CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Patrimônio Líquido. Prof. Cláudio Alves

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1 CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Patrimônio Líquido Prof. Cláudio Alves

2 Grupo que juntamente com os bens, direitos e obrigações, iguala, completa a equação patrimonial. É a parte do patrimônio que pertence aos sócios. É o capital próprio do(s) titular(es), formado pelo capital inicial, nominal, subscrito, integralizado mais reservas e mais ou menos, respectivamente, lucro ou prejuízo. No gráfico é colocado sempre do lado direito, devendo ser somado (ou subtraído) das obrigações de modo a igualar os elementos positivos (ativo), com os elementos negativos (passivo). O item 4.4 do Pronunciamento Técnico CPC 00 (R1) o define como o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

3 De acordo com o artigo 182, da Lei n 6.404/76, o Patrimônio Líquido será formado pelas seguintes contas: Saldo Credor: Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Ajuste da Avaliação Patrimonial (ajustes positivos). Saldo Devedor: Capital a Realizar, Prejuízos Acumulados, Ações em Tesouraria, Ajuste de Avaliação Patrimonial (ajustes negativos).

4 Atenção: Apesar da conta Lucros Acumulados não ser indicada no balanço de encerramento do exercício social como integrante do patrimônio líquido, essa conta não foi extinta da contabilidade, visto que é usada para destinação do resultado ao fim do exercício social (Art. 186, da Lei 6.404/76). Desta forma, nada impede que, por exemplo, num balanço feito numa data qualquer, que não seja a do balanço de encerramento do exercício social, apresente no seu patrimônio líquido a conta Lucros Acumulados com saldo diferente de zero. Sendo que, se o balanço for de encerramento, o saldo remanescente nessa conta, após a constituição das reservas de lucros, deverá ser distribuído como dividendos (Lei n 6.404/76, art. 202, parágrafo 6 ).

5 Definições: Capital Social ou Capital Subscrito ou Capital Corresponde à parte do patrimônio líquido formada pelas ações subscritas na constituição ou no aumento do capital de uma sociedade anônima. É composto por duas partes: a) Capital a realizar ou a integralizar ou não realizado: Corresponde às ações subscritas e não realizadas pelos acionistas. É a dívida dos acionistas junto à empresa. b) Capital realizado ou integralizado : Corresponde às ações subscritas e realizadas pelos acionistas em dinheiro (mínimo 10%) ou quaisquer outros bens suscetíveis à avaliação em dinheiro.

6 Exemplos de Contabilização do Capital: 1) Constituição da Cia. Alfa, com a subscrição de ações de valor nominal de R$30,00 cada, sendo integralizadas, no ato, R$45.000,00 em dinheiro, R$90.000,00 em mercadorias para revenda e R$30.000,00 em móveis e utensílios. a) Subscrição das ações: D Capital a Realizar C Capital Subscrito ,00 b) Integralização das ações: D Caixa ,00 D Mercadorias ,00 D Móveis e Utensílios ,00 C Capital a Realizar ,00

7 De acordo com os artigos 80 e 81 da Lei 6.404/76, a realização do capital pelo fundador em dinheiro deverá ser feita no prazo de 5 dias, contados do recebimento das quantias, em nome dos subscritores e a favor da sociedade, mediante depósito no banco, ficando o valor depositado indisponível para movimentação, até que a companhia adquira personalidade jurídica. Assim, suponhamos que 3 dias após o recebimento da quantia em dinheiro, a Cia Alfa efetue o depósito bancário da parte do capital realizado em dinheiro: D Banco conta vinculada C Caixa ,00

8 Digamos que agora, 7 dias após o depósito bancário dos R$45.000,00, seja concluído o arquivamento e a publicação dos atos de constituição da Cia Alfa, adquirindo esta personalidade jurídica. Deste modo, o banco irá liberar o depósito e a empresa fará o seguinte registro contábil: D Banco conta movimento C Banco conta vinculada ,00 Atenção: Caso a companhia não se constitua dentro de 6 meses da data do depósito, o banco restituirá as quantias depositadas diretamente aos subscritores.

9 A conta contábil - Ajustes de Avaliação Patrimonial - classificada no patrimônio líquido, foi criada pela reforma da Lei n 6.404/76. Esta conta é uma exigência para as entidades consideradas de grande porte e as anônimas.

10 Com a adoção das normas internacionais de contabilidade, a administração da entidade pode identificar bens que apresentem valor contábil substancialmente inferior ou superior ao seu valor de mercado (valor justo), no qual observamos que, em relação à aplicação inicial do novo padrão ao ativo imobilizado, conforme Interpretação Técnica ICPC 10 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

11 Ações em Tesouraria Uma companhia pode adquirir, no limite de lucros acumulados e reservas, exceto a reserva legal, parte de suas próprias ações e mantê-las em tesouraria para revenda futura, conforme descrito no art. 30 da Lei 6.404/76. Conforme art. 182 da mesma lei, as ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição. Além disso com base no artigo 30, a companhia não pode negociar com as próprias ações, mas as ações em tesouraria são uma dessas exceções a essa restrição.

12 De acordo com o art. 442 do RIR/99, determina que, no caso da venda de ações em tesouraria com lucro, sendo este contabilizado diretamente a crédito da conta reserva de capital (reserva de ágio na alienação de ações próprias), esse lucro não sofre tributação pelo Imposto de Renda, portanto, não transitando pelo resultado. Ao mesmo tempo, segundo o mesmo dispositivo legal, em caso de venda com prejuízo, este não é dedutível para fins de Imposto de Renda.

13 Vejamos alguns registros contábeis associados às Ações em Tesouraria: a) Aquisição: D Ações em Tesouraria C Banco ou Caixa b) Venda dessas ações com lucro: D Caixa C Ações em Tesouraria C Reservas de Capital (lucro na venda de ações)

14 c) Venda das ações com prejuízo: D Caixa D Prejuízos Acumulados C Ações em Tesouraria Obs.: No registro da venda das ações com prejuízo, este poderia também ser feito a débito de reservas de lucros ou de reservas de capital.

15 O Pronunciamento Técnico CPC que trata das Ações em Tesouraria é o de número 08 (R1) Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, que versa sobre os seguintes detalhes: - A aquisição de ações de emissão da própria e sua alienação são também transações de capital da entidade com seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade. - Os custos de transação incorridos na aquisição de ações de emissão da própria entidade devem ser tratados como acréscimos no custo de aquisição de tais ações.

16 - Os custos de transação incorridos na alienação de ações em tesouraria devem ser tratados como redução do lucro ou acréscimo do prejuízo dessa transação, resultados esses contabilizados diretamente no patrimônio líquido, na conta que houver sido utilizada como suporte à aquisição de tais ações, não afetando o resultado da entidade.

17 Lucros ou Prejuízos Acumulados: Se o resultado do exercício apurado ao fim do exercício social for lucro líquido, este entrará na conta Lucros Acumulados ou na conta Prejuízos Acumulados. No primeiro caso, após entrar naquela conta, o lucro será totalmente distribuído entre as reservas de lucros, os dividendos a pagar aos acionistas e, eventualmente, para o aumento do capital social, ficando a conta Lucros Acumulados com saldo zero.

18 Caso a entrada do lucro líquido for na conta Prejuízos Acumulados, a qual possui saldo devedor, só poderá haver distribuição para reservas de lucros no valor remanescente do lucro líquido após a absorção integral desses prejuízos. Isso também é válido para a distribuição de dividendos. Assim, só poderá haver distribuição de lucros para dividendos com base no lucro líquido remanescente após a absorção de Prejuízos Acumulados anteriores.

19 QUESTÃO: Analista Contabilidade MPU CESPE Julgue os itens a seguir, no que se refere à classificação de contas no balanço patrimonial. A conta ajustes de avaliação patrimonial é uma conta redutora do patrimônio líquido, cuja função é registrar exclusivamente as diminuições de valor de elementos do ativo e do passivo, em razão da avaliação desses itens a valor justo. ( ) Certo ( X ) Errado

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