ANÁLISE DO PERFIL DE LIDERANÇA DOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS EM UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DO PERFIL DE LIDERANÇA DOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS EM UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR"

Transcrição

1 ANÁLISE DO PERFIL DE LIDERANÇA DOS ALUNOS DO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS EM UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR Helen Silva Goncalves (UFPB) Ana Carolina Kruta de Araujo Bispo (UFPB) MAYARA ALVES LOPES (UFPB) Um líder eficaz trabalha com pessoas de todos os tipos, em todos os níveis da organização e em situações altamente diversas, desenvolvendo continuamente as pessoas, motivando os grupos de trabalho, monitorando e avaliando o desempenho dos iindivíduos e recompensando o esforço do desempenho eficiente e eficaz. Nesse contexto vê-se a necessidade de cada vez mais líderes habilitados para o exercício do comando, para liderar e motivar os seus subordinados para cumprirem sua missão. Visto isto, a formação profissional militar deve ir além do treinamento militar, necessitando de um preparo intelectual visando o lado humanístico para moldar o profissional. Este estudo teve o propósito principal de identificar e analisar os estilos de liderança percepcionados pelos Cadetes do Curso de Formação de Oficiais da Paraíba. A pesquisa realizada foi de natureza descritivoexploratória, tendo como instrumento de pesquisa o questionário adaptado de Bass e Avolio (1995) denominado Multifactorial Leadership Questionare, com o acréscimo de itens que mediam as dimensões autocrática e democrática e um questionário relacionado ao grau de satisfação. A partir dos resultados, verificou-se um mix do estilo transformacional, democrático e transacional. Foi percebida também uma insatisfação no que concerne as habilidades de liderança desenvolvidas no curso. Palavras-chaves: Liderança. Estilos de Liderança. Polícia Militar. CFO

2 1 Introdução As mudanças e desafios impostos pelo mundo globalizado vêm gerando transformações contínuas que impactam diretamente em todas as organizações, sejam elas públicas ou privadas. Tais mudanças requerem constantes reavaliações de algumas questões, dentre elas o papel da liderança nas organizações. Segundo Soto (2002), em busca do atendimento a essas novas exigências, compete aos líderes conhecer e poder transformar a organização dentro de uma dinâmica competitiva de esforço, adaptação, desafios e mudança constante. A liderança tem desempenhado um papel fundamental nas relações humanas e a capacidade de liderar torna-se associada ao sucesso ou fracasso das equipes e organizações. Embora a liderança seja algo que as pessoas vivenciem de alguma forma no cotidiano, o conceito varia de pessoa para pessoa, o que leva a inúmeras discussões sobre o tema (GONCALVES, 2010). No ambiente militar há normas doutrinárias que são pautadas em diversos valores, tais como lealdade, dever, hierarquia e disciplina. Esses valores são norteadores do estilo de liderança que deve ser apresentado por todos os membros da instituição, inclusive dos oficiais para com seus subordinados. Nesta ambiente a liderança tem uma distinção especial, pois é um elemento catalisador que desperta a motivação para o surgimento do espírito de corpo e que estimula o cumprimento das missões. Neste artigo teve-se como objetivo analisar o perfil de liderança dos alunos do Curso de Formação de Oficiais da Paraíba, tendo-se como base o o questionário adaptado de Bass e Avolio (1995) denominado Multifactorial Leadership Questionare, com o acréscimo de itens que mediam as dimensões autocrática e democrática, além de um questionário de variáveis sócio-demográficas e grau de satisfação. Verificou-se que a percepção dos pesquisados foi um mix do estilo transformacional, democrático e transacional, sendo este último justificado devido a natureza da instituição militar. Foi percebido também uma insatisfação no que concerne às habilidades de liderança desenvolvidas no curso. 2 Liderança e seus aspectos De acordo com Luthans (2005), ainda há controvérsia quando o assunto é liderança, não obstante toda a atenção dada ao tema. Sabe-se que existe e têm influência no desempenho humano, porém seu funcionamento e dimensões específicas não são precisamente definidos. Contudo, mais importante que ter uma definição específica de liderança, é interpretá-la em termos de enquadramento teórico e específico para perceber que a liderança faz diferença (GONCALVES & MOTA, 2011). Apesar de algumas definições específicas, a maioria depende da orientação teórica considerada. Hersey e Blanchard (2007) definem a liderança como o processo de influenciar as atividades dos indivíduos ou grupos para a consecução de um objetivo em uma situação. Para Weathersby (1999) por sua vez liderança centra-se na criação de uma visão comum, motivando as pessoas a contribuir para a visão e encorajá-los a alinhar os seus próprios interesses com os da organização. Existem várias bases teóricas distintas para a liderança. Inicialmente, a teoria da liderança implicava em alguns indivíduos que nasciam com determinadas características que lhes permitiam serem líderes (Teoria dos Traços). Insatisfeito com esta abordagem, pesquisadores mudaram a ênfase do indivíduo para o líder do grupo (Teoria do Comportamento). Depois, 2

3 além do líder e do grupo, o contexto começou a receber maior atenção da teoria da liderança (Teoria Situacional). Esta abordagem situacional vem abrindo espaço também para uma nova perspectiva chamada teoria ou escola neocarismática. Os estudos sobre liderança têm na liderança transformacional um novo paradigma (GONCALVES & MOTA, 2011). Na tabela 1 pode-se visualizar a evolução dessas teorias. Teorias Foco Aspectos da liderança Características Teoria dos traços de liderança Montana e Charnov (2003) Teoria da abordagem comportamental Luthans (2005) Teoria da abordagem contingencial ou situacional Kouzes e Posner (2007); Hersey e Blanchard (2007) Teorias neocarismáticas ou visionárias Robbins (2005); Muller e Turner (2005) Escola da Inteligência emocional Muller e Turner (2005) Escola da Competência Dulewicz e Higgs (2005) Enfatiza de forma especial as qualidades pessoais do líder; determinadas características de personalidades Enfatiza que a liderança pode ser aprendida por meio de técnicas de desenvolvimento pessoal Visualiza como realmente a liderança flui, deixando de lado os comportamentos dos líderes, surgindo a figura dos seguidores e seus anseios em relação ao estilo de liderança adotado. Enfatizam o simbolismo, o apelo emocional e o compromisso dos liderados. Estes atribuem ao líder capacidades heroicas e comportamentos diferenciados. Inteligência emocional tem um impacto maior no desempenho do que no intelecto. Diferentes combinações de competências podem levar a diferentes estilos de liderança, adequados em circunstâncias diferentes. Fonte: Adaptado de Gonçalves & Mota, 2011 Tabela 1: Evolução das principais Teorias de liderança 2.1 Liderança Transacional e Transformacional Avalia os fatores físicos; Avalia as habilidades; Avalia aspectos de personalidade. Liderança autocrática- uma orientação intensa à produção, as atividades do líder estão ligadas a coisas; Estilo democrático- uma orientação aos funcionários, envolvendo pessoas; Estilo liberal- o líder delegar totalmente as decisões ao grupo. Há distinção prévia entre a orientação às tarefas e aos empregados e assinala que o estilo de liderança mais apropriado depende da situação geral. Critérios: Líderes-A autoridade formal e personalidades; Seguidores-com suas expectativas e interesses; Situação-com suas relevâncias e emergências. Dois tipos de líderes: aqueles que se concentram em seus relacionamentos e comunicar valores; e aqueles que se concentram no processo. São chamados de líderes transformacionais e transacionais respectivamente. Esta escola assume todos os gerentes têm um razoável nível de inteligência. O que diferencia os seus dirigentes não é inteligência, mas a sua resposta emocional a situações. Líderes eficazes apresentam certas competências, incluindo características, comportamentos e estilos; Emoções, processo, intelecto. A dificuldade para o entendimento da liderança é que, por ser baseada na genética, ela não assume que as características são aprendidas. Proporcionou uma percepção verdadeira das origens e eficácia da liderança, mas sua procura pelo melhor estilo de liderança é um ponto fraco. A abordagem situacional torna-se atraente por considerar tais critérios. Porém, o exercício da liderança exige, também, uma constante busca de autoconhecimento e de autodesenvolvimento de um líder. A liderança carismática nem sempre é necessários para se atingir altos níveis de desempenho. Inteligência emocional do gerente afeta a sua percepção de sucesso. Diferentes perfis de competência são melhores em situações diferentes, produzindo líderes transacionais em situações de baixa complexidade, e transformacionais em situações de alta complexidade. O líder transacional é aquele que possibilita transações gratificantes tanto para ele, quanto para sua equipe em determinado contexto organizacional. Esse líder orienta ou motiva seus seguidores em direção a metas estabelecidas, esclarecendo requisitos dos papéis e das tarefas, caracterizando-se pelo interesse da troca, ou seja, oferecendo recompensas tanto materiais quanto reforço positivo ou recompensas subjetivas (ROBBINS, 2005). O foco do líder transformacional está no processo de desenvolvimento de pessoas, ou seja, os líderes inspiram os seguidores a transcender seus interesses próprios em benefício da organização, exercendo sobre eles um efeito profundo e extraordinário (ROBBINS, 2005). O autor afirma ainda que para se entender melhor a liderança transformacional pode-se 3

4 compará-la com a liderança de destaque. Na tabela 2 pode-se visualizar essas diferenças entre os tipos de lideres. Líder transacional Recompensa contingente: negocia, troca de recompensa por esforço, promete recompensa por bom desempenho, reconhece realizações. Administração por exceção (ativa): observa e procura desvios das regras e padrões, toma medidas corretivas. Administração por exceção (passiva): apenas intervém quando os padrões não são cumpridos. Laissez-faire: abdica-se de responsabilidades, evita tomar decisões. Fonte: Bass (apud ROBBINS, 2005, p. 397) Líder transformacional Carisma: apresenta visão e sentido de missão, instila orgulho, obtém respeito e confiança. Inspiração: comunica expectativas elevadas, utiliza símbolos para concentrar esforços, expressa objetivos importantes de maneira simples. Estimulo intelectual: promove a racionalidade, a inteligência e a solução cuidadosa de problemas. Consideração individualizada: dedica a atenção pessoal, trata cada funcionário individualmente, orienta tecnicamente, aconselha. Tabela 2: Características dos Líderes Transacionais e Transformacionais 2.2 Estilos de liderança Segundo Chiavenato (1993, p. 149), estilo de liderança é o padrão recorrente de comportamento exibido pelo líder. O Estado Maior do Exército Brasileiro - EMEB, (BRASIL, 1991) define estilos de liderança como sendo a forma que o líder utiliza para estabelecer a direção, aperfeiçoar planos e ordens e motivar seus homens para o cumprimento da missão. Alem estilos de liderança transacional e transformacional, para este estudo é importante abordar sobre estilos comportamentais autocrático e democrático (KOUZES & POSNER, 2007). Autocrática: também conhecida como liderança autoritária ou liderança voltada para as tarefas. Sua principal característica é a de que o líder é quem toma as decisões e impõe as ordens aos subordinados, sem querer explicá-las ou justificá-las. Democrática: também conhecida como liderança participativa ou liderança voltada para as pessoas. O trabalho é apresentado aos subordinados, e o assunto é debatido entre os mesmos, que fazem sugestão. Este estilo conduz sentimentos de participação, satisfação, envolvimento pessoal, entre outras características. Conforme Chiavenato (1993), o líder deve utilizar os três estilos de acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada. E a principal problemática da liderança é saber quando aplicar cada estilo, com quem e dentro de que circunstâncias e tarefas desenvolvidas. 2.3 Liderança militar A definição de liderança militar para o Exército Brasileiro (EB) é a capacidade de influenciar o comportamento humano e conduzir pessoas ao cumprimento do dever (BRASIL, 1991, p. 6,), ou seja, da missão organizacional. Nas definições mais atuais, constata-se uma preocupação que busca um compromisso mais amplo com o aperfeiçoamento continuo da organização, indo além dos limites imediatos da missão (CASTRO, 2009; SILVA et al. 2006). As organizações tipicamente militares são sustentadas por duas colunas mestras: Hierarquia e Disciplina. São princípios filosóficos e ideológicos, de valor inquestionável, protegidos por toda a espécie de legislação e regulamentação. 4

5 Segundo o Estado Maior do Exército Brasileiro (BRASIL, 1991) e Videira (2002), outros conceitos relevantes devem ser citados para melhor se entender o assunto abordado, especificamente voltado para o meio militar, são os seguintes: Chefia Militar (Chefe Militar) - Exercício profissional de um cargo militar, consubstanciando o comando (autoridade legal), a administração (gestão de coisas e pessoas) e a liderança (condução de seres humanos). Comando (Comandante) - Componente da chefia militar que traduz, em essência, a autoridade da qual o militar está investido legalmente no exercício de um cargo. Administração (Administrador) - Componente da chefia militar que traduz, em essência, as ações que o militar executa para gerir pessoal, material, patrimônio e finanças, inerentes ao exercício do cargo que ocupar. Liderança (Líder) - Componente da chefia militar que diz respeito ao domínio afetivo do comportamento dos subordinados compreendendo todos os aspectos relacionados com valores, atitudes, interesses e emoções que permitem ao militar, no exercício de um cargo, conduzir seus liderados ao cumprimento das missões e à conquista dos objetivos determinados. É relevante considerar que todos esses conceitos são originados de estudos e manuais voltados para o Exército Brasileiro. Contudo, é importante salientar que a Polícia Militar é uma Força Auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, e integra assim o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. 2.4 Níveis de Liderança Militar A liderança militar pode ser dimensionada em três níveis, que especificam as diferentes ações, necessárias para lidar com a crescente complexidade à medida que os níveis atingem seus pontos mais elevados (BRASIL, 1991; SILVA et al. 2006; VIDEIRA, 2002). Liderança Direta ou de primeira linha: é aquela em que a comunicação entre subordinados e líder acontece face a face. Aplica-se, particularmente, a grupos de combate, seções, pelotões e companhias. O líder mantém contato constante e direto com seus homens. Liderança Organizacional: ocorre de forma indireta, por meio da cadeia de comando. É realizada mais comumente nos escalões brigada e superiores, onde a influência dos comandantes é muito mais ampla quando operam por intermédio de seus estadosmaiores, em função de ser praticamente impossível conhecer pessoalmente e falar com todos os integrantes das unidades. Liderança Estratégica: ocorre nos mais altos níveis, tanto no contexto institucional do Estado quanto em contextos operacionais. É fundamental que o líder nesse nível tenha uma visão do futuro, com a finalidade de traçar metas estratégicas. O EMEB afirma que é possível estruturar o perfil do líder militar segundo três pilares que são: o caráter, a competência profissional e a maneira como ambos se manifestam pelo comportamento, ou seja, o que o líder deve ser, o que o líder deve saber e o que o líder deve fazer, respectivamente. 5

6 3 Procedimentos metodológicos A pesquisa realizada se caracteriza como descritiva, com a finalidade de identificar e caracterizar o perfil de liderança existente no Curso de Formação de Oficiais, e se estes se encontravam de acordo com os pilares desenvolvidos pelo EMEB, e exploratória, com o objetivo de corroborar para o melhor entendimento e o aprimoramento das questões de liderança na instituição militar. Esta pesquisa foi um estudo de caso, com o propósito de analisar o perfil dos Cadetes do Curso de Formação com maior profundidade e detalhamento, baseado nas correntes teóricas e no contexto real da instituição, com base em seus pilares. Os instrumentos da pesquisa utilizados para a coleta de dados foram: o questionário e a observação assistemática. O instrumento foi aplicado no momento definido pela instituição, de acordo com as possibilidades e regras cedidas pela mesma. Apesar de ser uma instituição militar o preenchimento do questionário foi voluntário, sendo distribuídos 45 questionários (de um universo de 232 alunos do curso), contudo obteve-se o retorno de 42 questionários devolvidos e válidos, perfazendo um total de 93,3% de aproveitamento. A aplicação dividida em três partes: a primeira etapa trata de identificar o perfil sócio-demográfico da amostra; a segunda etapa foi à utilização do MLQ (Mutifactor Leadership Questionare ) adaptado de Bass e Avolio (1995), com 45 itens, juntamente com algumas afirmações relacionadas aos estilos de liderança autocrático e democrático; e a terceira etapa foram afirmações relacionadas ao grau de satisfação da amostra analisada com a liderança no curso. As dimensões de liderança foram medidas através de uma escala do tipo Likert de quatro pontos. O questionário foi dividido em onze categorias e os cinco tipos de liderança, conforme tabela 3, sendo que nove categorias têm como base a literatura desenvolvida por Bass e Avolio (1995) e duas baseiam-se na literatura dos demais autores abordados. Fonte: As autoras (2011) Tipos de Liderança Liderança Transformacional Liderança Transacional Liderança Laissez-Faire Liderança Autocrática Liderança Democrática Tabela 3: Estilos de Liderança e Categorias em Análise do Questionário Categorias Atributos de influência idealizada IIA Comportamentos de influência idealizada IIB Motivação inspiracional - IM Estimulação intelectual - IS Consideração individual - IC Recompensa contigente - CR Gestão por excepção (ativa) - MBEA Gestão por excepção (passiva) - MBEP Laissez-faire LF Autoritária Democrática O estudo foi caracterizado como sendo quali-quantitativo, devido ao método, técnica e aos instrumentos de pesquisa utilizados. Por ser uma pesquisa quantitativa, os dados coletados foram analisados estatisticamente, a partir de análises descritivas, utilizando os softwares do Excel e SPSS para Windows versão 16. Com relação à abordagem qualitativa, os dados foram tratados de forma interpretativa, buscando identificar o conjunto de atitudes e comportamentos visando um melhor esclarecimento sobre a abordagem do fato na instituição, isso ocorreu durante toda a interpretação dos dados quantitativos obtidos e especialmente quando se trabalhou com a observação assistemática. 6

7 4 Análise e discussão dos dados Quanto ao Perfil socio-demografico, os resultados da pesquisa são apresentados na tabela 4. Gênero Distribuição quanto a Idade Estado Civil Nível de Escolaridade Já era militar Quanto à graduação Feminino - 12% 21 a 25 anos - 48% Solteiros - Curso superior Sim 45% Soldado - 63% 67% incompleto - 71% Masculino - 88% 26 a 30 anos - 26%, Casados - 29% Curso superior Não 55% Sargento - 21% completo - 17% - Outros 26% Outros 4% Outros 12% - Outros -27% Fonte: As autoras (2011) Tabela 4: Perfil socio-demografico O maior numero de homens ocorre, principalmente, em virtude da pouca disponibilidade de vagas para mulheres nas forças militares, sendo muitas vezes correspondente a apenas 10% das vagas disponibilizadas. Há uma maior concentração entre os 21 e 25 anos, ate porque a idade máxima estipulada pelo edital é de 30 anos, em que os candidatos devem completá-la no ano da matricula no curso, podendo assim concluí-lo com idade superior a máxima permitida. A maior parte dos alunos é formada por solteiros, pois este curso requer disponibilidade de tempo de forma integral, tendo o aluno muitas vezes que abdicar de familiares e amigos em determinados períodos, visto as atribuições que lhes são impostas, além da busca pela independência financeira por muitos jovens. O percentual de respondentes que já eram militares quando ingressaram no CFO foi de 45%, e desses percebeu-se que 63% eram de soldado e 21% de sargentos. Tal situação evidencia que os respondentes já passaram e ainda passam pelas duas situações, de serem subordinado e de comandar subordinados, ou seja, sendo líder e liderado, 4.1 Análise das assertivas dos estilos de liderança São apresentados agora os itens de liderança divididos nas categorias já apresentadas, conforme medida mais expressiva dada pela amostra. Tipos de Liderança Liderança Transformacional Liderança Transacional Liderança Laissez-Faire Categorias Muitas vezes usam Sempre usam Raramente usam Media Desvio padrão IIA 40% 31% 4% 3,24 0,85 IIB 66% 26% 6% 3,45 0,67 IM 40% 43% 1% 3,29 0,92 IS 58% 28% - 3,24 0,62 IC 81% - 4% 3,64 0,53 CR - 66% 7% 3,50 0,63 GMBEA 40% 14% 2% 2,35 0,77 MBEP 7% 11% 63% 1,83 0,96 LF 7% - 84% 1,14 0,90 Liderança Autocrática Autoritária 7% - 73% 1,48 0,77 Liderança Democrática Democrática - 86% 1% 3,64 0,66 Fonte: as autoras (2011). Tabela 5 resumo dos itens de liderança Transformacional 7

8 40% dos Cadetes referiram que usam muitas vezes os atributos de influência idealizada (atributos) no desempenho de suas atividades, enfatizando a importância de existir uma missão a ser seguida. Quanto ao IM, a frequência da utilização desta característica específica nos mostra que 83% dos respondentes a utilizam com assiduidade, evidenciando assim, a capacidade motivacional em que o grupo pesquisado se encontra. O IS evidencia a procura de novas estratégias para a solução de problemas, fazendo com que não só o líder como também seus seguidores se adaptem as novas situações. Todas as categorias têm média acima de 3,0, o que significa que são desempenhadas muitas vezes, mostrando a preocupação dos líderes com sua equipe. Liderança Transacional Os líderes recompensam seus subordinados com a satisfação quando os objetivos são alcançados. Na gestão por exceção, o líder se apega em monitorar como as tarefas estão sendo executadas, atendo-se aos erros de forma e exercer uma ação corretiva imediatamente. Os pilares bases em que cercam as organizações militares favorecem esta situação Liderança Laissez-Faire Nesta categoria, os líderes que possuem esta característica demonstraram de certa forma, um receio nas mudanças de suas ações. O atributo laissez-faire identifica a atuação do líder como um figurante apenas. O resultado mostra que a demora de respostas para questões urgentes, pode vir a prejudicar de forma comprometedora a execução das missões impostas ao grupo. Liderança Autocrática Este é um dado interessante, pois corrobora com as afirmações feitas por Lima e Oliveira (2000), que asseveram que a instituição militar é tida como uma instituição autoritária em virtude de toda a histórica relação entre polícia, Estado e sociedade. Liderança Democrática A partir deste resultado pode-se analisar que os respondentes atribuem um alto grau a comunicação dentro do grupo. E isto facilita o desenvolvimento das missões, fazendo com que as atitudes sejam mais transparentes, promovendo igualdade entre os subordinados e flexibilização nos processos decisórios. 4.2 Grau de satisfação da amostra com a liderança do curso No que tange os assuntos abordados pelo curso, que envolvem o tema liderança no decorrer dos três anos de sua formação, foram elaboradas quatro perguntas sobre o tema, e os respondentes utilizaram uma escala tipo Likert de 1 a 4, onde 1 significava insatisfatória e 4 altamente satisfatória, para expressarem sua opinião. O resultado pode ser visto na figura 1. 8

9 Fonte: as autoras (2011). Figura 2 Distribuição quanto ao Grau de Satisfação Pode-se inferir que os futuros Aspirantes da PMPB estão insatisfeitos com relação à abordagem tanto prática quanto teórica dos assuntos inerentes as atividades de liderança desenvolvidas ao longo do curso de formação, perfazendo um total de 67% de insatisfação. esses resultados podem estar relacionados com a pouca participação de disciplinas, no currículo do curso, que de algum modo contemplem assuntos análogos à liderança. E mesmo as que apresentam o referido assunto, estes são desenvolvidos de maneira rápida, com pouco aprofundamento do mesmo (POLÍCIA MILITAR, 2009). 5 Conclusões De acordo com o resultado da análise das assertivas dos estilos de liderança, observa-se que na percepção dos cadetes do 3º ano CFO-PM o estilo de liderança transformacional e democrático são os predominantes. Isso significa que de modo geral os alunos percebem-se semelhantes aos seus pares e adotam comportamentos de liderança diretivos. Assim sendo, os comportamentos como estimulação das pessoas, valorização dos ideais e valores comuns, envolvimento com a missão da organização, sentimento de maior competência e a renuncia de interesses pessoais quando necessário, são as principais características do grupo pesquisado. Constata-se também que o estilo de liderança menos utilizado é o estilo autocrático e laissezfaire, o que esta em sintonia com a teoria de Bass e Avolio (1995), na qual o perfil caracterizado por baixas frequências de laissez-faire é tido como ótimo. No que concerne a liderança transacional, a sua alta frequência pode estar relacionada com as regras, regulamentos, procedimentos e hierarquia, que servem de pilares para o comportamento na Instituição Militar. E juntamente com a liderança transformacional e democrática podem fornecer um vinculo maior entre comandantes e comandados. Contudo, há insatisfação em relação aos conhecimentos práticos e a prática das ações de liderança propriamente dita. Tais práticas são pouco desenvolvidas no decorrer do curso, contudo este desenvolvimento esta associado a prática dessas ações na operacionalidade, ou seja na atividade fim da organização que é promover o bem estar da sociedade. Diante todo o exposto pode-se averiguar o quão importante é o desenvolvimento da liderança e de líderes 9

10 capacitados para o exercício do comando. Devendo-se trabalhar não só o desenvolvimento da liderança de maneira específica, mas também as características desejáveis e não-desejáveis de seus líderes, ao invés de tentar desenvolve-las de uma forma geral. Referencias SOTO, E. Comportamento Organizacional. São Paulo: Thomson, GONCALVES, H. MOTA, C. M. de M. Liderança situacional em gestão de projetos: uma revisão da literatura. Produção, v. 21, n. 3, p , jul./set BASS, B. M., AVOLIO, B. J.. MLQ: Multifactor Leadership Questionnaire (2nd ed.). Redwood City, CA: Mind Garden, LUTHANS, F. Organizational behavior. 10 th edition. McGraw-Hill series in management HERSEY, P.; BLANCHARD, K. Management of organizational behavior. 5th ed. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, WEATHERSBY, G. B. Leadership vs. management, in: Management Review, vol. 88, p.5, ROBBINS, S. Organisational Behaviour: Concepts, Controversies and Applications. 11th ed. New Jersey: Prentice Hall, KOUZES, J.M.; POSNER, B.Z. the leadership challenge, 4 th ed. Wiley-VCH Verlag GmbH, CHIAVENATO, I. Decorrências da teoria das relações humanas: Liderança. IN: Introdução à teoria geral da administração. 4.ed. São Paulo: Makron Books, CASTRO, P. C. de. A preparação de líderes militares no Exercito Brasileiro. Revista Military Review. Brasil. v.89, n.6, p , Novembro-Dezembro, Disponível em: 1_art012POR.pdf. Acesso em: 02 abr BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Art. 42, Disponível em: < Acesso em: 20 mai LIMA, E. C. B. de. Chefia e liderança: Curso Especial de Formação de Sargentos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CBMERJ, POLÍCIA MILITAR do Estado da Paraíba. Currículo do Curso de Formações de Oficiais PM. Paraíba: Centro de Educação, Diretoria de Ensino, ROESCH, S. M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudo de caso.2.ed. São Paulo: Altas, VIDEIRA, C. M. T. da S. Liderança Militar: revisão, compilação, adaptação e sistematização do General Belchior Vieira. [S.I]: Academia Militar, Estado - maior do Exército, Cap. 1, 4 e 5, p. 9-13; SILVA, T. C. et.al. Liderança Transformacional, a nova tendência. Revista de Villegagnon. [Rio de Janeiro]. v.1, n.1, p ,

Enquete. O líder e a liderança

Enquete. O líder e a liderança Enquete O líder e a liderança Muitas vezes, o sucesso ou fracasso das empresas e dos setores são creditados ao desempenho da liderança. Em alguns casos chega-se a demitir o líder, mesmo aquele muito querido,

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

LIDERANÇA, SER OU NÃO SER UM LÍDER?

LIDERANÇA, SER OU NÃO SER UM LÍDER? LIDERANÇA, SER OU NÃO SER UM LÍDER? AILA MORAIS V. DE CARVALHO ALAN CÁSSIO G. EVERTON BENFICA DOS SANTOS MARAISA DE LIMA BARCELOS SHÁDYA AMÁBILLE RAMOS LOPES FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS - AEMS

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

Aula 5. Teorias sobre Liderança

Aula 5. Teorias sobre Liderança Aula 5 Teorias sobre Liderança Profa. Ms. Daniela Cartoni daniela.cartoni@veris.edu.br O que é Liderança Capacidade de influenciar um grupo em direção ao alcance dos objetivos. Desafios para o líder: desenvolvimento

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

GESTÃO DE EQUIPE: LIDERANÇA A E COMUNICAÇÃO

GESTÃO DE EQUIPE: LIDERANÇA A E COMUNICAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA REITORIA DE PÓS P S GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PÓS P S GRADUAÇÃO GESTÃO DE EQUIPE: LIDERANÇA A E COMUNICAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos. Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP

A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos. Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP A Importância das Competências Comportamentais para Profissionais de Gerenciamento de Projetos Ivo M. Michalick Vasconcelos, MSc, PMP, PMI-SP Por que projetos falham? Gestão Moderna (anos 90 em diante):

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 16: RESULTADOS RELATIVOS À GESTÃO DE PESSOAS 16.1 Área de RH e sua contribuição O processo de monitoração é o que visa saber como os indivíduos executam as atribuições que

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos.

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos. Gestão de Recursos Humanos Aula 2 Profa. Me. Ana Carolina Bustamante Organização da Aula Liderança Competências gerenciais Formação de equipes Empreendedor Liderança X Gerenciamento Conceito e estilos

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

judgment EM PERSPECTIVA:

judgment EM PERSPECTIVA: EM PERSPECTIVA: judgment As teorias de liderança geralmente estão baseadas em características individuais, como o carisma, influência, ética, entre outras, mas um determinante central da performance de

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA Alini, CAVICHIOLI, e-mail¹: alini.cavichioli@edu.sc.senai.br Fernando Luiz Freitas FILHO, e-mail²: fernando.freitas@sociesc.org.br Wallace Nóbrega,

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

FEG - UNESP MBA GESTÃO DA PRODUÇÃO GESTÃO DE RH

FEG - UNESP MBA GESTÃO DA PRODUÇÃO GESTÃO DE RH FEG - UNESP MBA GESTÃO DA PRODUÇÃO GESTÃO DE RH Liderança Roberto Carvalho robertjc@uol.com.br Ambientes Turbulentos & Competitivos 10/30/2009 1 Passado Pensamentos mecanicistas! Você não é pago para questionar

Leia mais

Introdução à Teoria Geral da Administração

Introdução à Teoria Geral da Administração à Teoria Geral da Administração Disciplina: Modelo de Gestão Página: 1 Aula: 01 Página: 2 O mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e composta por organizações. Todas as atividades relacionadas

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

Objetivo. Apresentar uma síntese das principais teorias sobre liderança e suas implicações para a gestão.

Objetivo. Apresentar uma síntese das principais teorias sobre liderança e suas implicações para a gestão. Liderança Objetivo Apresentar uma síntese das principais teorias sobre liderança e suas implicações para a gestão. 2 Introdução O que significa ser líder? Todo gestor é um líder? E o contrário? Liderança

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 2 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Gestor-líder: processo dinâmico de criação, habilidade, competência para perceber das limitações do sistema e propor solução rápida;

Gestor-líder: processo dinâmico de criação, habilidade, competência para perceber das limitações do sistema e propor solução rápida; AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Administração Escolar DISCIPLINA: Gestão de Políticas Participativas ALUNO(A):Mª da Conceição V. da MATRÍCULA: Silva NÚCLEO REGIONAL:Recife DATA:17/09/2013 QUESTÃO

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Gestão de Recursos Humanos e Contratualização. Nelson Marconi

Gestão de Recursos Humanos e Contratualização. Nelson Marconi Gestão de Recursos Humanos e Contratualização Nelson Marconi Estágios das Políticas de Recursos Humanos 1º estágio: controles e ajuste das despesas 2º estágio: definição de políticas consistentes porém

Leia mais

Aperf r e f iço ç a o m a ent n o t o Ge G re r nci c al a para Supermercados

Aperf r e f iço ç a o m a ent n o t o Ge G re r nci c al a para Supermercados Aperfeiçoamento Gerencial para Supermercados Liderança Liderança é a habilidade de influenciar pessoas, por meio da comunicação, canalizando seus esforços para a consecução de um determinado objetivo.

Leia mais

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade II GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Gestão de Pessoas Conjunto de métodos, políticas,técnicas e práticas definidos com o objetivo de orientar o comportamento humano

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências ANÁLISE CALIPER DO POTENCIAL DE DESEMPENHO PROFISSIONAL Relatório de Competências LOGO CLIENTE CALIPER Avaliação de: Sr. Márcio Modelo Preparada por: Consultora Especializada Caliper e-mail: nome@caliper.com.br

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1

CEAHS CEAHS. Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 CEAHS Breve descrição das disciplinas Grupo Disciplinas presenciais Créditos Mercado de Saúde 2 Mercado da Saúde Ética e aspectos jurídicos 1 Economia da Saúde 1 Processos e Sistemas em Saúde 2 Negócios

Leia mais

ABORDAGENS BÁSICAS SOBRE LIDERANÇA

ABORDAGENS BÁSICAS SOBRE LIDERANÇA ABORDAGENS BÁSICAS SOBRE LIDERANÇA Ref. Básica: ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11. ed. SãoPaulo: Pearson PrenticeHall, 2005. ( Cap. 11 ) Prof. Germano G. Reis germanoglufkereis@yahoo.com.br

Leia mais

Características da liderança. Estilos de liderança LIDERANÇA. Líder e liderança O LÍDER EFICAZ. Conceito de liderança

Características da liderança. Estilos de liderança LIDERANÇA. Líder e liderança O LÍDER EFICAZ. Conceito de liderança Uninove Sistemas de Informação Teoria Geral da Administração 3º Semestre Prof. Fábio Magalhães Blog da disciplina: http://fabiotga.blogspot.com Semana 04 e liderança Conceito de liderança Segundo Robbins,

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

FEAUSP-RP 20 DE AGOSTO DE 2015

FEAUSP-RP 20 DE AGOSTO DE 2015 FEAUSP-RP 20 DE AGOSTO DE 2015 Profa. Dra. Ana Cristina Limongi-França Professora Titular da Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuárias Departamento de Administração

Leia mais

LÍDERES DO SECULO XXI RESUMO

LÍDERES DO SECULO XXI RESUMO 1 LÍDERES DO SECULO XXI André Oliveira Angela Brasil (Docente Esp. das Faculdades Integradas de Três Lagoas-AEMS) Flávio Lopes Halex Mercante Kleber Alcantara Thiago Souza RESUMO A liderança é um processo

Leia mais

LIDERANÇA. "Um exército de ovelhas liderado por um leão derrotaria um exército de leões liderado por uma ovelha." (Provérbio Árabe)

LIDERANÇA. Um exército de ovelhas liderado por um leão derrotaria um exército de leões liderado por uma ovelha. (Provérbio Árabe) LIDERANÇA "O grande líder é aquele que está disposto a desenvolver as pessoas até o ponto em que elas eventualmente o ultrapassem em seu conhecimento e habilidade." Fred A. Manske "Um exército de ovelhas

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO MÓDULO 17 - Teorias Contingenciais de Liderança Para STONER e FREEMAN (1985; 350) a abordagem contingencial é a visão de que a técnica de administração que melhor

Leia mais

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA

Prof. Gustavo Nascimento. Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA Prof. Gustavo Nascimento Unidade I MODELOS DE LIDERANÇA A liderança e seus conceitos Liderança é a capacidade de influenciar um grupo para que as metas sejam alcançadas Stephen Robbins A definição de liderança

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Avaliação como instrumento de gestão de pessoas

Avaliação como instrumento de gestão de pessoas Glaucia Falcone Fonseca No contexto cada vez mais competitivo das organizações, a busca por resultados e qualidade é cada vez maior e a avaliação de pessoas assume o importante papel de instrumento de

Leia mais

Webinário liderança e coaching 21 de Maio de 2014

Webinário liderança e coaching 21 de Maio de 2014 Webinário liderança e coaching 21 de Maio de 2014 Creating the Future Objetivos Percecionar a diferença entre um gestor e um líder; Conhecer as caraterísticas de uma liderança eficaz; Conhecer o coaching;

Leia mais

Módulo 11 Socialização organizacional

Módulo 11 Socialização organizacional Módulo 11 Socialização organizacional O subsistema de aplicação de recursos humanos está relacionado ao desempenho eficaz das pessoas na execução de suas atividades e, por conseguinte, na contribuição

Leia mais

A evolução do conceito de liderança:

A evolução do conceito de liderança: A evolução do conceito de liderança: um bolo feito de camadas Departamento de Economia, Sociologia e Gestão Licenciatura em Gestão, 3º Ano, 2º semestre, 2011-2012 Liderança e Gestão de Equipas Docentes:

Leia mais

Liderança. Vídeo Grandes líderes mundiais 20/9/2012. Gestão de Recursos Humanos EAD. Prof. Rafael Chiuzi. Tempo: 3 44

Liderança. Vídeo Grandes líderes mundiais 20/9/2012. Gestão de Recursos Humanos EAD. Prof. Rafael Chiuzi. Tempo: 3 44 Liderança Gestão de Recursos Humanos EAD Prof. Rafael Chiuzi Módulo: FRH Vídeo Grandes líderes mundiais Tempo: 3 44 Liderança éahabilidade de influenciar Liderança é a habilidade de influenciar pessoas

Leia mais

Como se tornar um líder de Sucesso!

Como se tornar um líder de Sucesso! Como se tornar um líder de Sucesso! Os 10 mandamentos do Como se tornar um líder de Sucesso! O líder é responsável pelo sucesso ou fracasso de uma organização. A liderança exige de qualquer pessoa, paciência,

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

PESSOAS ORGANIZACIONAL

PESSOAS ORGANIZACIONAL #7 #8 CULTURA GESTÃO DE PESSOAS ORGANIZACIONAL ÍNDICE 1. Apresentação 2. Definição de cultura 3. A cultura organizacional 4. Níveis da cultura organizacional 5. Elementos da cultura organizacional 6. Dicas

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

Índice. A importância da comunicação nas relações interpessoais MÓDULO 1 NOTA INTRODUTÓRIA 17 COMO UTILIZAR ESTA OBRA 19

Índice. A importância da comunicação nas relações interpessoais MÓDULO 1 NOTA INTRODUTÓRIA 17 COMO UTILIZAR ESTA OBRA 19 Índice NOTA INTRODUTÓRIA 17 COMO UTILIZAR ESTA OBRA 19 MÓDULO 1 A importância da comunicação nas relações interpessoais FINALIDADES 22 PRÉ-TESTE 23 Objetivo 1. Identificar a importância do estudo da comunicação

Leia mais

Gestão de Pessoas. Capacidade de gerar resultados a partir das pessoas e dos processos inerentes ao negócio.

Gestão de Pessoas. Capacidade de gerar resultados a partir das pessoas e dos processos inerentes ao negócio. Gestão Corporativa Governança Corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. PROCESSOS PESSOAS TECNOLOGIA

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO

RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO RELATÓRIO TREINAMENTO ADP 2013 ETAPA 01: PLANEJAMENTO 1. Apresentação geral Entre os dias 15 e 18 de Abril de 2013 foram realizados encontros de quatro horas com os servidores e supervisores da Faculdade

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

Desenvolvimento de Líderes

Desenvolvimento de Líderes Desenvolvimento de Líderes Desempenho da Liderança by Ser Humano Consultoria Liderança é a competência de alguém em exercer influência sobre indivíduos e grupos, de modo que tarefas, estratégias e missões

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles Marketing de Serviços e de Relacionamento MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles AS EXPECTATIVAS DO CLIENTE COM O SERVIÇO Expectativas dos clientes São crenças acerca da execução do serviço que

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais