REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

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1 REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: André Rodrigues Pereira Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução O objetivo deste projeto de pesquisa é avaliar como regras eleitorais impactam a competição entre candidatos e partidos políticos e as suas consequências nas decisões de gasto e arrecadação fiscal. Explora-se também como as regras eleitorais estão relacionadas a distribuição geográfica de crédito em bancos públicos e como os governantes podem utilizar de sua influência sobre estas estatais para beneficiar a eleição de candidatos aliados. Entre as regras eleitorais brasileiras mais relevantes para a análise econômica, destacamse a possibilidade de uma única reeleição no executivo e a existência de segundo turno para cidades com mais de 200 mil eleitores. Cidades com um pouco mais ou um pouco menos de 200 mil eleitores tem uma variação significativa na estrutura de mercado política. O fato de haver segundo turno encoraja o lançamento de candidaturas próximas no espectro político que tenderiam se coligar caso a divisão de votos entre eles beneficiasse o adversário comum. Essa variação de estrutura de mercado impactando a competição política nas cidades com população próxima a 200 mil eleitores permitem medir o impacto de competição política sobre as decisões fiscais, uma vez que estas são regras são exógenas em relação às variáveis fiscais. Além disso, num corte apropriado da amostra, podemos supor que a única dimensão em que as cidades se diferenciam é na população, o que nos permite ignorar o efeito de fatores desconhecidos. Portanto, as regras eleitorais brasileiras possuem características semelhantes a um experimento controlado, o que torna os resultados particularmente robustos do ponto de vista econométrico. A possibilidade de reeleição afeta os incentivos do governante. Espera-se que um prefeito que possa se candidatar à reeleição (primeiro mandato) tenha mais incentivos no processo eleitoral vindouro do que um prefeito que já esteja no final de seu segundo mandato. Como existem a cada eleição prefeitos tanto no primeiro como no segundo mandato, tem se uma variação importante para se avaliar as decisões de gastos decorrentes dessa situação política. Objetivos O objetivo é medir o efeito causal da competição política sobre variáveis fiscais. Além disso, busca-se, através de um modelo de regressão com descontinuidade, estimar o coeficiente que as relaciona. Metodologia Em um primeiro estágio, mostraremos como a regra exógena afeta concentração partidária. Em um segundo estágio, usaremos a descontinuidade como fonte de variação exógena para inferir o efeito causal de competição política sobre variáveis fiscais. A natureza dos dados condiciona o uso das técnicas estatísticas, em particular, temos dados na forma de painel, isto é, diversas unidades observacionais ao longo do tempo, num corte longitudinal. A metodologia padrão para se analisar dados em painel envolve a eliminação de efeitos fixos através da estimação de formas funcionais que relacionem não as variáveis em si, mas suas

2 mudanças no tempo. Como dispomos de uma mudança exógena num instante conhecido, é possível delinear uma relação causal caso haja correlação significante. Outra ferramenta apropriada à análise estatística de dados dessa natureza é o uso de variáveis categóricas. Na medida em que supusermos que, para uma faixa suficientemente próxima, a única dimensão na qual as cidades se diferenciam é na população, podemos captar tal variação numa relação binária que indica o avanço sobre o limiar exogenamente estabelecido para a mudança na regra eleitoral. Sob a hipótese que o avanço sobre o limiar é aleatório, temos uma situação próxima a um experimento controlado, o que é altamente desejável. Conclusão Através da descontinuidade da regra eleitoral em função do tamanho do eleitorado, pudemos identificar de forma inequívoca o efeito causal da competição política sobre variáveis fiscais. Demonstramos que a possibilidade de segundo turno induz a uma maior competição política. Os resultados sugerem que custos políticos de entrada menores são responsáveis pela transferência de recursos públicos de despesas correntes para investimento. Nota-se que essa diminuição das despesas correntes se dá principalmente pelo corte nos gastos com folha de pagamento. Além disso, é possível perceber que o aumento em investimento gerou uma variação positiva no número de escolas, o que se traduz em uma melhora de bem estar. Esses resultados estão bastante explícitos nos gráficos abaixo: Gráfico 1: Log(Investimento/Despesas Totais).

3 Gráfico 2: Log(Investimento/Despesas Totais) Gráfico 3: Variação percentual do número de escolas Gráfico 4: Log(Despesas Correntes/Despesas Totais)

4 Gráfico 5: Log(Despesas Correntes/Despesas Totais) Gráfico 6: Log( Despesas com folha de pagamento/despesas Totais)

5 Gráfico 7: Log( Despesas com folha de pagamento/despesas Totais) Apesar da precisão da identificação fornecida pela descontinuidade, há preocupações válidas a respeito da generalidade dos achados. É possível que o efeito líquido dependa de particularidades na configuração estudada. Por exemplo, maior competição política pode afetar democracias recentes diferentemente de outras, mais consolidadas. Além disso, destacase que municípios têm menos mecanismos fiscais para manipular que governos nacionais. Tendo em vista essas limitações, o trabalho sugere que custos políticos de entrada menores são benéficos em uma democracia multipartidária. Referência Bibliográfica 1 - Duverger, M. (1954). Political parties: Their organization and activity in the modern state. London: Methuen. 2 - Besley, T. and A. Case, Political Competition and Policy Choices: Evidence from the United States, Journal of Economic Literature, Vol. 841, pp. 7-73, 2003.

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