Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo 3º trimestre 2016
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- Washington Galindo Antas
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1 Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 1/8
2 Índice do relatório 1. Demonstração de Resultados 2. Indicadores Económico-Financeiros 3. Indicadores Comerciais 4. Investimentos LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 2/8
3 1. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Demonstração de Resultados 1º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam. Os valores apresentados para o período homólogo Venda de água resultam da soma simples dos valores das 8 Prestação de Serviços: Saneamento empresas agregadas; Compens. uniformização tarifária No período homólogo os Rendimentos e Gastos de Rend. Construção (IFRIC 12) Construção foram reconhecidos apenas em Desvio de recuperação de gastos dezembro e o Desvio de recuperação de gastos a partir do mês de junho; Volume de Negócios Custo das vendas/variação inventários Margem Bruta A Compensação pela uniformização tarifária entrou Fornecimentos e serviços externos em vigor apenas em 2016; Gastos Pessoal afeto à concessão Gastos com pessoal Resultado Liquido do Exercício 11,6 MEur Amortizações Provisões e perdas imparidade (inclui reversões) O Resultado Líquido no 3º trimestre ascendeu a Outros Gastos e Perdas Operacionais ,6 milhões de euros, que corresponde à Subsídios ao Investimento remuneração garantida do capital investido, incorporando 6,3 milhões de euros (em termos Outros Rendimentos e Ganhos Operacionais líquidos) referentes a desvio de recuperação de Resultados Operacionais gastos do exercício; Gastos Financeiros Rendimentos Financeiros Resultados Financeiros O diferencial positivo de 2,5 milhões de euros no Resultados Antes de imposto Resultado Líquido face ao Orçamento fica a deverse ao facto de a rentabilidade das OT a 10 anos Imposto sobre o Rendimento (taxa de referência para determinação da Resultado Liquido do Exercício remuneração acionista) ser superior ao previsto. A taxa média no 3º trimestre é de 3,05%, quando a previsão havia sido de 2,10%; Volume de Negócios 141,7 MEur Indicadores de Resultados 1º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam. EBIT - Earnings Before Interest and Taxes EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes and Depreciati Margem EBITDA Gastos Operacionais/EBITDA % % 56% 158% 56% 155% 55% 162% 55% 162% 66% 135% 47% 194% O Volume de negócios totalizou 141,7 milhões de euros, que incluem 9,1 milhões de euros referentes aos rendimentos da construção (IFRIC 12) e 8,5 milhões de euros de desvio de recuperação de gastos; Gastos Operacionais 125,0 MEur Os Gastos Operacionais no 3º trimestre ascenderam a 125,0 milhões de euros; Os Fornecimentos e Serviços Externos, com uma realização de 37,9 milhões de euros, apresentam um desvio favorável de 1,6 milhões de euros relativamente ao previsto; LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 3/8
4 2. INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS Demonstração da Posição Financeira 1º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam. Os Gastos com o Pessoal afeto à concessão Ativos não correntes ascendem a 16,2 milhões de euros. Estes gastos Ativo intangível correspondem ao valor imputado pela EPAL à LVT, no âmbito da gestão delegada do sistema. Os Desvios de recuperação gastos Gastos com o Pessoal apresentam uma redução de Fundo reconstituição capital cerca de 0,5 milhões de euros face ao período Acordos de pagamento (Clientes) homólogo. Outros ativos não correntes Ativos correntes Clientes As amortizações são de 47,9 milhões de euros, Disponibilidades valor ligeiramente superior ao previsto (47,3 Outros ativos correntes milhões de euros) e inferior em 0,4 milhões de euros face a Recorde-se que no 1º semestre Ativo total de 2015 foram calculadas e registadas de acordo Capital Social = = com os critérios específicos de cada uma das Ações próprias empresas agregadas (prazo de concessão, taxas de Resultados transitados e reservas depleção); Resultado líquido Capital Próprio Passivos não Correntes Resultado financeiro -13,8 MEur Financiamentos obtidos Subsídios ao investimento Resultado Financeiro de -13,8 milhões de euros, Acrés. Custos Investim. Contratual inferior em 1,1 milhões de euros ao previsto e Outros passivos não correntes superior em 0,7 milhões de euros face ao verificado em 2015; Passivos Correntes Financiamentos obtidos Outros passivos correntes Posição Financeira Passivo total O ativo total atinge os 2 mil milhões de euros, representando o ativo intangível 1,3 mil milhões de euros; Indicadores da Posição Financeira Capital Empregue Autonomia Financeira Liquidez Geral Solvabilidade Fundo de Maneio ROCE - Rentabilidade do Capital Empregue ROE - Rentabilidade do Capital Próprio ROA - Rentabilidade dos Ativos 1º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam % 17% 18% 18% 18% 16% 18% n.º 1,2 1,9 2,1 2,1 0,9 1,3 n.º 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0, % 4,3% 4,2% 4,2% 4,2% 5,3% 3,7% % 4,3% 4,4% 4,4% 4,4% 5,1% 3,4% % 0,7% 0,8% 0,8% 0,8% 0,8% 0,6% O desvio de recuperação de gastos acumulado é de 301 milhões de euros; As dívidas de clientes apresentam uma redução de 20 milhões de euros face ao período homólogo; LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 4/8
5 2. INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS Financiamento Empréstimos Médio e Longo Prazo BEI Banca Comercial Empresa Mãe Outros Curto Prazo BEI Banca Comercial Empresa Mãe Descobertos bancários Outros 1º T 2º T 3º T º T Per. Hom Orçam Dívida Financeira 769,9 MEur Endividamento de 770 milhões de euros, que tem implícita uma redução de cerca de 117 milhões de euros face ao período homólogo. Parte desta redução deu-se por utilização das disponibilidades, que se reduziram em 60 milhões de euros; A dívida financeira é constituída na sua maioria por financiamentos BEI (677 milhões de euros; 88% do total) e suprimentos da empresa mãe (92 milhões de euros; 12% do total); Net Debt - Endividamento líquido 755,5 MEur Indicadores de Financiamento Dívida Financeira Debt to equity Net Debt - Endividamento líquido Net Debt to EBITDA PMR - Prazo Médio de Recebimentos PMP - Prazo Médio de Pagamentos % n.º dias dias 1º T 2º T 3º T 4º T ,3 2,3 2, , Per. Hom. Orçam ,6 2, n.d. 96 n.d. O endividamento líquido no final do 3º trimestre era de 756 milhões de euros. Endividamento MEur 500,00 600,00 700,00 800,00 900,00 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Banca Comercial Empresa Mãe Descobertos bancários Empr. Médio e Longo Prazo Empr. Curto Prazo Outros 87,9% BEI 0,0% 11,9% 0,1% 0,0% LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 5/8
6 Volume de atividade (faturado) Volume de atividade - abastecimento Volume de atividade - saneamento Volume de Negócios 1 Volume negócios - abastecimento Volume negócios - saneamento Dívidas de Utilizadores Dívida total Dívida vencida total Acordos de pagamento Injunções Atividade Comercial 3. INDICADORES COMERCIAIS Mm3 Mm3 Mm3 1º T 2º T 79,4 82,1 82,8 15,7 18,1 24,9 63,7 63,9 57,9 3º T 4º T Não inclui o efeito do Desvio de recuperação de gastos nem os Rendimentos Construção Per. Hom. 244,2 242,2 185, , , ,7 180,7 188, n.d Orçam. 245, n.d. n.d n.d. Volume de Negócios: Abastecimento 38,4 MEur 58,8 Mm3 O Volume de Negócios da atividade de abastecimento totalizou 38,4 milhões de euros, 33,5 milhões de euros relativos aos 58,8 milhões de m3 faturados aos clientes e 4,9 milhões de euros referentes à componente tarifária acrescida (0,0315 euros/m3); Comparativamente com o período homólogo verifica-se uma redução de cerca de 2,8 milhões m3 (-4,5%). A redução de volume, aliada à redução da tarifa deu origem a um decréscimo de 4,3 milhões de euros na receita, compensada pela componente tarifária acrescida no valor de 4,9 milhões de euros. FATURAÇÃO: Abastecimento de água Total de água faturada Sistema Raia, Zêzere e Nabão Sistema Centro Alentejo Sistema Norte Alentejano Sistema Oeste Sistema Alto Zêzere e Côa FATURAÇÃO: Saneamento Total de efluentes faturados Sistema Raia, Zêzere e Nabão Sistema Centro Alentejo Sistema Norte Alentejano Sistema Oeste Sistema Alto Zêzere e Côa Sistema Costa do Estoril Sistema Península de Setúbal Sistema Tejo e Trancão 1º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam Volume de Negócios: Saneamento 85,7 MEur 185,4 Mm3 O Volume de Negócios da atividade de saneamento totalizou 85,7 milhões de euros relativos aos 185,4 milhões de m3 faturados aos clientes; Face ao período homólogo regista-se um acréscimo global de volume de 2,6%, justificando o aumento da receita em 2,4%, tendo em conta que o preço médio de venda se manteve idêntico quando comparado com o do período homólogo. LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 6/8
7 3. INDICADORES COMERCIAIS Dívida Total Dívidas de Utilizadores * 2016 Div. Total Div. Vencida Div. Corrente Div. Acordos Div. Injunções Div. Juros Div. Outros * Divida respeitante a Municípios Dívida total dos utilizadores Municipais do sistema de 201 milhões de euros, dos quais 135 milhões de euros de dívida vencida; Dívida Total (por item) Juros 9% Outros 1% Dívida coberta por acordos e injunções ascende a 116 milhões de euros (58% do total); Corrente 33% A dívida relativa a juros de mora totaliza 18 milhões de euros; Injunções 39% Acordos 18% LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 7/8
8 4. INVESTIMENTOS Investimento Abastecimento Saneamento Estrutura Investimento 1º T 2º T 3º T 4º T 2016 Per. Hom. Orçam n.d n.d n.d. 501 Investimento 9,9 MEur No 3º trimestre o investimento realizado ascendeu a 9,9 milhões de euros, que representa 27% do valor anual previsto; O Plano de Investimentos para 2016 prevê um valor global de 36,2 milhões de euros; Investimento mensal: realizado vs previsto MEur 4,000 3,500 3,000 2,500 2,000 1,500 1,000 0,500 0,000 3,6 3,6 2,9 2,9 3,0 2,6 2,5 2,6 2,6 2,0 1,9 Realizado Previsto 1,3 0,8 0,9 0,3 0,4 0,5 0,3 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 8/8
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