTÃO DE PESSOAS DIREITO EMPRESARIAL E TRABALHISTA CONTABILIDADE Os recursos

Leia mais

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série

Como fazer avaliação econômico financeira de empresas. Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série Este conteúdo faz parte da série: Balanço Patrimonial Ver 3 posts dessa série O que é: Basicamente, é uma metodologia de análise que você pode usar para entender a estrutura econômico e financeira da empresa

Leia mais

A relevância do dividendo adicional proposto

A relevância do dividendo adicional proposto A relevância do dividendo adicional proposto RESUMO Desde o início do processo de convergência às IFRS, as empresas e o mercado passam pelo desafio de contabilizar e interpretar adequadamente as novas

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI DIVIDENDOS TOP ACOES / Informações referentes a Agosto de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI DIVIDENDOS TOP ACOES / Informações referentes a Agosto de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FI DIVIDENDOS TOP ACOES 13.455.136/0001-38 Informações referentes a Agosto de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o SANTANDER

Leia mais

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Prof. Antonio Lopo Martinez Risco do negócio vs. risco financeiro Teoria da estrutura de capital Exemplo de fluxo de caixa perpétuo Estabelecendo a estrutura

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO FIP-IE OMEGA I

RELATÓRIO DE GESTÃO FIP-IE OMEGA I GERAÇÃO DE ENERGIA A geração de 17,62 MWm de Pipoca neste último mês contribuiu substancialmente para superar a marca y-o-y em 223,9% e resultou na geração acumulada de 66,47 MWm em 216, a qual representa

Leia mais