Planejamento e Controle da Produção

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1 Planejamento e Controle da Produção

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3 Programação da produção Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. Antonio Marcos Crivelaro Revisão Textual: Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco

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5 Programação da produção Introdução Classificação dos sistemas de produção Ferramentas de programação Compreender as definições de planejar, organizar e controlar. Identificar e caracterizar as classificações dos sistemas de produção pelo grau de padronização, pelos tipos de operações nos produtos, pela natureza dos produtos e seus tipos. Executar o gráfico (diagrama) de Gantt. Nesta Unidade é fundamental o entendimento das funções gerenciais de planejamento, organização e controle, voltadas à produção de um bem ou serviço. É importante compreender a cadeia produtiva e a classificação dos sistemas de produção, além de saber utilizar as ferramentas de programação para os profissionais participantes do planejamento, programação e controle da produção e estoques. 5

6 Unidade: Programação da Produção Contextualização É importante compreender a cadeia produtiva e a classificação dos sistemas de produção. Saber utilizar as ferramentas de programação é fundamental para os profissionais participantes do planejamento, programação e controle da produção e estoques. Aspectos do dia a dia de nossa vida pessoal também ocorrem nas atividades profissionais. Exemplo disso é o nosso trabalho diário, em que realizamos a prestação de serviço para quem nos contratou. Isso também acontece nas indústrias de manufatura e empresas prestadoras de serviços. Em nossa vida pessoal e profissional é necessário planejar as ações que serão executadas, organizar o sistema produtivo e controlar o processo, para que tudo ocorra conforme o planejado. Exemplificando com fatos do cotidiano, o que é necessário para fazer o serviço contratado? Quais matérias-primas e insumos são necessários? Quanto tempo há para realizar o serviço? Quais as condições de trabalho? Qual quantidade de serviço a ser realizada? O que deve ser adquirido? Como controlar a qualidade e a quantidade de serviço realizado? Tendo essas informações, estabelecem-se as necessidades de materiais e equipamentos para a elaboração do serviço contratado. Podem surgir questões pontuais, como doenças ou acidentes. Todas essas preocupações são similares quando comparadas com as necessidades corporativa. Uma empresa pode passar por situações mais complexas, como armazenagem, manutenção ou quebra de equipamentos, falta de matéria prima etc. Mas, similarmente ao nosso cotidiano, a instituição precisa estimar as eventualidades inerentes à atividade de produção. Para cada tipo de produto existem questões estabelecidas e eventualidades que devem ser administradas na programação da produção. A experiência acumulada pelos membros da equipe de produção é o ponto fundamental para o sucesso da empresa, especialmente no atendimento à demanda de produtos pelos seus clientes. Assim, com este exemplo simples de nosso cotidiano, lembre-se que as organizações podem ter situações mais complexas em seu dia a dia. Cabe ao engenheiro de produção identificar as características de sua empresa e construir um sistema de produção capaz de atender suas necessidades produtivas e de mercado. 6

7 Introdução Os conceitos e técnicas abordados em planejamento e controle da produção referem-se às funções gerenciais de planejamento, organização e controle das atividades voltadas à produção de um bem ou serviço. Planejar é estabelecer as linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos e estipular o momento em que essas devem ocorrer, além dos profissionais e recursos envolvidos. Organizar é o processo de otimizar os recursos humanos, financeiros e produtivos com seu melhor aproveitamento. Finalmente, controlar é o processo de avaliar o desempenho e, se necessário, intervir com a aplicação de medidas corretivas. Portanto, o controle consiste em verificar permanentemente se a execução de atividades ocorre de acordo com as diretrizes e planos organizacionais, a fim de permitir o necessário ajustamento dos planos anteriores e a formulação de novos planos. A questão-chave é a necessidade de utilizar informações relevantes, tratar adequadamente os dados e gerir tomadas de decisões inteligentes para tornar eficientes os sistemas produtivos. O planejamento e controle da produção não toma decisões nem administra as operações de produção, apenas fornece suporte para que os agentes tomadores de decisões desempenhem essas atividades satisfatoriamente. Em Numa organização produtiva, a função produção desempenha um papel central porque é responsável pela produção de bens e serviços que são a razão de sua existência. Consiste em adicionar valor aos bens ou serviços durante o processo de transformação. Assim, todas as atividades produtivas que não adicionarem valor aos bens ou serviços devem ser consideradas como perdas ou eliminadas. Por exemplo, as companhias aéreas que lideram os rankings internacionais de qualidade na prestação de serviço pautam suas estratégias de excelência na fundamentação de quatro pilares: recursos humanos, confiabilidade, necessidades e diferenciação. No quesito recursos humanos é perceptível que o cliente interno deva ser valorizado. A cordialidade e receptividade são marcas registradas das companhias aéreas e seus valores são bem definidos e divulgados para seus colaboradores. Existe uma instrução clara de que, em caso de dúvida em algum processo decisório, o colaborador deve agir segundo os valores da empresa. A confiabilidade de uma companhia de aviação está intimamente ligada à idade e políticas de manutenção das aeronaves que compõem a frota e a reputação da empresa montadora e dos fornecedores de turbina, motores, freios, trem de aterrisagem etc. A quantidade de acidentes aéreos é pequena perante outros meios de transporte, mas os passageiros de companhias aéreas consultam rankings de problemas ocorridos com aeronaves e idade da frota. Quanto às necessidades, a prestação de serviços no setor aéreo deve buscar a excelência. Isso pode ser efetivado com a utilização de espaços amplos e confortáveis em aeroportos modernos, com salas VIP e serviços de restaurantes e Internet. Na diferenciação as empresas aéreas procuram oferecer, por exemplo, serviços de bordo diferenciados, maior quantidade de opções de classes de embarque e rotas alternativas sem escalas. 7

8 Unidade: Programação da Produção Estudo de caso: Azul Linhas Aéreas Brasileiras David Neeleman, fundador e presidente do Conselho da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, mantém contato com os passageiros, profere palestras de boas-vindas a novos funcionários e exige resultados rápidos com educação e bom-humor. Nascido em São Paulo e filho de pais americanos, o empresário iniciou sua trajetória profissional em uma agência de viagens em Utah (EUA). Em seguida, fundou sua primeira companhia de aviação, a Morris West, pioneira na comercialização de passagens por meio de e-tickets, montou a empresa canadense Westjet e, em 1999, fundou a Jet Blue, uma das maiores companhias estadunidenses de low cost. A Azul é considerada inovadora em diversos aspectos: promoveu um concurso entre os futuros clientes para a escolha do nome da empresa; utiliza aviões da Embraer, que oferecem mais espaço para as pernas, destituindo aquela desconfortável poltrona do meio; oferece um ótimo serviço de bordo, que inclui inúmeros tipos de snacks; possui entretenimento a bordo com monitores individuais; garante uma malha abrangente, que inclui cidades do interior com voos sem escalas e um programa de relacionamento inovador; entre outros diferenciais. Em maio de 2012 um importante ato marcou a história da Companhia: a Azul e a Trip assinaram acordo de associação, criando a terceira maior empresa da atual aviação brasileira. Juntas, Azul e Trip somam 126 aeronaves, servindo mais de cem destinos, com aproximadamente novecentos voos diários. Atualmente, com quase 18% de participação do mercado doméstico, a Azul consolida-se como a terceira maior companhia aérea do País. Neste período, a empresa atingiu recordes mundiais e conquistou alguns dos melhores índices do setor de aviação brasileira (cujos dados estão disponíveis em: < A programação em uma linha aérea é uma tarefa sofisticada. Por exemplo, pela Lei trabalhista, permite-se que os membros da tripulação estejam em serviço apenas em um determinado número de horas por dia. Tal determinação legal comumente não é cumprida devido a inúmeros fatores, como mau tempo (tempestades e nevascas) ou falhas mecânicas que impedem a aeronave de voar. A programação, por si, é um processo que se orienta do planejamento existente e aloca recursos ao longo do tempo para a realização tarefas necessárias ao cumprimento da função produção. Adotando o exemplo do refinamento de petróleo e a produção de seus derivados (gasolina, óleo diesel, querosene etc.), destaca-se o objetivo comum que visa associar segurança e qualidade de seus produtos à lucratividade do processo, a qual depende, entre outros fatores, da minimização dos custos das respectivas cadeias de suprimento, obtida pelo ótimo gerenciamento dos recursos ora disponíveis, segundo um planejamento previamente elaborado. O contínuo crescimento da população humana faz crescer diariamente a demanda de fontes de energia, tais como os produtos petrolíferos. Por outro lado, as leis ambientais e a instabilidade econômica nos mercados internacionais exigem que as refinarias desse tipo de combustível tornem-se cada vez mais eficientes na conversão do petróleo bruto em produtos petrolíferos de maior valor comercial, enquanto a qualidade desses derivados devem ser consistentes com as atuais leis ambientais. Nos dias atuais, a sobrevivência e o crescimento das organizações dependem fundamentalmente competitividade entres essas. De modo que um dos fatores mais relevantes para o alcance de maior competitividade consiste na estratégia de melhoria da produtividade nas organizações. 8

9 A busca contínua pela melhoria da produtividade remete as organizações a um esforço de racionalização e melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Os benefícios são amplos e reconhecidos. Contudo, cada componente organizacional deve estar engajado na obtenção de melhores níveis de produtividade na organização, contribuindo para o resultado do todo. Diálogo com o Autor Em cada tipo de negócio existe a necessidade de melhorar a produtividade. Para isso, é necessário a compreensão de toda a cadeia produtiva e de marketing. Classificação dos sistemas de produção A cadeia produtiva cliente/fornecedor configura o encadeamento das microoperações para formar as macrooperações, definindo os relacionamentos dos consumidores e fornecedores internos e externos. Se todas as funções da organização são conjuntos de operações que compõem micro e macrooperações em uma cadeia de clientes e fornecedores, então essas funções (e não apenas a função produção) requerem o estabelecimento de processos de gestão para a tomada de decisões que podem utilizar-se dos mesmos métodos e técnicas desenvolvidos no contexto da função produção. Em outras palavras, todas as funções podem ser vistas como produção, pois fornecem bens ou serviços para outras partes da organização. As implicações desta análise são importantes: significa que todos os gerentes de uma organização são, em alguma extensão, gerentes de produção que precisam organizar eficazmente seus inputs e outputs, da mesma forma que ocorre na produção de bens e serviços. Existem inúmeras formas de classificar os sistemas de produção, tais como: Pelo grau de padronização dos produtos; Pelo tipo de operação que sofrem os produtos; Pela natureza do produto. A finalidade é facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade das atividades de planejamento e controle. A classificação dos sistemas de produção em função do grau de padronização dos produtos (os sistemas produtivos) podem ser classificados como: Sistemas que produzem produtos padronizados; Sistemas que produzem produtos sob medida (customizados). 9

10 Unidade: Programação da Produção Em função do tipo de operação que sofrem os produtos, os sistemas de produção podem classificados como: Processos contínuos que envolvem a produção de bens ou serviços que não podem ser identificados individualmente; Processos discretos que envolvem a produção de bens ou serviços que podem ser isolados, em lotes ou unidades, particularizando-os uns dos outros como: Processos repetitivos em massa; Processos repetitivos em lotes (intermitentes); Processos job shop (oficina); Processos por projeto. Sistema de produção tipo Processos contínuos a produção se dá em larga escala e paradas no processo são onerosas ou tecnicamente inadequadas. Possuem alta uniformidade na produção e demanda de bens ou serviços. Favorecem a automatização, não existindo considerável flexibilidade no sistema. São necessários altos investimentos em equipamentos e instalações. A mão de obra é empregada apenas para a condução e manutenção das instalações, sendo seu custo proporcionalmente pequeno em relação a outros fatores produtivos. Exemplos de processos contínuos são: energia elétrica, petróleo e derivados, produtos químicos de forma geral, serviços de aquecimento. O cumprimento dos objetivos da organização como um todo e da unidade fabril não é tarefa fácil, dado que uma refinaria normalmente tem diversas configurações disponíveis para o refino do petróleo, sendo que cada uma dessas configurações pode fazer uso de diferentes unidades de processo, de acordo com a demanda e a especificação dos produtos finais, tornando necessária a utilização de ferramentas computacionais, tais como modelos de planejamento e programação de produção para dar apoio às tomadas de decisão em refinarias de petróleo. Obter resultados econômicos ótimos em uma refinaria depende, em grande medida, de tomar as decisões corretas no momento certo. Tais decisões são geralmente tomadas em diferentes níveis hierárquicos (controle avançado de processo, otimização em tempo real, programação da produção, planejamento da produção e planejamento estratégico) e em distintos horizontes de tempo (segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos). As figuras 1 e 2 apresentam uma refinaria de petróleo e sua complexidade industrial: Figura 1 Vista geral de uma refinaria de petróleo. Figura 2 Detalhe das instalações industriais. Fonte: Michael & Christa Richert/Freeimages.com Fonte: Julie Elliott-Abshire/Freeimages.com 10

11 Sistema de produção tipo Processos repetitivos em massa são empregados na produção em grande escala de produtos altamente padronizados (estandartizados), isto é, com baixa variedade. Normalmente, a demanda pelos produtos são estáveis, fazendo com que seus projetos tenham pouca alteração em curto prazo, possibilitando a montagem de uma estrutura produtiva altamente especializada e pouco flexível, onde os altos investimentos podem ser amortizados durante um longo prazo. O produto permite interrupção no processo produtivo. Exemplos de processos em massa são: automóveis, eletrodomésticos, têxteis, cerâmicos, abate e beneficiamento de animais e a prestação de serviços em grande escala como transporte aéreo e editoração de jornais. As figuras 3 e 4 ilustram processos em massa: Figura 3 Executivo atuando como editor de jornal. Figura 4 Indústria de beneficiamento de carne bovina. Fonte: Ivan Soares Ferrer/Freeimages.com. Fonte: André Montejorge/Freeimages.com Sistema de produção tipo Processos repetitivos em lotes (Intermitentes) caracteriza-se pela produção de um volume médio de bens ou serviços padronizados em lotes, sendo que cada lote segue uma série de operações que necessita ser programada à medida que as operações anteriores forem realizadas. O sistema produtivo deve ser relativamente flexível. Aqui não se produz toda a previsão de uma vez. A previsão é dividida em partes, onde cada uma é denominada lote. Os equipamentos são pouco especializados e a mão de obra é polivalente, visando atender diferentes pedidos dos clientes e flutuações da demanda. Exemplos de processos intermitentes são: têxteis em pequena escala, sapatos, alimentos industrializados, restaurantes etc. As figuras 5 e 6 apresentam processos intermitentes: Figura 5 Veículos preparados especialmente para corridas de stock car. Figura 6 Detalhe da apresentação de uma sobremesa. Fonte: Vinicius Basaglia/Freeimages.com. Fonte: Mike-Kevin Maul/Freeimages.com 11

12 Unidade: Programação da Produção Sistema de produção tipo Processos job shop (Oficina) caracteriza-se com a produção de itens altamente customizados a partir de pedidos de clientes. Portanto, são produtos com alta variedade, personalizados, onde os recursos produtivos são compartilhados entre os diferentes produtos. Os itens produzidos enquadram-se em uma mesma categoria, que justificam a manutenção de instalações e equipamentos para a produção. Alto grau de ociosidade dos equipamentos. Os produtos têm uma data específica para serem concluídos. O cliente participa diretamente da definição do produto. Alta flexibilidade dos recursos produtivos. Exemplos de processos job shop: produção de protótipos, equipamentos sob encomenda, carros esportivos e prestação de serviços específicos os executados por agências de propaganda. As figuras 7 e 8 dão visualidade a tal categoria: Figura 7 Material de produção de propaganda. Figura 8 Mesa de som para gravação musical. Fonte: Anna Maria Lopez/Freeimages.com Fonte: Teakettle/Freeimages.com Sistema de produção tipo Processos por projeto consiste no atendimento a necessidades específicas do cliente, com todas as suas atividades voltadas para esta meta. São produtos de alta variedade, baixo volume (comumente únicos), customizados e com os recursos produtivos dedicados. Os produtos têm uma data específica para serem concluídos. São concebidos em estreita ligação com os clientes, de modo que suas especificações impõem uma organização dedicada ao projeto. Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos. Ex: navios, usinas hidroelétricas, edifícios, satélites etc. e na prestação de serviços específicos, como escritórios de advocacia, engenharia etc. As figuras 9 e 10 são ilustrações de processos por projeto: Figura 9 Projeto estação espacial. Figura 10 Mesa de som para gravação musical. Fonte: Harry Fodor/Freeimages.com Fonte: Julie Elliott-Abshire/Freeimages.com 12

13 O tipo de processo produtivo define a complexidade do planejamento e controle das atividades. As atividades de Planejamento e Controle da Produção (PCP) são simplificadas à medida que se reduz a variedade de produtos concorrentes por uma mesma gama de recursos. Processos contínuos e processos intermitentes em massa são mais fáceis de serem administrados do que processos repetitivos em lote e sob encomenda, pois a variedade de produtos é pequena e o fluxo produtivo uniforme. Nos processos intermitentes em lote e sob encomenda, uma alteração na composição da demanda exige o replanejamento de todos os recursos produtivos. A classificação dos sistemas de produção em função da natureza dos produtos está relacionada se os sistemas de produção são para a geração de bens ou serviços. No caso de bens tangíveis, o sistema de produção é denominado manufatura de bens, enquanto para bens intangíveis o sistema de produção é chamado de elaboração de projetos. Por outro lado, na prestação de serviços, como no caso de uma consultoria ou o transporte de pessoas, o sistema de produção é denominado prestação de serviços. A manufatura de bens, elaboração de projetos e a prestação de serviços são parecidos sob o aspecto de transformar insumos em produtos úteis aos clientes através da aplicação de um sistema de produção. Contudo, existem diferenças em suas execuções como, por exemplo, na orientação do produto, contato com os clientes, uniformidade dos fatores produtivos e avaliação do sistema de produção. Ferramentas de programação O planejamento estratégico da empresa como um todo determina, condiciona ou restringe o planejamento estratégico da função produção (bem como das demais funções organizacionais). Cabe ao PCP providenciar que o sistema produtivo opere coerentemente com objetivos da empresa. A competência da função produção em traduzir objetivos estratégicos da empresa em objetivos estratégicos da produção determina a eficácia do PCP. A competência da função produção ao traduzir objetivos em alcançar seus objetivos estratégicos determina não apenas a performance da função produção em si, como também a performance da empresa como um todo. A programação é importante tanto para processos de serviços quanto para processos de fabricação. A programação envolve uma enorme quantidade de detalhes e, sem dúvida, a utilização de hardware, software e Internet permite a agilização da cadeia de suprimentos e a redução de custos. É necessário que a empresa tenha uma ampla visão de sua estrutura administrativa e processual, assim como o conhecimento dos fatores externos que afetam os resultados para, utilizando o planejamento estratégico, transformar a missão, valores e políticas em objetivos e metas. 13

14 Unidade: Programação da Produção A automação industrial se resume em reduzir a necessidade da intervenção humana em um processo de produção ou máquinas, abrindo portas para o uso de sistemas de controle. Com a elevação da produtividade em um mercado competitivo, torna-se inevitável explorar a produção ao máximo com um menor consumo possível de energia, redução de emissão de resíduos e melhoramento da segurança, além de tornar o processo mais produtivo, eficaz ao mesmo tempo que custos são reduzidos. A automação desempenha cada vez mais um papel importante na economia mundial, otimizando inúmeras operações que envolvem velocidade, confiança, versatilidade e fluxo de produção. Um ponto que vale destacar é a diferença entre a automação e a mecanização. Mesmo que em um primeiro instante estas duas palavras possam dar a impressão de ter um significado semelhante, seus conceitos são completamente diferentes. A automação permite realizar algum trabalho por meio de máquinas controladas automaticamente. Já a mecanização simplesmente se limita ao emprego de máquinas para a execução de alguma tarefa, substituindo o esforço físico. Os estoques não devem ser utilizados para amortecer incertezas de demanda e isso incentiva a programação de funcionários para lidar com as necessidades variadas dos clientes. O gestor deve identificar medidas de desempenho ao selecionar uma programação de atividades. A avaliação de tempos totais é, sem dúvida, uma das mais importantes: tempo de fluxo da tarefa, tempo de processamento total, pedido vencido, estoque em processo, estoque total, dentre outros cenários. Na área médica, por exemplo, o monitoramento do estado de saúde dos pacientes orienta o médico a estabelecer uma programação de remédios, repousos e exames clínicos. O correto cumprimento dessa programação, ou melhor dizendo, tratamento, permitirá uma rápida melhoria do paciente. O processamento de fluxo contínuo de dados surge como uma área de pesquisa (automação industrial) em expansão e está voltada para o processamento de informações produzidas por dispositivos que geram grandes volumes de dados em alta velocidade e com limitado tempo de vida útil. Por exemplo, as informações geradas por sensores que coletam os sinais vitais de pacientes, tratam-se de sequências contínuas e ilimitadas de dados. Nesse contexto, existe uma grande necessidade da automatização dos processos hospitalares, visto que a maioria dos hospitais ainda realiza manualmente tais procedimentos, dificultando o controle dos dados e gerenciamento das informações, podendo cometer erros graves em relação aos pacientes, inclusive. Figura 11 Profissional de saúde. Figura 12 Estetoscópio. Fonte: Thinkstock/Getty Images Fonte: Thinkstock/Getty Images 14

15 Figura 13 Monitor de diabete. Figura 14 Monitor cardíaco. Fonte: Thinkstock/Getty Images Fonte: Thinkstock/Getty Images O gráfico de Gantt (gráfico de barras) pode ser utilizado como ferramenta para monitorar o progresso do trabalho e visualizar a carga nas estações de trabalho. A primeira utilização deseja apresentar a condição corrente de cada tarefa em relação a sua data de inicio, de término e a relação com as demais atividades. Quando está focado nas estações de trabalho, o gráfico de Gantt utiliza da mesma notação anterior, mas destaca a carga de operação de cada atividade e o tempo improdutivo. Dessa forma, a utilização dessa ferramenta permite que todos os interessados possam verificar o andamento das atividades. É útil para o gerenciamento de projetos onde existem diversos envolvidos. O gráfico deve ser composto pelas dimensões atividades e tempo; na vertical devem ser listadas todas as atividades que se deseja controlar, as quais precisam ter a região equivalente ao tempo necessário para sua execução hachurada ao longo do eixo horizontal. Cada bloco representa uma atividade. Assim, o tamanho do bloco, em relação ao eixo vertical, define o tempo previsto que essa atividade levará. Figura 15 Ampulheta de areia para medir intervalo de tempo. Figura 16 Calendário para marcar início e fim de atividades. Fonte: Thinkstock/Getty Images Fonte: Maxime Perron Caissy/Freeimages.com 15

16 Unidade: Programação da Produção Gráfico 1 Diagrama de Gantt. Quadro 1 Instruções para a execução do Diagrama de Gantt. Fonte: < Você Sabia? O gráfico de Gantt foi criado pelo engenheiro mecânico norte-americano Henry Gantt, em 1903, quando Gantt apresentou na American Society of Mechanical Engineers (ASME) um artigo intitulado A graphical daily balance in manufature (cuja tradução é Um controle gráfico diário de produção), ou seja, este método gráfico de acompanhamento dos fluxos de produção. Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, Gantt desenvolveu utilizou esse gráfico para a construção de navios de guerra. 16

17 Tipos de sistemas de produção O sistema de produção pode ser classificado em empurrado e puxado. Sistema de produção empurrado é determinado a partir do comportamento do mercado. Nesse modelo a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto. Ou seja, a produção depende de uma ordem anteriormente enviada, geralmente advinda de um sistema Material Requirement Planning (MRP). Após o recebimento de tal ordem é iniciada a produção em lotes de tamanho padrão. Aqui não existe qualquer relação com a real demanda dos clientes da empresa. Esse modelo de produção surgiu no início da Era Industrial, onde a qualidade dos produtos não era um fator de importância, uma vez que existia uma demanda praticamente infinita em um mercado sem competição. O volume dos produtos produzidos para atender tal demanda era a única preocupação das indústrias daquela época. Figura 17 Sistema produtivo de peças cerâmicas. Fonte: Iker/Freeimages.com Sistema de produção puxado é o método de controle da produção em que as atividades fluxo abaixo avisam as atividades fluxo acima sobre suas necessidades. Permite conectar processos, de modo a possibilitar a produção do que é realmente necessário, evitando o excesso produtivo (fazer mais ou antes do necessário) e as faltas de materiais. Como resultado, temos menores estoques, disponibilidade permanente de material, maior produtividade, melhores níveis de entrega, maior facilidade de exposição de problemas, entre outros aspectos. 17

18 Unidade: Programação da Produção Um dos instrumentos empregados como sinalização e operacionalização desse sistema pode ser o conhecido cartão Kanban, que traduzido do japonês significa sinal, ou quadro de sinais. Para Pensar Em uma padaria a quantidade da oferta de pães pode variar durante as horas do dia. A produção pode ser empurrada nas horas de menor procura e ser puxada nas horas de pico na procura desse produto. Ideias-chave O sistema de produção depende do grau de padronização, tipo de operações e da natureza dos produtos. 18

19 Material Complementar Sobre recrutamento via internet ARAGÃO Jr., Dmontier Pinheiro; NOVAES, Antônio Galvão; LUNA, Mônica Maria Mendes Luna. Uso de agentes no controle da cadeia de suprimentos: uma proposta para sistema de produção puxada Disponível em: < org.br/ssat/interface/content/autor/trabalhos/publicacao/2013/296_ac.pdf>. Acesso em: 14 jul BASSO, Renato Gioielli; LAURINDO, Fernando Jose Barbin; SPINOLA, Mauro de Mesquita. Equilibrando serviço e inventário - um Sistema híbrido push/pull de planejamento de produção no mercado de bens de consumo no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO (ENEGEP), 33, 8/11 out. 2013, Salvador, BA. Anais... Salvador, BA: ABEPRO, Disponível em: < enegep2013_tn_stp_ 177_008_22418.pdf>. Acesso em: 14 jul LIMA, Hellany Cybelle Araujo de et al. Caracterização do processo produtivo de uma empresa do ramo alimentício da Cidade de Sumé/PB. Disponível em: In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO (ENEGEP), 33, 8/11 out. 2013, Salvador, BA. Anais... Salvador, BA: ABEPRO, Disponível em: < biblioteca/enegep 2013_TN_STP_177_007_23108.pdf>. Acesso em: 14 jul

20 Unidade: Programação da Produção Referências ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais. São Paulo: Atlas,1999. BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégicas para a redução de custos e melhorias dos serviços. São Paulo: Pioneira, MORAES, C.; CASTRUCCI, P. Engenharia de automação industrial. Rio de Janeiro: LTC, SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas,

21 Anotações 21

22 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 CEP São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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