Thomas Hobbes e os Empiristas
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- Sara Sousa
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1 Thomas Hobbes e os Empiristas
2 Thomas Hobbes O Homem é o Lobo do Homem
3 Thomas Hobbes Hobbes foi o Primeiro filósofo moderno a desenvolver uma ideia detalhada sobre o contrato social. Esse pensamento ficou muito famoso na publicação de sua obra o Leviatã de Embora tenha argumentado em favor da monarquia absoluta, Hobbes ajudou a estabelecer vários conceitos importantes para o pensamento liberal europeu. Parte de sua adesão a uma monarquia absoluta se deve a defesa de um governo Central forte que deveria ser capaz de evitar guerras civis. Hobbes defende que sem a construção de um poder central forte nenhuma das grandes realizações da humanidade seria possível, pois todos dependem em maior ou menor medida de alguma segurança para as transações e para a manutenção do que se produz, o que não seria possível neste estado de natureza. Acuados pelo risco constante de uma morte violenta, ou da tomada de sua produção, os homens não produziriam artes, literatura ou mesmo a sociedade organizada.
4 O estado de natureza do homem Estado de natureza para Hobbes é uma idealização do homem na sua origem primitiva. Para o autor esse homem sem o Estado perdido, pois ele é naturalmente mal e competitivo
5 A importância do Estado Para evitar esta situação de constante incerteza, os indivíduos concordam com um contrato social, estabelecendo assim a sociedade civil. Entendendo "sociedade civil" como uma reunião de indivíduos sob uma autoridade soberana, para a qual todos concordam em ceder alguns direitos, ou parte de seu direito natural a toda as coisas, em troca de proteção, especialmente na forma de garantia dos acordos entre indivíduos.
6 Empirismo britânico
7 O que é empirismo? É uma escola filosófica que define que o conhecimento é resultado da experiencia sensorial. Sendo assim, para os empiristas o púnico conhecimento válido é aquele que pode ser testado ou verificador. O nome empirismo vem do latim: empiria (experiência) e -ismo (sufixo que determina, entre outras coisas, uma corrente filosófica). Temos, assim, a corrente filosófica da experiência.
8 1 Experiência sensorial O empirismo aponta certos princípios-chave para explicar de onde vem o conhecimento humano. Os empiristas acreditam que nossas ideias são fruto unicamente da experiência sensorial. As ideias podem ser divididas entre simples ou complexas, todavia, ambas fazem uso dos nossos cinco sentidos para serem formuladas. A Ideias simples são aquelas que usam apenas um dos cinco sentidos para estabelecer a percepção, como por exemplo, saber que o açúcar é doce. Já as ideias complexas usam mais de um dos cinco sentidos para obter uma percepção mais detalhada, como saber que o açúcar, além de doce, é branco e granulado. 2 Indução A indução é a crença de que poucos objetos de estudo podem ser conclusivos, especialmente sem experiência. Se uma árvore cai na floresta e ninguém está perto para ouvi-la, sua queda produzirá som? Este é um exemplo da perspectiva empirista da indução. Como não há ninguém na floresta para escutar o som da árvore caindo, o empirista afirmaria que não se pode determinar se é verdade que a queda fez algum barulho.
9 Empirismo X Racionalismo O empirismo entrou no racionalismo uma corrente filosófica opositora. Ambas buscam determinar como o conhecimento é produzido, todavia, divergem em relação ao modo como esse processo ocorre. Enquanto o racionalismo afirma que a fonte do conhecimento é a razão, o empirismo alega que é a experiência sensorial.
10 Principais vozes do Empirismo John Locke ( ) Locke foi o principal defensor do empirismo foi filósofo inglês, que posteriormente ficou conhecido como empirismo britânico. O autor defendia que experiencia é responsável pela formação de ideias em nossas cabeças. Para o autor só a experiência preenche o espírito com ideias. O autor nega a noção de que as ideias são inatas, mas sim são produto da experiencia. Mesmo os animais fantásticos são a união de outros animais e formas já experimentadas. Observação: A experiência, para Locke, não são as experiências de vida. Experiência para ele são as nossas sensações (sentidos). Ouvimos, enxergamos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Com essa constatação, Locke afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco. São, então, os sentidos responsáveis pelo preenchimento dessa folha
11 Principais vozes do Empirismo George Berkeley ( ) Berkeley é considerado um filósofo imaterialista e espiritualista. Sua filosofia prega que não existe matéria apenas sensações e percepções. Assim, todo o conhecimento vem da percepção. Não somos capazes de conhecer o ser das coisas, apenas aquilo que a experiência nos mostra
12 Principais vozes do Empirismo David Hume ( ) David Hume foi filósofo, historiador, ensaísta e diplomata escocês, um dos mais importantes filósofos modernos do Iluminismo. Seus estudos impactam até hoje a produção do pensamento em ciências sociais. Hume defendia que apenas existe o que percebemos. Dentre suas contribuições está seu entendimento da relação de causalidade (causa e efeito). Hume nega que exista uma relação direta de causalidade, pois para o autor essa é uma relação entre entre ideias e é, portanto, não verdadeira. Tudo o que pensamos ser verdadeiro é imaginação. Se o que sabemos vem da experiência e a experiência apenas nos informa um pouco sobre como o mundo é, precisamos, de acordo com o empirismo, estar atentos e críticos às falsas ideias que não podem ser verificadas pelos sentidos.
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