3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
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- Sílvia Garrido Faria
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1 NOTA INTRODUTÓRIA A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde (Instituição de Utilidade Pública), também denominada Bombeiros Voluntários de Ermesinde tem como objectivo principal manter um corpo de bombeiros voluntários, socorrer feridos e doentes e proteger, por qualquer outra forma, vidas humanas e bens. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade e aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Instituição ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. DERROGATIVAS AO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os aspectos materiais, em conformidade com as disposições com o Plano Oficial de Contabilidade. 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da Instituição, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações do imobilizado corpóreo são calculadas segundo o método das quotas constantes, utilizando para o efeito as taxas máximas definidas no Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro. b) Existências As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. c) Especialização de exercícios A Associação regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas Acréscimos e Diferimentos (Nota 48). d) Subsídios Os subsídios atribuídos a fundo perdido à Associação, para financiamento de imobilizações corpóreas, são registados como proveitos diferidos e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas (Nota 48). Os subsídios à exploração são reconhecidos como proveitos na demonstração de resultados no mesmo exercício em que são reconhecidos os custos das acções e actividades subsidiadas (Nota 47).
2 6. IMPOSTOS De acordo com a Declaração da Direcção Geral das Contribuições e Impostos de 11 de Outubro de 1990, a Associação encontra-se isenta de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas em relação às categorias de rendimentos comerciais e industriais (no âmbito dos seus fins estatutários), de capitais, prediais e de mais-valias. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos até 1998 e dez anos para a Segurança Social) e deste modo, as declarações fiscais da Instituição dos anos de 2003 a 2006 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. A Direcção entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003 a MOVIMENTO OCORRIDOS NAS RUBRICAS DO ACTIVO IMOBILIZADO E NAS RESPECTIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES Activo Bruto RUBRICA Saldo Inicial Regulariz. Aumentos Alienações Transferênc. e Abates Saldo Final IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação Prop. Industrial e Outros Direitos Imobilizações em Curso Adiant. Por Conta Imob. Incorpor. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Terrenos e Recurso Naturais , ,38 Edifícios e Outras Construções , , ,78 Equipamento Básico , , ,49 Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios , ,09 Equipamento Administrativo ,15 270, ,15 Taras e Vasilhame Outras Imobilizações Corpóreas , , ,57 Imobilizações em Curso Adiant. Por Conta Imob. Corpóreas ,28 0, ,18 0,00 0, ,46 INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes de Cap. em Emp. do Grupo Empréstimos a Emp. do Grupo Empréstimos a Emp. Associadas Tit. e Outras Aplic. Financeiras Outros Empréstimos Concedidos Investimento em Imóveis , , Adiant. por Conta Invest. Finan ,48 0,00 0, ,88 0, , ,76 0, , ,88 0, ,06
3 Amortizações e Provisões RUBRICA Saldo Inicial Reforço Regularizações Transferênc. e Abates Saldo Final IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Despesas de Instalação Desp. Inv. e de Desenvolvimento Prop. Industrial e Outros Direitos Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Terrenos e Recurso Naturais Edifícios e Outras Construções , , ,45 Equipamento Básico , , ,59 Equipamento de Transporte Ferramentas e Utensílios , , ,22 Equipamento Administrativo , , ,87 Taras e Vasilhame Outras Imobilizações Corpóreas , , , , ,78 0,00 0, ,89 INVESTIMENTOS FINANCEIROS Tit. e Outras Aplic. Financeiras Outros Empréstimos Concedidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,78 0,00 0, , ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2006 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e Outros Entes Públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes: Saldo Devedor Sado Credor Imposto Sobre o Rendimento Retenção de Impostos 1.115,00 Imp. S/ o Valor Acrescentado 8.305, ,61 Contribuições P/ a S. Social , , , FUNDO SOCIAL O valor do Fundo Social foi apurado em 1990, quando da adopção, pela Instituição, do Plano Oficial de Contabilidade. Consequentemente, a situação patrimonial da Associação (Fundo Social) foi apurada como resultado da avaliação dos seus activos de acordo com os princípios contabilisticos referidos acima (Nota 3.a) e do registo dos seus passivos.
4 40. VARIAÇÃO NAS OUTRAS RUBRICAS DOS CAPITAIS PRÓPRIOS O movimento ocorrido nas outras rubricas dos Capitais Próprios, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, foi como segue: CONTAS SALDO INICIAL AUMENTO DIMINUIÇÃO SALDO FINAL 51. FUNDO SOCIAL , , RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 57. RESERVAS 576. DOAÇÕES , , RESULTADOS TRANSITADOS , , , RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 8.119, , , , ,16 0, , PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADES As prestações de serviços em 2006, por tipo de actividade distribuem-se da seguinte forma: Condução de Doentes ,97 Fornecimento de Água 8.370,00 Lavagem de Estradas e Pavimentos 9.290,00 Abertura de Portas 3.455,00 Escoamento de Águas 140,00 Outros Serviços 290, ,97
5 45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS CUSTOS E PERDAS 681. Juros Suportados 5.026, , Perdas em Empresas do Grupo e Associadas 683. Amortizações Inv. Imóveis 684. Provisões para Aplicações Financeiras 685. Diferença Câmbios Desfavoráveis 686. Descontos Pronto Pagamentos Concedidos 687. Perdas na Alienação de Aplic. de Tesouraria 688. Outros Custos Perdas Financeiras 1.750,87 969,19 Resultados Financeiros , ,21 TOTAL , ,93 PROVEITOS E GANHOS 781. Juros Obtidos 286,47 22, Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas 783. Rendimentos de Imóveis , , Rendimentos Participação de Capital 785. Diferenças de Cambio Favoráveis 786. Descontos Pronto Pagamento Obtidos 23, Ganhos na Alienação de Aplic. de Tesouraria 788. Outros Proveitos e Ganhos Financeiros TOTAL , ,93 Os rendimentos de imóveis dizem basicamente respeito às rendas obtidas pelos arrendamentos que não estão afectos à actividade da Associação.
6 46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS CUSTOS E PERDAS 691. Donativos 692. Créditos Incobráveis 975, Perdas em Existências 9,89 9, Perdas em Imobilizações 695. Multas e Penalidades 696. Aumentos de Amortizações e de Provisões 697. Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 4.534, Outros Custos e Perdas Extraordinárias 3.046, Diferença Arredondamento Euro Resultados Extraordinários , ,92 TOTAL , ,60 PROVEITOS E GANHOS 791. Restituição de Impostos 792. Recuperação de Dividas 793. Ganhos em Existências 794. Ganhos em Imobilizações , Benefícios de Penalidades Contratuais 796. Redução de Amortizações e Provisões 797. Correcções Relativas a Exercícios Anteriores 22, Outros Proveitos e Ganhos Extraordinários , , Diferença Arredondamento Euro Resultados Extraordinários TOTAL , ,60
7 47. COMPARTICIPAÇÕES E SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO As comparticipações e subsídios à exploração no exercício de 2006 têm a seguinte composição: Serviço Nacional de Bombeiros ,95 Câmara Municipal de Valongo ,00 Junta de Freguesia de Ermesinde 2.500,00 Junta de Freguesia de Alfena 500, ,95 ============= 48. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2006, os saldos destas rubricas tinham a seguinte composição: Acréscimos de custos: Remunerações a liquidar: Férias, subsidio de férias encargos sociais , ,87 Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento (Nota 3.d) ,94 Outros proveitos diferidos (Quotizações) 52, ,44 ============= Os subsídios reconhecidos durante o exercício de 2006 foram registados na rubrica Proveitos e Ganhos Extraordinários Subsídios para Investimentos (nota 46). 53. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica refere-se a um empréstimo obtido junto da Caixa Económica Montepio Geral. O empréstimo tem o prazo de reembolso de 18 meses. O capital mutuado vence juros à taxa de 4,25%, que resulta da média aritmética simples dos 3 (três) dias úteis de publicação das taxas diárias Euribor a 6 (seis) meses, que antecedem os 3 (três) dias úteis anteriores à data da celebração do contrato ou das revisões semestrais, arredondada para o 1/4 ponto percentual imediatamente superior e acrescida, nesta data, de um spread de 1%.
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