Índice. Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Índice. Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos"

Transcrição

1 fevereiro 2017

2 Índice Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 27 de março de 2017 Elaborado com informação disponível até 27 de março Internet: Direção-Geral do Orçamento Contributos Administração Central do Sistema de Saúde ACSS Autoridade Tributária e Aduaneira AT Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública IGCP, E.P.E. Caixa Geral de Aposentações Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P.

3 Índice 1. Índice Índice I. Análise da Execução Orçamental 7 1. Síntese Global Administração Central e Segurança Social Despesa Receita Administração Central Despesa Receita Saldo Segurança Social Despesa Receita Saldo Administração Regional Despesa Receita Saldo Administração Local Despesa Receita Saldo Operações com ativos financeiros Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental Serviço Nacional de Saúde Dívida não financeira das administrações públicas Operações com registo diferenciado em Contas Nacionais... 46

4 Índice Índice de quadros Quadro 1 Conta consolidada das Administrações Públicas...9 Quadro 2 Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas...10 Quadro 3 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social...11 Quadro 4 - Despesa da Administração Central...15 Quadro 5 Despesa com pessoal da Administração Central...17 Quadro 6 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central...18 Quadro 7 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central...18 Quadro 8 Encargos da dívida direta do Estado por instrumento...19 Quadro 9 Encargos financeiros das EPR por programa orçamental...20 Quadro 10 Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central...21 Quadro 11 Despesa com subsídios da Administração Central...22 Quadro 12 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central...22 Quadro 13 - Receita da Administração Central...23 Quadro 14 - Receita fiscal do subsetor Estado...24 Quadro 15 - Reembolsos relativos à receita fiscal...25 Quadro 16 Receita de transferências correntes e de capital da Administração Central...27 Quadro 17 Outras receitas da Administração Central...28 Quadro 17 Saldo Global da Administração Central...29 Quadro 18 Execução orçamental da Segurança Social...32 Quadro 19 Despesas com pessoal na Administração Regional...33 Quadro 20 Conta da Administração Regional...35 Quadro 21 Despesas com pessoal dos municípios...36 Quadro 22 Receita fiscal dos municípios...37 Quadro 23 Transferências para os municípios...38 Quadro 24 Conta da Administração Local...39 Quadro 25 Despesa com ativos financeiros do Estado...40 Quadro 26 Principal receita de ativos financeiros do Estado...41 Quadro 27 Execução Financeira do Serviço Nacional de Saúde...42 Índice de gráficos Gráfico 1 Despesa da Administração Central Gráfico 2 - Despesa primária da Administração Central...16 Gráfico 3 - Despesa com pessoal da Administração Central...16 Gráfico 4 Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central...17 Gráfico 5 Despesa com transferências da Administração Central...21 Gráfico 6 - Receita fiscal do subsetor Estado...25 Gráfico 7 Saldo global da Administração Central...28 Gráfico 8 Despesa da Segurança Social...30 Gráfico 9 Contribuições e quotizações e prestações sociais...30 Gráfico 10 Receita da Segurança Social...31 Gráfico 11 Saldo Global da Segurança Social...32 Gráfico 12 Despesa Efetiva da RAA...33 Gráfico 13 Despesa Efetiva da RAM...33 Gráfico 14 Receita Efetiva da RAA...34 Gráfico 15 Receita Efetiva da RAM...34 Gráfico 16 - Saldo Global da RAA...35 Gráfico 17 Saldo Global da RAM...35 Gráfico 18 Despesa Efetiva dos municípios...36 Gráfico 19 Receita Efetiva dos municípios...37 Gráfico 20 Saldo Global da Administração Local...38 Gráfico 21 Passivo não financeiro das Administrações Públicas Stock em final de período...43 Gráfico 22 - Passivo não financeiro da Administração Central Stock em final de período...44 Gráfico 23 Pagamentos em atraso das entidades públicas Stock em final de período...45

5 1. Síntese Global 2. Administração Central e Segurança Social 2.1. Administração Central 2.2. Segurança Social 3. Administração Regional 4. Administração Local 5. Operações com ativos financeiros 6. Outros aspetos relevantes sobre a execução orçamental I. Análise da Execução Orçamental

6 1. Síntese Global 1. Síntese Global A execução orçamental das Administrações Públicas (AP) registou, até, um défice de 18,9 milhões de euros 1, o que se traduz num agravamento de 150,7 milhões de euros, face ao excedente de 131,8 milhões de euros registados em igual período de Aquela evolução resultou dos efeitos conjugados de quebra na receita (1,1%) e ligeiro acréscimo de despesa (0,1%), não obstante a recuperação verificada na receita e a desaceleração na despesa, face às variações homólogas registadas no mês passado, tendo o saldo primário sido excedentário em 1.470,9 milhões de euros (1.640,1 milhões de euros no período homólogo). A receita reflete a evolução homóloga negativa, em particular, da receita fiscal, parcialmente compensada pelo comportamento positivo das outras receitas correntes, principalmente, nos subsetores da Administração Local e Regional e da Segurança Social. A evolução da despesa face ao período homólogo (+12,7 milhões de euros) é explicada pelo aumento da despesa de capital, em particular do investimento. O decréscimo da despesa corrente é devido à diminuição das transferências correntes. 1 Ótica da contabilidade pública, i.e, dos recebimentos e dos pagamentos. 8

7 1. Síntese Global Quadro 1 Conta consolidada das Administrações Públicas Período: fevereiro Execução Acumulada Variação Homóloga Acumulada Absoluta Relativa (%) Contributo (em p.p.) Receita corrente , ,9-136,6-1,1-1,1 Receita Fiscal 7 151, ,4-238,8-3,3-1,9 Contribuições de Segurança Social 3 185, ,6-36,4-1,1-0,3 Outras receitas correntes 1 736, ,1 123,8 7,1 1,0 Diferenças de consolidação 63,0 77,8 14,8-0,1 Receita de capital 251,2 249,8-1,3-0,5 0,0 Diferenças de consolidação 9,8 11,3 1,5-0,0 Receita efectiva , ,8-137,9-1,1 Despesa corrente , ,3-146,7-1,3-1,2 Despesas com o pessoal 2 971, ,1-16,7-0,6-0,1 Aquisição de bens e serviços 1 294, ,7 132,1 10,2 1,1 Juros e outros encargos 1 508, ,8-18,6-1,2-0,2 Transferências correntes 5 673, ,7-286,1-5,0-2,3 Subsídios 85,9 121,0 35,1 40,8 0,3 Outras despesas correntes 102,8 109,6 6,9 6,7 0,1 Diferenças de consolidação 2,8 3,4 0,6-0,0 Despesa de capital 614,9 774,4 159,4 25,9 1,3 Investimentos 472,4 608,5 136,0 28,8 1,1 Transferências de capital 128,7 129,6 0,9 0,7 0,0 Outras despesas de capital 12,3 27,6 15,3 124,9 0,1 Diferenças de consolidação 1,5 8,7 7,2-0,1 Despesa efectiva , ,7 12,7 0,1 Saldo global 131,8-18,9-150,7 - Despesa primária , ,8 31,3 0,3 Saldo corrente 495,5 505,6 10,1 - Saldo de capital -363,8-524,5-160,8 - Saldo primário 1 640, ,9-169,2 - O saldo das Administrações Públicas resultou do agravamento do saldo da Administração Central (-338 milhões de euros), tendo beneficiado do aumento dos excedentes da Segurança Social (em 96,4 milhões de euros) e da Administração Regional e Local (em 90,9 milhões de euros). O saldo global da Administração Central e da Segurança Social até situou-se em -231,5 milhões de euros (+10,1 milhões de euros em 2016). Por sua vez, o saldo primário foi excedentário, tendo ascendido a 1.239,9 milhões de euros (+1.494,1 milhões de euros em 2016). A receita contraiu-se 2,3%, e a despesa diminuiu 0,2%. Por sua vez, a despesa primária decresceu 0,1%. 9

8 1. Síntese Global O saldo global da Administração Regional e Local (ARL) situou-se em 212,55 milhões de euros (223,45 milhões de euros na Administração Local e -10,9 milhões de euros na Administração Regional) que compara favoravelmente com o saldo registado no período homólogo (121,7 milhões de euros). Quadro 2 Receita, despesa e saldo das Administrações Públicas Período: fevereiro Saldo fev-2016 fev-2017 fev-2016 fev-2017 fev-2016 fev-2017 Receita Despesa Administração Central e Segurança Social 10,1-231, , , , ,6-2,3-0,2 Administração Central (AC) -572,3-910, , , , ,6-4,2-0,5 Subsetor Estado / Serviços integrados , , , , , ,4-4,5-3,0 Serviços e Fundos Autónomos 481,8 224, , , , ,5-1,3 5,0 do qual: Entidades Públicas Reclassificad -98,2-248, , , , ,7-0,6 11,0 Segurança Social 582,4 678, , , , ,0 3,5 1,5 Administração Regional -12,7-10,9 345,0 373,7 357,8 384,6 8,3 7,5 Administração Local 134,4 223,5 899, ,8 765,3 815,3 15,5 6,5 Administrações Públicas 131,8-18, , , , ,7-1,1 0,1 Nota: Valores na ótica de caixa (Contabilidade Pública) não consolidados de fluxos intersectoriais; divergências relativamente aos valores publicados em 2016 devem-se a atualizações de valores. Receita Despesa Variação Homóloga Acumulada (%) 10

9 2.Administração Central e Segurança Social 2.Administração Central e Segurança Social Os saldos global e primário da Administração Central e da Segurança Social subjacentes à execução orçamental até ascenderam a -231,5 e ,9 milhões de euros, respetivamente, resultados que consubstanciaram uma deterioração de 241,5 e 254,2 milhões de euros face a 2016, respetivamente. A receita diminuiu 2,3% (evidenciando uma recuperação face ao resultado observado em janeiro, -7,3%) e a despesa decresceu 0,2% (em janeiro, tinha crescido 1,7%). Quadro 3 - Conta consolidada da Administração Central e da Segurança Social Variação homóloga acumuulada Receita/despesa/saldo Absoluta Relativa (%) Execução acumulada janeiro fevereiro janeiro fevereiro Contributo para VH (em p.p.) Receita corrente , ,5-440,2-291,1-7,7-2,5-2,5 Receita fiscal 6 734, ,9-378,1-332,6-12,1-4,9-2,8 Impostos diretos 2 458, ,0-262,6-246,8-19,1-10,0-2,1 Impostos indiretos 4 275, ,8-115,4-85,8-6,6-2,0-0,7 Contribuições de Segurança Social 3 183, ,1-18,4-36,3-1,1-1,1-0,3 Transferências Correntes 277,0 321,3 12,5 44,3 6,9 16,0 0,4 Outras receitas correntes 1 243, ,4-73,5 26,1-10,6 2,1 0,2 Diferenças de consolidação 64,3 71,7 Receita de capital 174,6 201,7 18,0 27,1 19,6 15,5 0,2 Venda de bens de investimento 62,6 41,8 4,3-20,8 15,5-33,3-0,2 Transferências de Capital 97,8 144,9 9,3 47,1 18,5 48,2 0,4 Outras receitas de capital 14,2 14,3 0,0 0,1 0,1 0,5 0,0 Diferenças de consolidação 0,0 0,7 Receita efetiva , ,2-422,1-264,1-7,3-2,3 Por memória: Receita fiscal e contributiva 9 917, ,0-396,4-368,9-8,2-3,7-3,2 Receita não fiscal e não contributiva 1 759, ,2-25,7 104,8-2,6 6,0 0,9 Despesa corrente , ,0 107,0-67,4 2,2-0,6-0,6 Despesas com o pessoal 2 435, ,9-29,3-17,6-2,4-0,7-0,2 Aquisição de bens e serviços 948, ,9 33,1 102,1 8,4 10,8 0,9 Juros e outros encargos 1 484, ,3 27,7-12,7 17,9-0,9-0,1 Transferências correntes 6 040, ,1 51,8-183,1 1,8-3,0-1,6 Subsídios 80,3 117,1 38,2 36,8 137,0 45,9 0,3 Outras despesas correntes 85,6 90,0 13,8 4,4 39,2 5,1 0,0 Diferenças de consolidação 0,0 2,7 Despesa de capital 592,7 637,6-22,6 44,8-12,9 7,6 0,4 Investimento 366,6 453,2-0,7 86,6-1,9 23,6 0,7 Transferências de capital 216,2 151,1-34,4-65,1-26,5-30,1-0,6 Outras despesas de capital 8,2 24,6 14,4 16,3 180,0 198,5 0,1 Diferenças de consolidação 1,7 8,7 Despesa efetiva , ,6 84,4-22,5 1,7-0,2 Por memória: Transferências correntes e de capital 6 256, ,2 17,3-248,2 0,6-4,0-2,1 Outras despesas correntes e de capital 93,8 114,6 28,2 20,7 65,3 22,1 0,2 Saldo global 10,1-231,5-506,5-241,5 Despesa primária , ,3 56,7-9,9 1,2-0,1-0,1 Saldo corrente 428,2 204,4-547,2-223,7 Saldo de capital -418,1-435,9 40,7-17,8 Saldo primário 1 494, ,9-478,8-254,2 e Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. 11

10 2.Administração Central e Segurança Social De referir que, em 2017, se processa por duodécimos o pagamento de metade do subsídio de Natal aos trabalhadores do setor público e das prestações correspondentes ao 13.º mês aos aposentados e pensionistas dos regimes geral e convergente de proteção social 2. Em 2016, a totalidade desta prestação era paga segundo este regime. Esta alteração normativa refletiu-se, de forma mais direta, no comportamento das despesas com pessoal e das transferências, no que respeita à despesa, e dos impostos diretos e das contribuições para a Segurança Social, no que toca à receita. DESPESA A despesa da Administração Central e da Segurança Social contraiu-se 0,2% até e a despesa primária diminuiu 0,1%. Para este último resultado contribuíram principalmente, como adiante se particularizará, as transferências e as despesas com o pessoal. Por sua vez, a despesa com juros e outros encargos decresceu 0,9%. A inflexão da taxa de variação da despesa e da despesa primária face ao resultado observado em janeiro (+1,7% e +1,2%, respetivamente) foi sobretudo consequência da evolução no mesmo sentido da transferência a título de contribuição financeira de Portugal para o orçamento da União Europeia (-28,4%, que compara com +23,1% em janeiro). As despesas com o pessoal contraíram-se 0,7% (-2,4% em janeiro), o que refletiu a conjugação de efeitos com sentido oposto na evolução desta rubrica de despesa. Assim, no sentido do decréscimo, é de salientar: i) A redução da parte do subsídio de Natal, bem como das respetivas contribuições das entidades empregadoras públicas para os sistemas de segurança social, que, em 2017, é paga por duodécimos; e ii) O deslizamento, do final de 2015 para o início de 2016, de uma parte dos encargos relativos à contribuição das entidades empregadoras públicas para a segurança social, tendo em consideração os prazos legais para a entrega destes montantes. Por sua vez, de salientar o efeito ascendente sobre a despesa decorrente: i) De, em 2016, ter ocorrido a eliminação faseada da redução remuneratória na Administração Pública 3, sendo que, no primeiro trimestre desse ano, a redução existente no final de 2015 foi revertida em 25%; e ii) Do aumento do subsídio de refeição 4. A despesa com a aquisição de bens e serviços correntes cresceu 10,8% (+8,4% em janeiro), o que foi justificado pelo aumento da despesa realizada pelo Ministério da Saúde, particularmente pelo Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. (ADSE, I.P.), que verificou um diferente perfil de execução intra-anual 5 e pelas entidades integradas no Serviço Nacional de Saúde com medicamentos e serviços de saúde. Excluindo o Ministério da Saúde, a despesa com a aquisição de bens e serviços diminuiria 8%. 2 Sendo os restantes 50% pagos no mês de novembro, nos termos do artigo 24.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento do Estado para 2017). 3 A redução remuneratória em vigor foi determinada pela Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro. A partir de 1 de janeiro de 2015, foi revertido, nos termos do mesmo diploma, o valor de 20% da redução remuneratória descrita. A partir de 2016, foi revertida a redução remuneratória remanescente ao longo desse ano, ao ritmo de 20% adicionais por trimestre, nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro. 4 De 4,27 para 4,52, nos termos do artigo 20.º da Lei do Orçamento do Estado para 2017 (Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro). 5 Esta matéria será particularizada no capítulo de análise da despesa da Administração Central. 12

11 2.Administração Central e Segurança Social RECEITA A redução da despesa com juros e outros encargos (-0,9%) foi determinada por uma igual variação dos encargos correntes relativos à dívida direta do Estado. Este resultado foi justificado, por um lado, pelo efeito de base associado ao vencimento, em fevereiro de 2016, de uma série de Obrigações do Tesouro (OT) e, por outro lado, pela redução dos encargos com os empréstimos contraídos no âmbito do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, em resultado das amortizações dos empréstimos ao Fundo Monetário Internacional ocorridas em A inversão do comportamento da despesa com juros e outros encargos (+17,9% em janeiro) deveu-se ao efeito de base que afetou a evolução da despesa com juros das OT. As transferências diminuíram 4%, para o que contribuiu, de modo mais significativo, o decréscimo da contribuição financeira de Portugal para o orçamento da União Europeia (UE) (-28,4%), em resultado de uma menor solicitação de fundos dos Estados-Membro por parte da Comissão Europeia 6. Relevou, ainda, a contração da despesa com pensões (-1,8% no caso do regime geral de Segurança Social e -4% a que se enquadra no regime de proteção social convergente em matéria de pensões, gerido pela CGA), a qual, em parte, foi justificada pela redução da parte das prestações relativas ao 13.º mês que é objeto de pagamento por duodécimos. A inflexão da taxa de variação das transferências (+0,6% em janeiro) deveu-se à transferência de natureza extraordinária para a UE, ocorrida em janeiro de 2017, associada à regularização das obrigações financeiras decorrentes da aprovação do 6.º orçamento retificativo da União de O acréscimo da despesa com subsídios (+45,9%), bem como a evolução face ao resultado observado em janeiro (+137%), foi atribuível à evolução dos subsídios à formação profissional cofinanciados pelo Fundo Social Europeu (+197,9%, que compara com +354,9% em janeiro). A despesa de investimento cresceu 23,6%, impulsionada pelos encargos do Estado com as parcerias públicoprivadas na área das infraestruturas rodoviárias. Em sentido inverso, destacou-se o efeito de base associado à despesa realizada em fevereiro de 2016 pela Marinha com os pagamentos contratuais relativos à aquisição de dois navios-patrulha oceânicos 7. As outras despesas registaram um crescimento da ordem dos 22,1%, influenciado pelo diferente perfil anual dos pagamentos à Parque Escolar, E.P.E. por parte das instituições já abrangidas pelo programa de modernização do parque escolar público, bem como pelo comportamento das despesas com cursos de formação realizadas pelos estabelecimentos de ensino não superior com cofinanciamento de fundos europeus. A receita da Administração Central e da Segurança Social contraiu-se 2,3%, tendo contribuído para este resultado o comportamento da receita fiscal (em -2,8 p.p.) e da receita contributiva (em -0,3 p.p.), não obstante o comportamento favorável da receita não fiscal e não contributiva (com um contributo de +0,9 p.p.) 8. 6 Nos termos da legislação comunitária em vigor, a Comissão Europeia, tendo em vista assegurar a adequada gestão da tesouraria do orçamento da União Europeia, pode, nos primeiros meses do ano, solicitar a antecipação de duodécimos mensais dos recursos próprios baseados no IVA e no RNB. 7 Cujos encargos plurianuais estão previstos na Resolução de Conselho de Ministros 35-A/2015, de 8 de junho. 8 De referir que a comparabilidade entre a receita contributiva, por um lado, e a receita não fiscal e não contributiva, por outro, encontra-se influenciada pelo facto de, em 2017, a receita de contribuições do subsistema público de saúde gerido pela ADSE, I.P. ter passado a ser contabilizada como prestação de serviços (componente de receita incluída no segundo dos agregados referidos). Ver nota de rodapé

12 2.Administração Central e Segurança Social O nível de contração da receita foi menos pronunciado do que em janeiro (-7,3%), o que se deveu, em maior medida, à recuperação da receita fiscal (que evidenciou um decréscimo de 4,9%, que compara com -12,1% em janeiro) e ao maior ritmo de crescimento das transferências com proveniência do orçamento da União Europeia (+27,1%, que compara com 12,7% em janeiro). O decréscimo da receita fiscal 9 (-4,9%) resultou da diminuição da receita de impostos diretos (-10%) e da contração da receita proveniente de impostos indiretos (-2%), sobretudo por efeitos de base de 2016 que se descrevem. A diminuição dos impostos diretos deveu-se essencialmente à redução da receita dos impostos sobre o rendimento das Pessoas Singulares (IRS) (-4,6%) - efeito atribuível ao decréscimo das retenções na fonte da sobretaxa e dos rendimentos de capitais - e das Pessoas Coletivas (IRC) (-68,8%) - essencialmente justificada por efeitos temporários verificados nas retenções na fonte de capitais nos primeiros meses de 2016, assim como pelo aumento do volume de reembolsos. O decréscimo da receita de impostos diretos foi menos pronunciado do que em janeiro, o que resultou da evolução no mesmo sentido do IRS (-10% em janeiro) e do IRC (-90,6% em janeiro). O decréscimo da receita de impostos indiretos deveu-se, na parte mais expressiva, ao comportamento da receita do Imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (-25,3%) e do Imposto sobre o Tabaco (IT) (-26,9%). Esteve essencialmente em causa o efeito de base da contabilização de cerca de 149 milhões de euros de receita destes impostos, referente a 2015, mas que apenas foi arrecadada no início de A redução da receita de impostos indiretos foi menos pronunciada do que a observada em janeiro (-6,6%), o que foi atribuível à evolução, no mesmo sentido, da receita do IT (-69,4%). A taxa de variação da receita de contribuições para os sistemas de segurança social (-1,1%, ao mesmo nível da verificada em janeiro) foi, conforme referido, determinada pela alteração da contabilização da receita do de descontos e contribuições dos beneficiários do subsistema público de saúde gerido pela ADSE, I.P., que passou, em 2017, a ser contabilizada como prestação de serviços. Se, para efeitos de comparabilidade, se expurgasse o correspondente valor à receita até fevereiro de 2016, as contribuições teriam observado um crescimento de 1,5% (+1,3% em janeiro), decorrente do aumento das contribuições recebidas pela Segurança Social (+4,5%, que compara com +4,1% em janeiro), refletindo sobretudo a melhoria dos níveis de emprego. O acréscimo da receita não fiscal e não contributiva, considerando o efeito simétrico do descrito no ponto anterior, foi de +1,1% 10. Este resultado, bem como a inflexão do comportamento relativamente ao mês precedente (contração de 6,3% em janeiro), foi explicado sobretudo pela evolução das transferências provenientes da União Europeia (+27,1%, que compara com 12,7% em janeiro), com enfoque nas que tiveram origem no Fundo Social Europeu, o que reflete a plena execução do novo ciclo de programação financeira dos fundos europeus (Portugal 2020). 9 As taxas de variação da receita fiscal referidas no presente capítulo não devem ser diretamente comparadas com as que constam do quadro 6 - "Receita do Estado" anexo, uma vez que o subsetor Estado é apenas um dos que integra o universo da Administração Central e da Segurança Social. 10 Este resultado encontra-se negativamente influenciado pelo facto de a receita da Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. (ADSE) ter sido registada pelo valor mensal de e não pelo valor acumulado dos dois primeiros meses, sendo que esta situação só será corrigida no reporte da execução orçamental relativa ao primeiro trimestre. 14

13 2.1. Administração Central 2.1. Administração Central DESPESA A despesa consolidada da Administração Central diminui 0,5% face ao período homólogo, tendo a despesa primária decrescido 0,4%. Este comportamento é justificado pela conjugação de fatores de sentido oposto, destacando-se nomeadamente a redução das transferências, com destaque para a contribuição financeira para o Orçamento da União Europeia, por um lado, e o aumento da despesa com aquisição de bens e serviços, sobretudo ao nível do setor da saúde e acréscimo do investimento, relacionado, na sua maior parte, com a despesa com parcerias público-privadas, por outro lado. A inversão do crescimento da despesa efetiva face ao mês de janeiro (1,3% em janeiro) deve-se sobretudo à evolução da contribuição financeira para o orçamento da União Europeia. Quadro 4 - Despesa da Administração Central Natureza da Despesa Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p.) Despesas com o pessoal 2 397, ,2-29,8-18,3-2,5-0,8-0,2 Aquisição de bens e serviços 943, ,6 33,3 103,8 8,4 11,0 1,1 Juros e outros encargos 1 483, ,1 27,7-12,5 17,9-0,8-0,1 Transferências 4 366, ,0 20,8-230,8 1,0-5,3-2,4 Subsídios 58,7 52,8 2,0-5,9 11,5-10,1-0,1 Investimento 366,4 453,2-0,7 86,7-1,9 23,7 0,9 Outras despesas 92,8 113,4 28,0 20,5 65,5 22,1 0,2 Diferenças de consolidação 1,7 11,5-30,2 9,7 Despesa primária 8 227, ,5 23,4-34,1 0,6-0,4-0,4 Despesa efetiva 9 711, ,6 51,1-46,7 1,3-0,5 Nota: O montante total da despesa primária e efetiva incorpora as diferenças de consolidação intrassectoriais e intersectoriais. 15

14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez tvha (%) 2.1. Administração Central Gráfico 1 Despesa da Administração Central Gráfico 2 - Despesa primária da Administração Central tvha (%) e tvh (%) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez VH 2016 VH 2017 VHA 2016 VHA 2017 As despesas com pessoal contraíram 0,8%, sobretudo, devido à alteração da modalidade de pagamento do subsídio de Natal 11. De referir que a variação observada está ainda influenciada por fatores que contribuíram para a redução do volume das despesas pagas, designadamente, pelo efeito de base, em janeiro de 2016, do pagamento de encargos relativos a contribuições de 2015 das entidades empregadoras públicas para os sistemas de segurança social 12, com impacto principalmente no Programa relativo ao Ensino Básico e Secundário. Em sentido contrário, relevam a reversão plena das reduções remuneratórias em e o aumento do montante atribuído a título de subsídio de refeição. Excluindo os referidos fatores, as despesas com pessoal teriam registado um aumento, em resultado, sobretudo, do crescimento observado no setor da Saúde. Gráfico 3 - Despesa com pessoal da Administração Central tvha (%) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez A repartição do pagamento do subsídio de Natal na Administração Pública em 2017 está prevista no artigo 24.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para Esta prevê o pagamento de 50% em regime de duodécimos, sendo o restante pago integralmente no mês de novembro. 12 Estão em causa contribuições relativas a vencimentos de dezembro de 2015, cujo prazo de entrega decorreu até 15 de janeiro de Lei n.º 159-A/2015, de 30 de dezembro, que estabelece a extinção da redução remuneratória, prevista na Lei n.º 75/2014, de 12 de setembro, de forma progressiva ao longo do ano de No I trimestre de 2016 procedeu-se à reversão de 40% da redução remuneratória. 16

15 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez tvha (%) 2.1. Administração Central Quadro 5 Despesa com pessoal da Administração Central Dos quais: Programa orçamental Variação homóloga acumulada Execução acumuldada Absoluta (%) jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p.) Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar 758,9 703,5-56,4-55,5-13,8-7,3-2,3 Justiça 156,6 137,7-8,8-18,9-11,6-12,1-0,8 Finanças 74,2 78,0 1,8 3,7 4,8 5,0 0,2 Planeamento e Infraestruturas 47,8 51,7 0,4 3,8 1,9 8,0 0,2 Órgãos de Soberania 15,3 34,8 8,6 19,5 125,8 128,0 0,8 Saúde 562,4 595,8 16,3 33,4 6,0 5,9 1,4 Total 2.397, ,2-29,8-18,3-2,5-0,8 Nota: As variações observadas na Justiça e Órgãos de soberania compensam-se, na decorrência de as despesas com a Magistratura Judicial passarem, em 2017, para a responsabilidade do Conselho Superior de Magistratura. A despesa com a aquisição de bens e serviços registou um acréscimo de 11%, explicado pelo setor da saúde, nomeadamente pela despesa no Serviço Nacional de Saúde, sobretudo com serviços de saúde e medicamentos e pelo crescimento das comparticipações aos beneficiários, no âmbito dos regimes livre e convencionado, a cargo do Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. (ADSE). Em sentido contrário, destaca-se o efeito da antecipação, no final de 2016, de pagamentos com vencimento em 2017 da Infraestruturas de Portugal, S.A.. Excluindo a despesa realizada pelo sector da Saúde, os encargos com a aquisição de bens e serviços evidenciariam um decréscimo de 7,5%, explicado pelo fator acima identificado, relativo à Infraestruturas de Portugal, S.A.. A aceleração face ao mês transato excluindo o Serviço Nacional de Saúde (+1,2 p.p.), está influenciada pelo maior volume de pagamentos realizados pela ADSE, com enfoque nos que respeitam ao regime convencionado. Gráfico 4 Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central

16 2.1. Administração Central Quadro 6 - Despesa com aquisição de bens e serviços da Administração Central Programa orçamental e principais destaques Execução acumulada Variação homóloga acumulada Absoluta (%) jan fev jan fev Saúde 695,7 818,1 41,0 122,4 13,5 17,6 13,0 Serviço Nacional de Saúde 629,8 704,4 23,6 74,5 8,6 11,8 7,9 Instituto de Proteção e Assistência na Doença, I.P. 61,3 104,4 14,6 43,1 53,6 70,3 4,6 Finanças 15,7 21,9 2,1 6,2 30,9 39,3 0,7 Autoridade Tributária e Aduaneira 9,9 14,3 1,4 4,4 30,2 44,7 0,5 Justiça 17,9 23,9 2,2 6,0 61,5 33,6 0,6 Instituto Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I.P. 6,8 10,9 0,1 4,1 5,6 60,5 0,4 Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar 10,8 3,3 0,1-7,4 8,8-69,1-0,8 Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares 7,2 0,4 0,0-6,7 14,0-93,9-0,7 Cultura 35,5 26,4-6,6-9,2-32,6-25,8-1,0 Rádio e Televisão de Portugal, S.A. 33,1 23,6-6,5-9,6-33,6-28,8-1,0 Planeamento e Infraestruturas 53,1 37,3-10,8-15,8-44,9-29,7-1,7 Infraestruturas de Portugal, S.A. 26,7 12,3-7,1-14,4-55,6-54,0-1,5 Outros 115,1 116,7 5,4 1,6 14,8 1,4 0,2 Total 943, ,6 33,3 103,8 8,4 11,0 Contributo VHA fev (em p.p.) A despesa com juros e outros encargos da Administração Central decresceu 0,8% devido ao comportamento dos juros e outros encargos da dívida pública direta do Estado, cuja evolução explica igualmente a inflexão relativamente ao crescimento verificado no mês transato (por memória, 17,9%). Quadro 7 - Despesa com juros e outros encargos da Administração Central Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p.) Juros e outros encargos da dívida pública 1 417, ,6 26,3-12,3 17,2-0,9-0,8 Juros e encargos financeiros suportados pelas EPR 64,2 64,9 1,6 0,7 116,7 1,1 0,0 Outros 1,5 0,6-0,2-0,9-47,6-60,9-0,1 Total 1 483, ,1 27,7-12,5 17,9-0,8 Nota: A despesa com juros e outros encargos encontra-se consolidada no âmbito da Administração Central. O decréscimo da despesa com juros e encargos da dívida direta do Estado 14 (-3,1%) justifica-se, essencialmente, pela redução dos juros com Obrigações do Tesouro, refletindo em grande medida o efeito de base do vencimento de uma série em fevereiro de 2016, e dos juros relativos aos empréstimos obtidos ao abrigo do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), em resultado sobretudo das amortizações ocorridas em Estes fatores mais do que compensaram o aumento associado a Outros juros, decorrente fundamentalmente do efeito líquido negativo verificado nos derivados (pela redução dos 14 Tomando por referência o quadro 8. 18

17 2.1. Administração Central juros recebidos). A evolução destas rubricas explica igualmente a inflexão verificada face à variação homóloga registada no mês transato. Quadro 8 Encargos da dívida direta do Estado por instrumento Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p) Juros da dívida pública 1 414, ,5 22,6-46,3 16,2-3,3-3,2 Certificados de Aforro e do Tesouro 156,1 164,6 15,5 8,5 15,7 5,5 0,6 CEDIC / CEDIM 9,0 2,6-4,1-6,4-91,2-71,5-0,4 Outros -58,3 2,7-0,4 61,0-20,2-104,6 4,3 Empréstimos PAEF 221,4 185,7-0,5-35,7-1,6-16,1-2,5 Bilhetes do Tesouro 4,5 0,6-3,7-3,8-85,1-85,6-0,3 Obrigações do Tesouro 1 082, ,3 15,6-69,9 - -6,5-4,9 Comissões 18,2 19,1 8,0 0,9 84,2 5,1 0,1 Empréstimos PAEF 5,9 11,0 11,0 5,1-86,5 0,4 Outros 12,3 8,1-3,0-4,2-31,7-34,0-0,3 Juros e outros encargos pagos 1 433, ,6 30,6-45,4 20,5-3,2 Por memória: Tvh (%) 20,5-5,9 Juros recebidos de aplicações -2,3-1,3 1,0 1, ,8 Juros e outros encargos líquidos 1 430, ,3 31,6-44,4 21,4-3,1 Tvh (%) 21,4-5,7 Stock dívida direta do Estado ,5 n.d ,1 n.d. Nota: Os valores apresentados no quadro não são expurgados de pagamentos a favor de entidades da Administração Central (não consolidado), designadamente nos instrumentos de dívida relativos a CEDIC e CEDIM, bem como a Bilhetes e Obrigações do Tesouro geridos pelo IGCP relativos ao Fundo de Regularização da Dívida Pública. Os valores para cada mês/trimestre traduzem os pagamentos efetivos realizados nesse período, enquanto o quadro 7 Despesa com juros e outros encargos da Administração Central e o anexo 5 Execução Orçamental do Estado evidenciam as verbas disponibilizadas pelo OE para o período respetivo. Para o conjunto do ano, os valores apresentados em ambos os quadros são idênticos, se considerados os fluxos eliminados na consolidação no âmbito da Administração Central no Quadro 7. Fonte: Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP, E.P.E Os juros e encargos financeiros pagos pelas entidades públicas reclassificadas da administração central registaram um crescimento homólogo de 1,1%. Esta evolução é explicada, essencialmente, pelos juros suportados pelo Metropolitano de Lisboa, E.P.E., os quais justificam ainda a desaceleração deste agregado face ao mês de janeiro. 19

18 2.1. Administração Central Quadro 9 Encargos financeiros das EPR por programa orçamental Programa Orçamental e principais destaques Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p) Ambiente 29,4 30,3 2,0 0,8 390,7 2,8 1,3 Metropolitano de Lisboa, E.P.E. 27,8 29,1 2,2 1,3-4,7 2,0 Metro do Porto, S.A. 1,0 0,4-0,3-0,6-68,4-56,1-0,9 Saúde 0,4 0,9-0,1 0,5-50,5 104,8 0,7 Planeamento e Infraestruturas 31,4 30,9-0,2-0,5-66,3-1,6-0,8 Outros 2,9 2,8-0,1 0,0-21,3-1,6-0,1 Total 64,2 64,9 1,6 0,7 116,7 1,1 Nota: A despesa com juros e outros encargos encontra-se consolidada de fluxos realizados no âmbito da Administração Central. As transferências correntes e de capital decresceram 5,3%, influenciadas por diversos fatores, onde se destaca as destinadas à União Europeia, pela menor antecipação duodecimal solicitada 15, no âmbito da contribuição financeira para o orçamento europeu. A redução dos encargos com pensões e outros abonos pagos pela Caixa Geral de Aposentações, reflete a alteração da forma de pagamento do subsídio de Natal estipulada para Referência ainda para o efeito de base das transferências no âmbito da concessão de apoios à agricultura e pescas por parte do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., dado que, apenas em janeiro de 2016, ocorreu o pagamento de ajudas cofinanciadas pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural com calendarização em A despesa no âmbito do novo Quadro (PDR ) apresenta uma taxa de execução inferior à taxa de execução verificada nos projetos FEADER em período homólogo de A inversão de comportamento desta rubrica face a janeiro (por memória, +1,0%) é justificada pela realização do pagamento, naquele mês, do valor relativo ao 6.º Orçamento Retificativo da União Europeia 17 e ainda pela diluição do efeito associado às diferenças no perfil de pagamento das transferências para as Regiões Autónomas, cuja periodicidade trimestral 18, em 2016, se subordinou à vigência de um período transitório, em regime duodecimal, até março Em fevereiro de 2016 tinham sido já solicitados 3,3 duodécimos sendo que em igual período deste ano foram solicitados 2,2 duodécimos. Adicionalmente, o duodécimo de 2017 é inferior em 5,3 milhões de euros face ao duodécimo de Consultar nota de rodapé n.º Solicitação efetuada pela União Europeia no âmbito do 6.º Orçamento Retificativo Europeu de 2016, que se cifrou em 36,3 milhões de euros. 18 Conforme previsto no n.º 7 do artigo 48.º da Lei Orgânica n.º 2/2013 de 2 de setembro. 19 Durante o período transitório, a execução orçamental esteve condicionada à aplicação do regime duodecimal, concretizado através da fixação mensal dos fundos disponíveis, pelo disposto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 253/2015 de 30 de dezembro. 20

19 2.1. Administração Central Gráfico 5 Despesa com transferências da Administração Central jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez tvha (%) Quadro 10 Despesa com transferências correntes e de capital da Administração Central Transferências por natureza Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p.) Contribuição financeira para a União Europeia 443,8 317,7 31,1-126,2 23,1-28,4-2,9 Pensões e Outros Abonos - Caixa Geral de Aposentações 1 512, ,0-29,9-59,7-3,9-3,9-1,4 Apoios do Instituto de Financiamento Agricultura e Pescas 117,5 66,2-40,1-51,4-55,2-43,7-1,2 Lei de Bases da Segurança Social 1 252, ,3-18,5-35,2-3,0-2,8-0,8 Apoios da Fundação para a Ciência e Tecnologia 35,4 27,9-16,1-7,4-100,0-21,0-0,2 IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. 6,9 2,7-0,2-4,2-100,0-60,6-0,1 Segurança Social - IVA Social 123,9 132,8 4,5 8,9 7,2 7,2 0,2 Lei de Finanças Regionais 105,7 123,1 52,6 17,4 74,7 16,5 0,4 Lei de Finanças Locais 427,8 451,6 12,9 23,8 5,4 5,6 0,5 Outros 340,6 343,6 24,6 3,0 17,0 0,9 0,1 Total 4 366, ,0 20,8-230,8 1,0-5,3 A redução da despesa com subsídios (-10,1%) é justificada pelo diferente perfil intra-anual de pagamento dos encargos com a bonificação de juros sobre o crédito à habitação 20, a cargo da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, que explica igualmente a inflexão face ao crescimento observado em janeiro (por memória, 11,5%). 20 Decreto-Lei n.º 349/98, de 11 de novembro. 21

20 2.1. Administração Central Quadro 11 Despesa com subsídios da Administração Central Programa orçamental e principais destaques Execução acumulada Variação homóloga acumulada Absoluta (%) jan fev jan fev Finanças 11,8 5,0 0,3-6,8 12,2-57,9-11,6 Direção-Geral dotesouro e Finanças 11,8 5,0 0,3-6,8 12,2-57,9-11,6 Cultura 3,7 1,2-0,1-2,5-12,5-67,4-4,2 Instituto do Cinema e do Audiovisual, IP 3,7 1,2-0,1-2,5-12,5-67,4-4,2 Trabalho, Solidariedade e Segurança Social 38,6 41,9 1,4 3,3 11,7 8,4 5,6 Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. 34,5 38,0 1,4 3,5 14,3 10,2 6,0 Outros 4,6 4,7 0,5 0,1 17,1 2,5 0,2 Total 58,7 52,8 2,0-5,9 11,5-10,1 Contributo VHA fev (em p.p.) A despesa relativa a investimento cresceu 23,7%, por influência dos encargos associados às concessões e subconcessões rodoviárias a cargo da Infraestruturas de Portugal, I.P.. Este crescimento é atenuado pelo efeito do menor valor, em 2017, do investimento associado ao contrato de fornecimento de dois naviospatrulha oceânicos à Marinha Portuguesa 21. A inversão do comportamento desta rubrica face a janeiro resulta da antecipação, face ao perfil intra-anual observado em 2016, dos pagamentos de reconciliação 22 efetuados a várias concessões e subconcessões. Quadro 12 - Despesa relativa a investimentos da Administração Central Investimento por natureza e principais destaques Fin. Nacional Fundos Europeus Execução acumulada Total Fin. Nacional Fundos Europeus Variação homóloga acumulada Absoluta % Total jan fev jan fev Contributo VHA fev (em p.p) Investimento Incorpóreo - Infraestruturas Portugal 290,6 0,4 291,0 399,1 0,0 399,1-0,8 108,1-3,5 37,1 29,5 Concessões 290,6 0,0 290,6 397,5 0,0 397,5 22,4 106,9-36,8 29,2 Construção e requalificação 0,0 0,4 0,4 1,5 0,0 1,5-23,1 1,1-100,0 274,1 0,3 Edifícios 6,0 0,5 6,5 8,9 2,0 10,9 2,6 4,4 195,6 67,0 1,2 Bens de Domínio Público 12,1 0,0 12,1 0,8 4,4 5,1-4,4-7,0-75,1-57,6-1,9 Equipamento Básico 7,8 0,1 8,0 8,1 1,3 9,4 2,2 1,5 116,5 18,3 0,4 Investimento Militar 33,2 0,0 33,2 13,4 0,0 13,4 0,0-19,8-100,0-59,5-5,4 Equipamento e software informático 3,7 0,1 3,8 5,3 0,9 6,2 0,1 2,5 8,1 65,8 0,7 Construções diversas 3,7 0,3 4,0 0,6 0,1 0,7-0,4-3,3-68,0-82,6-0,9 Outros Investimentos 3,6 0,0 3,6 5,3 0,0 5,3 0,4 1,8 34,2 50,4 0,5 Outros 4,3 0,0 4,3 2,8 0,2 2,9-0,4-1,4-47,8-32,1-0,4 Total 365,0 1,5 366,4 444,3 8,9 453,2-0,7 86,7-1,9 23,7 As outras despesas aumentaram 22,1%, resultando, essencialmente, de um maior volume de pagamentos à Parque Escolar e de uma maior realização de cursos financiados por fundos europeus no âmbito do Programa Operacional Capital Humano, pelas escolas. 21 Resolução do Conselho de Ministros 35-A/2015, de 8 de Junho. 22 Parcela da remuneração anual paga no ano seguinte ao que respeita. 22

21 2.1. Administração Central RECEITA A receita consolidada da administração central decresceu 4,2%, influenciada pelo comportamento das receitas fiscais e das contribuições para a CGA e ADSE, devendo, no caso das contribuições para a ADSE, ser levado em linha de conta que em 2017 estas passaram a ser contabilizadas como serviços. Em sentido contrário, contribuindo para o crescimento da receita não fiscal e não contributiva em 5,7%, foi particularmente relevante o comportamento das transferências e das vendas de bens e serviços correntes. Quadro 13 - Receita da Administração Central Natureza da Receita Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta (%) jan fev jan fev Contributo VHA fevereiro (em p.p.) Receita fiscal 6.696, ,6-379,9-334,5-12,2-5,0-3,7 Impostos diretos 2.458, ,0-262,6-246,8-19,1-10,0-2,7 Impostos indiretos 4.237, ,6-117,3-87,7-6,8-2,1-1,0 Contribuições para a CGA e ADSE 735,9 588,8-72,9-147,1-19,6-20,0-1,6 Receita não fiscal e não contributiva 1.706, ,8-73,5 96,9-7,1 5,7 1,1 Taxas, multas e outras penalidades 426,4 433,8-7,3 7,3-3,4 1,7 0,1 Rendimentos de propriedade 82,2 86,5-24,4 4,3-43,4 5,2 0,0 Transferências 503,5 575,1-64,4 71,7-20,5 14,2 0,8 Vendas de bens e serviços correntes 279,0 322,5 4,6 43,5 2,7 15,6 0,5 Vendas de bens de investimento 58,3 40,9 5,4-17,4 21,2-29,9-0,2 Outras receitas 305,9 304,3 5,5-1,6 2,4-0,5 0,0 Diferenças de consolidação 51,5 40,7 7,1-10,8 Receita efetiva 9.138, ,3-526,4-384,6-11,6-4,2 Até, receita fiscal líquida do subsector Estado decresceu -3,1% face ao período homólogo, essencialmente explicado por efeitos, verificados no mês anterior, de natureza contabilística e relativos ao diferente perfil intra-anual das retenções na fonte em sede de IRC. Sublinha-se ainda que o facto de em 2016 o OE não ter entrado em vigor no início do ano teve impactos não negligenciáveis na cobrança da receita no período homólogo, designadamente em sede de Impostos Especiais sobre o Consumo (IEC). Estes fatores limitam a comparabilidade em termos homólogos. Os impostos diretos diminuíram 10%, devido ao desempenho da receita de IRS (-4,6%) e de IRC (-68,8%). Os impostos indiretos registaram um aumento de 1,1%, essencialmente justificado pelo comportamento favorável da receita do IVA (2,2%), do ISV (35,4%) e do Imposto do Selo (8,2%), apesar do elevado incremento dos reembolsos do IVA (18,4%) e do comportamento desfavorável ao nível do IT e do ISP. 23

22 2.1. Administração Central Quadro 14 - Receita fiscal do subsetor Estado Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jan fev jan fev Contributo VHA fevereiro (em p.p.) Impostos diretos 2.458, ,0-262,6-246,8-19,1-10,0-3,8 - IRS 2.246, ,6-122,2-103,0-10,0-4,6-1,6 - IRC 211,7 66,1-141,4-145,6-90,6-68,8-2,3 - Outros 0,6 2,3 1,0 1,8 298,7 294,7 0,0 Impostos indiretos 3.984, ,3-72,2 45,0-4,4 1,1 0,7 - ISP 489,8 457,1-39,8-32,7-12,5-6,7-0,5 - IVA 2.861, ,1 30,1 63,3 3,2 2,2 1,0 - Imposto sobre veículos 88,1 119,4 22,7 31,2 55,6 35,4 0,5 - Imposto consumo tabaco 220,5 161,3-107,7-59,2-69,4-26,9-0,9 - IABA 27,7 34,4 7,2 6,7 37,7 24,2 0,1 - Imposto do Selo 236,5 256,0 7,9 19,5 6,0 8,2 0,3 - Imposto Único de Circulação 47,3 53,8 5,7 6,5 23,4 13,8 0,1 - Outros 12,5 22,3 1,5 9,8 23,7 77,7 0,2 Receita fiscal 6.443, ,4-334,9-201,8-11,1-3,1 Em relação aos impostos diretos, a diminuição em sede de IRS foi explicada pelo decréscimo das retenções na fonte da sobretaxa e dos rendimentos de capitais (aproximadamente -80 milhões de euros). A diminuição em sede de IRC foi essencialmente justificada por efeitos verificados nas retenções na fonte de capitais do período homólogo (aproximadamente -52 milhões de euros), cujo impacto se efetivou nos primeiros meses de 2016, assim como pelo aumento de 36,8 milhões de euros (63,6%) nos reembolsos face ao período homólogo. O aumento da receita dos impostos indiretos em 1,1% foi explicado por efeitos contabilísticos na cobrança de IT e ISP, bem como pelo aumento de reembolsos do IVA que atenuou o efeito da subida da receita bruta deste imposto. A comparabilidade da receita de ISP e IT encontra-se prejudicada por efeitos contabilísticos, verificados em janeiro de 2016, no valor de -149,0 milhões de euros, na sequência da ocorrência da tolerância de ponto do dia 31 de dezembro de No que diz respeito ao ISP a diminuição da receita em 32,7 milhões de euros (-6,7%) refletiu ainda a reformulação contabilística que se traduziu na contabilização no subsetor Estado da receita relativa à contribuição sobre o serviço rodoviário (90,6 milhões de euros) e a consignação ao Fundo Ambiental (6,9 milhões de euros) e ao Fundo Florestal Permanente (3,0 milhões de euros), que no início de 2016 ainda eram contabilizadas no subsetor dos SFA. Retirando o efeito de ambas as correções, a receita de ISP terá registado uma variação homóloga negativa de 12,8 milhões de euros. No que diz respeito ao ISV, o aumento da receita em 31,2 milhões de euros (35,4%) foi justificado pelo forte incremento que se tem vindo a verificar desde o ano transato nas vendas de veículos automóveis, bem como pelo efeito da entrada em vigor do OE/2017, tendo em atenção que no ano de 2016 a entrada em vigor do respetivo OE não ocorreu em janeiro. Por último, importa referir que a receita líquida de IVA continuou a registar uma melhoria significativa, observando-se agora uma variação positiva de 63,3 milhões de euros (2,2%), mesmo influenciada pelo maior valor dos reembolsos (+154,9 milhões de euros) face ao período homólogo. 24

23 2.1. Administração Central Gráfico 6 - Receita fiscal do subsetor Estado Tvha (%) 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-12,0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Em os reembolsos relativos à receita fiscal registaram um crescimento homólogo de 22,4% o que traduziu um aumento de 207,0 milhões de euros face ao período homólogo de 2016, maioritariamente justificado pelo aumento de reembolsos de IVA e de IRC. Note-se que, no caso do IVA, 75% deste aumento de reembolsos se reflete (negativamente), na ótica da contabilidade nacional, no ano de Quadro 15 - Reembolsos relativos à receita fiscal Variação homóloga acumulada Execução acumulada Absoluta % jan fev jan fev Contributo VHA fevereiro (em p.p.) Impostos diretos 75,3 121,7 58,4 46,4 240,4 61,7 5,0 - IRS 17,3 27,0 6,4 9,7 154,5 56,3 1,1 - IRC 57,9 94,7 52,1 36,8 258,3 63,6 4,0 - Outros 0,1 0,0 0,0-0,1-35,2-81,1 0,0 Impostos indiretos 848, ,3 89,3 160,6 20,4 18,9 17,4 - ISP 1,3 1,0 0,6-0,3 263,2-24,6 0,0 - IVA 842,7 997,6 82,4 154,9 18,9 18,4 16,8 - Imposto sobre veículos 0,9 1,3 0,4 0,4 n.r. 40,5 0,0 - Imposto consumo tabaco 1,8 5,6 3,5 3,8 196,2 211,3 0,4 - IABA 0,1 0,0 0,0 0,0-74,1-42,7 0,0 - Imposto do Selo 1,6 3,7 2,5 2,1 n.r. 129,7 0,2 - Imposto Único de Circulação 0,2 0,1-0,1-0,1-76,6-64,0 0,0 - Outros 0,0 0,0 0,0 0,0-93,9-77,4 0,0 Receita fiscal 923, ,0 147,7 207,0 31,9 22,4 25

24 2.1. Administração Central As contribuições para sistemas de proteção social (CGA e ADSE) decresceram 20%, principalmente pelo facto das contribuições para a ADSE terem passado a ser contabilizadas em 2017 como uma prestação de serviços (atividades de saúde, no capítulo das vendas de bens e serviços correntes) 23. Excluído aquele fator a variação observada foi de -9,6%, sobretudo explicada pelas contribuições recebidas pela CGA registaram uma quebra (-9,8%), devido à alteração da forma de pagamento do subsídio de Natal 24, para além da redução do número de subscritores (por aposentação, falecimento ou outros motivos) e da diminuição da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), que deixou de se aplicar em 2017, pelo que reflete apenas os valores retidos nas pensões com retroação a períodos anteriores. A receita não fiscal e não contributiva evidenciou um acréscimo de 5,7%, em resultado, principalmente, do comportamento das transferências (14,2%) e das vendas de bens e serviços correntes (15,6%). As taxas, multas e outras penalidades aumentaram em 1,7%, sendo o seu comportamento influenciado por diferente perfil da execução intra-anual. Observaram-se, em particular, aumentos nas coimas e penalidades por contraordenações tributárias (79,4%), taxas cobradas pelo Instituto dos Registos e do Notariado (19,9%) 25 e portagens (19,3%) 26. Nos rendimentos de propriedade verificou-se um aumento de 5,2%, traduzindo sobretudo a arrecadação de juros de obrigações de capital contingente CoCo bonds (7,6 milhões de euros) decorrente do reembolso integral da última parcela pelo Banco Comercial Português (BCP) 27. As transferências registaram um acréscimo de 14,2%, influenciado pelo comportamento das transferências recebidas do orçamento da União Europeia (UE) pelo IAPMEI (+45,8%) e da Segurança Social pelo IEFP (+36%). No caso do IAPMEI, a variação foi essencialmente justificada pelo aumento das transferências de capital provenientes da UE (49,4%), inerente à plena execução do programa Portugal Quanto ao IEFP, relevou o acréscimo das transferências correntes recebidas da Segurança Social, devido à efetiva arrecadação de receita comunitária nos dois primeiros meses de 2017, facto que não sucedeu no ano transato. Em sentido contrário, salientou-se a quebra nas transferências recebidas pelo IFAP (-5,2%), devido á diminuição das transferências correntes provenientes da UE (-16,3%), essencialmente pelo efeito de base do montante recebido em janeiro de 2016 (cerca de 73 milhões de euros), no âmbito das candidaturas apresentadas a pagamento pelo FEADER. 23 Dando assim cumprimento a recomendações do Tribunal de Contas e à orientação técnica da Comissão de Normalização Contabilística, mantendo-se todavia a contabilização de uma verba residual resultante de pagamentos atrasados da contribuição da entidade empregadora, dado que, pese embora tenha deixado de vigorar desde o início de 2015, ainda há entidades que não terminaram o pagamento dos seus acertos de contas. 24 Em resultado da aplicação do disposto nos n. os 1 e 4 do artigo 24.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (OE para 2017), estipulando o pagamento de 50% no mês de novembro e os restantes 50% em duodécimos, ao longo do ano. 25 Que advém de nos meses de janeiro e fevereiro de 2016 ter havido uma distorção na entrega da receita, que foi regularizada em março e abril. 26 Cobradas pela Infraestruturas de Portugal, S.A., para o qual contribuem um conjunto de fatores, destacando-se, em particular no mês de fevereiro, e no que diz respeito às receitas de portagens provenientes de concessões do Estado ( ex-scut e concessões Norte e Grande Lisboa), que deve ser tido em conta que, desde a última modificação aos respetivos Contratos de Concessão, o período de apuramento passou a ser semanal, com entrega ao 2.º dia útil, pelo que, a receita de 2016 foi penalizada em menos 6,3 milhões de euros (equivalente à semana de 21 a 27 de fevereiro). Assinala-se ainda a tendência positiva na evolução dos volumes de tráfego e uma maior eficiência do sistema de cobrança, quer no que respeita à cobrança a veículos de matrícula estrangeira, com a dinamização da solução de pagamento easytoll e da interoperabilidade com o sistema espanhol, quer em matéria da estabilização do processo em fase coerciva. 27 No seguimento de autorização do BCE e Banco de Portugal, o BCP procedeu ao reembolso integral da última parcela de instrumentos de capital contingente (7.000 obrigações) emitidas pelo banco e subscritas pelo Estado Português. 26

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos janeiro 2017 Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 24 de fevereiro de 2017 Elaborado com informação disponível até 24 de fevereiro Internet: http://www.dgo.pt email: dgo@dgo.pt Direção-Geral

Leia mais

Índice. Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Índice. Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos maio 2017 Índice Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 26 de junho de 2017 Elaborado com informação disponível até esta data. Internet: http://www.dgo.pt email: dgo@dgo.pt Direção-Geral do Orçamento

Leia mais

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos agosto 2016 Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 26 de setembro de 2016 Elaborado com informação disponível até 26 de setembro Internet: http://www.dgo.pt email: dgo@dgo.pt Direção-Geral do

Leia mais

Índice. Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Índice. Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos julho 2017 Índice Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 25 de agosto de 2017 Elaborado com informação disponível até esta data. Internet: http://www.dgo.pt email: dgo@dgo.pt Direção-Geral do

Leia mais

Síntese de Execução Orçamental. Publicação mensal 23 de janeiro de 2014 Elaborado com Informação disponível até 22 de janeiro

Síntese de Execução Orçamental. Publicação mensal 23 de janeiro de 2014 Elaborado com Informação disponível até 22 de janeiro S í nt e s e E x e c uç ã oor ç a me nt a l 2 0 1 3 de z e mbr o Mi ni s t é r i oda sf i na nç a s Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 23 de janeiro de 2014 Elaborado com Informação disponível

Leia mais

Quadro Evolução da despesa efetiva consolidada da Administração Central

Quadro Evolução da despesa efetiva consolidada da Administração Central ANEXO I Face ao Relatório do Orçamento do Estado para 2017, apenas se substitui a coluna referente ao Orçamento do Estado para pela referente à estimativa da execução em. 1. Receitas e Despesas da Administração

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de fevereiro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, de fevereiro de 3 Banco de Portugal divulga estatísticas da balança de pagamentos e da posição de investimento internacional referentes a O Banco de Portugal publica

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017)

Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2017 24 de março de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos (1ª Notificação de 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

Execução Orçamental em Contabilidade Pública junho de 2015

Execução Orçamental em Contabilidade Pública junho de 2015 Unidade Técnica de Apoio Orçamental Orçamental em Contabilidade Pública de 215 31 de julho de 215 O défice orçamental acumulado no 1.º semestre de 215, ajustado de fatores que limitam a comparabilidade

Leia mais

Finanças. Direção-Geral do Orçamento MAPA I RECEITAS DOS SERVIÇOS INTEGRADOS, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA DESIGNAÇÃO DAS RECEITAS RECEITAS CORRENTES

Finanças. Direção-Geral do Orçamento MAPA I RECEITAS DOS SERVIÇOS INTEGRADOS, POR CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA DESIGNAÇÃO DAS RECEITAS RECEITAS CORRENTES Finanças Direção-Geral do Orçamento Em cumprimento do disposto no n.º 2 do artigo 7.º da Lei n.º 151/2015, de 11 de setembro e artigo 52.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto, republicada em Anexo à Lei

Leia mais

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos agosto 2015 Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 25 de setembro de 2015 Elaborado com Informação disponível até 25 de setembro Internet: http://www.dgo.pt email: dgo@dgo.pt Direção-Geral do

Leia mais

Estatísticas da Dívida Pública

Estatísticas da Dívida Pública Estatísticas da Dívida Pública José Sérgio Branco 20 de março de 2015 Conselho Superior de Estatística Estatísticas da dívida pública ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO I. Enquadramento II. Principais resultados

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA DE ESTADO DO ORÇAMENTO DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA DE ESTADO DO ORÇAMENTO DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO BOLETIM INFORMATIVO MARÇO 2006 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SECRETARIA DE ESTADO DO ORÇAMENTO DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO Publicação mensal Direcção-Geral do Orçamento Telefone: 218846300

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2017

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2017 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JANEIRO DE 2017 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2017 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

Síntese ExecuçãoOrçamental

Síntese ExecuçãoOrçamental Síntese ExecuçãoOrçamental 2014 agosto MinistériodasFinanças Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 24 de setembro de 2014 Elaborado com Informação disponível até 23 de setembro Internet: http://www.dgo.pt

Leia mais

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos

Síntese de Execução Orçamental. Direção-Geral do Orçamento. Contributos fevereiro 2016 Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 24 de março de 2016 Elaborado com Informação disponível até 24 de março Internet: http://www.dgo.pt email: dgo@dgo.pt Direção-Geral do Orçamento

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JULHO DE 2017

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JULHO DE 2017 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JULHO DE 2017 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JULHO DE 2017 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002 Lisboa

Leia mais

Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata

Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata Relatório do Orçamento do Estado para 2014 Errata Nota Prévia: Foi introduzida na secção do Sumário Executivo a versão final da intervenção da Senhora Ministra de Estado e das Finanças, conforme proferida

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2016

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2016 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL JANEIRO DE 2016 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE JANEIRO DE 2016 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002

Leia mais

Síntese de Execução Orçamental. Publicação mensal 25 de junho de 2013 Elaborado com Informação disponível até 21 de maio. Direção-Geral do Orçamento

Síntese de Execução Orçamental. Publicação mensal 25 de junho de 2013 Elaborado com Informação disponível até 21 de maio. Direção-Geral do Orçamento S í nt e s e E x e c uç ã oor ç a me nt a l 2 0 1 3 mai o Mi ni s t é r i oda sf i na nç a s Síntese de Execução Orçamental Publicação mensal 25 de junho de 2013 Elaborado com Informação disponível até

Leia mais

PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017)

PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017) 22 de setembro de 2017 Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2017 PROCEDIMENTO DOS DÉFICES EXCESSIVOS (2ª NOTIFICAÇÃO DE 2017) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE MAIO DE 2016

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE MAIO DE 2016 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL MAIO DE 2016 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE MAIO DE 2016 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002 Lisboa

Leia mais

Análise Económica e Financeira

Análise Económica e Financeira A n á l i s e e c o n ó m i Análise Económica e Financeira c a e f i n a n c e i r a Relatório e Contas 2012 Página 90 Síntese de resultados Página 91 Evolução da conta de exploração As demonstrações financeiras

Leia mais

A necessidade de financiamento da economia fixou-se em 5,1% do PIB em 2011

A necessidade de financiamento da economia fixou-se em 5,1% do PIB em 2011 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 4º Trimestre de 2011 e Ano 2011 30 de março de 2012 A necessidade de financiamento da economia fixou-se em 5,1% do PIB em 2011 Em 2011,

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 16 Redigido com informação disponível até 3 de dezembro de 16 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Capacidade de financiamento da economia manteve-se em 1,1% do PIB

Capacidade de financiamento da economia manteve-se em 1,1% do PIB 24 de março de 2016 Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional (Base 2011) 4º Trimestre de 2015 Capacidade de financiamento da economia manteve-se em 1,1% do PIB A capacidade de financiamento

Leia mais

A DESPESA COM O PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REDUZ-SE MILHÕES DE EUROS ENTRE 2011 E 2013!

A DESPESA COM O PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REDUZ-SE MILHÕES DE EUROS ENTRE 2011 E 2013! A DESPESA COM O PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA REDUZ-SE 3.800 MILHÕES DE EUROS ENTRE 2011 E 2013! 1. Quais são as medidas de Consolidação Orçamental que mais afetam os trabalhadores da AP e os aposentados?

Leia mais

Capacidade de financiamento da Economia portuguesa manteve-se em crescimento

Capacidade de financiamento da Economia portuguesa manteve-se em crescimento Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional (Base 2006) 3º Trimestre de 2013 27 de dezembro de 2013 Capacidade de financiamento da Economia portuguesa manteve-se em crescimento No ano acabado

Leia mais

Capacidade de financiamento da economia atingiu de 2,0% do PIB no 1º trimestre de 2015

Capacidade de financiamento da economia atingiu de 2,0% do PIB no 1º trimestre de 2015 Contas Nacionais Trimestrais Por Setor Institucional (Base 2011) 1º Trimestre de 2015 24 de junho de 2015 Capacidade de financiamento da economia atingiu de 2,0% do PIB no 1º trimestre de 2015 A economia

Leia mais

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE ABRIL DE 2017

FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE ABRIL DE 2017 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL ABRIL DE 2017 FICHA TÉCNICA TÍTULO EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DE ABRIL DE 2017 AUTOR/EDITOR INSTITUTO DE GESTÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL, I. P. Av. Manuel da Maia, n.º 58 1049-002 Lisboa

Leia mais

6. FLUXOS FINANCEIROS ENTRE O ORÇAMENTO DO ESTADO E O SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL

6. FLUXOS FINANCEIROS ENTRE O ORÇAMENTO DO ESTADO E O SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL 6. FLUXOS FINANCEIROS ENTRE O ORÇAMENTO DO ESTADO E O SECTOR PÚBLICO EMPRESARIAL Os fluxos financeiros da administração central com o sector público empresarial (SPE) 1 estão identificados na CGE, nuns

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

ii. Fundo de Acidentes de Trabalho

ii. Fundo de Acidentes de Trabalho ii. Fundo de Acidentes de Trabalho Actividade Desenvolvida A actividade do FAT durante o ano 2007 centrou-se na análise e manutenção dos processos de indemnizações devidas por acidente de trabalho, de

Leia mais

Portugal - Contas Públicas sob controlo nos primeiros meses de 2017

Portugal - Contas Públicas sob controlo nos primeiros meses de 2017 Portugal - Contas Públicas sob controlo nos primeiros meses de 2017 E.E.F. Mercados Financeiros Julho 2017 Défice aumentou EUR 359 milhões até Maio, na óptica de caixa; em contabilidade nacional, os números

Leia mais

Capacidade de financiamento da economia manteve-se em 1,0% do PIB

Capacidade de financiamento da economia manteve-se em 1,0% do PIB 22 de setembro de 2017 Contas Nacionais Trimestrais Por Setor Institucional (Base 2011) 2º Trimestre de 2017 Capacidade de financiamento da economia manteve-se em 1,0% do PIB A capacidade de financiamento

Leia mais

OFÍCIO CIRCULAR Nº 2 / DGPGF / 2014

OFÍCIO CIRCULAR Nº 2 / DGPGF / 2014 OFÍCIO CIRCULAR Nº 2 / DGPGF / 2014 Às Escolas Básicas e Secundárias. Agrupamentos de Escolas Escolas Profissionais Públicas. X X X DATA: 2014/ Janeiro / 28 ASSUNTO: Processamento de Remunerações em 2014

Leia mais

ISSN BEORAM BOLETIM DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ISSN BEORAM BOLETIM DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BEORAM ISSN 2182-6331 06 2015 BOLETIM DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL GOVERNO REGIONAL DA MADEIRA 1 SECRETARIA REGIONAL DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ISSN 2182-6331 Índice 05 Apresentação... 4 1. Síntese

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2013

Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2013 Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 1º Trimestre de 2013 28 de junho de 2013 Capacidade de financiamento da Economia portuguesa aumenta No ano acabado no 1º trimestre de 2013,

Leia mais

Estatísticas das receitas fiscais: Após a forte redução em 2009 a carga fiscal aumentou em 2010

Estatísticas das receitas fiscais: Após a forte redução em 2009 a carga fiscal aumentou em 2010 Estatísticas das Receitas Fiscais Outubro de 2011 20 de outubro de 2011 Estatísticas das receitas fiscais: Após a forte redução em 2009 a carga fiscal aumentou em 2010 Em 2010, em termos nominais, a carga

Leia mais

NOTA INFORMATIVA. ASSUNTO: Orçamento de Estado 2014 l Processamento de Remunerações

NOTA INFORMATIVA. ASSUNTO: Orçamento de Estado 2014 l Processamento de Remunerações NOTA INFORMATIVA ASSUNTO: Orçamento de Estado 2014 l Processamento de Remunerações Considerando o disposto na Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, diploma que aprova o Orçamento de Estado para 2014, cumpre

Leia mais

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO GERAL DO ORÇAMENTO

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DIRECÇÃO GERAL DO ORÇAMENTO ANO ECONÓMICO DE 23 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS EM CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NO N. 2 DO ART. 5 DO DEC. LEI 71/95, DE 15 DE ABRIL, ENVIA-SE A RELAÇÃO TRIMESTRAL DAS ALTERAÇÕES ORÇAMENTAIS EFECTUADAS NOS ORÇAMENTOS

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011 Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Fevereiro de 2011 Banco de Portugal divulga as Estatísticas da Balança de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional referentes a 2010 O Banco de

Leia mais

Indicadores (AP s) Administrações Publicas. Indicadores (AC) Administração Central

Indicadores (AP s) Administrações Publicas. Indicadores (AC) Administração Central Indicadores (AP s) Administrações Publicas Indicadores (AC) Administração Central Funcional Económica Introdução A presente solução é uma ferramenta que pretende mostrar aos cidadãos interessados em matérias

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal março 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE Samuel Fernandes de Almeida 1 ÍNDICE Dados macroeconómicos / Caracterização das receitas fiscais Estrutura das receitas fiscais no Orçamento do Estado

Leia mais

Hóspedes do estrangeiro compensam redução de dormidas pelos residentes

Hóspedes do estrangeiro compensam redução de dormidas pelos residentes Atividade Turística Fevereiro 2013 16 de Abril de 2013 Hóspedes do estrangeiro compensam redução de dormidas pelos residentes As dormidas na hotelaria atingiram 1,9 milhões, o que correspondeu a uma variação

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

Quadro 61 Fluxos financeiros para as Administrações Regional e Local em OE (inicial)

Quadro 61 Fluxos financeiros para as Administrações Regional e Local em OE (inicial) Tribunal de Contas 7. FLUXOS FINANCEIROS COM AS REGIÕES AUTÓNOMAS E COM AS AUTARQUIAS LOCAIS O exame dos fluxos de receita e de despesa, orçamental e extraorçamental, entre a administração central, incluindo

Leia mais

Estado vai emprestar dinheiro a municípios com dívidas, e que vão ter de aumentar impostos

Estado vai emprestar dinheiro a municípios com dívidas, e que vão ter de aumentar impostos Municípios 28-08-12 - Estado vai emprestar dinheiro a municípios com dívidas, e que vão ter de aumentar impostos Entra amanhã em vigor o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), que visa regularizar

Leia mais

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos

Directora: Joana da Fonseca Cordeiro dos Santos REPÚBLICA DE ANGOLA ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO 2011 BALANÇO DA EXECUÇÃO DO III TRIMESTRE LUANDA, OUTUBRO DE 2011 Ministério das Finanças Ministro: Carlos Alberto Lopes Secretária de Estado das Finanças:

Leia mais

PROVA-MODELO DE EXAME 2

PROVA-MODELO DE EXAME 2 Prova-modelo de Exame 191 PROVA-MODELO DE EXAME I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinale -a com uma cruz sobre a letra correspondente

Leia mais

Dia da Libertação dos Impostos

Dia da Libertação dos Impostos Dia da Libertação dos Impostos - Relatório de 2010-18 de Maio de 2010 Gabinete de Análise Económica () Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Coordenação: Professor Doutor António Pinto Barbosa

Leia mais

Aumento da exploração dos trabalhadores da Administração Pública: mais horas de trabalho, trabalho gratuito, congelamento e cortes nas remunerações

Aumento da exploração dos trabalhadores da Administração Pública: mais horas de trabalho, trabalho gratuito, congelamento e cortes nas remunerações A TRANSFERÊNCIA DE RENDIMENTOS DO TRABALHO (Função Pública) PARA O CAPITAL: contexto, instrumentos utilizados e estimativa dos rendimentos transferidos Aumento da exploração dos trabalhadores da Administração

Leia mais

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Estudos Económicos Maio 2016 Índice 1. Situação Monetária... 1 1.1. Base Monetária (BM)... 1 1.2. Massa Monetária (M3)... 2 1.2.2. Activo Externo Líquido...

Leia mais

Comércio Internacional de bens: exportações aumentaram 6,3% e as importações 2,1%

Comércio Internacional de bens: exportações aumentaram 6,3% e as importações 2,1% 09 de agosto de 2013 Estatísticas do Comércio Internacional Junho 2013 Comércio Internacional de bens: exportações aumentaram 6,3 e as importações 2,1 As exportações de bens aumentaram 6,3 e as importações

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2.

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2. Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 76 junho

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 13.º RELATÓRIO 2.º TRIMESTRE DO ANO 2016

PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 13.º RELATÓRIO 2.º TRIMESTRE DO ANO 2016 PROGRAMA DE APOIO À ECONOMIA LOCAL (PAEL) MONITORIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 13.º RELATÓRIO 2.º TRIMESTRE DO ANO 2016 A Lei n.º 43/2012 de 28 de agosto, estipula no artigo 12.º Monitorização e acompanhamento

Leia mais

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS NOTA INTRODUTÓRIA A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde (Instituição de Utilidade Pública), também denominada Bombeiros Voluntários de Ermesinde tem como objectivo principal manter

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE AS CONTAS

RELATÓRIO SOBRE AS CONTAS Introdução 1. A contabilidade do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados encontra-se organizada de acordo com o POC, adaptado à especificidade da Ordem dos Advogados, e respeitando as orientações

Leia mais

Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos Contratos. Dez-13. Jun-14. Ago-14. Abr-14. Fev-14

Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos Contratos. Dez-13. Jun-14. Ago-14. Abr-14. Fev-14 Dez-12 Fev-13 Abr-13 Ago-13 Out-13 Fev-14 Abr-14 Ago-14 Out-14 Fev-15 Abr-15 Ago-15 Out-15 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação Dezembro de 2015 22 de janeiro de 2016 Taxa de juro 1 manteve

Leia mais

I - Total do saldo da gerência na posse do serviço ,13

I - Total do saldo da gerência na posse do serviço ,13 Saldo da gerência anterior (*): Dotações orçamentais 4.983.387,27 Estado Receitas Gerais 4.446.911,41 Funcionamento 313 P13 - Estado-Saldos de RG não afectas a projectos cofin-medida 16 77.461,25 313 P13

Leia mais

Conceitos a reter. Economia e Finanças Públicas Aula T As contas e os saldos das AP. Bibliografia. Livro EFP, Cap 11 e Cap.

Conceitos a reter. Economia e Finanças Públicas Aula T As contas e os saldos das AP. Bibliografia. Livro EFP, Cap 11 e Cap. Economia e Finanças Públicas Aula T15 4.2 As contas e os saldos das AP 4.2.1 O saldo global das AP 4.2.2 A classificação económica das receitas e das despesas 4.2.3 Os saldos orçamentais EFP - ISEG 1 Conceitos

Leia mais

Relatório Trimestral. Centro Hospitalar Algarve, E.P.E.

Relatório Trimestral. Centro Hospitalar Algarve, E.P.E. Relatório Trimestral Centro Hospitalar Algarve, E.P.E. de 2016 Índice 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ANÁLISE DA PRODUÇÃO... 1 3. ORÇAMENTAL... 3 3.1. DESPESA... 3 3.2. RECEITA... 5 4. LEI DOS COMPROMISSOS E PAGAMENTOS

Leia mais

Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos Contratos. abr-15. ago-15. jun-15. fev-15

Taxas de Juro implícitas no Crédito à Habitação por Período de Celebração dos Contratos. abr-15. ago-15. jun-15. fev-15 dez-13 fev-14 abr-14 ago-14 out-14 fev-15 abr-15 ago-15 out-15 fev-16 abr-16 ago-16 out-16 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação Dezembro de 2016 23 de janeiro de 2017 Taxa de juro 1 continuou

Leia mais

OFÍCIO CIRCULAR Nº 3/ GGF / 2011

OFÍCIO CIRCULAR Nº 3/ GGF / 2011 OFÍCIO CIRCULAR Nº 3/ GGF / 2011 Às Escolas Básicas e Secundárias. Agrupamentos de Escolas Escolas Profissionais Públicas. DATA: 2011/01/07 ASSUNTO: Processamento de Remunerações em 2011 Face à Lei nº

Leia mais

Execução Orçamental. Receita

Execução Orçamental. Receita Relatório de Gestão No presente relatório, elaborado em conformidade com o estabelecido no ponto 13 do POCAL Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, visa-se de forma precisa, clara e sintética

Leia mais

RELATÓRIO DE DESEMPENHO 1º SEMESTRE DE 2014

RELATÓRIO DE DESEMPENHO 1º SEMESTRE DE 2014 Relatório de Desempenho Controlo de Gestão Junho de 2014. Conteúdo 1. SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 Principais Indicadores... 3 2. DESEMPENHO ECONÓMICO... 4 Comparação com o planeado... 4 Evolução face ao ano

Leia mais

Trata-se de uma situação excecional para vigorar apenas no ano em curso.

Trata-se de uma situação excecional para vigorar apenas no ano em curso. PL 157/2013 Exposição de Motivos Na sequência da decisão do Tribunal Constitucional sobre o Orçamento do Estado do ano de 2012, a Lei do Orçamento do Estado para 2013 estabeleceu que um dos subsídios anteriormente

Leia mais

Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário

Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário 8.novembro.2012 Tributação sobre o Património Imobiliário Tributação sobre o Património Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro, cria uma nova taxa em sede

Leia mais

Projeções para a economia portuguesa em 2016

Projeções para a economia portuguesa em 2016 Projeções para a economia portuguesa em 2016 95 Projeções para a economia portuguesa em 2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma desaceleração do PIB, de 1,6 por cento em 2015 para

Leia mais

Análise da Execução Orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações em Relatório do Conselho das Finanças Públicas. n.

Análise da Execução Orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações em Relatório do Conselho das Finanças Públicas. n. Análise da Execução Orçamental da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações em 2016 Relatório do Conselho das Finanças Públicas n.º 5/2017 junho de 2017 O Conselho das Finanças Públicas é um órgão

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS relativo às contas individuais do exercício de dois mil e nove do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, pessoa colectiva de direito público

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal janeiro 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Desemprego na Construção atinge novo máximo

Desemprego na Construção atinge novo máximo Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 59 Fevereiro

Leia mais

23548 Diário da República, 2.ª série N.º 161 19 de agosto de 2015

23548 Diário da República, 2.ª série N.º 161 19 de agosto de 2015 Saldo do ano anterior: Movimento em dinheiro nas Caixas, Banco de Portugal, como Caixa Geral do Tesouro, e outros bancos no período decorrido de 1 de janeiro a 3 de junho de 25 Entrada Fundos saídos: No

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS relativo às contas individuais do exercício de dois mil e oito do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, pessoa colectiva de direito público

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal abril 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

O Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.) é um Instituto Público dotado de

O Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.) é um Instituto Público dotado de Conta de Gerência de 2010 RELATÓRIO DE GESTÃO 01-01-2010 A 31-12-2010 1. INTRODUÇÃO O Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.) é um Instituto Público dotado de personalidade jurídica, autonomia

Leia mais

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra

Palácio Nacional de Queluz - Sintra Queluz National Palace - Sintra 47989654339872968769367389487810887638298253720826576586643203980276438652910643876112298765508738376 98965433987296876936738948781088763829825372082586643203980276438652910643876173837664798965433987296

Leia mais

Fiscalidade IRS-IRC. Exercícios de Aplicação

Fiscalidade IRS-IRC. Exercícios de Aplicação Fiscalidade IRS-IRC Exercícios de Aplicação EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Nº 1 - IRS Pretende-se o preenchimento da declaração de IRS com os seguintes dados: Agregado familiar: Pai, mãe e três filhos dependentes,

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal julho 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Evolução económica e orçamental até ao final do 1.º trimestre de 2015

Evolução económica e orçamental até ao final do 1.º trimestre de 2015 Evolução económica e orçamental até ao final do 1.º trimestre de 2015 Relatório do Conselho das Finanças Públicas n.º 6/2015 julho de 2015 O Conselho das Finanças Públicas é um órgão independente, criado

Leia mais

Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria

Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria 09 de Janeiro de 2007 Índice de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Novembro de 2006 VOLUME DE NEGÓCIOS NA INDÚSTRIA MANTÉM CRESCIMENTO RELATIVAMENTE ELEVADO EM NOVEMBRO; EMPREGO,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTAL E PATRIMONIAL DO POCAL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 54-A/99, DE 22 DE FEVEREIRO

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTAL E PATRIMONIAL DO POCAL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 54-A/99, DE 22 DE FEVEREIRO Classe 0 Contas do controlo orçamental e de ordem* 01 Orçamento Exercício corrente* 02 Despesas 021 Dotações iniciais* 022 Modificações orçamentais* 0221 Transferências de dotações 02211 Reforços* 02212

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal março 2017 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Newsletter de Janeiro de 2016

Newsletter de Janeiro de 2016 Newsletter de Janeiro de 2016 Obrigações Fiscais do mês: Até ao dia 11, entrega da declaração, respectivos anexos e pagamento do IVA de periodicidade mensal, referente ao mês de Novembro de 2015 Até ao

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais

Resumo do Relatório de Política Monetária

Resumo do Relatório de Política Monetária Resumo do Relatório de Política Monetária Produto Interno Bruto real cresceu 3,9% em 2016. Previsão para 2017 aponta para o intervalo entre 3% e 4%, de acordo com o Relatório de Política Monetária do Banco

Leia mais

Valor médio de avaliação bancária acentua diminuição

Valor médio de avaliação bancária acentua diminuição 25 de novembro de 2014 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação Outubro de 2014 Valor médio de avaliação bancária acentua diminuição O valor médio de avaliação bancária 1 do total do País diminuiu 1,5%

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal dezembro 2016 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo 3º trimestre 2016

Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo 3º trimestre 2016 Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 1/8 Índice do relatório 1. Demonstração de Resultados 2. Indicadores Económico-Financeiros 3. Indicadores

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 6/XIII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 6/XIII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 6/XIII Exposição de Motivos De acordo com a Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), quando o termo da legislatura ocorre depois de 15 de outubro o Orçamento do Estado deve ser apresentado

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Julho de 2011

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Julho de 2011 Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de Julho de 211 Banco de Portugal divulga informação trimestral sobre as estatísticas das Contas Financeiras das Administrações Públicas e da Dívida Pública para

Leia mais

DATTA ASSSSUNTTO benefícios fiscais. EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério das Finanças Emprego e Segurança Social

DATTA ASSSSUNTTO benefícios fiscais. EEMI ITTI IDO PPOR: : Ministério das Finanças Emprego e Segurança Social DEESSI IGNAÇÇÃO: : CCONTTABBI ILLI IDADEE//FFI INANÇÇASS DIÁRIOS DA REPUBLLI ICA e do Plano Secretaria de Estado do Orçamento Direcção Geral de Contribuições e Impostos ASSSSUNTTO Aprova o novo regulamento

Leia mais

Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial

Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Boletim Mensal Situação Monetária e Cambial Estudos Económicos Índice 1. Situação Monetária... 4 1.1. Base Monetária... 4 1.2. Massa Monetária... 5 1.2.1. Crédito à Economia... 6 1.2.2. Activo Externo

Leia mais

Estatísticas trimestrais sobre ações executivas cíveis ( )

Estatísticas trimestrais sobre ações executivas cíveis ( ) Abril de 2017 Boletim n.º 40 DESTAQUE ESTATÍSTICO TRIMESTRAL 4º Trimestre de 2016 Estatísticas trimestrais sobre ações executivas cíveis (2007-2016) O presente documento pretende retratar a evolução trimestral

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 11 novembro 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais