PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS POR ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: ANÁLISE EMPÍRICA JUNTO A TEMPLOS RELIGIOSOS DE PERNAMBUCO À LUZ DA ITG 2002
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- Yago Almeida Campelo
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1 PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS POR ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR: ANÁLISE EMPÍRICA JUNTO A TEMPLOS RELIGIOSOS DE PERNAMBUCO À LUZ DA ITG 2002 Área Temática: Contabilidade Governamental e do Terceiro Setor José Jonas Alves Correia (UFPE) Priscila Karla Ferreira da Silva (UFPE) Andreza Cristiane Silva de Lima (UFPE) Filipe Emmanuel Alves da Silva (UFPE)
2 INTRODUÇÃO A Contabilidade no contexto social (IUDÍCIBUS, 2011) Caracterização das Entidades Sem Fins Lucrativos (ARAÚJO, 2005) Contabilidade nos Templos Religiosos (OLIVEIRA; ROMÃO, 2011) Porque estudar Entidades Religiosas?
3 OBJETIVO Verificar se os Templos Religiosos do Estado do Pernambuco adotam as práticas contábeis em conformidade com à ITG 2002, cujo documento foi aprovado pela Resolução CFC nº de 21/09/2012.
4 METODOLOGIA Objetivos: Exploratória e Descritiva; Abordagem do problema: Qualitativa; Procedimentos: Pesquisa de Campo; Instrumento: Questionário Semiestruturado; Amostra: 15 Entidades Religiosas; Seleção da Amostra: Critério Aleatório; Local: Estado de Pernambuco; Período do estudo: 2012 e 2013.
5 METODOLOGIA A identidade das Igrejas foram mantidas em sigilo. Então, para a pesquisa, foram nomeadas de forma alfabética por critério aleatório, passando a ser identificadas por A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N e O.
6 RESULTADOS Quadro 01 Obrigações Tributárias dos Templos Religiosos ÁREAS/ ASPECTOS INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O COFINS X X X Contribuição para o PIS/PASEP X X X X X X X X X DCTF X X X X DACON X X X X X X DIPJ X X X X X X X X X X X X RAIS X X X X X X X X X X X X GFIP X X X X X X X X X X X X Fonte: Dados da pesquisa.
7 RESULTADOS Quadro 2 Conformidade com a ITG 2002 Reconhecimento DESCRIÇÃO Receitas e despesas são reconhecidas pelo Regime de Competência Doações e Subvenções para custeio e investimento reconhecidas como Receita no resultado (NBC TG 07) INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O X X X X X X X X X X X X X X X Fonte: Dados da pesquisa.
8 RESULTADOS Quadro 3 Conformidade com a ITG 2002 Registros Contábeis DESCRIÇÃO Receitas e despesas, segregadas por atividade. Subvenção no passivo até o reconhecimento no resultado. Receitas e despesas para aplicação específica. INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Fonte: Dados da pesquisa.
9 RESULTADOS Quadro 3 Conformidade com a ITG 2002 Registros Contábeis DESCRIÇÃO Reconhecem-se de forma segregada os benefícios concedidos a título de gratuidade. Constitui provisão para perdas esperadas. Incorpora o superávit ou déficit ao Patrimônio Social da entidade. INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O X X X X X X X X X Fonte: Dados da pesquisa.
10 RESULTADOS Quadro 3 Conformidade com a ITG 2002 Registros Contábeis DESCRIÇÃO Segrega os registros contábeis de forma que se permita obter a apuração das informações para prestação de contas aos órgãos governamentais e usuários externos. INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O X X X Fonte: Dados da pesquisa.
11 RESULTADOS Ainda sobre os registros contábeis, nenhuma das instituições: Reconhece a gratuidade por meio de prestação de serviços pelo valor efetivamente praticado; Reconhece a dotação inicial de recursos pelo instituidor/fundador em ativos monetários como doação patrimonial, com reconhecimento em conta do Patrimônio Social; Reconhece o trabalho voluntário pelo valor justo da prestação de serviço, mesmo não havendo desembolso financeiro; Aplica aos ativos não monetários (Seção 27) da NBC TG 1000, quando aplicável.
12 RESULTADOS Quadro 4 Conformidade com a ITG 2002 Demonstrações Contábeis DESCRIÇÃO INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O Balanço Patrimonial X X X X X X X X Demonstração Do X X X X X X X X X X X X Superávit ou Déficit Demonstração Das Mutações Do Patrimônio Líquido Social X X X Demonstração dos Fluxos De Caixa X X X X X Fonte: Dados da pesquisa.
13 RESULTADOS Quadro 5 Conformidade com a ITG 2002 Itens das Demonstrações Contábeis DESCRIÇÃO Uso apropriado das nomenclaturas nas Demonstrações. Destacam-se no resultado informações de gratuidade concedidas por tipo de atividade Classificam as doações na DFC no fluxo de caixa operacional INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I Fonte: Dados da pesquisa. J K L M N O X X X X X X X X X X X X X X X
14 RESULTADOS Quadro 6 Conformidade com a ITG 2002 Divulgação DESCRIÇÃO As Demonstrações Contábeis são complementadas por meio de Notas Explicativas. INSTITUIÇÕES A B C D E F G H I J K L M N O X X X Fonte: Dados da pesquisa.
15 CONCLUSÕES A pesquisa revelou que as práticas contábeis das Entidades Religiosas do Estado de Pernambuco não estão, pelo menos em sua totalidade em conformidade com a Interpretação Técnica pertinente (ITG 2002). Dessa forma, ressalta-se a necessidade de divulgar a tais entidades a existência da norma, apresentando a importância de se elaborar demonstrativos dos recursos da entidade, evidenciando claramente a origem e aplicações destes.
16 SUGESTÃO PARA PESQUISAS FUTURAS Ampliar o número da amostra (entidades), o que poderá traçar um maior perfil em relação ao tratamento contábil das origens e aplicações dos recursos que estas recebem de forma voluntária. Estudar a aplicabilidade da Interpretação Técnica em organizações diferentes, podendo assim fazer um comparativo sobre quais Entidades Sem Fins Lucrativos estão em mais conformidade com a norma.
17 REFERÊNCIAS ARAÚJO, O. C. Contabilidade para organizações do terceiro setor. São Paulo: Atlas, BLOEDAU, A. V; LIMA, L. M. Importância da contabilidade para o terceiro setor. São Paulo: ed. M.A.S., n. 21, Fev BRASIL. Código civil brasileiro. (2002) Disponível em: < Acesso em: 23 Dez BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil (1988). Disponível em: Acesso em: 10 Jun CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Interpretação técnica ITG Entidade sem finalidade de lucros. Disponível em: < Acesso em: 12 Jun 2014.
18 REFERÊNCIAS FALCONER, A. P. A promessa do terceiro setor: um estudo sobre a construção do papel das organizações sem fins lucrativos e do seu campo de gestão Dissertação (Mestrado em Administração). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo. IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória. 11 ed São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária. 1 ed São Paulo: Atlas, MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 7 ed São Paulo: Atlas, OLAK, P. A; NASCIMENTO, D. T. Contabilidade para entidades Sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor). 3 ed São Paulo: Atlas, OLIVEIRA, A; ROMÃO, V. Manual do terceiro setor e instituições religiosas. Trabalhista, Previdenciária, Contábil e Fiscal. 3 ed São Paulo: Atlas, 2011.
19 OBRIGADO! (88)
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