ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO
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- Thais Custódio de Barros
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1 ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO
2 CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO
3 ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA 3
4 SUPERVISÃO Supervisão do trabalho é um tema que tem sido discutido há vários anos no âmbito da saúde e observa-se, empiricamente, uma resistência entre os trabalhadores do setor, justamente por trazer em seu bojo a questão do controle da produção do trabalho dos diversos atores dos serviços de saúde (SILVA, 2002). Supervisão era voltada exclusivamente para fiscalização, policiamento visando fins lucrativos e obtenção de maior produtividade de cada pessoa. Assegurava o cumprimento das ordens, detecção de falhas e aplicação de sanções. 4
5 Mas esta visão está mudando. Os líderes de enfermagem necessitam lidar com o poder e a política das organizações de forma totalmente diferente, tendo que desenvolver estratégias na formação de equipe e estabelecimento de credibilidade. Pelo fato dos detentores terem credibilidade em apoio a seus atos, tem capacidade de conseguir que as coisas sejam feitas, o que fortalece a base; ficam menos coercitivos e apegados a regras, seus colegas e subordinados tornam-se mais cooperativos. Habilidade política para criação de consenso, inclusão e envolvimento (Stahl, 1999). 5
6 SUPERVISÃO EM ENFERMAGEM É um processo educativo e contínuo, que consiste em motivar e orientar os supervisionados na execução das atividades com base nas normas, a fim de manter elevada a qualidade do serviço prestado (M.S., 1981) Andrade e Paiva (1969) - considera a supervisão como processo dinâmico e democrático de integração e coordenação dos recursos humanos e materiais, numa estrutura organizada, visando alcançar objetivos definidos em um programa de trabalho, mediante o desenvolvimento do pessoal. 6
7 O papel do supervisor mudou para orientador e facilitador no ambiente de trabalho. Os problemas diagnosticados servem de subsídios para o planejamento visando sempre a melhoria e ao crescimento do pessoal. O prestígio e a autoridade do supervisor são legitimados quando vem dos subordinados, tendo por base o respeito, a postura profissional e a competência. 7 7
8 TÉCNICAS E INSTRUMENTOS PARA SUPERVISÃO Técnicas observação direta, análise de registros, entrevista, reuniões, discussão em grupos, demonstração, orientação, estudo de caso, dinâmica de grupos, análise de situação pelo método científico, etc. Instrumentos prontuário do paciente, a prescrição de enfermagem, o plano de supervisão, o cronograma, o roteiro, o manual de serviço juntamente com as normas, procedimentos e rotinas, plano de desenvolvimento do funcionário e outros. 8
9 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA SUPERVISÃO 1. Planejamento da função da supervisão - envolve identificação das necessidades, definição de prioridades, descrição dos objetivos, definição do período de tempo, definição das atividades que devem ser realizadas, o que deve ser feito, por quem e quando. Podem ser utilizados instrumentos como o plano de supervisão, roteiro, cronograma. 9
10 Plano de supervisão Ensina a racionalizar o tempo e as ações, tornando apropriados aos objetivos, com grandes possibilidades de sucesso.possibilita avaliação do plano anterior para o replanejamento. Atentar para o período de tempo que deve ser compatível com a complexidade dos objetivos propostos; as atividades propostas devem ser coerentes com o objetivo. 10
11 3. Avaliação da função de supervisão oferece subsídios para replanejamento enquanto ela ocorre. RESULTADOS DA SUPERVISÃO EFICAZ -Manutenção de um nível elevado na qualidade da assistência de enfermagem. -Manutenção da satisfação do cliente. -Reconhecimento da qualidade de assistência prestada. - Adequação dos programas elaborados pelo serviço 11 de enfermagem.
12 GERENCIAMENTO
13 Gerência - Processo de tomada de decisões que afetam a estrutura, os processos de produção e o produto de um sistema. Implica em coordenar esforços das várias partes desse sistema, controlar os processos e o rendimento das partes e avaliar os produtos finais e resultados. Gestor de Saúde - Pessoa responsável pela formulação, implementação e avaliação de políticas, programas, projetos e serviços de saúde, de acordo com o nível de atuação (federal, estadual ou municipal). Também são conhecidos como os tomadores de decisão no campo da saúde. 13
14 PROCESSO DO CUIDAR EM ENFERMAGEM Coordenação das atividades desenvolvidas com os pacientes de uma unidade de enfermagem por pessoas de outros serviços, bem como a coordenação das atividades do pessoal de apoio no que se refere a recursos materiais. Norteia a caracterização de recursos humanos e materiais, facilitando a avaliação da assistência prestada, o que permite verificar o alcance de padrões mínimos oferecendo subsídios aos indicadores de custo e rendimento, indicando também áreas que requerem aprimoramento. 14
15 Agente na comunicação o registro serve de intercomunicação para toda a equipe prestar o atendimento individualizado e contínuo. Agente de educação contínua acrescenta novos conhecimentos durante as reuniões para socializar as informações. Privilegiar a Educação Permanente em Saúde. Catalisadora de atividades a equipe terá mais tempo para executar a assistência se todas as ações de enfermagem individualizadas estão registradas na prescrição de enfermagem e dispensará outros registros como livro de ordens, quadros de aviso, etc. 15
16 Indicadora de controle e avaliação retrata a qualidade do atendimento que é dado ao paciente, reflete o grau de preparo da equipe, fornece elementos para a pesquisa, sendo também um instrumento de supervisão.
17 AVALIAÇÃO
18 AVALIAÇÃO Processo crítico-reflexivo, contínuo e sistemático sobre práticas e processos desenvolvidos no âmbito da saúde, sintetizados por indicadores de natureza quantitativa e/ou qualitativa. Sua finalidade é proporcionar informações para auxiliar processos de tomada de decisão. AVALIAÇÃO EM ENFERMAGEM - avaliar os problemas de enfermagem de pacientes para planejar o cuidado (Descritores em Ciências da Saúde). 18
19 Avaliação de danos - Estimativa pós impacto dos prejuízos materiais traduzidos em perdas financeiras e necessidades de socorro (Repidisca/CEPIS). Método de exame sistemático de um equipamento, sistema, instalação, comunidade ou área geográfica, com o objetivo de definir e quantificar os danos humanos, materiais e ambientais e os prejuízos econômicos e sociais provocados por determinado desastre (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992) 19
20 Garantia na qualidade dos cuidados de saúde - Atividades e programas encarregados de assegurar a qualidade dos cuidados em um ato ou um programa médico definido. Qualidade da assistência à saúde - Níveis de excelência que caracterizam os serviços ou cuidados de saúde prestados baseados em normas de qualidade.
21 AUDITORIA
22 AUDITORIA Auditoria em enfermagem é a avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no prontuário do paciente e/ou das próprias condições deste. 22
23 FINALIDADE IDENTIFICAR: áreas deficientes do serviço de enfermagem, deficiência em relação à assistência de enfermagem prestada. FORNECER: dados para melhoria dos programas de enfermagem, dados para melhoria da qualidade do cuidado em enfermagem OBTER dados para programação de reciclagem e atualização do pessoal de enfermagem.
24 TIPOS DE AUDITORIA Auditoria retrospectiva/analítica feita após a alta do paciente e utiliza o prontuário para avaliação. Regra internacional até 50 altas/mês auditar todos os prontuários; acima de 50 altas/mês, 10%; em caso de óbitos todos os prontuários. Auditoria Operacional ou concorrente auditoria feita enquanto o paciente está hospitalizado: exame do paciente e confronto com as necessidades levantadas com a prescrição de enfermagem ou avaliação dos cuidados in loco; entrevista com o próprio funcionário logo após a prestação dos cuidados; avaliação feita pela família e pelo paciente dos cuidados prestado; pesquisa junto à equipe médica, verificando o cumprimento da prescrição e interferências das condutas de enfermagem na terapêutica médica. 24
25 ESTILOS DE LIDERANÇA ESTILO AUTOCRÁTICO ESTILO DEMOCRÁTICO Também conhecido como ditatorial. É exercido por gerentes centralizadores das decisões, que resolvem todos os problemas, não delegam e são os únicos a emitir ordens; Também conhecido como participativo. Neste estilo os funcionários não se limitam apenas a cumprir ordens, mas também participam do processo decisório, dando suas contribuições ao superior.
26 ESTÍLO LIBERAL LAISSEZ-FAIRE ESTILO PATERNALISTA É Aquele que participa o mínimo possível do processo traçar diretrizes. Apresenta administrativo. Dá total liberdade ao grupo para apenas alternativas ao grupo. É aquele em que o subordinado é protegido pelo gerente, independente do seu grau de competência profissional ou de seu desempenho no trabalho.
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