I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a
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- Jónatas Desconhecida Carreiro
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1 Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a
2 Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e questionamentos filosóficos da ciência. Ciências Naturais Química, Física, Biologia, etc. Ciências Sociais Psicologia, Economia, História, etc. Epistemologia Justificação e objetividade do conhecimento científico. Metafísica Aspectos filosoficamente problemáticos da realidade desvendada pela ciência.
3 Exemplos Questionamento dos seguintes aspectos: Natureza dos conceitos científicos Aspetos que são considerados na construção da ciência Validação da informação Argumentação da própria ciência Método Científico
4 Realidade O que é Realidade?
5 Realidade do latim realitas, que significa coisa Realidade Transcendental Realidade Material x Realidade Psíquica Realidade Virtual
6 Realidade Categorias de Aristóteles Substância O Que Quantidade O Quanto Qualidade O Como Relação Com o Que se Relaciona Lugar Onde Está Tempo Quando Estado Como Está Hábito Em que Circunstância Ação Atividade Paixão - Passividade
7 Axioma Definição É uma declaração dada por verdadeira, sem ser provada ou demonstrada, para servir de base ou ponto de partida para a construção ou aceitação de uma teoria. Axioma x Postulado Axioma pode ser provado, se tornando um teorema. Postulado é uma verdade evidente que não requer demonstração
8 Axioma Os Elementos de Euclides Postulados: 1 Uma reta pode ser traçada de um ponto para outro qualquer. 2 Qualquer segmento finito de reta pode ser prolongado indefinidamente no sentido da reta. 3 Dados um ponto qualquer e uma distância qualquer, pode-se traçar um círculo de centro naquele ponto raio igual à dada distância. 4 Todos os ângulos retos são iguais entre si.
9 Axioma Os Elementos de Euclides 5 Se uma reta cortar duas outras retas de modo que a soma dos dois ângulos interiores, de um mesmo lado, seja menor que dois ângulos retos, então as duas outras retas se cruzam, quando suficientemente prolongadas, do lado da primeira reta em que se acham os dois ângulos.
10 Axioma Os Elementos de Euclides Noções Comum: Axioma 1 Duas coisas iguais a uma terceira, são iguais entre si. Axioma 2 Se parcelas iguais forem adicionadas a quantias iguais, os resultados continuarão sendo iguais. Axioma 3 Se quantias iguais forem subtraídas das mesmas quantias, os restos serão iguais. Axioma 4 O todo é maior que a parte
11 Axioma Fatos Axiomáticos Uma pessoa sem cabeça está morta. Usar cocaína causa dependência. A água(líquido) molha.
12 Empirismo do latim "empiria, que significa experiência É considerado base do método científico moderno. Defende que as nossas teorias devem ser baseadas nas nossas observações do mundo, em vez da intuição, fé ou afirmação metafísica. Nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos John Locke
13 Empirismo Segundo John Locke, a mente é uma tábula rasa ou uma folha em branco na qual nada há (nenhuma ideia, nenhum conhecimento) antes da primeira experiência. As informações que vão sendo escritos na mente provêm de dois tipos de percepção ou experiência: da percepção externa cuja fonte é a sensação; da percepção interna cuja fonte é a reflexão. O empirismo procura mostrar que a razão não pode criar conhecimentos a partir de si mesma, mas, só pode usar materiais extraídos da experiência. Tendo apenas como função organizar os dados empíricos.
14 Empirismo Relação de causa-efeito Para o empirismo a relação de causa e efeito nada mais é do que o resultado da nossa forma perceber fenômenos e relacioná-los como causa e consequência através de uma repetição constante. Ou seja, as leis da Natureza só seriam leis porque se observaram repetidamente pelos Homens. Exemplo: A pessoa vê / vive a experiência concretamente (o calor do fogo); Constrói uma representação mental (vê o fogo e sabe que queima); Elabora um conceito (o fogo é quente e queima).
15 Empirismo Autonomia do sujeito A explicação está no fato de que a consciência, como sendo um conjunto de representações, dependeria das impressões que temos das coisas, mas sendo impressões estariam sujeitas a variações. Aquilo que é comum a todas as pessoas se chama qualidade sensorial primária, ou seja, a sensação que causará em quem a experimente não fará diferença de pessoa para pessoa, assim como são 4, a laranja é redonda, e ninguém pode discordar disso. Já a qualidade sensorial secundária é aquilo que irá diferir de pessoa para pessoa, assim como alguém pode preferir a cor azul outra pessoa pode achar a cor vermelha mais bonita, porém isso não quer dizer que uma está certa e outra está errada. Simplesmente a sensação causada pela experiência é diferente.
16 Empirismo O conhecimento empírico, baseando-se em raciocínios indutivos sobre as experiências, não nos dá rigor nem certezas, este tipo de raciocínio possibilita o erro. Pela indução apenas podemos esperar, pela experiência do passado, que determinados fenômenos que se foram repetindo, continuarão a repetir-se no futuro.
17 Realismo científico Segundo Bas van Fraassen, a ciência tem como objetivo produzir descrições verdadeiras (ou aproximadamente verdadeiras) do mundo e asseguram a falseabilidade das teorias, ou seja, qualquer teoria pode ser refutada. Também chamado empirismo ingênuo, é a visão de que o universo é explicado da forma que realmente é pelas afirmações e teorias científicas, aceitando a existência de propriedades inobserváveis.
18 Realismo científico Com relação a objetos ou propriedades que não são possíveis de serem observados, é entendido que eles existam mesmo que não tenhamos a capacidade de medi-los. A corroboração diz que se algo inobservável é capaz de ser detectada por mais de um instrumento ou experimento, e estes usam processos ou mecanismos diferentes, e quando esses experimentos são reproduzidos mais de uma vez e obtêm o mesmo resultado seria possível confirmar a existência da entidade ou propriedade.
19 Instrumentalismo É uma doutrina que interpreta as teorias científicas como instrumentos que são utilizados para prever acontecimentos futuros. Para eles, os fenômenos observados são reais, porém as teorias científicas que os descrevem não são necessariamente verdadeiras. John Dewey, importante filósofo dessa doutrina, argumenta que a ciência moderna não pode tratar observações particulares como conhecimento do que é real ou não. Segundo o ponto de vista instrumentalista, o objetivo da ciência é produzir teorias que sejam instrumentos convenientes para ligar um conjunto de situações observáveis a outro. Acontecimentos e coisas observáveis descrevem realmente como o mundo é, mas descrições com conceitos teóricos não.
20 Instrumentalismo O que pode ser separado em dois grupos: Em um deles temos os fenômenos observados (ex: o movimento de um planeta de um ponto a até um ponto b); Em outro temos as teorias científicas e equações (ex: equação de movimento, período de translação do planeta) e os elementos que nos permitem chegar a essas equações (ex: força atrativa). Nesse exemplo do movimento do planeta, essa doutrina afirma que a força atrativa não existe, sendo ela apenas um instrumento utilizado para descrever o fenômeno observado (a trajetória do planeta). Segundo essa doutrina, o fato de não termos como observar as consequências da força atrativa diretamente, mostra que ela não existe realmente, mas é um instrumento utilizado para chegar às fórmulas de movimento do planeta.
21 Realismo científico x Instrumentalismo Exemplo Realistas defendem que coisas como elétrons e campos magnéticos realmente existem. É ingênuo no sentido de tomar modelos científicos como sendo a verdade. Instrumentalistas dizem que os elétrons e campos magnéticos podem ou não podem existir de fato. Defende que ideias e teorias científicas não necessariamente refletem o mundo real com precisão, mas são instrumentos úteis para explicar, predizer e controlar as experiências.
22 Obrigado
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