Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário

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2 Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário 8.novembro.2012 Tributação sobre o Património Imobiliário

3 Tributação sobre o Património Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro, cria uma nova taxa em sede de Imposto do Selo incidente sobre os prédios urbanos (entrou em vigor a 30 de outubro) Prevê novas taxas, aplicáveis em 2013, por cada prédio:. Taxa de 1% de IS incidente sobre a propriedade, usufruto ou direito de superfície de prédios urbanos de afetação habitacional cujo Valor Patrimonial Tributário (VPT) seja igual ou superior a (não é aplicável aos imóveis afetos a atividade comercial e industrial).. Esta taxa é agravada para 7,5% para os prédios urbanos, independentemente da sua afetação, detidos por entidades residentes em território com um regime fiscal claramente mais favorável. (Estão excluídos os imóveis propriedade de particulares).

4 Tributação sobre o Património Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro Esta nova verba de IS, incidente sobre imóveis com VPT igual ou superior a , é aplicável ainda em 2012, com as seguintes taxas:. 0,5% aos prédios com afetação habitacional já avaliados nos termos do IMI. 0,8% aos prédios com afetação habitacional ainda não avaliados nos termos do IMI. 7,5% aos prédios urbanos, independentemente da sua afetação, detidos por entidades residentes em território com um regime fiscal claramente mais favorável.

5 Em 2012, estas novas taxas de IS serão aplicadas da seguinte forma:. Serão abrangidos por esta tributação os prédios que se encontrem nestas circunstâncias (prédios urbanos de afetação habitacional cujo VPT seja igual ou superior a ) a 31 de outubro de 2012;. A liquidação do imposto pela Autoridade Tributária e Aduaneira ocorrerá até ao final de novembro de 2012;. O imposto deverá ser pago, numa única prestação, até 20 de dezembro de 2012 (o não pagamento do IS, até esta data, constitui infração fiscal, punida nos termos da lei).

6 Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 (PL OE 2013) Rendimentos Prediais. De acordo com as contas do Ministério das Finanças, o segundo maior contributo (7,8%) para a receita fiscal adicional, resultará do IMI.. Esta receita adicional não decorre de qualquer alteração introduzida pela PL OE 2013, mas resulta da avaliação geral do património imobiliário, já anteriormente prevista, ponderada pela clausula de salvaguarda (que acabou por não ser revogada).. No âmbito da discussão na especialidade da PL OE 2013, a Associação Nacional de Municípios propôs ao Parlamento baixar as taxas mínimas de IMI para 0,4% e 0,2%, respetivamente, para prédios ainda não avaliados nos termos do IMI, e, para prédios já avaliados nos termos do IMI (estas taxas são hoje de 0,5% e 0,3%).. Dados da Associação Portuguesa dos Avaliadores de Engenharia revelam que, a 2 meses do fim do prazo para avaliação geral dos imóveis, ainda estão por avaliar 30% a 40% do universo de 5,2 milhões de imóveis sujeitos a avaliação.

7 Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 (PL OE 2013) Rendimentos Prediais. Na PL OE 2013, o Governo não prevê qualquer descida das taxas do IMT, com vista a compensar a subida do IMI, tal como previsto no Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF).. Recorda-se que na 4.ª avaliação do PAEF referia-se: no próximo Orçamento do Estado é esperado um progresso gradual no reequilíbrio do sistema de taxação do IMT para o IMI.

8 Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 Rendimentos Prediais. Os rendimentos prediais passam a ser tributados à taxa autónoma de 28% (ao valor da renda recebida pode ser deduzido, designadamente, o IMI pago e as despesas de melhoramento e manutenção do edifício).. Por opção do sujeito passivo estes rendimentos podem ser englobados. No entanto, ao optar pelo englobamento está também a prescindir de todas as taxas especiais e liberatórias que possa ter (juros de depósitos, certificados de aforro, entre outros).. É introduzida a possibilidade de dedução, aos rendimentos brutos auferidos, do montante do Imposto do Selo que incida sobre o valor dos prédios.

9 Autoriza o IHRU a: Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 Financiamento de Habitação e de Reabilitação Urbana. Contrair empréstimos, até ao limite de , para financiamento de operações no âmbito da sua atividade (este valor concorre para o montante global referido abaixo).. Utilizar os empréstimos contraídos (ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 110.º da Lei n.º 67- A/2007, de 31 de dezembro, alterada pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro), no montante de 150 M, para financiamento da reabilitação urbana promovida por câmaras municipais e sociedades de reabilitação urbana, para ações de reabilitação urbana no âmbito do PROHABITA Programa de Financiamento para Acesso à Habitação e para a recuperação do parque habitacional degradado.

10 Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 Reabilitação Urbana, Construção e Imobiliário. A PL OE 2013 inscreve como politica de atuação a Iniciativa Jessica com 165 M para aplicar no próximo ano. Trata-se de um impulso relativamente aos três Fundos de Desenvolvimento Urbano constituídos (no valor de 335 M ).. Libertação de cauções para construtores em obras públicas, M em (De acordo com a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário tem-se registado diversas situações em que o Decreto-Lei n.º 190/2012, não está a ser aplicado, não sendo libertadas as garantias neles previstas, não permitindo assim, poupança deste encargos financeiros aos empreiteiros de obras públicas).

11 Reabilita Primeiro - Paga Depois Iniciativa da Câmara de Lisboa para Estimular a Reabilitação Urbana. Este programa tem como objetivo a venda de um universo de 200 edifícios devolutos, pertencentes à CML. Os investidores compram o prédio com a obrigação de o reabilitar, mas só o pagam terminada a obra.. Trata-se de frações habitacionais e comerciais, que podem ser adquiridas por investidores privados ou coletivos, nacionais ou internacionais.. A CML já assinou uma carta de intenções com os principais bancos, no sentido de garantir condições especiais de financiamento aos investidores.. Mais detalhes em

12 Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 Benefícios Fiscais e Isenções aplicáveis às Fundações A PL OE 2013 mantém o quadro fiscal em vigor no que se refere à tributação das fundações, ou seja, mantém os benefícios fiscais e as isenções fiscais de que estas entidades têm beneficiado, designadamente em matéria de IMI Imposto Municipal sobre Imóveis e de IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

13 Proposta de Lei de Orçamento do Estado para 2013 Transferências para Fundações As transferências para as fundações são reduzidas ao valor determinado na a Resolução do Conselho de Ministros n.º 79-A/2012, de 25 de setembro, e destinam-se apenas às fundações aí identificadas. Esta RCM estabelece os procedimentos e as diligências necessários à concretização das decisões de extinção, de redução ou cessação de apoios financeiros públicos e de cancelamento do estatuto de utilidade pública das fundações. São proibidas quaisquer transferências para as fundações que não acederam ao censo recentemente efetuado ou cujas informações incompletas ou erradas impossibilitaram a respetiva avaliação. Qualquer transferência para fundações por parte destas entidades necessita do parecer prévio vinculativo do Ministro das Finanças.

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