Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4

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1 Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4

2 Leitura Conti et alli. O sistema monetário internacional e seu caráter hierarquizado. In: Cintra; Martins. As transformações no sistema monetário internacional. IPEA, Brasília, 2013.

3 A moeda tem a natureza de um bem coletivo, um equivalente geral do qual todos se beneficiam, e sua utilidade aumenta quanto mais pessoas a utilizam Porém, a economia mundial nunca teve uma moeda propriamente internacional De todas as moedas, o dólar é hoje a única moeda que tem alcance global em todas três as funções clássicas da moeda

4 Funções clássicas da moeda (usos público e privado) Meio de pagamento (moeda veicular; moeda de intervenção) Unidade de conta (moeda de denominação; equivalente geral) Reserva de valor (moeda de poupança, investimento e financiamento)

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6 Sistema monetário internacional: um sistema de competição monetária por zonas de influência Elementos políticos e econômicos fazem com que algumas moedas sejam utilizadas em âmbito internacional e outras não Um sistema monetário hierarquizado, medido pela maior ou menor internacionalização das moedas A força de uma moeda não é igual a sua valorização

7 A hierarquia das moedas, internacionalização (% turnover cambial acima de 5%, 2010) Dólar (85%) Global Euro (40%) Concentrado em UE e África Iene (19%) Sudeste Aisático e EUA Libra esterlina (13%) Atlântico Norte e UE Dólar australiano (7,6%) Ásia-pacífico; EUA Franco suíço (6,4%) PIB baixo, alta hierarquia Dólar canadense (5,3%) NAFTA (+ CETA) Real brasileiro (0,7%) Mercosul (+ BRICS) Renminbi chinês (0,3%) PIB alto, baixa hierarquia Economia ainda muito fechada e mercado de capitais muito regulamentado (em transformação) Fonte: CINTRA, 2013.

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9 Toda ordem monetária internacional repousa sobre uma ordem política (R. Gilpin, 2001) Numa economia nacional, a moeda é geralmente imposta pelo Estado No sistema internacional nenhuma moeda é explicitamente imposta, pois não há um Estado supranacional que tenha poder para tanto Opções estratégicas de cada país

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12 Determinação do uso internacional de uma moeda: dinâmica dada pela oferta ou pela demanda? Hipótese Demanda: a internacionalização das moedas se dá pela escolha dos investidores internacionais, um processo conduzido pelo mercado Hipótese Oferta: a internacionalização das moedas se dá num contexto de competição entre moedas, ligado à relação de forças entre os Estados

13 Autores buscam relativizar a soberania dos agentes na escolha das moedas internacionais Agentes escolhem moedas apenas enquanto ativos, mas não determinam seu grau de internacionalização Aspectos determinantes: hipótese Oferta tamanho da economia nacional e integração com a economia mundial poder geopolítico (inclusive militar) voluntarismo político instituições fortes e/ou favoráveis política econômica responsável e bons resultados macroeconômicos

14 Principais determinantes da internacionalização tamanho da economia nacional e integração global poder geopolítico (inclusive militar) voluntarismo político Determinantes Secundários aparato institucional práticas econômicas responsáveis

15 Tamanho da economia nacional e integração global Determinantes A) Economia de rede: quanto maior a rede de atores utilizando certa moeda, maior o estímulo para que outros também utilizem (facilidades de intercâmbio e redução da incerteza) B) Economia de escala: quanto mais volumosas forem as trocas realizadas com uma certa moeda, mais baixos serão os custos de transação das operações

16 Tamanho da economia nacional e integração global É consenso na literatura que o tamanho da economia nacional emissora de determinada moeda (seu PIB) tem relação com seu uso internacional Exceções: China: apesar da escala da economia e do volume de comércio, é uma economia ainda relativamente fechada e bastante regulada do ponto de vista financeiro Suíça: economia de pequena escala mas com fortes fluxos financeiros, em virtude da abertura do setor financeiro e do papel do sistema bancário suíço (paraíso fiscal)

17 Poder Geopolítico Poder (Strange, 1986): a capacidade de uma pessoa ou um grupo de pessoas de influir sobre o estado das coisas de tal maneira que suas preferências tenham prioridade sobre as preferências dos demais Os países mais poderosos podem impor aos demais países o uso de suas moedas. No sistema financeiro internacional, no entanto, esta imposição acontece de forma implícita (via sistema bancário; influência nas instituições multilaterais; etc.).

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21 Voluntarismo político As autoridades governamentais podem A) se esforçar para internacionalizar o uso de sua moeda (EUA; Inglaterra) diplomacia monetária B) adotar uma postura neutra (BCE; Japão) C) evitar quer sua moeda seja usada no âmbito internacional (China)

22 Voluntarismo político Apesar de ser considerado um aspecto importante na internacionalização do uso das moedas É importante notar que o voluntarismo político está condicionado pelo poder geopolítico de cada país

23 Periferia do sistema: Moedas periféricas tenderão a continuar sendo mais demandadas pelo mercado na sua condição de ativos financeiros, e não de moeda Dessa forma, moedas periféricas tenderão a ter o seu espaço de circulação restrito ao âmbito doméstico

24 As características e a hierarquia do sistema não são estáticas, mas as transformações se processam no longo prazo (ex. libra>dólar) Características de inércia e histerese no uso internacional das moedas Decisões nacionais isoladas tendem a ter pouco efeito sobre o grau de internacionalização monetária (voluntarismo político inócuo) Tais transformações são sobretudo fruto de alternações no contexto geopolítico e geoeconômico mundiais

25 A hierarquia do atual sistema monetário internacional

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