Avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial

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1 Avaliação de Investimentos 1 Avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial Por meio dos procedimentos técnicos apresentados pela lei 6.404/76, alterada pelas leis /7 e /9, obrigatoriamente, as participações em ações no capital social de outras empresas devem ser avaliadas pelo método de valor justo, custos ou equivalência patrimonial. Sendo delineadas suas respectivas características para a avaliação. Os investimentos que são avaliados pelo método de equivalência patrimonial (MEP) são segregados em três classificações: a) investimento em coligadas; b) investimento em controladas, e c) investimento em controladas em conjunto. O MEP é definido pelo CPC como sendo: o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pósaquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados abrangentes da investida. (CPC 18, item 3, 2012) Nesse método os investimentos são reconhecidos nos resultados da investidora, quando a entidade controlada ou coligada apresentam variações em seu patrimônio líquido (PL), isso ocorre no momento de sua geração, não dependendo da distribuição dos resultados, atendendo ao principio da competência (SANTOS, SHCMIDT, FERNANDES, 2015). Segundo disposto no CPC 36 Demonstrações consolidadas, a entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas, salvo algumas exceções. Por definição, Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um grupo econômico, em que ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. Investimento em Coligada A definição apresentada tanto em normas contábeis (CPC18, 2012) como na lei das sociedades por ações (6.404/76) trata que coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa.

2 2 A influência significativa pode ser identificada pelas seguintes formas (CPC 18, item 6, 2012): representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; operações materiais entre o investidor e a investida; intercâmbio de diretores ou gerentes; fornecimento de informação técnica essencial. Ainda será presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante 3 da investida de maneira direta ou indireta (por intermédio de uma controlada), sem controlá-la. Método Direto (coligada): a Cia Alfa detém 20% das ações com direito a voto da Cia Beta, sem exercer controle sobre ela. Método Indireto (coligada): A Cia Alfa controla a Cia Beta. A Cia Alfa tem 5% do capital votante da Cia Zeta e a Cia Beta tem 16% do capital votante de Zeta. Logo, a Cia Alfa tem 21% (5% + 16%) do capital votante da Cia Zeta de forma indireta. Investimento em Controlada De acordo com o art. 243 da lei 6.404/76, são considerada controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Por convenção, a título de poder garantir com segurança o controle exercido entre companhias, será considerada controladora, a empresa investidora que detiver, de forma direta ou indireta (por intermédio de uma controlada), mais que 50% do capital votante de uma sociedade investida. Ou seja, a controladora (investidora) deve ter um percentual de participação de 50% ou mais do capital votante da controlada (investida). O percentual de participação de uma sociedade em outra será determinada pela divisão entre o capital votante que a investidora possui, e a quantia total do capital votante da investida. Percentual de participação= Total do capital votante em controle da investidora Total do capital votante da investida 3 As companhias de capital aberto podem diferenciar as ações por elas comercializadas em duas categorias: i. ações ordinárias, ii. Ações preferenciais. As ações ordinárias são ações que dão direito aos seus detentores a participarem das assembleias com direito a voto. Já as preferenciais não tem direito a votos.

3 3 Exemplo: A Cia Delta tem seu capital composto por ações ordinárias, com direito a voto, a Cia Beta adquire ações da Cia Delta. Qual o percentual de participação sobre o capital votante da Cia Beta sobre a Cia Delta? Percentual de participação = = 0,53 ou 53%. A Cia Beta tem 53% de participação no capital da Cia Delta. A companhia terá controle direto, quando está for detentora de mais de 50% do capital votante da investida. E terá controle indireto quando por intermédio de uma controla obter um controle acima de 50% de uma terceira empresa. Controle direto (controlada): A Cia Alfa detém 64% do capital votante da Cia Beta. Controle indireto (controlada): A Cia Beta é detentora de 55% do capital votante da Cia Omega, ou seja, Cia Beta controla diretamente a Cia Omega. A Cia Beta também é detentora de 12% do capital votante da Cia Zeta. A Cia Omega tem 46% do capital votante da Cia Zeta. De maneira indireta A Cia Beta é controladora indireta da Cia Zeta, pois seu controle é de 58% (12% + 46%) sobre o capital votante de Zeta. Não haverá controle indireto, caso não seja intermediado por investimento em uma controladora. O percentual de controle supera o percentual de propriedade para critérios de classificação do tipo de investimento. Investimento em controladas em conjunto O controle em conjunto ou o compartilhamento do controle por mais uma empresa investidora é caracterizado em alguma das seguintes situações, conforme apresentado no CPC 18 (item 6, 2012): Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto. Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle. Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo. Exemplo adaptado de Viceconti e Neves (2014): As investidoras A, B e C tem respectivamente, 35%, 25% e 15% das ações ordinárias (com direito a voto) da Cia D.

4 4 O restante das ações (25%) está dissolvida em investidores minoritários. As companhias A, B e C celebram um contrato, aprovando o controle comum (compartilhado) da Cia D. Dessa maneira todas as companhias (A, B e C) fariam o ajuste por meio do método de equivalência patrimonial dos investimentos realizados em B. Ainda, de acordo com a instrução normativa CVM Nº 469/2008 a Comissão de Valores Mobiliários diz que figura do controle comum das sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estão sob controle comum está diretamente relacionada à essência econômica da entidade contábil e, como tal, deve ser entendida. A dimensão econômica da entidade é delimitada como o conjunto de entes, ainda que juridicamente distintos, que estejam em um mesmo grupo ou que seu controle seja exercido por um mesmo ente ou conjunto de entes. Exemplo adaptado de Rodrigues (2012): A Cia Zeta é controladora das Cias Alfa, Gama e Beta. A Cia Alfa participa do capital votante da Cia Gama em 13%. Dessa maneira, o investimento realizado por Alfa sobe Gama deverá ser avaliado pelo método de equivalência patrimonial, pois ambas são controladas pela Cia Zeta. Síntese da forma de decisão para classificação com base no CPC (adaptado de Almeida, 2014) O investidor tem controle? Investimento em Controlada Não O investidor tem influência significativa? Investimento em Coligada Não O investidor controla a entidade em conjunto? Investimento em entidade controlada em conjunto Exercícios de Fixação 1. A Cia Alagoas, tenha participações variadas sobre o capital da Cia Minas, Cia São Paulo, Cia Tocantins, Cia Paraná e Cia Sergipe. As ações ON correspondem a ações ordinárias, portanto com direito a votos, enquanto PN está relacionada a

5 5 ações preferenciais, sem direito a voto. Com base nas informações da tabela abaixo, defina o tipo de investimento, coligada, controlada ou nem controlada nem coligada. Cia Composição do Capital Investimento Cia Alagoas Minas ON PN Total ON PN Total São Paulo Tocantins Paraná Sergipe Observe as situações abaixo e determine a forma de investimento (controle direto, controle indireto, controlada em conjunto, coligada, investimento simples) e o método de avaliação aplicável a cada uma delas: a) A Cia Vênus tem participação de 50% no capital votante da Cia Mercúrio; b) A Cia Plutão participa de 25% do capital não votante da Cia Alfa, e também tem 21% do capital votante da Cia Beta; c) A Cia Saturno controla 54% do capital votante da Cia Júpiter, a Cia Júpiter é investidora em 21% do capital votante da Cia Marte; d) A Cia Alfa detém 75% do capital votante da Cia Beta e 15% do capital votante da Cia Gama. A Cia Beta obtém 37% do capital votante da Cia Gama. e) A Cia Saturno detém investimentos da Cia Alfa, Beta e Gama, sobre o capital votante, em 54%, 62% e 51%, respectivamente. A Cia Beta investe em 12% do capital votante de Gama. f) A Cia Delta é detentora de 13% do capital votante da Cia Alfa, e ainda tem participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições (influência significativa). g) A Cia Omega investe em 65% em ações preferenciais da Cia Zeta. h) A Cia A tem investimentos correspondentes a 3% do capital votante da Cia B, sem controle ou influência significativa. Referencia Bibliográfica ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti Contabilidade Avançada Textos, Exemplos e Exercícios Resolvidos 3 ed VISCECONTI, Pulo Eduardo Valchez; NEVES, Silvério. Contabilidade Avançada. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

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