Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

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1 agosto 2016

2 Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 26 de setembro de 2016 Elaborado com informação disponível até 26 de setembro Internet: Direção-Geral do Orçamento Contributos Administração Central do Sistema de Saúde ACSS Autoridade Tributária e Aduaneira AT Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública IGCP, E.P.E. Caixa Geral de Aposentações Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.

3 Índice 1. Índice Índice I. Análise da Execução Orçamental Síntese Global Administração Central e Segurança Social Despesa Receita Administração Central Despesa Receita Saldo Segurança Social Despesa Receita Saldo Administração Regional Despesa Receita Saldo Administração Local Despesa Receita Saldo Operações com ativos financeiros Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental Serviço Nacional de Saúde Dívida não financeira das administrações públicas Despesa/receita com tratamento diferenciado em contas nacionais... 47

4 Índice Índice de quadros Quadro 1 Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas...8 Quadro 2 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social...11 Quadro 3 - Despesa da Administração Central...15 Quadro 4 Despesa com pessoal da Administração Central...17 Quadro 5 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central...18 Quadro 6 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central...19 Quadro 7 Encargos da dívida direta do Estado por instrumento...20 Quadro 8 Encargos financeiros das EPR por programa orçamental...21 Quadro 9 Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central...22 Quadro 10 Despesa com subsídios da Administração Central...23 Quadro 11 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central...24 Quadro 12 - Receita da Administração Central...25 Quadro 13 - Receita fiscal do subsector Estado...26 Quadro 14 - Reembolsos relativos à receita fiscal...28 Quadro 15 Saldo Global da Administração Central...31 Quadro 16 Execução orçamental da Segurança Social...35 Quadro 17 Despesas com pessoal na Administração Regional...36 Quadro 18 Conta da Administração Regional...38 Quadro 19 Despesas com pessoal dos municípios...39 Quadro 20 Receita fiscal dos municípios...40 Quadro 21 Transferências para os municípios...41 Quadro 22 Conta da Administração Local...42 Quadro 23 Despesa com ativos financeiros do Estado...43 Quadro 24 Principal receita de ativos financeiros do Estado...44 Quadro 25 Execução Financeira do Serviço Nacional de Saúde...45 Quadro 26 Operações com registo diferenciado em Contas Nacionais...47 Índice de gráficos Gráfico 1 Despesa da Administração Central...16 Gráfico 2 - Despesa primária da Administração Central...16 Gráfico 3 - Despesa com pessoal da Administração Central...16 Gráfico 4 Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central...18 Gráfico 5 Despesa com transferências da Administração Central...22 Gráfico 6 - Receita fiscal do subsetor Estado...27 Gráfico 7 Saldo global da Administração Central...30 Gráfico 8 Despesa da Segurança Social...32 Gráfico 9 Contribuições e quotizações e prestações sociais...32 Gráfico 10 Receita da Segurança Social...33 Gráfico 11 Saldo Global da Segurança Social...34 Gráfico 12 Despesa Efetiva da RAA...36 Gráfico 13 Despesa Efetiva da RAM...36 Gráfico 14 Receita Efetiva da RAA...37 Gráfico 15 Receita Efetiva da RAM...37 Gráfico 16 - Saldo Global da RAA...38 Gráfico 17 Saldo Global da RAM...38 Gráfico 18 Despesa Efetiva dos municípios...39 Gráfico 19 Receita Efetiva dos municípios...40 Gráfico 20 Saldo Global da Administração Local...41 Gráfico 21 Passivo não financeiro das Administrações Públicas Stock em final de período...46 Gráfico 22 - Passivo não financeiro da Administração Central Stock em final de período...46 Gráfico 23 Pagamentos em atraso das entidades públicas Stock em final de período...47

5 1. Síntese Global 2. Administração Central e Segurança Social 2.1. Administração Central 2.2. Segurança Social 3. Administração Regional 4. Administração Local 5. Operações com ativos financeiros 6. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental I. Análise da Execução Orçamental

6 1. Síntese Global Síntese Global A execução orçamental até das Administrações Públicas (AP) registou um défice de 3.989,5 milhões de euros 1, inferior em 80,8 milhões de euros ao registado em igual período de De janeiro a o défice em contabilidade pública representa 72,6% do previsto para o ano (em igual período do ano passado representava 85,7% do défice anual). Refira-se, no entanto, que o Orçamento do Estado de 2016 prevê uma deterioração do defice em contabilidade pública de 899 milhões de euros, em sentido inverso à redução prevista do défice em contabilidade nacional (ver caixa 1). Esta evolução resultou de um crescimento da receita (1,3%) superior ao da despesa (1%), tendo o saldo primário sido excedentário em 1.627,9 milhões de euros, superior em 408,5 milhões de euros ao registado no período homólogo. O comportamento da receita reflete principalmente o aumento dos impostos indiretos e das contribuições para a segurança social. A evolução da despesa reflete sobretudo o acréscimo das despesas com pessoal, dos encargos com os juros da dívida do Estado e da despesa com prestações sociais (com exceção das prestações de desemprego, que diminuíram) parcialmente compensado pelo decréscimo registado na despesa com subsídios à formação profissional e nas aquisições de bens e serviços correntes e de capital. A melhoria do saldo das AP resultou do aumento dos excedentes da Segurança Social (em 222,3 milhões de euros) e da Administração Regional e Local (em 316,6 milhões de euros). Quadro 1 Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas Nota: Valores na ótica de caixa (Contabilidade Pública) não consolidados de fluxos intersectoriais; divergências relativamente aos valores publicados em 2015 devem-se a atualizações de valores. Fonte: Direção-Geral do Orçamento O saldo global da Administração Central e da Segurança Social até ascendeu a ,1 milhões de euros (-4.513,4 milhões de euros em 2015). Por sua vez, o saldo primário foi excedentário, tendose situado em 713,2 milhões de euros (+609,5 milhões de euros em 2015). A taxa de crescimento da receita foi de 0,9%, inferior à da despesa em 0,4 p.p.. Por sua vez, a despesa primária aumentou 0,7%. 1 Ótica da contabilidade pública, i.e, dos recebimentos e dos pagamentos. Recorde-se que a execução orçamental no início de 2016 obedeceu às regras estipuladas para o período transitório no Decreto-Lei n.º 253/2015, de 30 de dezembro, o qual prevaleceu até à entrada em vigor (31 de março de 2016) da Lei que aprova o Orçamento do Estado para 2016, já traduzindo o efeito dos diplomas legais aprovados com efeitos a 1 de janeiro de

7 1. Síntese Global O saldo global da Administração Regional e Local (ARL) situou-se em 759,6 milhões de euros (729,3 milhões de euros na Administração Local e 30,3 milhões de euros na Administração Regional) que compara favoravelmente com o saldo registado no período homólogo (443,1 milhões de euros). Caixa 1 - Evolução do Défice Público em Contabilidade Pública e Nacional De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, no primeiro semestre de 2016, o défice em Contabilidade Pública (CP) cifrou-se em milhões de euros (ME), enquanto o défice em Contas Nacionais (CN) foi menor, ME. Esta diferença de 570 ME é justificada pelo facto dos registos em CP seguirem uma lógica de caixa, enquanto em CN as despesas e receitas são registadas no momento do compromisso. A Tabela 1 discrimina os ajustamentos entre sistemas contabilísticos referentes aos primeiros semestres de 2015 e Tabela 1: Passagem de saldo de CP a CN 1º semestre 2016 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, contas nacionais trimestrais por setor institucional, 23 de setembro 2016 (*) Exclui as injeções de capital realizadas a EPR. De entre estes fatores destacam-se os 968 ME de diferencial entre os juros pagos e devidos. No caso do pagamento de juros ocorridos no primeiro semestre de 2016, 968 ME dizem respeito a juros cujo direito económico ocorreu ainda em A Tabela 1 permite também constatar que no primeiro semestre de 2016 se registaram menos 29 ME de acumulação de dívidas a fornecedores. Ou seja, enquanto no primeiro semestre de 2015 o défice em contabilidade nacional foi corrigido por compromissos assumidos mas não pagos de 171 ME, este ano a correção é inferior, 141 ME. 9

8 1. Síntese Global Na comparação com 2015, o défice em CP reduziu-se no primeiro semestre 960 ME. Este valor é inferior à melhoria em CN, que foi de 1542 ME. Este diferencial entre a evolução do défice em CP e CN irá manter-se ao longo do segundo semestre. É de realçar que a melhoria do défice em CN no primeiro semestre excede em 368 ME a previsão do OE 2016 para a melhoria anual. No segundo semestre, o défice em CN deverá assim melhorar face ao défice em CP numa magnitude ligeiramente superior, 740 ME face a 570 ME. Esta melhoria deve-se à ocorrência de ajustamentos especiais, parte dos quais estão discriminados na Tabela 2. Um desses fatores especiais, que tem impacto no défice em CP, mas não em CN, resulta da operação da concessão rodoviária Transmontana já paga e registada em julho em CP no montante de 164 ME. Esta operação é a simétrica da registada no final de 2015 quando o mesmo valor deu entrada nos cofres da Infraestruturas de Portugal, melhorando o défice em CP, mas sem impacto em CN. Tabela 2: Previsão 2º semestre 2016 fatores especiais Fonte: Instituto Nacional de Estatística (2.º semestre 2015) e Ministério das Finanças (OE2016) (*) O saldo em 2015 exclui o efeito da medida de resolução aplicada ao Banif, no montante de milhões de euros. Em consequência destes fatores especiais, que melhoram o défice em CN em mais de 1000 ME, o défice em CP dever-se-á deteriorar face ao ano de 2015, mas esta evolução não terá paralelo na evolução do défice em CN. Em virtude da melhoria observada no primeiro semestre ter sido acima do projetado para o ano, antecipa-se uma evolução do défice em CN no segundo semestre de 2016 ligeiramente mais negativa do que em 2015 sem que isso comprometa a meta orçamental anual. 10

9 2. Administração Central e Segurança Social Administração Central e Segurança Social Os saldos global e primário da Administração Central e da Segurança Social subjacentes à execução orçamental até agosto ascenderam a ,1 milhões de euros e +713,2 milhões de euros, respetivamente, resultados que consubstanciaram uma melhoria do saldo primário de 103,8 milhões de euros e uma evolução desfavorável do saldo global de 235,7 milhões de euros, face a A receita aumentou 0,9%, enquanto a taxa de crescimento da despesa se situou em 1,3%. Quadro 2 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social Período: janeiro a agosto Milhões Receita/despesa/saldo Execução acumulada Variação homóloga acumulada Absoluta Relativa (%) julho agosto julho agosto Contributo para VHA (em p.p.) Receita corrente 44468, ,2 958,0 380,1 2,5 0,9 0,8 Receita fiscal , ,0 357,1-169,1 1,6-0,6-0,4 Impostos diretos , ,6-490, ,4-5,2-9,1-2,3 Impostos indiretos , ,5 847,3 854,3 6,9 5,8 1,9 Contribuições de Segurança Social , ,9 461,5 459,0 4,3 3,7 1,0 Transferências Correntes 784, ,7 319,5 263,2 49,5 33,5 0,6 Outras receitas correntes 4 973, ,2-26,5-31,2-0,6-0,6-0,1 Diferenças de consolidação 234,1 92,3 Receita de capital 750,2 767,4 26,1 17,2 3,8 2,3 0,0 Venda de bens de investimento 125,3 153,5 19,0 28,3 16,4 22,6 0,1 Transferências de Capital 587,6 582,6 6,3-5,0 1,2-0,8 0,0 Outras receitas de capital 24,2 31,2 7,4 7,0 35,2 28,9 0,0 Diferenças de consolidação 13,1 0,0 Receita efetiva 45218, ,5 984,1 397,3 2,6 0,9 Por memória: Receita fiscal e contributiva 38476, ,0 818,6 289,9 2,5 0,8 0,6 Receita não fiscal e não contributiva 6742,2 6849,6 165,5 107,4 2,8 1,6 0,2 Despesa corrente 47145, ,2 931,3 992,2 2,2 2,1 2,0 Despesas com o pessoal , ,0 307,4 336,4 3,3 3,2 0,7 Aquisição de bens e serviços 5 161, ,9-37,2-104,3-0,8-2,0-0,2 Juros e outros encargos 5 122, ,3 362,5 339,5 7,6 6,6 0,7 Transferências correntes , ,5 335,5 424,9 1,5 1,7 0,9 Subsídios 645,1 632,6-12,9-12,5-2,2-1,9 0,0 Outras despesas correntes 374,8 377,2 28,1 2,4 8,8 0,6 0,0 Diferenças de consolidação 146,8 152,7 Despesa de capital 2586,6 2227,5-253,4-359,1-11,5-13,9-0,7 Investimento 1 658, ,5-71,1-128,3-5,2-7,7-0,3 Transferências de capital 867,4 673,0-140,9-194,4-18,4-22,4-0,4 Outras despesas de capital 46,1 14,3-31,1-31,8-68,9-68,9-0,1 Diferenças de consolidação 14,3 9,6 Despesa efetiva 49731, ,7 677,9 633,0 1,5 1,3 Por memória: Transferências correntes e de capital 26025, ,5 194,6 230,5 0,8 0,9 0,5 Outras despesas correntes e de capital 421,0 391,6-3,0-29,4-0,8-7,0-0,1 Saldo global -4513, ,1 306,2-235,7 Despesa primária , ,3 315,3 293,5 0,8 0,7 0,6 Saldo corrente , ,0 26,7-612,0 Saldo de capital , ,1 279,5 376,3 Saldo primário 609,5 713,2 668,7 103,8 Fonte: Direção-Geral do Orçamento e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. 11

10 2. Administração Central e Segurança Social DESPESA A despesa da Administração Central e da Segurança Social cresceu 1,3% até e a despesa primária aumentou 0,7%. Para este último resultado contribuíram sobretudo a despesa com pessoal e as transferências, em particular as relativas ao pagamento de pensões e à entrega de contribuições ao Fundo Único de Resolução pelo Fundo de Resolução nacional. De referir que, por sua vez, a despesa com juros e outros encargos aumentou 6,6%. Quer a despesa total quer a despesa primária evidenciaram uma desaceleração face ao resultado observado até julho (+1,5% e +0,8%, respetivamente), consequência sobretudo do maior grau de contração da aquisição de bens e serviços correntes (-2% que compara com -0,8% até julho). A despesa com o pessoal aumentou 3,2%, resultado em parte influenciado pelo perfil de pagamento de encargos relativos à contribuição das entidades empregadoras públicas para os sistemas de segurança social, tendo em consideração os prazos legais para as entidades procederem à entrega destes montantes. Excluindo aquele efeito e tendo ainda em conta os ajustamentos relativos ao reporte de execução 2, a despesa com pessoal cresceria 2,4%. É de salientar o contributo para este resultado da reversão faseada da redução remuneratória na Administração Pública 3 (de 20% adicionais 4 no primeiro trimestre, de 40% adicionais no segundo e de 60% em julho e agosto), em cumprimento do regime legal previsto para a eliminação daquela medida no decurso de A despesa com a aquisição de bens e serviços correntes decresceu 2%, refletindo variações dispersas por diversos itens, sendo de destacar a diminuição da despesa na área da Justiça, da Segurança Interna e do Ambiente 6. O maior nível de redução desta componente de despesa (-0,8% até julho) decorreu da evolução no mesmo sentido da despesa realizada pelo Serviço Nacional de Saúde com produtos farmacêuticos. O crescimento da despesa com juros e outros encargos (+6,6%) foi essencialmente determinado pela evolução no mesmo sentido dos encargos correntes relativos à dívida direta do Estado (crescimento de 7,6%). Este resultado foi justificado, por um lado, pelo pagamento do primeiro cupão de novas séries de Obrigações do Tesouro (OT) nos meses de fevereiro e julho, bem como pelo impacto decorrente do aumento do saldo de séries de OT já emitidas. Por outro lado, relevou o acréscimo dos encargos associados ao aumento do stock da dívida representada por Certificados do Tesouro e de Aforro, ocorrido sobretudo em janeiro de A desaceleração da despesa com juros face a julho, em 1 p.p., foi explicada pelo maior nível de contração dos juros relativos aos empréstimos contraídos no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (-13,2%, que compara com -12,7% até julho), decorrente, em parte, das amortizações dos que foram obtidos junto do Fundo Monetário Internacional. 2 Consulte-se a nota Erro! Marcador não definido.. 3 A redução remuneratória em vigor foi determinada pela Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro. Este diploma fixou uma nova redução remuneratória temporária para os últimos 3 meses e meio de 2014, que se traduziu na aplicação de uma redução de: 3,5% para valores de remuneração superiores a e inferiores a (1.º escalão); 3,5 % sobre o valor de 2.000, acrescido de 16% sobre o valor da remuneração total que exceda os 2.000, para valores de remuneração total até (2.º escalão); e 10 % sobre o valor total das remunerações superiores a (3.º escalão). A partir de 1 de janeiro de 2015, foi revertido, nos termos do mesmo diploma, o valor de 20% da redução remuneratória descrita. 4 Adicionais tendo por referência a reversão de 20% já ocorrida em Ao ritmo de 20% adicionais por trimestre, nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro. 6 Consulte-se o quadro 5. 12

11 2. Administração Central e Segurança Social As transferências aumentaram 0,9% (sensivelmente em linha com o resultado observado até julho, +0,8%), para o que contribuiu, de modo mais significativo, a despesa com pensões da segurança social (+2,6%) e a entrega, que ocorreu pela primeira vez em 2016, das contribuições das instituições de crédito e empresas de investimento, arrecadadas a nível nacional pelo Fundo de Resolução, ao Fundo Único de Resolução, criado no âmbito Mecanismo Único de Resolução 7. A diminuição da despesa com subsídios, -1,9% (-2,2%, até julho), refletiu o menor volume de processos aprovados e com execução financeira no âmbito das medidas de apoio ao emprego executadas pelo Instituto de Emprego e de Formação Profissional, I.P., o que decorreu, em parte, da fase de arranque do PT2020. A despesa de investimento decresceu 7,7%, refletindo sobretudo o efeito de base associado ao investimento com a construção do Túnel do Marão em 2015, bem como a contração do investimento realizado no âmbito do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva pela EDIA, que se concentrou na vigência do quadro financeiro plurianual da União Europeia para o período de O maior nível de contração da despesa de investimento face ao mês precedente (-5,2%) foi fruto da desaceleração da despesa associada às concessões e subconcessões de infraestruturas rodoviárias (+20,4%, que compara com +25,2% até julho), decorrente da calendarização dos pagamentos devidos às concessionárias e subconcessionárias. RECEITA A receita da Administração Central e da Segurança Social aumentou 0,9% até agosto, tendo contribuído para este resultado o comportamento da receita contributiva (em 1 p.p.) e da receita não fiscal e não contributiva (em 0,2 p.p.). O abrandamento do ritmo de crescimento da receita face ao observado até ao mês anterior (+2,6%) foi atribuível, em maior medida, à inversão do comportamento da receita fiscal (que decresceu 0,6% quando, até julho, tinha aumentado 1,6%). O aumento da receita de impostos indiretos (+5,8%) não foi suficiente para acomodar a contração da receita proveniente de impostos diretos (-9,1%), facto que determinou a redução da receita fiscal no seu conjunto. A diminuição da receita de impostos diretos deveu-se ao comportamento da receita dos impostos sobre o rendimento das Pessoas Singulares (IRS) (-9,4%) influenciada pela redução da sobretaxa 8, pelo aumento dos reembolsos, bem como pelo diferente perfil de emissão das notas de cobrança - e das Pessoas Coletivas (IRC) (-8,8%) - explicado fundamentalmente pela alteração da tributação dos fundos de investimento em IRC 9, bem como pelo aumento do volume de reembolsos, parte do qual se prevê que se venha a diluir em setembro - e, embora em menor grau, ao diferente perfil de execução intra-anual da receita da Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético. 7 Trata-se de um sistema existente ao nível da União Europeia cujo objetivo é o de assegurar a resolução de instituições financeiras não viáveis. Foi criado pelo Regulamento (UE) N.º 806/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de julho de Em face do regime de extinção faseada previsto na Lei n.º 159-D/2015, de 30 de dezembro. 9 O regime transitório então criado traduziu-se na cobrança, no segundo semestre de 2015, do imposto relativo ao primeiro semestre de 2015 e que seria devido em abril de

12 2. Administração Central e Segurança Social A receita dos impostos diretos evidenciou um nível de contração mais acentuado face ao evidenciado até julho (-5,2%), determinado pela evolução no mesmo sentido da receita de IRS (que diminuía 5,9% até julho) e de IRC (-3,9% até julho). O crescimento da receita de impostos indiretos (+5,8%) deveu-se, por ordem de contributo para esta variação, ao comportamento evidenciado pelo Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) (+19,5%) justificado, em parte, pelo aumento da taxa -, do Imposto sobre o Tabaco (+31,4%) explicado pela alteração da taxa de imposto e pelo desfasamento temporal na data de entrada em vigor do Orçamento do Estado, do Imposto do Selo (+6,9%) e do Imposto sobre Veículos (+13,5%) influenciado pelo crescimento que se tem vindo a verificar desde o ano transato na venda de veículos automóveis. De salientar que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) aumentou 0,3%, evolução que foi, ainda assim, condicionada pelo reduzido valor de reembolsos ocorrido nos primeiros meses de O abrandamento do ritmo de crescimento da receita de impostos indiretos (+6,9% até julho) resultou sobretudo do comportamento no mesmo sentido do Imposto sobre o Tabaco (+41,6% até julho) e do ISP (+21,8% até julho). A receita de contribuições para os sistemas de segurança social cresceu 3,7% 10, para o que contribuiu em maior medida o aumento das contribuições recebidas pelo sistema do regime geral de Segurança Social (4,6%) refletindo sobretudo a melhoria dos níveis de emprego -, uma vez que o acréscimo das contribuições contabilizadas pela Caixa Geral de Aposentações, I.P. foi significativamente mais moderado (0,7%). O crescimento da receita não fiscal e não contributiva (+1,6%) deveu-se sobretudo ao aumento da receita proveniente da União Europeia (+11,6%), no âmbito do Fundo Social Europeu e às entregas ao Fundo de Resolução das contribuições pelas entidades participantes, refletindo um desfasamento temporal face ao ano anterior. O abrandamento do ritmo de crescimento das transferências do orçamento da União Europeia face ao registado até julho (+21,1%) esteve na origem da evolução no mesmo sentido da receita não fiscal e não contributiva no seu conjunto (+2,8% até julho). 10 Deve tomar-se em linha de consideração que a evolução do ritmo de crescimento desta receita de julho para agosto encontra-se influenciada por um efeito de base associado à não contabilização de receita de contribuições da ADSE no mês de julho de 2015, por questões de natureza informática (tendo, portanto, sido contabilizado em agosto desse ano). Excluído este efeito, a taxa de variação da receita de contribuições até julho ter-se-ia situado em 3,6%, sensivelmente em linha com a observada até agosto (+3,7%). 14

13 2.1. Administração Central Administração Central DESPESA A despesa consolidada da Administração Central registou um acréscimo de 0,7% face ao período homólogo, sendo que a despesa primária decresceu 0,1%. Este crescimento é resultado da evolução dos encargos associados aos juros da dívida direta do Estado, nomeadamente no que se refere aos juros de Obrigações do Tesouro e de Certificados de Aforro e do Tesouro, bem como das despesas com o pessoal, sendo, em parte, atenuado pela menor execução ao nível do investimento e das transferências associadas à contribuição financeira para a União Europeia. A desaceleração da despesa efetiva, em 0,3 p.p., face a julho decorreu, em grande medida, do comportamento dos juros. Quadro 3 - Despesa da Administração Central Período: janeiro a agosto Natureza da Despesa Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p.) Despesas com o pessoal , ,6 308,7 337,3 3,4 3,3 0,8 Aquisição de bens e serviços 5 129, ,0-34,5-100,8-0,8-2,0-0,2 Juros e outros encargos 5 120, ,0 362,0 339,0 7,6 6,6 0,8 Transferências , ,9-98,8-88,9-0,6-0,5-0,2 Subsídios 406,7 350,3-46,4-56,3-13,1-13,9-0,1 Investimento 1 650, ,9-68,5-124,5-5,0-7,5-0,3 Outras despesas 381,9 374,6-4,2-7,3-1,2-1,9 0,0 Diferenças de consolidação 161,1 162,3-62,4 1,2 Despesa primária , ,7-6,1-39,4 0,0-0,1-0,1 Despesa efetiva , ,6 356,0 299,6 1,0 0,7 Nota: O montante total da despesa primária e efetiva incorpora as diferenças de consolidação intrassectoriais e intersectoriais. Fonte: Direção-Geral do Orçamento 15

14 2.1. Administração Central Gráfico 1 Despesa da Administração Central Gráfico 2 - Despesa primária da Administração Central tvha (%) tvha (%) e tvh (%) jan fev mar abr mai jun jul ago set 2015 comparável out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez VH comparável 2015 VH 2016 VHA comparável 2015 VHA 2016 Fonte: Direção-Geral do Orçamento As despesas com pessoal evidenciaram um crescimento de 3,3%, para o que contribuiu sobretudo a medida de reversão progressiva da redução remuneratória 11. O comportamento da rubrica está influenciado pelos efeitos do diferente perfil do pagamento de encargos relativos à contribuição das entidades empregadoras públicas para os sistemas de segurança social 12, com impacto sobretudo no Programa relativo ao Ensino não Superior, e o efeito de base associado ao tratamento contabilístico das retenções sobre os vencimentos por parte de algumas EPR do programa Saúde, em Excluindo estes fatores, a variação das despesas com pessoal em comparação com o período homólogo seria de 2,4%, sendo esta justificada em grande medida pela referida medida de reversão e pela evolução do número de efetivos no Serviço Nacional de Saúde. Gráfico 3 - Despesa com pessoal da Administração Central Fonte: Direção-Geral do Orçamento 11 Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro, que estabelece a extinção da redução remuneratória, prevista na Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, de forma progressiva ao longo do ano de Estão em causa contribuições relativas a vencimentos de dezembro, cujo prazo de entrega decorreu até 15 de janeiro de Durante o ano de 2015, algumas das entidades que passaram a integrar o perímetro classificaram incorretamente as retenções sobre os vencimentos em despesa extraorçamental. Esta situação apenas foi corrigida no final do exercício de 2015, contudo influencia a análise da variação homóloga até final do ano. 16

15 2.1. Administração Central Quadro 4 Despesa com pessoal da Administração Central Período: janeiro a agosto Fonte: Direção-Geral do Orçamento jul ago jul ago Total , ,6 308,7 337,3 3,4 3,3 Dos quais: Programa orçamental Execução acumulada Variação homóloga acumulada Absoluta (%) Milhões Contributo VHA ago (em p.p.) Saúde 2 384, ,5 155,1 160,1 7,4 6,7 1,5 Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar 3 073, ,8 100,3 109,9 3,7 3,6 1,1 Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 851,4 874,4 19,3 23,0 2,6 2,7 0,2 Segurança Interna 1 077, ,8 12,9 17,4 1,3 1,6 0,2 Planeamento e Infraestruturas 213,0 224,6 9,9 11,6 5,3 5,4 0,1 Cultura 88,1 98,7 9,0 10,6 11,5 12,1 0,1 Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 211,1 218,9 7,7 7,8 4,1 3,7 0,1 A despesa com a aquisição de bens e serviços registou uma contração de 2% 14. Para este decréscimo contribuíram diversos fatores, com destaque para: o diferente perfil intra-anual de pagamentos no âmbito do programa Defesa, sobretudo no que diz respeito aos encargos com as Forças Nacionais Destacadas e a Lei de Programação Militar; a redução de encargos com o envio de correspondência pela Autoridade Tributária e Aduaneira; o pagamento de encargos, em 2015, relativos ao contrato do Cartão do Cidadão pelo Instituto de Registos e Notariado; e o efeito de base no período homólogo, relativo ao pagamento de contratos de meios aéreos, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil 15. Em sentido inverso, salienta-se o acréscimo da despesa com aquisição de conteúdos pela Rádio e Televisão de Portugal, S.A.. Para a maior contração da despesa face ao mês de junho (em -1,2 p.p.) contribuiu fundamentalmente a desaceleração da despesa com produtos químicos e farmacêuticos pelo Serviço Nacional de Saúde. 14 A evolução desta componente de despesa face à observada até junho (-2,6%) decorreu em parte da diluição do efeito associado à não consolidação de parte dos fluxos entre entidades do programa orçamental Saúde em junho de 2015, por não terem sido adequadamente identificadas as entidades beneficiárias. 15 Na parcela correspondente ao último semestre de

16 2.1. Administração Central Gráfico 4 Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central tvha (%) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez comparável Nota: No apuramento da variação homóloga de 2015, os valores de 2014 relativos à aquisição de bens e serviços do Programa Saúde apresentam-se não consolidados dos fluxos para os Hospitais EPE. Em 2015,com a entrada destas entidades no perímetro da Administração Central, os fluxos passaram a ser consolidados dentro do Programa Saúde. Fonte: Direção-Geral do Orçamento Quadro 5 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central Período: janeiro a agosto Milhões Programa Orçamental e principais destaques Execução acumulada Variação homóloga acumulada Absoluta (%) jul ago jul ago Contributo VHA ago (em p.p.) Justiça 169,9 144,6-24,4-25,2-16,7-14,9-0,5 Instituto dos Registos e do Notariado 33,8 19,1-12,7-14,7-42,0-43,4-0,3 Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais 39,1 31,1-10,5-8,0-30,0-20,5-0,2 Segurança Interna 149,8 124,8-23,8-25,0-18,4-16,7-0,5 Autoridade Nacional de Proteção Civil 36,9 22,6-14,1-14,3-44,2-38,7-0,3 Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna 37,4 32,6-5,1-4,8-15,8-12,8-0,1 Defesa 211,7 193,3-24,9-18,4-13,4-8,7-0,4 Marinha 49,0 36,1-11,2-12,9-27,5-26,3-0,3 Força Aérea 38,4 30,6-3,6-7,7-12,7-20,1-0,2 Exército 32,8 26,9-10,3-6,0-36,5-18,3-0,1 Ambiente 94,6 74,2-16,7-20,4-20,4-21,6-0,4 Metro do Porto, S.A. 45,8 34,1-12,3-11,8-29,1-25,7-0,2 Finanças 129,7 110,7-11,2-19,1-10,5-14,7-0,4 Autoridade Tributária e Aduaneira 83,9 65,4-15,0-18,5-21,4-22,1-0,4 Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 149,9 141,6-9,6-8,3-7,3-5,5-0,2 Instituto do Emprego e da Formaçao Profissional 65,4 54,4-8,8-11,0-15,9-16,9-0,2 Cultura 112,8 129,4 14,7 16,6 14,7 14,7 0,3 Rádio e Televisão de Portugal 96,0 112,6 13,4 16,5 15,5 17,2 0,3 Saúde 3 452, ,4 75,1 19,3 2,5 0,6 0,4 Serviço Nacional de Saúde 3 071, ,5 77,7 15,0 3,0 0,5 0,3 Serviços Partilhados do Ministério da Saúde 16,3 9,3-7,0-7,0-46,2-43,0-0,1 Outros 659,4 639,0-13,7-20,4-2,4-3,1-0,4 Total 5 129, ,0-34,5-100,8-0,8-2,0 Fonte: Direção-Geral do Orçamento 18

17 2.1. Administração Central A despesa com juros e outros encargos da Administração Central aumentou 6,6%, influenciada sobretudo pelo comportamento dos juros e outros encargos da dívida pública direta do Estado. Quadro 6 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central Período: janeiro a agosto Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p.) Juros e outros encargos da dívida pública 4 828, ,6 391,0 367,2 8,7 7,6 7,2 Juros e encargos financeiros suportados pelas EPR 288,2 257,9-30,6-30,3-10,9-10,5-0,6 Outros 4,4 6,5 1,7 2,1 39,3 46,9 0,0 Total 5 120, ,0 362,0 339,0 7,6 6,6 Nota: A despesa com juros e outros encargos encontra-se consolidada no âmbito da Administração Central. Fonte: Direção-Geral do Orçamento Os juros e encargos da dívida direta do Estado 16 cresceram 7,4%, em resultado da alteração do perfil intraanual dos juros associados a Obrigações do Tesouro e do aumento do stock, em 2015, dos Certificados de Aforro e do Tesouro, com impacto nos juros em Em sentido oposto, destacam-se os seguintes decréscimos nas seguintes componentes de juros: - Pagos ao FMI no âmbito dos empréstimos ao abrigo do PAEF, resultado, sobretudo, das amortizações realizadas em março e junho de 2015 e em fevereiro de 2016, que tiveram um efeito na diminuição dos juros pagos em fevereiro, em maio e em ; - Respeitantes aos Bilhetes do Tesouro, reflexo da descida das taxas de juro das emissões que se encontram em amortização em 2016; - De outros instrumentos, traduzindo essencialmente o efeito líquido positivo de juros de derivados, bem como a redução dos juros respeitantes a instrumentos em moeda não euro. Para o menor crescimento deste agregado face ao mês de julho (desaceleração em 1,1 p.p.) contribuíram o maior decréscimo dos juros relativos ao empréstimo do PAEF e ao menor crescimento dos encargos relativos aos certificados de Aforro e do Tesouro. 16 Tomando por referência o quadro 7. 19

18 2.1. Administração Central Quadro 7 Encargos da dívida direta do Estado por instrumento Período: janeiro a agosto Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p) Juros da dívida pública 4 820, ,3 371,3 335,4 8,3 7,0 6,9 Cerificados de Aforro e do Tesouro 332,0 542,4 195,6 210,4 68,2 63,4 4,3 CEDIC / CEDIM 17,9 14,4-3,8-3,5-22,0-19,3-0,1 Outros 26,8-30,2-42,0-57,1-167,3-212,6-1,2 Empréstimos PAEF 1 582, ,3-166,5-208,4-12,7-13,2-4,3 Bilhetes do Tesouro 90,2 8,1-80,3-82,1-90,9-91,0-1,7 Obrigações do Tesouro 2 770, ,4 468,2 476,0 16,9 17,2 9,8 Comissões 50,2 65,2 4,6 15,0 9,5 29,8 0,3 Empréstimos PAEF 2,1 15,9 13,8 13, ,3 Outros 48,1 49,3-9,2 1,2-20,0 2,6 0,0 Juros e outros encargos pagos 4 870, ,5 375,8 350,3 8,3 7,2 Por memória: Tvh (%) 57,2-7,9 Juros recebidos de aplicações -14,1-3,9 9,2 10,1-70,1-72,0 Juros e outros encargos líquidos 4 856, ,6 385,1 360,5 8,5 7,4 Tvh (%) 58,1-7,7 Stock dívida direta do Estado ,2 n.d ,2 n.d. Nota: Os valores apresentados no quadro não são expurgados de pagamentos a favor de entidades da Administração Central (não consolidado), designadamente nos instrumentos de dívida relativos a CEDIC e CEDIM, bem como a Bilhetes e Obrigações do Tesouro geridos pelo IGCP relativos ao Fundo de Regularização da Dívida Pública. Os valores para cada mês/trimestre traduzem os pagamentos efetivos realizados nesse período, enquanto o quadro 6 Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e o anexo 5 Execução Orçamental do Estado evidenciam as verbas disponibilizadas pelo OE para o período respetivo. Para o conjunto do ano, os valores apresentados em ambos os quadros são idênticos, se considerados os fluxos eliminados na consolidação no âmbito da Administração Central no Quadro 6. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E Os juros e encargos financeiros pagos pelas entidades públicas reclassificadas da Administração Central diminuíram 10,5%. Para esta contração relevou sobretudo o menor volume de juros pagos pela Infraestruturas de Portugal, S.A. tanto por via do efeito de base associado ao reembolso de empréstimo obrigacionista Eurobond, ocorrido em março de 2015, como pela diminuição das taxas de juro dos contratos de financiamento acordados com o Banco Europeu de Investimento. De destacar também o decréscimo dos juros suportados pela CP Comboios de Portugal, E.P.E., em consequência da amortização de dois empréstimos no decurso de 2015, bem como da redução das taxas de financiamento, e pela Parpública Participações Públicas, SGPS, S.A., na sequência da revisão anual das taxas de juro associadas a financiamentos junto da CGD 17. Em sentido contrário, referência para o aumento dos juros suportados pelo Metropolitano de Lisboa, E.P.E.. 17 Taxa de juro indexada às Obrigações do Tesouro a 10 anos, que na última revisão anual passou de 1,52% para 0,227%. 20

19 2.1. Administração Central Quadro 8 Encargos financeiros das EPR por programa orçamental Período: janeiro a agosto Programa Orçamental e principais destaques Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p) Planeamento e Infraestruturas 132,1 102,4-33,5-29,8-25,8-22,5-10,3 Infraestruturas de Portugal, S.A. 76,7 51,7-25,0-25,0-33,0-32,6-8,7 Comboios de Portugal, E.P.E. 29,9 14,6-15,4-15,4-51,4-51,4-5,3 Finanças 81,1 71,7-9,4-9,3-11,6-11,5-3,2 PARPUBLICA - Participações Públicas, SGPS, S.A. 69,7 60,0-9,7-9,7-13,9-13,9-3,4 Ambiente 51,5 64,4 16,6 12,9 35,1 25,1 4,5 Metropolitano de Lisboa, E.P.E. 38,3 54,6 19,1 16,3 53,7 42,6 5,7 Outros 23,5 19,4-4,4-4,1-20,0-17,4-1,4 Total 288,2 257,9-30,6-30,3-10,9-10,5 Nota: A despesa com juros e outros encargos encontra-se consolidada de fluxos realizados no âmbito da Administração Central. Fonte: Direção-Geral do Orçamento As transferências correntes e de capital decresceram 0,5%, resultado da menor cadência dos pedidos de antecipação de duodécimos relativos ao pagamento da contribuição financeira para a União Europeia 18, em comparação com Para esta evolução contribuíram ainda as transferências no âmbito da Lei de Bases da Segurança Social, influenciadas pela redução do valor transferido do Orçamento do Estado, na componente associada à transferência extraordinária para compensação do défice do sistema da segurança social 19. Releva também o contributo da menor execução de apoios à agricultura e pescas pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., justificada pela conclusão dos programas do anterior quadro comunitário. Em sentido oposto, destaca-se a transferência para o Fundo Único de Resolução, no âmbito do Mecanismo Único de Resolução Bancária Em 2015 estas transferências corresponderam a 8,9 duodécimos acrescidos dos valores relativos ao Orçamento Retificativo n.º7 de 2014 que comparam, em 2016, com uma antecipação correspondente a 8 duodécimos. 19 O valor orçamentado em 2016 é inferior ao montante atribuído em O Mecanismo Único de Resolução Bancária, que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2016, visa assegurar a resolução dos bancos em situação de insolvência através de um fundo comum, financiado pelo setor bancário. As suas regras são aplicáveis aos bancos dos Estados-membros da área do euro e dos países da União Europeia que adiram à União Bancária. 21

20 2.1. Administração Central Gráfico 5 Despesa com transferências da Administração Central jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez tvha (%) 2015 comparável Quadro 9 Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central Período: janeiro a agosto Transferências por natureza Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p.) Contribuição financeira para a União Europeia 1 198, ,2-162,0-133,4-14,7-11,1-0,7 Lei de Bases da Segurança Social 5 462, ,9-125,0-119,7-2,5-2,2-0,7 Apoios do Instituto de Financiamento Agricultura e Pescas 371,3 255,6-62,2-115,7-20,7-31,1-0,6 Apoios Instituto de Emprego e Formação Profissional 48,2 30,6-16,3-17,6-39,3-36,5-0,1 Contribuições e Quotizações para Organizações Internacionais 48,1 46,1-14,6-2,0-30,4-4,2 0,0 Apoios da Fundação para a Ciência e Tecnologia 159,8 163,1-9,4 3,2-6,7 2,0 0,0 IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. 37,1 45,4 25,2 8,3 125,4 22,2 0,0 Pensões e Outros Abonos - Caixa Geral de Aposentações 6 657, ,6 8,3 17,7 0,1 0,3 0,1 Lei de Finanças Locais 1 674, ,5 16,0 18,1 1,1 1,1 0,1 Fundo de Contragarantia Mútuo 0,0 22,0 22,0 22, ,1 Lei de Finanças Regionais 349,9 372,2 22,3 22,3 6,4 6,4 0,1 Fundo de Resolução 0,0 136,1 136,1 136, ,8 Outros 1 934, ,6 57,8 71,7 4,7 3,7 0,4 Total 17942, ,9-98,8-88,9-0,6-0,5 Fonte: Direção-Geral do Orçamento A contração da despesa com subsídios (-13,9%) é explicada em grande medida pela evolução dos apoios às políticas ativas de emprego pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional. De referir ainda a redução das ajudas cofinanciadas pelo FEAGA, pagas pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., em linha com o observado nos meses precedentes, e os contributos relativos ao impacto do desfasamento temporal na publicação do diploma com a autorização do pagamento das indemnizações compensatórias atribuídas às empresas que prestam serviço público 21, suportadas pelo Estado através da Direção Geral do Tesouro e Finanças. 21 Em 2016, a resolução de Conselho de Ministros anual que aprovou a distribuição das indemnizações compensatórias (Resolução de Conselho de Ministros n.º 37-A/2016) foi publicada em 30 de junho. Em 2015, aquele diploma havia sido publicado em 13 de maio (Resolução de Conselho de Ministros n.º 92/2015). 22

21 2.1. Administração Central Quadro 10 Despesa com subsídios da Administração Central Período: janeiro a agosto Programa Orçamental e principais destaques Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p.) Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 293,7 251,1-31,8-42,7-12,4-14,5-10,5 Instituto Emprego e Formação Profissional 278,4 236,2-31,5-42,1-12,9-15,1-10,4 Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural 20,0 11,1-8,0-8,9-46,5-44,3-2,2 Instituto Financiamento Agricultura e Pescas 20,0 11,1-8,0-8,8-46,5-44,3-2,2 Finanças 68,2 60,8-8,2-7,3-13,9-10,8-1,8 Direção Geral Tesouro e Finanças 68,2 60,8-8,2-7,3-13,9-10,8-1,8 Cultura 9,2 11,7 2,5 2,5 31,7 26,6 0,6 Instituto do Cinema e do Audiovisual 9,2 11,6 2,5 2,4 31,5 26,6 0,6 Outros 15,5 15,6-0,8 0,1-5,8 0,3 0,0 Total 406,7 350,3-46,4-56,3-13,1-13,9 Fonte: Direção-Geral do Orçamento A despesa com investimento decresceu 7,5%, influenciada por diversos fatores, com destaque para o efeito de base, em 2015, associado ao pagamento de encargos com a construção do Túnel do Marão, a cargo da Infraestruturas de Portugal, S.A. e para o decréscimo verificado nos encargos com construções diversas, por parte da EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A., no âmbito de projetos cofinanciados, devido também ao efeito de base de 2015, relacionado com a finalização do quadro comunitário De referir igualmente a contração dos pagamentos associados às empreitadas de modernização de escolas, pela Parque Escolar, E.P.E., pela antecipação de pagamentos efetuada em final de 2015, refletindo-se num menor volume de execução em Em sentido contrário, destacam-se essencialmente os encargos com as concessões e subconcessões rodoviárias a cargo da Infraestruturas de Portugal, S.A. 22, cujo perfil de pagamentos justifica ainda a evolução deste agregado face a julho. 22 Com destaque para os pagamentos à subconcessionária Transmontana. 23

22 2.1. Administração Central Quadro 11 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central Período: janeiro a agosto Investimento por natureza Fin. Nacional Fundos Europeus Execução acumulada Total Fin. Nacional Fundos Europeus Variação homóloga acumulada Absoluta % Total jul ago jul ago Milhões Contributo VHA ago (em p.p) Investimento Incorpóreo - Infraestruturas Portugal 1 041,6 42, , ,1 14, ,4 138,3 115,1 15,6 10,6 7,0 Edifícios 88,3 73,1 161,4 61,9 1,4 63,4-90,7-98,0-64,0-60,7-5,9 do qual: Parque Escolar 25,7 47,8 73,5 18,5 0,0 18,5-50,9-55,0-77,8-74,8-3,3 Bens de Domínio Público 32,6 17,7 50,4 16,2 16,0 32,2-16,1-18,2-34,9-36,1-1,1 Equipamento Básico 50,4 25,3 75,7 46,6 3,8 50,4-20,1-25,3-32,6-33,4-1,5 Investimento Militar 28,3 0,1 28,3 57,2 0,0 57,2 26,4 28,8 119,6 101,7 1,7 Equipamento e software informático 45,5 9,6 55,1 40,6 4,2 44,9-13,0-10,2-27,7-18,5-0,6 Outros 103,1 92,1 195,3 60,5 18,0 78,5-93,4-116,8-58,2-59,8-7,1 dos quais: Construções diversas - EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A. Fonte: Direção-Geral do Orçamento 17,1 74,9 92,0 4,7 17,0 21,8-61,0-70,3-76,7-76,3-4,3 Outros Investimentos - Metro do Porto, S.A. 15,2 0,0 15,2 0,4 0,0 0,4-14,9-14,9-97,5-97,4-0,9 Total 1 389,8 260, , ,1 57, ,9-68,5-124,5-5,0-7,5 As outras despesas contraíram-se em 1,9%, com destaque para o efeito da menor despesa com impostos realizada pela Infraestruturas de Portugal, S.A.. RECEITA A receita consolidada da administração central decresceu 0,4%, influenciada pelo comportamento dos impostos diretos e, em menor grau, das transferências da União Europeia. Em sentido contrário, é particularmente relevante o acréscimos dos impostos indiretos e, em menor grau, das outras receitas. 24

23 2.1. Administração Central Quadro 12 - Receita da Administração Central Período: janeiro a agosto Natureza da Receita Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jul ago jul ago Milhões Contributo VHA agosto (em p.p.) Receita fiscal , ,4 328,9-197,0 1,5-0,8-0,5 Impostos diretos , ,6-490, ,4-5,2-9,1-2,9 Impostos indiretos , ,9 819,1 826,4 6,7 5,6 2,3 Contribuições para a CGA e ADSE 3.155, ,5 97,3 32,6 3,6 1,0 0,1 Receita não fiscal e não contributiva 6.743, ,0-25,1 6,0-0,4 0,1 0,0 Taxas, multas e outras penalidades 1.877, ,0-35,2-31,6-2,2-1,7-0,1 Rendimentos de propriedade 613,1 604,0 5,1-9,1 0,9-1,5 0,0 Vendas de bens e serviços 1.427, ,8-36,2-21,7-2,9-1,5-0,1 Transferências da União Europeia 857,3 745,1-55,4-112,2-7,4-13,1-0,3 Outras receitas 1.967, ,1 96,7 180,6 5,4 9,2 0,5 Receita efetiva , ,9 401,1-158,4 1,3-0,4 Fonte: Direção-Geral do Orçamento A receita fiscal líquida do subsector Estado revelou uma desaceleração do seu crescimento homólogo acumulado. Este facto decorreu essencialmente do comportamento da receita de IRS e de IRC relativa aos rendimentos de Assim, os impostos diretos diminuíram 9,1%, devido ao desempenho da receita do IRS (-9,4%) e IRC (-8,9%). Os impostos indiretos registaram um acréscimo 7,4%, essencialmente justificado pelo comportamento favorável ao nível do ISP e do IT. A receita líquida de IVA registou uma melhoria de 0,4% face ao período homólogo, mas continuou ainda fortemente condicionada pelo maior valor dos reembolsos (342,8 milhões de euros) nos dois primeiros meses de 2016 face a

24 2.1. Administração Central Quadro 13 - Receita fiscal do subsector Estado Período: janeiro a agosto Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jul ago jul ago Milhões Contributo VHA agosto (em p.p.) Impostos diretos , ,3-494, ,4-5,3-9,1-4,1 - IRS 8.235, ,5-368,4-775,1-6,0-9,4-3,1 - IRC 2.811, ,6-118,8-251,2-4,0-8,9-1,0 - Outros 208,3 207,2-6,9-1,1-3,3-0,5 0,0 Impostos indiretos , ,9 966, ,0 8,4 7,4 4,1 - ISP 1.481, ,8 571,2 645,6 44,9 43,6 2,6 - IVA , ,8 37,8 35,7 0,5 0,4 0,1 - Imposto sobre veículos 396,3 450,0 49,9 53,7 14,4 13,5 0,2 - Imposto consumo tabaco 672,9 884,5 226,1 211,6 41,6 31,4 0,8 - IABA 118,5 123,9 5,9 5,4 6,1 4,6 0,0 - Imposto do Selo 870,9 931,0 62,0 60,1 8,2 6,9 0,2 - Imposto Único de Circulação 192,7 206,0 10,7 13,3 6,2 6,9 0,1 - Outros 42,2 45,8 3,0 3,6 8,4 8,6 0,0 Receita fiscal , ,2 472,6 1,6 2,3 0,0 Fonte: Ministério das Finanças A diminuição da receita dos impostos diretos explica-se por efeitos de carry-over de alterações legislativas em IRS e IRC do período de tributação de Terminado o período da respetiva liquidação não é previsível que estes efeitos condicionem os meses subsequentes. Em sede de IRS, a diminuição de 775,1 milhões de euros resultou, em grande medida, da alteração do padrão mensal de cobrança relativo a 2015 ver caixa 1. Caixa 2 - Campanha do IRS relativo a 2015 Na campanha do IRS relativo ao ano de 2015 foram entregues até 31 de Agosto 5 milhões de declarações, estando na mesma data liquidadas 99,7% de declarações. 2,6 milhões de declarações deram origem a reembolso, e foram emitidas 746 mil notas de cobrança. O valor total de reembolsos ascendeu a 2,4 mil milhões de euros, o que se traduz num acréscimo face ao valor do ano transato na ordem dos 344 milhões de euros. As notas de cobrança representaram um valor liquidado, de 1,2 mil milhões de euros, um decréscimo de 107 milhões de euros. A aplicação, pela primeira vez, de novas regras de liquidação do imposto, levou a que os prazos de liquidação, reembolso e emissão de notas de cobrança tivesse registado algum aumento face aos anos anteriores. Dada a prioridade conferida aos reembolsos, um número significativo de notas de cobrança foi emitido com um prazo de pagamento posterior ao prazo normal de 31 de agosto. O valor das notas de cobrança nesta situação é de 594 milhões de euros, um acréscimo de 359 milhões de euros face ao ano anterior que se refletirão na receita de setembro e outubro. 26

25 2.1. Administração Central A diminuição de 251,2 milhões de euros em sede de IRC encontra justificação no aumento de 180,2 milhões de euros (+25,4%) dos reembolsos face ao período homólogo e no efeito da revogação do regime vigente em junho de 2015 de tributação dos fundos de investimento. O regime transitório então criado traduziu-se na cobrança, no segundo semestre de 2015, do imposto relativo ao primeiro semestre de 2015 e que seria devido em abril de 2016.Estima-se que o impacto total desta medida na receita fiscal de 2016 ultrapasse os 200 milhões de euros. É previsível que o efeito do aumento dos reembolsos seja parcialmente compensado no mês de setembro, dada a antecipação do pagamento dos reembolsos. O aumento de 7,4% da receita dos impostos indiretos é explicado pelo desempenho favorável da generalidade destes impostos. O aumento da receita do IT em 31,4 % refletiu alterações da taxa de imposto e desfasamentos temporais associados à data de entrada em vigor do OE/2016. O aumento da receita de ISV em 13,5% foi justificado pelo forte incremento nas vendas de automóveis. No que diz respeito ao ISP, o aumento da receita em 43,6% foi justificado pelo aumento da taxa, mas sobretudo por efeitos contabilísticos, designadamente a reformulação contabilística ocorrida no corrente ano e que se traduziu na contabilização no subsetor Estado da receita relativa à contribuição sobre o serviço rodoviário (326,3 milhões de euros) e à consignação ao Fundo Português de Carbono (10,6 milhões de euros) e ao Fundo Florestal Permanente (9,6 milhões de euros), que anteriormente eram contabilizadas no subsetor dos SFA. Descontando o efeito da reformulação contabilística, a variação homóloga acumulada do ISP situou-se nos 20,2%, próxima do objetivo para o conjunto do ano de 20,8%. Por último, a receita líquida de IVA aumentou 0,4% continuando a ser fortemente condicionada por um acréscimo de 325,6 milhões de euros (+10,9%) no valor dos reembolsos face ao período homólogo. Nos primeiros três meses de 2015, o montante de reembolsos pagos foi anormalmente baixo na sequência das alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 18-A/2010, de 1 de julho (regulamenta os pedidos de reembolso de IVA). Gráfico 6 - Receita fiscal do subsetor Estado 8,0 6,0 4,0 Tvha (%) 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Ministério das Finanças 27

26 2.1. Administração Central Em, os reembolsos relativos à receita fiscal registaram um crescimento homólogo de 14,8%. Este crescimento foi maioritariamente justificado pelo menor valor de reembolsos de IVA que ocorreu em 2015 e pelo significativo aumento de reembolsos de IRS e IRC em Quadro 14 - Reembolsos relativos à receita fiscal Período: janeiro a agosto Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jul ago jul ago Milhões Contributo VHA agosto (em p.p.) Impostos diretos 2.690, ,2 265,9 523,7 11,1 19,5 9,1 - IRS 1.979, ,1 253,1 344,3 13,6 17,4 6,0 - IRC 709,4 889,6 12,9 180,2 2,5 25,4 3,1 - Outros 1,2 0,4-0,2-0,8-26,9-65,3 0,0 Impostos indiretos 3.035, ,9 283,2 322,0 10,7 10,6 5,6 - ISP 6,5 7,3-0,1 0,7-1,9 11,2 0,0 - IVA 2.998, ,1 289,5 325,6 11,1 10,9 5,7 - Imposto sobre veículos 7,0 9,2 0,9 2,2 14,2 31,5 0,0 - Imposto consumo tabaco 10,3 6,8-3,6-3,5-35,3-33,9-0,1 - IABA 0,2 0,2 0,0 0,0-9,2-8,5 0,0 - Imposto do Selo 11,6 9,6-2,4-1,9-21,3-16,8 0,0 - Imposto Único de Circulação 1,3 0,7-0,7-0,6-50,2-46,0 0,0 - Outros 0,5 0,0-0,4-0,4-98,2-98,2 0,0 Receita fiscal 5.726, ,1 549,1 845,8 10,9 14,8 Fonte: Ministério das Finanças As contribuições para sistemas de proteção social (CGA e ADSE) aumentaram 1% 23, sobretudo devido ao comportamento das contribuições para a CGA (+0,7%), por via do acréscimo das quotas dos subscritores e da contribuição das entidades decorrente da extinção da redução remuneratória na AP 24, que ocorre de forma progressiva ao longo do ano de A receita não fiscal e não contributiva evidencia um ligeiro acréscimo de 0,1%, em resultado do comportamento positivo das outras receitas (+9,2%), registando-se quebras de cobranças nos outros agregados de receita, com destaque para as transferências da União Europeia (-13,1%). As taxas, multas e outras penalidades apresentaram uma redução de 1,7%, alicerçada em vários fatores relacionados com um diferente perfil da execução intra-anual. Estiveram em causa, sobretudo, reduções 23 No mês anterior a variação foi de 3,6%, mas esta encontrava-se influenciada pela não entrega de receita pela ADSE em julho de 2015, em resultado de no final desse mês ter ocorrido um problema informático na emissão dos Documentos Únicos de Cobrança DUC, que originou a entrega da receita de julho (66,9 milhões de euros) apenas no início do mês de agosto (acarretando o empolamento para 26,2% da variação da receita da ADSE em julho, quando no presente mês se situa nos 2,2%). 24 Aprovada pela Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro. 25 O acréscimo das contribuições para a CGA é atenuado pela redução do número de subscritores (por aposentação, falecimento ou outros motivos) e da diminuição da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), nos termos da Lei n.º 159-B/2015, de 30 de dezembro. 28

27 2.1. Administração Central observadas nas coimas e penalidades por contraordenações tributárias (-33,8%), multas do Código da Estrada (-15,8%) e taxas moderadores (-10,3%). As vendas de bens e serviços revelaram um decréscimo de 1,5%, influenciado pela execução das vendas de natureza corrente da Parque Escolar, E.P.E. (-57,9%), em resultado do menor volume de faturação em 2016 do contrato programa celebrado com o Estado, no âmbito do programa de modernização de escolas secundárias, para além do efeito de base associado ao recebimento em janeiro de 2015 de verbas referentes ao 4.º trimestre de Refira-se ainda a redução observada na ESTAMO, S.A., em resultado do efeito de base verificado nas vendas de natureza corrente (-76%), relativas a rendas e indemnizações por ocupação de imóveis, devido a cobranças de anos anteriores concretizadas no início de As transferências provenientes do orçamento da União Europeia (UE) registaram um decréscimo de 13,1%, com destaque para o comportamento das receitas da EDIA (-87,8%) 26, do Instituto de Turismo de Portugal, IP (-68,9%) 27, e da Infraestruturas de Portugal, S.A. (-51,1%) 28, em resultado do encerramento do QREN. As outras receitas 29 apresentaram um acréscimo de 9,2 %, influenciado pelas transferências de bancos recebidas pelo Fundo de Resolução 30 (+147,2 milhões de euros), em grande parte transferidas para o Fundo Único de Resolução (FUR). Concorreu ainda para o desempenho o aumento das restituições da UE, contabilizadas como Reposições não abatidas nos pagamentos (RNAP), no valor de 114,5 milhões de euros (adoção do orçamento europeu retificativo, OER n.º 8/2015), que compara com os 35,8 milhões de euros devolvidos em fevereiro de 2015 pela UE no âmbito dos OER n. os 2 a 7 de Em sentido contrário, atenuando os acréscimos indicados anteriormente, assistiu-se a uma significativa quebra de 65,2% nos subsídios da Segurança Social (outras receitas correntes) entregues pelo Instituto de Gestão Financeira da Educação, IP (IGeFE), relativos a cursos profissionais financiados pelo FSE, devido ao atraso na avaliação das candidaturas das escolas por parte da autoridade de gestão do Programa Operacional Capital Humano (POCH). 26 A execução de investimentos da EDIA no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva foi programada de forma a maximizar as oportunidades de financiamento comunitário no período , correspondendo 2016 ao primeiro ano após a conclusão desse período de financiamento. 27 Encontrando-se o programa Portugal 2020 na fase inicial de execução. 28 A execução de 2016 diz respeito ao saldo final de candidaturas apresentada ao Programa Operacional Temático Valorização do Território (POVT-QREN), não tendo termo de comparação com o período homólogo, dependendo muito da apresentação do relatório final de cada candidatura e com a apresentação dos documentos de despesa. 29 Este agregado inclui diversas naturezas de receita, designadamente: transferências correntes e de capital excluindo as provenientes da União Europeia, reposições não abatidas nos pagamentos e outras receitas correntes. 30 O valor de 178,8 milhões recebido em 2016 decompõe-se em: 34,0 milhões de euros de contribuições periódicas, ao abrigo da alínea c) do n.º 1 do artigo 153.º-F e do artigo 153.º-H do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras; e 144,8 milhões de euros respeitantes às contribuições para o Fundo Único de Resolução (FUR), ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 806/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de julho de 2014 (em 2015, no valor de 130,8 milhões de euros, foram recebidas apenas em dezembro). Refere-se ainda que as contribuições para o FUR recebidas em 2016 foram transferidas para este fundo em junho, agindo assim o Fundo de Resolução como um mero intermediário na transferência das verbas das instituições participantes para o FUR. 29

28 2.1. Administração Central SALDO O saldo global da Administração Central registou uma redução homóloga de 458,1 milhões de euros, e o saldo primário de 119 milhões de euros. Para o decréscimo do saldo primário contribuiu, sobretudo, a evolução desfavorável da receita com impostos diretos e, do lado da despesa, o acréscimo das despesas com pessoal. Em sentido contrário, relevam o aumento da receita com impostos indiretos e a diminuição da despesa com investimento e das transferências para a União Europeia. Gráfico 7 Saldo global da Administração Central Fonte: Direção-Geral do Orçamento 30

29 2.1. Administração Central Quadro 15 Saldo Global da Administração Central Período: janeiro a agosto Setor / Saldo Execução acumulada Milhões Variação homóloga absoluta Acumulada Mensal jul ago jul ago Estado -5215, ,6-8,9-774,0-359,4-765,2 Serviços e Fundos Autónomos (exclui EPR) 737,7 961,4 26,1 223,6 79,8 197,5 Dos quais: IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. 177,1 162,9-34,6-14,2-30,5 20,5 Caixa Geral de Aposentações, I.P. 204,6 149,5-57,2-55,1 68,0 2,0 Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. -124,5 82,7 138,5 207,2-12,2 68,7 Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. -24,3 87,7 71,8 112,0 49,6 40,2 Instituições de Ensino Superior 50,5 64,1 20,6 13,6 10,0-7,0 Instituto de Turismo de Portugal, I.P. 96,0 55,8-32,5-40,2-6,9-7,7 Fundo de Estabilização Tributário 48,4 41,4-16,3-7,0-2,6 9,3 Serviço Nacional de Saúde 33,7-11,8-136,4-45,5-24,1 90,9 Autoridade Nacional das Comunicações -77,3-52,3 25,2 25,0 0,1-0,2 Entidades Públicas Reclassificadas (EPR) -841,9-749,5 27,9 92,3-136,5 64,4 Dos quais: Infraestruturas de Portugal, S.A. -617,6-722,3-127,0-104,7-161,2 22,3 Metropolitano de Lisboa, E.P.E. -41,6-60,0-21,4-18,5-25,5 2,9 Metro do Porto, S.A. -70,9-36,7 31,0 34,2-29,1 3,2 CP - Comboios de Portugal, E.P.E. -34,6-20,6 15,9 14,0 18,6-1,9 PARUPS, S.A. 31,0 32,4 0,9 1,4 1,4 0,5 Entidades de saúde EPE -89,8 36,1 101,6 125,9 42,2 24,3 Estamo - Participações Imobiliárias, S.A. 51,7 38,5-12,3-13,2 14,1-0,9 Administração Central -5319, ,7 45,2-458,1-416,1-503,2 Fonte: Direção-Geral do Orçamento 31

30 2.2. Segurança Social Segurança Social DESPESA A despesa efetiva aumentou 2,5% face ao período homólogo, o que resulta sobretudo do comportamento da despesa com pensões e complementos (+2,6%), subsídios à formação profissional (+61,6%), rendimento social de inserção (+14,8%) e prestações de parentalidade (+10%) 31. Em sentido contrário, destaca-se a redução da despesa com prestações de desemprego (-14,5%), onde se incluem o subsídio de desemprego e o subsídio social de desemprego. Gráfico 8 Despesa da Segurança Social Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social Gráfico 9 Contribuições e quotizações e prestações sociais Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social 31 Em complemento ao Quadro 16, consulte-se o Quadro Anexo 10.Execução Orçamental da Segurança Social por natureza. 32

31 2.2. Segurança Social RECEITA A receita efetiva cresceu 3,7% face a igual período do ano anterior, para o que concorreram essencialmente, os seguintes fatores: - Acréscimo da receita de contribuições e quotizações (+4,6%), explicado essencialmente pela melhoria dos níveis de emprego; - Aumento da receita de transferências correntes da União Europeia (+87%) 32, justificado pelo arranque do execução do PT2020, designadamente por via das transferências do FSE já concretizadas, quando, em 2015, o financiamento estava a ser assegurado por recurso ao mecanismo de adiantamentos do Orçamento da Segurança Social. Em 2015, a proximidade do limite de reembolsos da União Europeia (95% da programação por Programa Operacional - QREN) justificou o abrandamento das entradas de verbas comunitárias; - Aumento nas outras receitas correntes (+8,1%), proveniente, maioritariamente, de rendimentos da aplicação dos ativos financeiros do Sistema Previdencial-Capitalização; - Redução das transferências correntes da administração central em 1,9%. No que respeita ao total do financiamento do Orçamento do Estado (sem incluir a transferência para o Regime Substitutivo Bancário) observa-se uma redução de 1,8%. Gráfico 10 Receita da Segurança Social Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social 32 Esta evolução da receita está associada à transição entre quadros comunitários (encerramento do QREN Quadro de Referência Estratégica Nacional e arranque do PT 2020). Inclui verbas do Fundo Social Europeu (FSE) e do Fundo Europeu de Auxílio a Pessoas Carenciadas (FEAC). 33

32 2.2. Segurança Social SALDO Até agosto, o saldo global acumulado do subsetor da Segurança Social ascendeu a 1.028,6 milhões de euros, superando o saldo registado no período homólogo em 222,3 milhões de euros. Esta evolução é explicada pelo crescimento da receita efetiva (+622,1 milhões de euros), justificado essencialmente pelo aumento das contribuições e quotizações (+426,4 milhões de euros) e das transferências do exterior (+243,6 milhões de euros). O aumento da receita efetiva é superior ao acréscimo da despesa efetiva (+399,8 milhões de euros), que resultou, sobretudo, do aumento das pensões e complementos (+272,6 milhões de euros) parcialmente compensado pela redução da despesa com prestações de desemprego (-175,8 milhões de euros). Gráfico 11 Saldo Global da Segurança Social Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social 34

33 2.2. Segurança Social Quadro 16 Execução orçamental da Segurança Social Período: janeiro a agosto jul ago jul ago Milhões Receita corrente , ,0 559,7 619,3 3,8 3,7 3,7 Impostos Indiretos 121,7 149,6 28,2 27,9 26,8 22,9 0,2 Contribuições e quotizações 9 259, ,4 364,1 426,4 4,5 4,6 2,6 Transferências correntes da Administração Central 6 482, ,6-130,9-121,8-2,3-1,9-0,7 das quais: Lei de Bases da Segurança Social 5 462, ,9-125,0-119,7-2,5-2,2-0,7 IVA Social 499,3 510,6 7,5 11,3 1,7 2,3 0,1 Pensões bancários 314,4 308,7-5,1-5,7-1,8-1,8 0,0 Transferências do Fundo Social Europeu 279,9 504,0 239,9 224,1 109,6 80,1 1,3 Transferências do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas - FEAC 0,0 19,5 19,5 19, ,1 Outras transferências 1,2 1,2 0,0 0,0 0,4 1,4 0,0 Outras receitas correntes 532,5 575,6 38,9 43,1 7,7 8,1 0,3 Receita de capital 11,3 14,2 3,9 2,9 38,8 25,2 0,0 Receita efetiva , ,2 563,6 622,1 3,8 3,7 Despesa corrente , ,5 305,7 404,8 2,2 2,6 2,5 Prestações sociais , ,1 138,7 169,5 1,1 1,2 1,1 das quais: Execução acumulada Pensões , ,8 247,3 272,6 2,7 2,6 1,7 Prestações de desemprego 1 211, ,1-159,2-175,8-14,8-14,5-1,1 Pensão velhice do regime substitutivo Bancário 314,7 309,0-5,1-5,7-1,8-1,8 0,0 Ações de Formação Profissional 304,8 492,4 128,8 187,6 51,1 61,5 1,2 Outras despesas correntes 953, ,0 43,3 53,4 5,1 5,6 0,3 Despesas de capital 10,1 5,2-3,1-5,0-39,7-49,1 0,0 Despesa efetiva , ,6 302,5 399,8 2,2 2,5 Saldo global 806, ,6 261,0 222,3 Variação homóloga acumulada Absoluta (%) Contributo VHA ago (em p.p.) Nota: * Em 2016 deixa de existir a fonte de financiamento Plano de Emergência Social (PES), sendo que a despesa antes afeta a esta receita passa a ser financiada pela transferência do OE (Lei de Bases da Segurança Social). Fonte: Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social 35

34 3. Administração Regional Administração Regional DESPESA A despesa da Administração Regional (AR) diminui 3,5% (-11,9% na RAM e +8,3% na RAA), em termos homólogos, até agosto, em resultado da diminuição da despesa de capital (-17,8%) e da despesa corrente (- 1,1%). A redução da despesa corrente resultou da diminuição da despesa com a aquisição de bens e serviços (- 9,9%), influenciada pela evolução na RAM (-17%), e da despesa com subsídios (-27,1%). Em sentido contrário destaca-se o acréscimo das despesas com pessoal, determinado pelo aumento verificado na RAA (6,6%) o qual reflete, nomeadamente, o impacto da reversão salarial e o aumento do emprego na administração pública da região (3,1%, em termos homólogos, no 1º semestre) e o aumento das despesas com juros e outros encargos (7,1%) determinado pelo acréscimo de 18,7% verificado na RAM. Quadro 17 Despesas com pessoal na Administração Regional Período: janeiro a agosto Execução Variação Homóloga Absoluta (%) Milhões Contrib. VH (em p.p.) Remunerações Certas e Permanentes 512,0 522,3 10,3 2,0 1,5 Abonos Variáveis ou Eventuais 31,7 36,5 4,9 15,4 0,7 Segurança social 128,2 135,2 7,1 5,5 1,0 Despesas com o pessoal 671,9 694,1 22,2 3,3 3,3 Fonte : Direção-Geral do Orçamento com base nos dados da RAA - DROT e RAM - SRFAP/DROT. A despesa de capital diminuiu 17,8%, explicada pela redução observada na RAM, a qual está influenciada pela evolução dos pagamentos de despesas de anos anteriores, em montante inferior ao registado no período homólogo. Gráfico 12 Despesa Efetiva da RAA Gráfico 13 Despesa Efetiva da RAM jan fev mar abr mai tvha (%) jun jul ago set out nov dez Fonte: Direção-Geral do Orçamento 36

35 3. Administração Regional RECEITA A receita da AR registou um aumento de 10%, resultante da variação positiva de 8,3% e 11,4%, respetivamente, na RAA e na RAM. A receita corrente 33 aumentou 5,5% 34, tendo a receita fiscal aumentado 4,6%, em consequência de um aumento de 6,2% nos impostos indiretos e de 2,2% nos impostos diretos. A receita de capital, registou um acréscimo de 52,4% 35, valor que reflete, fundamentalmente, o aumento das transferências da União Europeia (111,3%) recebidas pela RAA. Gráfico 14 Receita Efetiva da RAA Gráfico 15 Receita Efetiva da RAM 15 tvha (%) tvha (%) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Direção-Geral do Orçamento SALDO O saldo global da AR foi de 30,3 milhões de euros, correspondendo a 2,7 milhões de euros na RAA e a 27,7 milhões de euros na RAM. Face ao período homólogo, regista-se uma melhoria de 208,6 milhões de euros, em parte relacionada com a evolução dos pagamentos de despesas de anos anteriores na RAM, em montante inferior ao registado no período homólogo. 33 Com a entrada em vigor do Orçamento do Estado para 2016, a 31 de março de 2016, o registo das transferências para as Regiões Autónomas relativas à componente princípio de solidariedade foi alterado de transferências de capital para transferências correntes. 34 Para efeitos de comparabilidade, as transferências do Orçamento do Estado relativas à componente princípio de solidariedade foram consideradas em 2015, como transferências correntes. Nos quadros do anexo estatístico deste boletim, os dados são apresentados de acordo com o registo original. 35 Ver nota de rodapé anterior 37

36 3. Administração Regional Gráfico 16 - Saldo Global da RAA Gráfico 17 Saldo Global da RAM milhões de euros milhões de euros jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez -250 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Fonte: Direção-Geral do Orçamento Quadro 18 Conta da Administração Regional Período: janeiro a agosto Milhões Execução 2015 * 2016 Variação Homóloga Absoluta % Contrib. VH (em p.p.) Receita Corrente 1 359, ,1 74,9 5,5 5,0 Receita Fiscal 913,5 956,0 42,4 4,6 2,8 Outra 445,6 478,1 32,5 7,3 2,2 Receita de Capital 142,4 217,1 74,6 52,4 5,0 Transferências do OE 86,8 103,7 16,9 19,5 1,1 Transferências da União Europeia 52,2 110,3 58,1 111,3 3,9 Outra 3,5 3,1-0,4-11,2 0,0 Receita Efetiva 1 501, ,2 149,6 10,0 10,0 Despesa Corrente 1 440, ,7-16,4-1,1-1,0 Despesa com Pessoal 671,9 694,1 22,2 3,3 1,3 Aquisição de bens e serviços 452,1 407,1-45,0-9,9-2,7 Juros e outros encargos 146,0 156,4 10,4 7,1 0,6 Outra 170,1 166,1-4,0-2,4-0,2 Despesa de Capital 239,8 197,1-42,7-17,8-2,5 Investimento 120,8 83,0-37,9-31,3-2,3 Outra 119,0 114,2-4,8-4,1-0,3 Despesa Efetiva 1 679, ,8-59,1-3,5-3,5 Saldo Global -178,3 30,3 208,6 RAA 2,6 2,7 0,1 RAM -180,9 27,7 208,6 Fonte : Direção-Geral do Orçamento com base nos dados da RAA - DROT e RAM - SRFAP/DROT. * Nota: As transferências do Orçamento do Estado relativas à componente princípio de solidariedade estão registadas em transferências correntes, para efeitos de comparabilidade com o ano de

37 4. Administração Local Administração Local DESPESA A despesa da Administração Local 36 registou uma diminuição de 1,5%, em termos homólogos. Para este resultado contribuiu principalmente a diminuição do investimento, a qual foi atenuada pelo aumento registado nas restantes componentes da despesa, com exceção dos juros e dos subsídios. Gráfico 18 Despesa Efetiva dos municípios Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados do SIIAL As despesas com pessoal registaram um acréscimo de 1,8% (1,6% até julho), refletindo a reposição gradual dos salários na Administração Pública. Quadro 19 Despesas com pessoal dos municípios Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados do SIIAL A despesa com a aquisição de bens e serviços aumentou 2,3% e o investimento registou uma redução de 25,7%. 36 A execução orçamental da AL inclui apenas municípios, não abrangendo as restantes entidades que compõem o subsetor. 39

38 4. Administração Local RECEITA A receita cresceu 0,9%, em termos homólogos. Esta variação resultou de contributos opostos da receita corrente (+3,5 p.p.) e da receita de capital (-2,6 p.p.). Gráfico 19 Receita Efetiva dos municípios Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados do SIIAL A receita fiscal cresceu 4,1%, destacando-se o aumento da derrama (76,2%) e do IMT (16,3%), para o qual contribuiu o fim das isenções para os fundos de investimento imobiliários 37 e o aumento das transações imobiliárias 38. O IMI registou uma quebra de 5,3%, resultado, nomeadamente, das isenções fiscais 39 que entraram em vigor no corrente ano. Quadro 20 Receita fiscal dos municípios Período: janeiro a agosto Milhões Execução Variação Homóloga Contrib. VH (em p.p.) Absoluta (%) Impostos diretos 1718,0 1797,3 79,2 4,6 4,4 Imposto Municipal sobre Transmissões 393,3 457,6 64,2 16,3 3,6 Imposto Municipal sobre Imóveis 1 057, ,9-56,1-5,3-3,1 Imposto Único de Circulação 172,4 171,2-1,2-0,7-0,1 Derrama 94,7 166,9 72,2 76,2 4,0 Outros 0,6 0,7 0,1 25,3 0,0 Impostos indiretos 83,7 79,2-4,6-5,4-0,3 Receita Fiscal 1 801, ,4 74,7 4,1 4,1 Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados do SIIAL 37 Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março (Aprova o Orçamento do Estado para 2016). 38 De acordo com o índice de preços da habitação (INE), o número de vendas de alojamentos aumentou 21,9%, em termos homólogos, no primeiro semestre de Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março (Aprova o Orçamento do Estado para 2016). 40

39 4. Administração Local No que se refere às transferências, registou-se uma redução de 3,3% para a qual contribuíram, em grande medida, as transferências provenientes do União Europeia (-4,6p.p.). Quadro 21 Transferências para os municípios Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados do SIIAL SALDO A Administração Local apresentou um saldo de 729,3 milhões de euros (621,4 milhões de euros em agosto de 2015). Este apuramento resulta da informação reportada por 296 municípios (96% do universo), com um saldo de 695,7 milhões de euros, tendo sido estimado para os restantes municípios (12) um saldo de 33,5 milhões de euros. Gráfico 20 Saldo Global da Administração Local Fonte: Direção-Geral do Orçamento com base nos dados do SIIAL 41

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