Contabilidade Societária

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1 Contabilidade Societária

2 Professora conteudista: Maria José Teixeira

3 Sumário Contabilidade Societária Unidade I 1 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES Classificação contábil dos investimentos permanentes Participações permanentes em outras sociedades Outros investimentos permanentes Avaliação de investimentos pelo método do custo de aquisição Participações societárias Outros investimentos permanentes Avaliação de investimentos pelo método da equivalência patrimonial ou com base no valor do patrimônio líquido A quem se aplica o método da equivalência patrimonial Sociedades controladas Sociedades coligadas Influência significativa Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum Controle direto e indireto Investimentos relevantes...2 Unidade II 2 A TÉCNICA DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial Lucro ou prejuízo do exercício Dividendos propostos Integralização do capital Ajustes de exercícios anteriores Mudança de critério: do método de custo para o método da equivalência patrimonial Variação no percentual de participação Lucros não realizados Unidade III 3 ATIVO IMOBILIZADO Conceito de imobilizado Custo contábil Bens que não precisam ser ativados Gastos com reparos e manutenção Depreciação Taxas de depreciação...

4 3..2. Cálculo da depreciação método das quotas constantes ou método da linha reta Valor residual Bens depreciáveis Bens não depreciáveis Bens adquiridos usados Depreciação acelerada contábil Conjunto de instalações ou equipamentos Apuração do resultado na baixa de bens do imobilizado Amortização Exaustão Direitos sobre recursos minerais Direitos sobre recursos florestais Redução ao valor recuperável do imobilizado (impairment test)...7 Unidade IV 4 ATIVO INTANGÍVEL Conceito de intangível Custo contábil Amortização do intangível Redução ao valor recuperável do intangível (impairment test) Marcas e patentes Fundo de comércio Licenças e franquias Pesquisa e desenvolvimento Direitos autorais...99

5 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Unidade I 1 AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PERMANENTES 1.1 Classificação contábil dos investimentos permanentes A classificação contábil dos investimentos no ativo permanente é determinada pelo art. 179 da Lei nº 6.404/76: Art. 179 As contas serão classificadas do seguinte modo: (...) III em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa Participações permanentes em outras sociedades As participações permanentes em outras sociedades compreendem as importâncias aplicadas na aquisição de ações ou quotas, com a intenção de mantê-las em caráter permanente, seja para obter o controle societário, seja por interesse econômico. São exemplos de participações permanentes: participações em sociedades coligadas, equiparadas e controladas; participações societárias em outras empresas. 1

6 Unidade I A intenção de permanência se manifesta no momento em que se adquire a participação, mediante a sua inclusão no subgrupo de investimentos, caso exista o interesse de permanência, ou registro no ativo circulante, não havendo este interesse. O critério mais usual para a classificação das participações no capital de outras sociedades como temporário ou permanente tem sido o da análise da intenção de alienação. Se a empresa pretender alienar o investimento no exercício seguinte, a classificação deverá ser feita no ativo circulante. Se não houver a intenção de alienação da participação, já no exercício seguinte ao da aquisição, o investimento deverá ser classificado no ativo permanente. Exemplo Uma empresa adquire, em 30/08/X1, ações de outras sociedades. Em 31/12/X1, data do encerramento do balanço, se a intenção da empresa for de alienar o investimento durante o exercício de X2, a classificação contábil desse investimento deverá ser feita no ativo circulante. Caso contrário, deverá ser classificado no ativo permanente Cabe ressaltar, entretanto, que a legislação do Imposto de Renda, por meio do Parecer Normativo CST nº 003/80 (D.O.U ) determina que os bens devem permanecer classificados em contas do ativo permanente até o momento da sua alienação, baixa ou liquidação. Nesse caso, assim como em inúmeros outros aspectos, observa-se um conflito entre o entendimento contábil e o fiscal, ocasionando grandes dúvidas aos contadores das empresas. A solução de seguir os princípios e a boa técnica contábil deve ser sempre observada, a despeito de alguns casos não ser a mais indicada do ponto de vista prático tributário. Sempre que existir conflitos dessa natureza, não há dúvida de que o procedimento contábil deverá prevalecer. 2

7 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Entretanto, se o valor registrado no ativo circulante não for alienado até a data do balanço do exercício seguinte àquele que tiver sido adquirido, deverá o valor da aplicação ser transferido para o subgrupo de investimentos, entendimento também confirmado pela Legislação Tributária por meio do CST nº 8/78 (D.O.U ) Outros investimentos permanentes 2 30 A Lei nº 6.404/76 estabelece que também são classificados no ativo permanente, como investimentos, os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinam à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Percebe-se que a Lei nº 6.404/76 não menciona a classificação de tais aplicações no realizável a longo prazo. O mais adequado seria adicionar ao texto da lei: ( ) os direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante, nem no ativo realizável a longo prazo, e que não se destinam à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Devemos, portanto, interpretar o texto legal com a inclusão desse grupo. Para que esses ativos sejam classificados como investimentos permanentes, necessariamente, devem atender à característica de caráter permanente, ou seja, não devem ter uma destinação definida quanto ao seu uso na manutenção das atividades da empresa, ainda que possam vir a ter no futuro. São exemplos de investimentos permanentes os terrenos ou edifícios atualmente não utilizados nas atividades da empresa, destinados à locação ou à futura expansão. A partir do momento em que haja a destinação desses imóveis para a atividade da empresa, esses ativos deverão ser reclassificados para o ativo imobilizado. São exemplos de investimentos permanentes: obras de arte; antiguidades; 3

8 Unidade I marcas e patentes não utilizadas pela empresa, joias, pedras preciosas, ouro; terrenos e edifícios para futura utilização ou destinados à renda. A Lei nº 6.404/76 não faz menção à depreciação de edifícios classificados como investimentos, porém, o RIR/99 (Regulamento do Imposto de Renda) em seu art. 307, parágrafo único, e seus incisos determinam que não será admitida quota de depreciação referente a: I. terrenos, salvo em relação a melhoramentos ou construções; II. prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda; III. bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades; IV. bens para os quais seja registrada quota de exaustão. Portanto, entende-se que os edifícios fora de uso nas atividades da companhia, mas que estejam alugados, estão sujeitos à depreciação. 2 Os investimentos permanentes são avaliados por dois métodos: método do custo de aquisição e método da equivalência patrimonial, que serão analisados, detalhadamente, a seguir. 1.2 Avaliação de investimentos pelo método do custo de aquisição Os critérios de avaliação dos investimentos permanentes são estabelecidos pelo art. 183 da Lei nº 6.404/76: 4

9 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Art. 183 No balanço, os elementos do ativo são avaliados segundo os seguintes critérios: (...) III os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos arts. 248 e, pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; IV os demais investimentos, pelo custo de aquisição deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior Participações societárias São avaliados pelo custo os investimentos sob a forma de ações ou quotas em sociedades que não sejam coligadas ou controladas (cujo estudo faremos no tópico em que trataremos da avaliação dos investimentos pelo método da equivalência patrimonial). 2 Portanto, na adoção do método do custo, a investidora registra os investimentos pelo custo de aquisição deduzido pela provisão para perdas Custo de aquisição O custo de aquisição é o valor efetivamente despendido na transação, podendo ocorrer mediante subscrição relativa a aumento de capital, ou o preço total pago pela compra de ações de terceiros. Representam, portanto, todos os gastos

10 Unidade I realizados para a sua aquisição, inclusive os encargos de corretagem. Exemplo 1 A Cia. Maranhão participa do aumento de capital da Cia. São Luiz, subscrevendo ações no valor nominal de $ 1,00 cada uma, integralizando em dinheiro. Sabendo-se que o investimento corresponde a % do capital da investida, contabilizar a operação. D = Participações em outras empresas Cia. São Luiz 0.000,00 C = Caixa/Bancos 0.000,00 Exemplo 2 A Cia. Pará, com boa situação financeira, resolveu aplicar uma parcela de seus recursos de forma permanente, adquirindo ações da Cia. Belém por meio de uma corretora de títulos e valores mobiliários, tendo pagado por ações a importância de $ ,00 e $ 00,00 referente a despesas com corretagem. Contabilizar a operação. 2 D = Participações em outras empresas Cia. Belém 12.00,00 C = Caixa/Bancos 12.00, Provisão para perdas Conforme disposição da Lei nº 6.404/76, as participações permanentes devem ser registradas pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização dos investimentos, quando essa perda for comprovada como permanente. Perda permanente é aquela de impossível ou improvável recuperação. Para se determinar se a empresa investidora tem perdas com seus investimentos em outras sociedades, é necessário 6

11 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA acompanhar a situação dessas outras sociedades. Para tanto, deve-se obter as demonstrações contábeis dessas empresas e apurar o valor patrimonial das ações. Se a empresa investida estiver operando com prejuízo, provocará uma diminuição no patrimônio líquido e, consequentemente, o valor patrimonial das ações sofrerá redução. Se não houver perspectivas de recuperação desses prejuízos, pelo menos no próximo exercício, a comparação com o valor registrado nos investimentos da investidora indicará a necessidade da constituição da provisão para perdas. Outros exemplos de perdas permanentes são as decorrentes de participações em companhias que tiveram sua falência decretada e não possuem recursos para reembolsar seus acionistas ou em empresas cujos projetos não mais sejam viáveis ou estejam abandonados. Nesses casos, é improvável a recuperação do investimento feito e, portanto, deve-se constituir a provisão para perdas. Cabe ressaltar que a provisão para perdas prováveis na realização de investimentos permanentes é indedutível para fins do Imposto de Renda, por força do disposto na Lei nº 9.249/9, art. 13, inciso I e RIR/99, art. 33, e para fins da contribuição social sobre o lucro líquido por força do disposto na Instrução Normativa 390/04, art. 38. Exemplo 2 30 A Cia. Solimões é detentora de ações da Cia. Rio Negro, adquiridas e registradas em seu patrimônio pelo valor de $.000,00. As ações da Cia. Rio Negro estão desvalorizadas e trazem um reflexo para a investidora no valor de $ 2.000,00. O lançamento contábil será o seguinte: D = Perdas na realização de investimentos 2.000,00 C = Provisão para perdas na realização de investimentos 2.000,00 7

12 Unidade I Por se caracterizar em perda de capital, o valor da perda na participação societária é uma despesa, e a provisão é conta retificadora de ativo permanente investimentos. Portanto, no balanço patrimonial, o registro será da seguinte forma: Ativo permanente Investimentos Participações em outras sociedades Cia. Rio Negro.000,00 (-) Provisão para perdas na realização de investimentos (2.000,00) Dividendos nas participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição Na data do encerramento do balanço, as empresas estão obrigadas a contabilizar as destinações do lucro líquido, conforme proposta apresentada pelos órgãos da administração, o que inclui a distribuição de dividendos. Em se tratando de distribuição de lucros, a investida deverá contabilizar os dividendos propostos, reduzindo a conta lucros acumulados contra caixa ou dividendos a pagar. A empresa investidora deverá obter, junto à empresa investida, informações sobre os dividendos propostos contabilizados em seu balanço e efetuar o lançamento dos dividendos proporcionais a sua participação, debitando caixa ou dividendos a receber, com contrapartida em receita de dividendos dentro do grupo de receitas operacionais, conforme estabelece o art. 379 do RIR/99: 2 Art Ressalvado o disposto no art. 380 e no 1º do art. 388, os lucros e dividendos recebidos de outra pessoa jurídica integrarão o lucro operacional (Decreto- Lei nº 1.98, de 1977, arts. 11 e 19, inciso II) Dividendos recebidos em até seis meses contando da data de aquisição da participação Porém, por determinação da legislação do Imposto de Renda, (art. 380 do RIR/99) os lucros ou dividendos recebidos 8

13 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA em decorrência de participação societária avaliada pelo método de custo de aquisição, adquirida até seis meses antes da data da respectiva percepção, devem ser registrados como diminuição do valor do custo de aquisição, sem afetar o resultado. Art Os lucros ou dividendos recebidos pela pessoa jurídica, em decorrência de participação societária avaliada pelo custo de aquisição, adquirida até seis meses antes da data da respectiva percepção, serão registrados pelo contribuinte como diminuição do valor do custo e não influenciarão as contas de resultado (Decreto-Lei nº 2.072, de 1983, art. 2º). A legislação do Imposto de Renda presume que quem alienou o investimento já sabia da existência desses dividendos, e, em função disso, incluiu o valor no preço de venda. Presumese, então, que o valor dos dividendos recebidos até seis meses a partir da data de aquisição do investimento esteja embutido no valor da participação. Exemplo 1 2 Determinada empresa adquire participações avaliadas pelo custo de aquisição na Cia. Clara. O investimento foi adquirido em 01/02/X1 e corresponde a % do seu capital social, tendo sido pago $ 0.000,00 na sua aquisição. Em 30/06/X1, a Cia. Clara distribuiu $ ,00 a título de dividendos. Os lançamentos contábeis na investidora serão os seguintes: Pela aquisição dos investimentos: D = Participações societárias em outras empresas Cia. Clara 0.000,00 C = Caixa/Bancos 0.000,00 Pela contabilização dos dividendos: 30 D = Caixa/Dividendos a receber.000,00 C = Participações societárias em outras empresas Cia. Clara.000,00 9

14 Unidade I Os dividendos foram calculados proporcionalmente à participação no capital social da investida (% de $ ,00). Como a participação na Cia. Clara foi adquirida em 01/02/X1 e os dividendos foram distribuídos em 30/06/X1, portanto, com menos de seis meses, os valores são registrados como redução do valor do investimento, não transitando por conta de resultado. Exemplo 2 Determinada empresa adquire participações avaliadas pelo custo de aquisição na Cia. Escura. O investimento foi adquirido em 01/02/X1 e corresponde a 8% do seu capital social, tendo sido pago $ ,00 na sua aquisição. Em 31/12/X1, a Cia. Escura distribuiu $ ,00 a título de dividendos. Os lançamentos contábeis na investidora serão os seguintes: Pela aquisição dos investimentos: D = Participações societárias em outras empresas Cia. Escura ,00 C = Caixa/Bancos ,00 Pela contabilização dos dividendos: D = Caixa/Dividendos a receber 6.000,00 C = Receita de dividendos 6.000,00 2 Os dividendos foram calculados proporcionalmente à participação no capital social da investida (8% de $ ,00). Como a participação na Cia. Escura foi adquirida em 01/02/X1 e os dividendos foram distribuídos em 31/12/ X1, portanto, com mais de seis meses, os dividendos serão registrados como receita operacional. Para efeitos de Imposto de Renda e contribuição social sobre o lucro líquido, a receita de dividendos não será tributada.

15 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Outros investimentos permanentes Como vimos, são classificadas como outros investimentos permanentes aplicações em direitos não destinados à manutenção da atividade da empresa quando a intenção do investidor é a de permanência, tais como obras de arte, imóveis para futura utilização, imóveis para renda, joias etc., distintos da forma de participações em outras empresas. Esses investimentos serão avaliados conforme o art. 183 da Lei nº 6.404/76: Art. 83 No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: (...) IV os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. Como se verifica, a lei admite a constituição da provisão para perdas prováveis na realização do valor do investimento, assim como a provisão para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. Essa é a única hipótese em que a lei admite a constituição de uma provisão para ajuste a valor de mercado para itens do ativo permanente A provisão para ajuste a valor de mercado só se justifica no caso de bens destinados à venda, e como os bens classificados no ativo permanente não se destinam à venda, não devem estar sujeitos a ajuste ao valor de mercado. Entretanto, a lei fez exceção no caso dos demais investimentos, pois, como esses bens não se destinam à manutenção das atividades da empresa, podem ser vendidos a qualquer momento. 11

16 Unidade I O entendimento é que, se a perda for temporária, cabe a constituição da provisão para ajuste ao valor de mercado, mas, se a perda for permanente, deve-se constituir uma provisão para perdas prováveis na realização do seu valor. Entretanto, cabe aqui uma interpretação da lei à luz da técnica contábil. No próprio art. 183, 1º, item c, a lei considera como valor de mercado dos investimentos o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros. É importante salientar que esses tipos de investimentos (em imóveis, obras de arte etc.) serão usados ou explorados, ainda que somente no futuro. Em outras palavras, são permanentes e, portanto, não destinados à venda. Dessa forma, nunca seria cabível uma provisão para redução ao valor de mercado, e a diferença entre o valor contábil do investimento e o valor de sua realização constituirá uma provisão para perdas, quando a perda for considerada permanente. Embora não seja comum, podem ocorrer estragos, destruição ou mesmo perda de prestígio das obras de arte, ou, no caso de imóveis, por legislação que restrinja ou impossibilite o seu uso, ou obras públicas que provoquem a desvalorização do imóvel. Nessas condições, será pouco provável que o proprietário consiga recuperar a perda, quando então caberá a constituição da provisão para perdas, se forem de caráter permanente. Exemplo 2 A empresa possui um imóvel para futura utilização, classificado, portanto, como outros investimentos no ativo permanente, contabilizado por $ 0.000,00. A prefeitura construiu um viaduto ao lado de sua propriedade, causando uma perda de 40%. 30 No exemplo, será pouco provável que o proprietário consiga recuperar a perda do valor do seu imóvel, portanto, caberá a constituição de uma provisão para perdas. O lançamento correspondente à perda permanente será: 12

17 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA D = Perdas na realização de investimentos ,00 C = Provisão para perdas na realização de investimentos , Avaliação de investimentos pelo método da equivalência patrimonial ou com base no valor do patrimônio líquido Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social sobre o patrimônio líquido de cada coligada e/ou controlada. De acordo com o método da equivalência patrimonial (MEP), o investimento é inicialmente registrado pelo custo e esse valor é aumentado ou diminuído para reconhecer a parte do investidor nos lucros ou prejuízos da investida depois da data de aquisição. O embasamento desse método é dado pela seguinte legislação: Lei nº 6.404/76 de /12/76 art. 248 alterada pela Lei nº de 28/12/07 art.1º - e pela Lei nº de 27/0/09 art. 37. Comissão de Valores Mobiliários (CVM): Instrução CVM nº 247 de 27/03/1997 alterada pela Instrução CVM nº 469 de 02/0/08 art. 12 e 13. Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC): CPC-18 Investimentos em coligadas e em controladas. 2 Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) Decreto nº de 26/03/1999 arts. 384 a 391. Cabe esclarecer que, quanto aos investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, a Lei nº /07 e a Lei nº /09 alteraram apenas os arts. 243 e 248 da Lei nº 6.404/76, e a Instrução CVM nº 469/08 alterou apenas os arts. 13

18 Unidade I º e 16 da Instrução CVM nº 247/96, permanecendo em vigor todos os demais artigos desses atos legais. Portanto, quando cabíveis, serão mencionados, neste trabalho, os artigos da Lei nº 6.404/76 e da Instrução CVM nº 247/96 que continuam em vigor A quem se aplica o método da equivalência patrimonial De acordo com a Lei nº /09, modificando o art. 248 da Lei nº 6.404/76, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial: Art. 248 No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (...) Sociedades controladas O art. 243 da Lei nº 6.404/76 traz o conceito de controlada: 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. A Instrução CVM 247/96, ao conceituar sociedades controladas, estabelece o seguinte: 2 Art. 3º Considera-se controlada, para fins desta instrução: 14

19 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA I sociedade na qual a investidora, diretamente ou indiretamente, seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente: a) preponderância nas deliberações sociais; e b) o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores. II filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na contabilidade da investidora, por força de normatização específica; e III sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas alíneas a e b do inciso I deste artigo estejam sob controle comum ou sejam exercidos mediante a existência de acordo de votos. Independentemente do seu percentual de participação no capital votante. Parágrafo Único. Considera-se, ainda, controlada a subsidiária integral, tendo a investidora como única acionista Para que a controladora (investidora) detenha esses poderes de modo permanente, é necessário que possua mais de 0% do capital votante de uma sociedade investida, ou seja, 0% mais uma ação ordinária. Ao analisarmos o conceito de controladas, verificamos que a instrução não cita a participação com mais de 0% do capital votante, mas, para que a sociedade tenha de modo permanente (independentemente da vontade de terceiros) esses direitos, somente sendo titular de mais de 0% do capital votante. Esses direitos são conferidos às ações ordinárias.

20 Unidade I Cabe lembrar que as ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, podem ser ordinárias ou preferenciais. Ações ordinárias: são ações desprovidas de quaisquer restrições, porém não dotadas de nenhum privilégio, salvo o direito a voto. Ações preferenciais: possuem vantagens ou preferências em relação às ações ordinárias, tais como: prioridade na distribuição de dividendos e prioridade no reembolso do capital. De acordo com a Lei nº.303 de 31 de outubro de 01, art, 2º, o número de ações preferenciais sem direito a voto não pode ultrapassar 0% (cinquenta por cento) do total das ações emitidas. 2 Existem casos, entretanto, em que uma sociedade poderá controlar a investida sem que detenha mais de 0% do capital votante. É o caso de sociedades cujo capital social está bastante pulverizado, ou seja, muitos acionistas com pequenas porcentagens de participação. Pode ocorrer que um acionista com 40% do capital votante de outra sociedade detenha a preponderância nas deliberações sociais, pois os demais 60% estão tão espalhados entre muitos pequenos acionistas que, individualmente, não conseguem o direito do controle. Embora, no Brasil, existam poucos desses casos, em outros países, é relativamente comum a existência de grandes companhias abertas com esse tipo de situação Sociedades coligadas O art. 243 da Lei nº 6.404/76, alterado pela Lei nº /09, passou a ter a seguinte redação: 1 o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. 16

21 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de % (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Dos conceitos acima apresentados, podemos concluir que o controle é sempre mais forte, ou seja, não existe coligação junto com controle se a sociedade é controlada Influência significativa A figura da influência significativa, introduzida pela nova redação do art. 248 da Lei nº /07, é entendida pelas normas internacionais de contabilidade como o poder de participar nas decisões das políticas financeira e operacional da investida, sem, contudo, exercer o controle sobre tais políticas. Em consonância com os padrões internacionais de contabilidade, a International Reporting Standards IAS 28, emitida pelo IASB, prevê que a existência de influência significativa de um investidor é geralmente evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: 1. representação no órgão de direção ou órgão de gestão equivalente da investida; 2 2. participação em processos de decisão de políticas, incluindo a participação em decisões sobre dividendos e outras distribuições; 3. transações materiais entre o investidor e a investida; 4. intercâmbio de pessoal de gestão; ou. fornecimento de informações técnicas essenciais. 17

22 Unidade I Exemplo 1 A investidora Norte S.A. detém participações nas seguintes investidas. Classificar os investimentos: Capital social da investida Nº de ações Pref. Ord. A B C D E Total Participação da Cia. Norte Nº de ações Pref. Ord Total Participação da Cia. Norte: % Pref. Ord.,00% 2,00% - 0,00% 1,%,00% - 2,00% - 7,00% Total,00% 66,67% 13,83% 34,67% 4,67% Classificação coligada controlada coligada controlada custo Cia. A Não é controlada, pois possui apenas 2% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais de 0% das ações ordinárias. É coligada, pois possui 2% de ações ordinárias. Para ser coligada, precisa ter % ou mais do capital votante. Cia. B É controlada, pois possui 0% das ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais de 0% das ações ordinárias. Cia. C Não é controlada, pois possui apenas % de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais de 0% das ações ordinárias. 18

23 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA É coligada, pois possui % das ações ordinárias. Para ser coligada, precisa ter % ou mais do capital votante. Cia. D É controlada, pois possui 2% das ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais que 0% das ações ordinárias. Cia. E Não é controlada, pois possui apenas 7,00% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais de 0% das ações ordinárias. Não é coligada, pois possui apenas 7,00% do capital votante. Para ser coligada, precisa ter % ou mais do capital votante. É, portanto, uma participação em outras empresas, avaliada pelo método de custo. Exemplo 2 A investidora Sul S.A. detém participações nas seguintes investidas. Classificar os investimentos: Capital social da investida Nº de ações Pref. Ord. A B C D E Total Participação da Cia. Sul Nº de ações Pref. Ord Total Participação da Cia. Sul: % Pref. Ord. - 60,00% 17,00% 32,00%,00% 22,00% 2,00% 73,00%,00% 6,67% Total 40,00% 27,00% 16,33% 49,33% 6,00% Classificação controlada coligada coligada controlada custo 19

24 Unidade I Cia. A É controlada, pois possui 60% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais que 0% das ações ordinárias. Cia. B Não é controlada, pois possui apenas 32% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais que 0% das ações ordinárias. É coligada, pois possui 27,00% do capital votante. Para ser coligada, precisa ter % ou mais do capital votante. Cia. C Não é controlada, pois possui apenas 22,00% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais que 0% das ações ordinárias. É coligada, pois possui 22,00% do capital votante. Para ser coligada, precisa ter % ou mais do capital votante. Cia. D É controlada, pois possui 73,00% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais que 0% das ações ordinárias. Cia. E Não é controlada, pois possui apenas 6,67% de ações ordinárias. Para ser controlada, precisa ter mais que 0% das ações ordinárias. 2 Não é coligada, pois possui apenas 6,67% do capital votante. Para ser coligada, precisa ter % ou mais do capital total. É, portanto, uma participação em outras empresas, avaliada pelo método de custo.

25 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum O artigo 248 da Lei nº /09 também introduziu a necessidade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial o investimento em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. De acordo com a nota explicativa à instrução CVM nº 469/08, a figura do controle comum está diretamente relacionada à essência econômica da entidade contábil e, como tal, deve ser entendida. A dimensão econômica da entidade é delimitada como o conjunto de entes, ainda que, juridicamente distintos, que estejam em um mesmo grupo ou que seu controle seja exercido por um mesmo ente ou conjunto de entes. Exemplo A Companhia XYZ controla as companhias A, B e C. A companhia A é uma companhia aberta e participa com % do capital votante das companhias B e C. Assim, a companhia A avaliará os investimentos em B e C pelo método da equivalência patrimonial, já que todas estão sob o controle comum de XYZ. 1% XYZ A % % B C 21

26 Unidade I Controle direto e indireto Conforme verificamos, nos conceitos de sociedades controladas e sociedades equiparadas, admite-se participação direta e indireta, o que não ocorre com as sociedades coligadas, cuja participação é sempre direta. Assim como o controle também pode ser direto e indireto. Controle direto: quando uma sociedade controla diretamente outra sociedade. Controle indireto: quando o controle é feito por outra sociedade controlada. A B 80% das ações ordinárias 90% das ações ordinárias C B é controlada direta de A (80% de ações ordinárias). C é controlada direta de B (90% de ações ordinárias). A controla indiretamente C por meio de B, que é uma sociedade controlada de A. Quando a empresa emite apenas ações ordinárias, o percentual de participação no capital votante é igual ao percentual de participação no capital total. Exemplo Determinada empresa investida emite apenas ações ordinárias da qual a investidora participa com 70%. 22

27 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Investida Investidora Ações preferenciais - - Ações ordinárias % Total de ações emitidas % Portanto, a investidora participa com 70% do capital votante, que é igual à participação no capital total Distinção entre controle e propriedade Controle: decisão pela soma de votos. Propriedade: percentual de participação no capital. Nas assembleias, o que predomina é a decisão pela soma dos votos, ou seja, o importante é o conceito de controle e não de propriedade. Exemplo 1 33% (1% x 6%) A B C 1% das ações ordinárias 6% das ações ordinárias B é controlada direta de A (1% de ações ordinárias). C é controlada direta de B (6% de ações ordinárias). C é controlada indireta de A (com 6% dos votos), embora tenha participação indireta de 33% (1% x 6%). Observe que B aprovará o que A desejar (suportado nos 1%) com 6% dos votos, portanto, conseguirá a preponderância nas deliberações. 23

28 Unidade I Exemplo 2 3% A B 43% 9% C Obs.: A empresa emite somente ações ordinárias. B é controlada direta de A (3% de ações ordinárias). C é coligada de B (43% do capital votante). C é controlada indireta de A (43% + 9% = 2% dos votos), embora com 31,79% de participação. Participação indireta (3% x 43%) = 22,79% Participação direta = 9,00% Total da participação 31,79% Observe que B aprovará o que A desejar (suportado nos 3%): com 43% dos votos e mais 9% dos votos diretos somam 2%, com o que certamente conseguirá preponderância nas deliberações. Exemplo 3 60% A B 4% C % 40% 60% E D Obs.: A empresa emite somente ações ordinárias. B é controlada direta de A (60% das ações ordinárias). 24

29 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA E é controlada direta de B (% das ações ordinárias). E é controlada indireta de A (% dos votos), embora com 33% de participação indireta (60% x %). C é coligada de A (4% do capital votante). D é coligada de B (40% do capital votante). D é controlada direta de C (60% do capital votante). D não é controlada de A, pois possui apenas 40% dos votos por meio de B. Como A não controla C, não pode contar com seus votos nas assembleias de D e com 40% dos votos não controla D. Embora com participação indireta de 1% (60% x 40% por B = 24% e 4% x 60% por C = 27%), como não existe coligadas com participação indireta, a empresa D não é controlada de A Investimentos relevantes Muito embora a Lei nº /07 e a Lei nº /09 não exijam que os investimentos, para serem avaliados pelo método da equivalência patrimonial, sejam relevantes, o art. 247, parágrafo único da Lei nº 6.404/76, não sofreu alterações. Da mesma forma, a instrução CVM nº 469/08 não alterou o art. 4º da instrução CVM nº 247/96, que continua com a seguinte redação: Art.4º Considera-se relevante o investimento: 2 I quando o valor contábil do investimento em cada coligada for igual ou superior a % (dez por cento) do patrimônio líquido da investidora; ou 2

30 Unidade I II quando o valor contábil dos investimentos em controladas e coligadas, considerados em seu conjunto, for igual ou superior a % (quinze por cento) do patrimônio líquido da investidora. De acordo com a instrução CVM nº 247/96, parágrafo 1º, o valor contábil dos investimentos é composto pelos seguintes itens: Custo de aquisição (+) Equivalência patrimonial (+) Ágio não amortizado (-) Deságio não amortizado (-) Provisão para perdas (+) Créditos de natureza não operacional Conceitualmente, só devem ser incluídos neste cálculo os créditos de natureza não operacional, tais como adiantamentos para futuro aumento de capital e os empréstimos, ou seja, aqueles créditos não decorrentes das operações normais, tais como duplicatas a receber. Exemplo 1 A Cia. Gama possui investimentos em quatro outras empresas. Observe as seguintes informações: Cia. Valor dos investimentos Empréstimos Participação Classificação X % Ord.; 2% Pref.; 29% Total Coligada Y % Ord.; 38% Pref.; 26% Total Coligada Z % Ord.; % Pref.; 27% Total Controlada K % Ord.; % Pref.; 2% Total Coligada Considerando-se que o patrimônio líquido da Cia. Gama, na mesma data, é de $ , verificar se os investimentos são relevantes. 26

31 CONTABILIDADE SOCIETÁRIA 1. Deve-se verificar se os investimentos são em sociedades controladas ou coligadas. Caso existam investimentos avaliados pelo método de custo, deverão ser excluídos. 2. Cálculo individual: calcular o percentual do valor contábil dos investimentos sobre o patrimônio líquido da investidora. Cia. Valor contábil Patrimônio líquido da investidora Participação X ,7% Y ,43% Z ,71% K ,71% Total ,43% Individualmente, nenhum investimento é relevante, pois o valor contábil, em cada sociedade, representa menos de % do patrimônio líquido da investidora. 3. Cálculo em conjunto: calcular o percentual do valor contábil dos investimentos sobre o patrimônio líquido da investidora Valor contábil em conjunto: PL da investidora: % de participação:,43% Em conjunto, os investimentos são considerados relevantes, pois representam mais de % do patrimônio líquido da investidora. Exercício 2 A Cia. Beta tem um PL de $ e participações permanentes nas seguintes sociedades: Cia. Valor dos investimentos Empréstimos Provisão para perdas Participação Classificação A % Ord.; 30% Pref.; % Total Controlada B % Ord.; 38% Pref.; 26% Total Coligada C % Ord.; % Pref.; 27% Total Controlada D % Ord.; 9% Pref.; 8% Total Custo 27

32 Unidade I 1. Deve-se verificar se os investimentos são em sociedades controladas ou coligadas. Caso existam investimentos avaliados pelo método de custo, a Cia. E deve ser excluída, pois não é investimento em controlada nem em coligada, portanto, avaliado pelo método de custo. 2. Cálculo individual: calcular o percentual do valor contábil dos investimentos sobre o patrimônio líquido da investidora Cia. Valor contábil Patrimônio líquido da investidora Participação A ,00% B ,00% C ,90% Total ,90% Individualmente, somente o investimento na Cia. B é relevante, pois representa % do patrimônio líquido da investidora. 3. Cálculo em conjunto: calcular o percentual do valor contábil dos investimentos sobre o patrimônio líquido da investidora. Valor contábil em conjunto: PL da investidora: % de participação: 12,90% Em conjunto, os investimentos não são considerados relevantes, pois representam menos de % do patrimônio líquido da investidora. Portanto, somente o investimento na Cia. B é considerado relevante. 28

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