Lista de exercícios Revisão: Filosofia na 2ª Fase (UNESP, UNICAMP, UEL, UFPR) Prof. Airton Moreira Jr.

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1 QUESTÃO 01. (UNESP 2012) A ciência moderna tem maior poder explicativo, permite previsões mais seguras e assegura tecnologias e aplicações mais eficazes. Não há dúvida de que a explicação científica sobre a natureza da chuva comporta usos que a explicação indígena não comporta, como facilitar prognósticos meteorológicos ou a instalação de sistemas de irrigação. Para a ciência moderna, a Lua é um satélite que descreve uma órbita elíptica em torno da Terra, cuja distância mínima do nosso planeta é cerca de 360 mil quilômetros, e que tem raio de 1736 quilômetros. Para os gregos, era Selene, filha de Hyprion, irmã de Hélios, amante de Endymion e Pan, e percorria o céu numa carruagem de prata. Tenho mais simpatia pela explicação dos gregos, mas devo reconhecer que a teoria moderna permite prever os eclipses da Lua e até desembarcar na Lua, façanha dificilmente concebível para uma cultura que continuasse aceitando a explicação mitológica. Os astronautas da NASA encontraram na superfície do nosso satélite as montanhas observadas por Galileu, mas não encontraram nem Selene nem sua carruagem de prata. Para o bem ou para o mal as teorias científicas modernas são válidas, o que não ocorre com as teorias alternativas. feitos em um momento feliz e que promete bom desenvolvimento. (Barbara Abramo. Céu de janeiro de ) O Irã lançou ontem mísseis de cruzeiro melhorados, que podem ameaçar navios americanos, durante um exercício naval que simula o fechamento do estreito de Hormuz por onde passa cerca de um sexto da produção de petróleo mundial. O míssil Ghader (capaz, em farsi) foi desenvolvido com o objetivo de atacar navios de guerra e proteger o litoral do país. Duas unidades foram disparadas ontem da costa iraniana em um teste. (Irã testa míssil que ameaça frota dos EUA. Folha de S.Paulo, ) Os dois textos, publicados no início de 2012, apresentam incompatibilidade lógica entre as formas pelas quais abordam a realidade. Responda quais são os pressupostos ou pontos de vista assumidos por cada um deles e explique os motivos dessa incompatibilidade. (Sérgio Paulo Rouanet, filósofo brasileiro, Adaptado.) Cite o nome dos dois diferentes tipos de conhecimento comentados no texto e explique duas diferenças entre eles. QUESTÃO 02. (UNESP 2012) 2012 começa sob a vibração positiva de uma Lua crescente em Áries logo no dia 1.º. Áries é o signo que tem tudo a ver com o início de algo e traz muita garra, coragem e esperança. Ainda na primeira semana, Mercúrio, das comunicações, forma um aspecto harmonioso com Saturno e Netuno, evidenciando um momento de descobertas, diálogo e de primeiros passos coletivos na consolidação de um sonho ou projeto comum, de muitos povos e sociedades. Acordos internacionais e negociações de paz podem ser QUESTÃO 03. (UNESP 2013 Similar em 2011) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira fonte da luz de onde se projetam as sombras e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras. Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem às caixas de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela. (Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, 2001.) Explique o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua importância para a distinção entre aparência e essência.

2 QUESTÃO 04. (UEL 2012) Leia os textos a seguir. Projeto de lei quer tornar busca pela felicidade uma obrigação do Estado. (Disponível em: < projeto-de-lei-quer-tornar-busca-pela-felicidadeuma-obrigacao-do-estado.shtml>. Notícia de 23 ago Acesso em: 3 jul ) A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou ontem um índice de vida melhor para medir a felicidade dos países, que vai bem além das cifras do Produto Interno Bruto (PIB). (Disponível em: < Notícia de 25 maio Acesso em: 3 jul ) A felicidade, mais do que qualquer outro bem, é tida como o bem supremo, pois a escolhemos por si mesma e nunca por causa de algo mais. Por sua vez, a honra, o prazer e a razão, embora os escolhamos por si mesmos (pois os escolheríamos, ainda que nada resultasse deles) escolhemo-los por causa da felicidade, pensando que a posse deles nos tornará felizes. Ao contrário, ninguém escolhe a felicidade tendo em vista algum destes, tampouco, de um modo geral, qualquer outra coisa que não seja ela própria. Se a felicidade é a atividade conforme à virtude, será razoável que ela esteja em conformidade com a mais alta de todas as virtudes, a qual se refere à melhor parte de cada um de nós. Não só é a razão a melhor coisa que existe em nós, como também os objetos da razão são os melhores entre os objetos passíveis de ser conhecidos. É a mais contínua, já que a contemplação da verdade pode ter uma continuidade maior que a de qualquer outra atividade que possamos exercer. (Adaptado de: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, p.15; 188. Coleção Os Pensadores.) Pelas notícias acima, percebe-se que o tema felicidade está em voga. Para a filosofia, esse tema se impôs ainda na antiguidade clássica. Para Aristóteles, é insuficiente dizer que a felicidade eudaimonia é o maior bem para os seres humanos, pois há variações acerca do que cada um identifica por felicidade. Por essa razão, o filósofo afirma que é preciso compreender que tipo de vida ou bem viver está subjacente à felicidade. A partir dos conhecimentos sobre o tema felicidade em Aristóteles, explique em que cada um dos três tipos principais de vida (honra, prazer, razão) se aproxima ou se afasta da felicidade. QUESTÃO 05. (UFPR 2012 Adaptada; Similar em 2013) "Se há, então, para as ações que praticamos, alguma finalidade que desejamos por si mesma, sendo tudo mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por causa de algo mais (se fosse assim, o processo prosseguiria até o infinito, de tal forma que nosso desejo seria vazio e vão), evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos bens. Não terá então uma grande influência sobre a vida o conhecimento deste bem? Não deveremos, como arqueiros que visam a um alvo, ter maiores probabilidades de atingir assim o que nos é mais conveniente? Sendo assim, cumprenos tentar determinar, mesmo sumariamente, o que é este bem, e de que ciências ou atividades ele é o objeto. Aparentemente ele é o objeto da ciência mais imperativa e predominante sobre tudo. Parece que ela é a ciência política". (Aristóteles, Ética a Nicômaco,1094a18-28). a) Com base em que razões Aristóteles afirma que aparentemente o melhor dos bens é o objeto da ciência mais imperativa e predominante sobre tudo? b) Que razões Aristóteles alega para justificar a afirmação de que a ciência mais imperativa e predominante sobre tudo parece ser a ciência política? QUESTÃO 06. (UNESP 2013 Similar em 2011) Para santo Tomás de Aquino, o poder político, por ser uma instituição divina, além dos fins temporais

3 que justificam a ação política, visa outros fins superiores, de natureza espiritual. O Estado deve dar condições para a realização eterna e sobrenatural do homem. Ao discutir a relação Estado-Igreja, admite a supremacia desta sobre aquele. Considera a Monarquia a melhor forma de governo, por ser o governo de um só, escolhido pela sua virtude, desde que seja bloqueado o caminho da tirania. Maquiavel rejeita a política normativa dos gregos, a qual, ao explicar como o homem deve agir, cria sistemas utópicos. A nova política, ao contrário, deve procurar a verdade efetiva, ou seja, como o homem age de fato. O método de Maquiavel estipula a observação dos fatos, o que denota uma tendência comum aos pensadores do Renascimento, preocupados em superar, através da experiência, os esquemas meramente dedutivos da Idade Média. Seus estudos levam à constatação de que os homens sempre agiram pelas formas da corrupção e da violência. (Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Martins. Filosofando, Adaptado.) Explique as diferentes concepções de política expressadas nos dois textos. QUESTÃO 07. (UNESP 2012) De certo modo, a primeira fonte de ruptura com o antropocentrismo se encontra na teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico, a assim chamada revolução copernicana. A segunda grande ruptura é provocada pelo que se poderia chamar, em analogia com a primeira, de revolução darwiniana, resultado da obra de Charles Darwin, A origem das espécies pela seleção natural, onde este formula sua famosa teoria da evolução das espécies. (Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, Adaptado.) A partir do texto, explique o significado do termo antropocentrismo e descreva por que as obras de Copérnico e de Darwin são apresentadas como momentos de ruptura com essa centralidade. QUESTÃO 08. (UEL 2012) Leia o texto a seguir. Mas há algum, não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda sua indústria em enganar-me sempre. Não há, pois, dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito. (DESCARTES, René. Meditações. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, p Coleção Os Pensadores.) A partir do texto e dos conhecimentos acerca de Descartes: a) Apresente o propósito e os graus da dúvida metódica. b) Demonstre como Descartes descobre que o pensamento é a verdade primeira. QUESTÃO 09. (UNESP 2012) Leia os textos. Segundo Descartes, a realidade é dividida em duas vertentes claramente distintas e irredutíveis uma à outra: a res cogitans (substância pensante) no que se refere ao mundo espiritual e a res extensa (substância material) no que concerne ao mundo material. Não existem realidades intermediárias. A força dessa proposição é devastadora, sobretudo em relação às concepções de matriz animista, segundo as quais tudo era permeado de espírito e vida e com as quais eram explicadas as conexões entre os fenômenos e sua natureza mais recôndita. Não há graus intermediários entre a res cogitans e a res extensa. A exemplo do mundo físico em geral, tanto o corpo humano como o reino animal devem encontrar explicação suficiente no mundo da mecânica, fora e contra qualquer doutrina mágico-ocultista. (Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da filosofia, Adaptado.)

4 Se você, do nada, começar a sentir enjoo, malestar, queda de pressão, sensação de desmaio ou dores pelo corpo, pode ter se conectado a energias ruins. Caso decida procurar um médico, ele possivelmente terá dificuldade para achar a origem do mal e pode até fazer um diagnóstico errado. Nessa hora, você pode rezar e pedir ajuda espiritual. Se não conseguir, procure um centro espírita e faça a sua renovação energética. Pode ser que encontre dificuldades para chegar lá, pois, no primeiro momento, seu mal-estar poderá até se intensificar. No entanto, se ficar firme e persistir, tudo desaparecerá como em um passe de mágica e você voltará ao normal. (Zibia Gasparetto. Adaptado.) A recomendação apresentada por Zibia Gasparetto sobre a cura espiritual é compatível com as concepções cartesianas descritas no primeiro texto? Explique a compatibilidade ou a incompatibilidade entre ambas as concepções, tendo em vista o mecanicismo cartesiano e a diferença entre substância espiritual e substância material. QUESTÃO 10. (UFPR 2012) Na Quarta Parte do Discurso do Método, Descartes afirma: "Pois, enfim, quer estejamos em vigília, quer dormindo, nunca nos devemos deixar persuadir se não pela evidência de nossa razão. E deve-se observar que digo de nossa razão e de modo algum de nossa imaginação, ou de nossos sentidos". Por que, para Descartes, não devemos nos deixar guiar nem pela imaginação nem pelos sentidos? QUESTÃO 11. (UNESP 2012) O homem é o lobo do homem é uma das frases mais repetidas por aqueles que se referem a Hobbes. Essa máxima aparece coroada por uma outra, menos citada, mas igualmente importante: guerra de todos contra todos. Ambas são fundamentais como síntese do que Hobbes pensa a respeito do estado natural em que vivem os homens. O estado de natureza é o modo de ser que caracterizaria o homem antes de seu ingresso no estado social. O altruísmo não seria, portanto, natural. No estado de natureza o recurso à violência generaliza-se, cada qual elaborando novos meios de destruição do próximo, com o que a vida se torna solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta, na qual cada um é lobo para o outro, em guerra de todos contra todos. Os homens não vivem em cooperação natural, como fazem as abelhas e as formigas. O acordo entre elas é natural; entre os homens, só pode ser artificial. Nesse sentido, os homens são levados a estabelecer contratos entre si. Para o autor do Leviatã, o contrato é estabelecido unicamente entre os membros do grupo, que, entre si, concordam em renunciar a seu direito a tudo para entregá-lo a um soberano capaz de promover a paz. Não submetido a nenhuma lei, o soberano absoluto é a própria fonte legisladora. A obediência a ele deve ser total. (João Paulo Monteiro. Os Pensadores, 2000.) Caracterize a diferença entre estado de natureza e vida social, segundo o texto, e explique por que a é atribuída a Hobbes a concepção política de um absolutismo sem teologia. QUESTÃO 12. (UEL 2012) Leia os textos a seguir. A única maneira de instituir um tal poder comum é conferir toda sua força e poder a um homem ou a uma assembléia de homens. É como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembléia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isso, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado. (Adaptado de: HOBBES, T. Leviatã. Trad. de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, p.109. Coleção Os Pensadores.) O ponto de partida e a verdadeira constituição de qualquer sociedade política não é nada mais que o consentimento de um número qualquer de homens livres, cuja maioria é capaz de se unir e se incorporar em uma tal sociedade. Esta é a única

5 origem possível de todos os governos legais do mundo. (Adaptado de: LOCKE, J. Segundo tratado do governo civil: ensaio sobre a origem, os limites e os fins verdadeiros do governo civil. Trad. de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Petrópolis: Vozes, p.141. Coleção Os Pensadores.) A partir da análise dos textos e dos conhecimentos sobre o jusnaturalismo e contratualismo no que se refere à instituição do Estado, explique as diferenças entre o contrato proposto por Hobbes e o proposto por Locke. QUESTÃO 13. (UNESP 2013 Similar em 2011) Ninguém pode deixar de reconhecer a influência da teoria do bom selvagem na consciência contemporânea. Ela é vista no presente respeito por tudo o que é natural (alimentos naturais, remédios naturais, parto natural) e na desconfiança diante do que é feito pelo homem, no desuso dos estilos autoritários de criação de filhos e na concepção dos problemas sociais como defeitos reparáveis em nossas instituições, e não como tragédias inerentes à condição humana. (Steven Pinker. Tábula rasa a negação contemporânea da natureza humana, Adaptado.) Explique a origem e o conteúdo da teoria do bom selvagem na história da Filosofia e comente sua implicação na análise dos problemas sociais. QUESTÃO 14. (UNESP 2011) Texto I Por isso também nós, desde o dia em que soubemos, não cessamos de rezar por vós e pedir a Deus que vos conceda pleno conhecimento de sua vontade, perfeita sabedoria e inteligência espiritual, a fim de vos comportardes de maneira digna do Senhor, procurando agradar-lhe em tudo, dando fruto de toda obra boa e crescendo no conhecimento de Deus, animados de grande energia pelo poder de sua glória para toda a paciência e longanimidade. Com alegria, agradecemos a Deus Pai, que vos tornou capazes de participar da herança dos santos no reino da Luz. Que nos livrou do poder das trevas e transportou ao reino do seu Filho amado, no qual temos a redenção: a remissão dos pecados. (Bíblia Sagrada. Epístola aos Colossenses 1, 9-14, texto escrito no século I.) Texto II Olhe ao redor deste universo. Que imensa profusão de seres, animados e organizados, sensíveis e ativos! Examine, porém, um pouco mais de perto essas criaturas dotadas de vida, os únicos seres dignos de consideração. Que hostilidade e destrutividade entre eles! Quão incapazes, todos, de garantir a própria felicidade! Quão odiosos ou desprezíveis aos olhos de quem os contempla! O conjunto de tudo isso nada nos oferece a não ser a ideia de uma natureza cega, que despeja de seu colo, sem discernimento ou cuidado materno, sua prole desfigurada e abortiva. (David Hume. Diálogos sobre a religião natural, texto escrito em Adaptado.) Compare ambos os textos e comente uma diferença entre eles no que diz respeito à concepção de natureza humana e uma diferença referente à concepção de moralidade. QUESTÃO 15. (UEL 2013) Leia o texto a seguir. Hume considerou não haver nenhuma razão para supor que, dado o que se chama um efeito, deva haver uma causa invariavelmente unida a ele. Observamos sucessões de fenômenos: à noite sucede o dia, ao dia, a noite etc.; sempre que se solta um objeto, ele cai no chão etc. Diante da regularidade observada, concluímos que certos fenômenos são causas e outros, efeitos. Entretanto, podemos afirmar somente que um acontecimento sucede a outro - não podemos compreender que haja alguma força ou poder pelo qual opera a chamada causa, e não podemos compreender que haja alguma conexão necessária entre semelhante causa e seu suposto efeito. (FERRATER-MORA, J. Dicionário de Filosofia, Tomo I, São Paulo: Loyola, 2000, p.427.) a) Com base na filosofia de Hume, explique a importância do conceito de causalidade para o

6 conhecimento dos fenômenos naturais. b) Explicite a leitura que Hume faz do empirismo. QUESTÃO 16. (UNESP 2011) E a verdade, o que será? A filosofia busca a verdade, mas não possui o significado e substância da verdade única. Para nós, a verdade não é estática e definitiva, mas movimento incessante, que penetra no infinito. No mundo, a verdade está em conflito perpétuo. A filosofia leva esse conflito ao extremo, porém o despe de violência. Em suas relações com tudo quanto existe, o filósofo vê a verdade revelar-se a seus olhos, graças ao intercâmbio com outros pensadores e ao processo que o torna transparente a si mesmo. Eis porque a filosofia não se transforma em credo. Está em contínuo combate consigo mesma. (Karl Jaspers, 1971.) Com base no texto, responda se a verdade filosófica pretende ser absoluta, justificando sua resposta com uma passagem do texto citado. Ainda de acordo com o fragmento, explique como podemos compreender os conflitos entre filosofia e religião e cite o principal movimento filosófico ocidental do período moderno que se caracterizou pelos conflitos com a religião. QUESTÃO 17. (UNESP 2012) As freiras da Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, de Cascavel (PR) e, em particular, a Irmã Kelly Favareto, poderão aparecer com os véus que cobrem cotidianamente suas cabeças na foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A decisão é da Justiça Federal, que aceitou recurso da Irmã contra a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito que proíbe, por razões de segurança, que na foto da CNH o condutor apareça usando óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item que cubra parte do rosto ou cabeça, dificultando sua identificação. Eu só ando de véu, que é um sinal de consagração a Deus, não é um acessório que posso tirar quando quiser, alegou a Irmã. (Evandro Fadel. Freira ganha direito de usar hábito na foto da CNH. O Estado de S.Paulo, Adaptado.) abordando a relação entre indivíduo e Estado, e explique a relação entre esse fato e o movimento filosófico iluminista do século XVIII. QUESTÃO 18. (UNESP 2011 Similar em 2013) O Iluminismo é a saída do homem de um estado de menoridade que deve ser imputado a ele próprio. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio intelecto sem a guia de outro. Imputável a si próprios é esta menoridade se a causa dela não depende de um defeito da inteligência, mas da falta de decisão e da coragem de servir-se do próprio intelecto sem ser guiado por outro. Sapere aude! Tem a coragem de servires de tua própria inteligência! (Immanuel Kant, 1784.) Esse texto do filósofo Kant é considerado uma das mais sintéticas e adequadas definições acerca do Iluminismo. Justifique essa importância comentando o significado do termo menoridade, bem como os fatores sociais que produzem essa condição, no campo da religião e da política. QUESTÃO 19. (UEL 2013 Adaptada) A visão de Kant sobre o Iluminismo articula-se com sua filosofia moral da seguinte forma: o propósito iluminista é abandonar a menoridade intelectual para se pensar autonomamente. Além disso, pensar por si mesmo não significa a rigor ceder aos desejos particulares. Portanto, o iluminista não defende uma anarquia de princípios e de ação; trata-se, sim, de elevar a moral ao nível da razão, como uma legisladora universal que decide sobre máximas que se aplicam a todos indistintamente. (BORGES, M. L.; DALL AGNOL, D.; DUTRA, D. V. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, p ) a) De acordo com a filosofia moral kantiana, explique a diferenciação entre autonomia e heteronomia. b) Explicite o significado do imperativo categórico de Kant. Comente o significado filosófico do fato noticiado,

7 QUESTÃO 20. (UNESP 2013) Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, [ ] por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que [ ] sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição [ ] da propriedade que possui nesse estado é muito insegura, muito arriscada. [ ] não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros [ ], para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade. (John Locke. O segundo tratado sobre o governo.) Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas, em nossa sociedade, a propriedade privada já foi abolida para nove décimos da população; se ela existe para alguns poucos é precisamente porque não existe para esses nove décimos. Acusai-nos, portanto, de querer abolir uma forma de propriedade cuja condição de existência é a abolição de qualquer propriedade para a imensa maioria da sociedade. Em suma, acusai-nos de abolir a vossa propriedade. Pois bem, é exatamente isso o que temos em mente. (Karl Marx e Friedrich Engels. O manifesto comunista.) Os textos citados indicam visões opostas e conflitantes sobre a organização da vida política e social. Responda quais foram os sistemas políticos originados pelos dois textos e discorra brevemente sobre suas divergências. QUESTÃO 21. (UNESP 2012) Leia os textos. Ora, a propriedade privada atual, a propriedade burguesa, é a última e mais perfeita expressão do modo de produção e de apropriação baseado nos antagonismos de classes, na exploração de uns pelos outros. Neste sentido, os comunistas podem resumir sua teoria nesta fórmula única: a abolição da propriedade privada. ( ) ( ) A ação comum do proletariado, pelo menos nos países civilizados, é uma das primeiras condições para sua emancipação. Suprimi a exploração do homem pelo homem e tereis suprimido a exploração de uma nação por outra. Quando os antagonismos de classes, no interior das nações, tiverem desaparecido, desaparecerá a hostilidade entre as próprias nações. (Marx e Engels. Manifesto comunista, 1848.) Os comunistas acreditam ter descoberto o caminho para nos livrar de nossos males. Segundo eles, o homem é inteiramente bom e bem disposto para com seu próximo, mas a instituição da propriedade privada corrompeu-lhe a natureza. ( ) Se a propriedade privada fosse abolida, possuída em comum toda a riqueza e permitida a todos a partilha de sua fruição, a má vontade e a hostilidade desapareceriam entre os homens. ( ) Mas sou capaz de reconhecer que as premissas psicológicas em que o sistema se baseia são uma ilusão insustentável. ( ) A agressividade não foi criada pela propriedade. ( ) Certamente ( ) existirá uma objeção muito óbvia a ser feita: a de que a natureza, por dotar os indivíduos com atributos físicos e capacidades mentais extremamente desiguais, introduziu injustiças contra as quais não há remédio. (Sigmund Freud. Mal-estar na civilização, Adaptado.) Qual a diferença que os dois textos estabelecem sobre a relação entre a propriedade privada e as tendências de hostilidade e agressividade entre os homens e as nações? Explicite, também, a diferença entre os métodos ou pontos de vista empregados pelos autores dos textos para analisar a realidade. QUESTÃO 22. (UNESP 2013) O ser humano é a flor do céu que desabrochou na Terra. Sua semente foi plantada por Deus, sua bela

8 imagem foi projetada por Deus e seu perfume agradável foi também presenteado por Deus. Não devemos perder essa bela imagem nem o agradável perfume. Nosso belo desabrochar é a manifestação da glória de Deus. (Seicho-no-ie do Brasil. Palavras de luz, 2013.) Em algum remoto rincão do universo cintilante que se derrama em um sem-número de sistemas solares, havia uma vez um astro em que animais inteligentes inventaram o conhecimento. Foi o minuto mais soberbo e mais mentiroso da história universal : mas também foi somente um minuto. Passados poucos fôlegos da natureza, congelou-se o astro e os animais inteligentes tiveram de morrer. Assim poderia alguém inventar uma fábula e nem por isso teria ilustrado suficientemente quão lamentável, quão fantasmagórico e fugaz, quão sem finalidade e gratuito fica o intelecto humano dentro da natureza. Houve eternidades em que ele não estava; quando de novo ele tiver passado, nada terá acontecido. (Friedrich Nietzsche. Sobre verdade e mentira no sentido extramoral. Adaptado.) Os textos citados apresentam concepções filosóficas distintas sobre o lugar do ser humano no universo. Discorra brevemente sobre essas diferenças, considerando o teor antropocêntrico dos textos. QUESTÃO 23. (UFPR 2012 Adaptada) "Esse impulso à formação de metáforas, esse impulso fundamental do homem (...), quando se constrói para ele, a partir de suas criaturas liquefeitas, os conceitos, um novo mundo regular e rígido como uma praça forte, nem por isso, na verdade, ele é subjugado e mal é refreado. Ele procura um novo território para sua atuação e um outro leito de rio, e o encontra no mito e, em geral, na arte". (Nietzsche, Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral) a) Nietzsche afirma que o conhecimento humano é resultado desse "impulso à formação de metáforas". Em consequência dessa afirmação, como Nietzsche avalia a "verdade do conhecimento", a relação do conhecimento com a "realidade" ou a "essência das coisas"? b) De acordo com Nietzsche, a "praça forte" dos conceitos é construída pelo "homem racional" por meio da igualação de impressões distintas e individualizadas, que se transformam assim em "formas" universais. Qual seria a finalidade dessa construção? QUESTÃO 24. (UNESP 2012) Vigora entre educadores e intelectuais brasileiros uma correta e justificável ojeriza às ditaduras de direita. Infelizmente, o mesmo vigor não é encontrado quando se trata de ditaduras de esquerda. As notícias de perseguições, prisões, greves de fome, fuzilamentos e fugas envolvendo opositores às duras ditaduras esquerdistas são ignoradas. Quando fica impossível deixar de falar a respeito, são comuns alegações de que há exagero da imprensa ou, pior, sugestões de que os dissidentes são egoístas que, em nome do individualismo, ameaçam um regime que deveria servir de exemplo. São as velhas táticas de questionar a liberdade de imprensa quando as notícias são desfavoráveis e de desmerecer o opositor, em vez de enfrentar as opiniões contrárias com argumentos. (Janaína Conceição Paschoal. Cuba é uma grande Guantánamo. Folha de S.Paulo, ) O texto descreve um conflito de natureza ideológica. Apresente uma definição que seja adequada para o conceito de ideologia, tal como ele é empregado pela autora, e comente uma diferença básica entre uma ideologia de direita e uma ideologia de esquerda. QUESTÃO 25. (UEL 2012) Leia o texto a seguir. Mesmo na reprodução mais perfeita, um elemento está ausente: o aqui e agora da obra de arte, sua existência única, no lugar em que ela se encontra. É nessa existência única, e somente nela, que se desdobra a história da obra. Essa história compreende não apenas as transformações que ela sofreu, com a passagem do tempo, em sua estrutura física, como as relações de propriedade em que ela

9 ingressou. Os vestígios das primeiras só podem ser investigados por análises químicas ou físicas, irrealizáveis na reprodução; os vestígios das segundas são o objeto de uma tradição, cuja reconstituição precisa partir do lugar em que se achava o original. (BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Obras escolhidas, Vol. 1: magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, p.167.) Com base no texto e nos conhecimentos acerca de Walter Benjamin, explique por que as técnicas de reprodução provocam a destruição das condições de autenticidade da obra de arte. QUESTÃO 26. (UNESP 2013 Similar em 2011) Um consumidor de 34 anos aproveitou a carona do pai no bairro Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, na manhã desta quinta-feira [ ], para chegar antes na fila pelo lançamento do iphone 5, em um shopping da Zona Oeste. Por volta das 17h, cerca de 50 pessoas já formavam uma fila em frente à loja responsável. Ele chegou com a mãe, de 65 anos, às 7h30, 16 horas antes do início das vendas daquele smartphone. ( Adaptado.) Os produtos de consumo doutrinam e manipulam; promovem uma falsa consciência que é imune à sua falsidade. As falsas necessidades têm um conteúdo e uma função sociais determinados por forças externas sobre as quais o indivíduo não tem controle algum; o desenvolvimento e a satisfação dessas necessidades são heterônomos. Independentemente do quanto tais necessidades se possam ter tornado do próprio indivíduo; reproduzidas e fortalecidas pelas condições de sua existência; independentemente do quanto ele se identifique com elas e se encontre em sua satisfação, elas continuam a ser o que eram de início produtos de uma sociedade cujo interesse dominante exige repressão. (Herbert Marcuse. Ideologia da sociedade industrial, Adaptado.) Explique o significado da heteronomia das falsas necessidades na sociedade de consumo e relacione o fato descrito no texto 1 a esse conceito filosófico apresentado por Marcuse. QUESTÃO 27. (UNESP 2013) O biopoder, sem a menor dúvida, foi elemento indispensável ao desenvolvimento do capitalismo, que só pode ser garantido à custa da inserção controlada dos corpos no aparelho de produção e por meio de um ajustamento dos fenômenos de população aos processos econômicos. Para o biopoder, que tem a tarefa de se encarregar da vida, sua necessidade de mecanismos contínuos, reguladores e corretivos exige distribuir os vivos em um domínio de valor e utilidade. Um poder dessa natureza tem de qualificar, medir, avaliar, hierarquizar. Uma sociedade normalizadora é o efeito histórico de uma tecnologia de poder centrada na vida. (Michel Foucault. História da sexualidade, vol. 1, Adaptado.) Uma pesquisa anunciada recentemente na Suíça revelou que, com um simples exame de sangue, será possível detectar a Síndrome de Down (ou trissomia do 21) no feto. O aval ao novo teste prénatal foi dado recentemente pela Agência Nacional de Produtos Terapêuticos da Suíça, em meio à controvérsia de que o exame poderia levar a um aumento no número de abortos. Os testes estarão disponíveis no mercado ainda neste mês. Apesar de a legislação de países europeus como Espanha, Itália e Alemanha garantir autonomia à mulher na escolha sobre o aborto, o tema não passou isento de discussão. A Federação Internacional das Organizações de Síndrome de Down, que reúne 30 associações de 16 países, entrou com uma representação na Corte Europeia de Direitos Humanos pedindo a proibição do teste. ( Adaptado.) Com base no texto de Foucault, comente o papel

10 da ciência como possível instrumento de eugenia e normalização, relacionando-o com as implicações biopolíticas do lançamento do teste pré-natal. QUESTÃO 28. (UNESP 2011) Texto I A amígdala cerebral e o córtex pré-frontal são regiões do cérebro reguladoras de emoções como culpa, remorso e medo de punição. Duas pesquisadoras americanas estão revolucionando a comunidade científica ao afirmarem que, estudando essas duas importantes áreas, é possível identificar em crianças de 3 anos se elas apresentam riscos de se tornarem criminosas quando adultas. Segundo os cientistas Adrian Raine, da Universidade da Pensilvânia, e Nathalie Fontaine, da Universidade de Indiana, o cérebro de psicopatas exibe amígdalas 20% menores do que as do cérebro de um não criminoso. (IstoÉ, Adaptado.) Texto II Criminalidade é efeito, é forma perversa de protesto, gerada por uma patologia social que a antecede e que é, também ela, perversa. Sem os filtros despoluidores da justiça social e da decência política, toda e qualquer medida contra o crime, por mais violenta e repressiva que seja, constituirá mero recurso paliativo. É claro que a criminalidade, enquanto sintoma, tem de ser adequadamente combatida por medidas policiais enérgicas. Mas que não se fique nisso, já que o puro e simples combate ao efeito não remove nem resolve a causa que o produz. Ao contrário: a luta isolada contra o efeito pode tornarse danosa e perversa, uma vez que, destruindo sua função alertadora e denunciadora, provoca uma cegueira perigosa, que aprofunda a raiz do mal. (Hélio Pelegrino. Texto publicado em Adaptado.) Explique uma diferença de abordagem entre os dois textos sobre os fatores determinantes da violência, bem como uma diferença no que se refere à concepção de meios para evitá-la.

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