Aula Complementar Espécies tributárias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula Complementar Espécies tributárias"

Transcrição

1 Aula Complementar Espécies tributárias 1) A empresa Y deixou de pagar um tributo, que venceu em setembro/1995. Vale ressaltar que esse tributo era sujeito a lançamento de ofício, medida que não foi implementada pelo Fisco. A empresa Y formulou, em 01/02/2001, um pedido de parcelamento do débito. No ato do parcelamento, a Administração Tributária, como é comum, exigiu que a empresa contribuinte assinasse um documento confessando que possuía realmente aquela dívida tributária e que renunciava ao direito de questionar o débito judicialmente. Esse documento é chamado, usualmente, de termo de confissão de dívida tributária. Alguns meses depois, a empresa, por dificuldades financeiras, tornou-se inadimplente em relação às parcelas que faltavam. A Fazenda Pública ajuizou execução fiscal contra a empresa, tendo sido penhorado um imóvel de seu patrimônio. Redija um parecer sobre o caso discutindo se há ou não plausibilidade para a cobrança. A empresa Y deixou de pagar um tributo que venceu em setembro/1995. Como esse tributo era sujeito a lançamento de ofício, o Fisco tinha 5 anos para fazer o lançamento, iniciando-se o prazo em 1º de janeiro de 1996, conforme prevê o art. 173 do CTN: Art O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; Em outras palavras, em 01/01/1996 foi o termo inicial do prazo decadencial para que a Fazenda Pública fizesse o lançamento do tributo. Esse prazo se encerrou em 01/01/2001 sem que houvesse o lançamento. Logo, nessa data, houve a decadência, que é uma causa de extinção do crédito tributário (art. 156, V, do CTN): Art Extinguem o crédito tributário: V - a prescrição e a decadência; Desse modo, o parcelamento celebrado referiu-se a uma obrigação tributária que sequer se constituiu em crédito tributário, porquanto houve a decadência antes do lançamento. Em palavras mais simples, não houve constituição do crédito tributário e o Fisco perdeu o prazo decadencial para fazê-lo. Vale ressaltar que o documento de confissão de dívida tributária firmado pelo devedor não tem o poder de constituir o crédito tributário porque foi celebrado após o prazo decadencial que o Fisco tinha para fazer o lançamento (art. 173, I, do CTN). Segundo entendimento consolidado do STJ, uma vez extinto o direito, não pode ser reavivado por qualquer sistemática de lançamento ou autolançamento, seja ela via documento de confissão de dívida, declaração de débitos, parcelamento ou de qualquer outra espécie. Se o crédito já estava extinto (pela decadência), não havia mais o que ser confessado sob o ponto de vista jurídico.

2 Além disso, não se pode conferir à confissão de débitos eficácia superior àquela própria do lançamento de ofício (arts. 145 e 149, do CTN). Se o crédito está extinto pela decadência, isso significa que a Administração Tributária não pode mais lançar o tributo. Logo, também não poderá haver a constituição desse tributo pela confissão. Em suma, a confissão de dívida para fins de parcelamento não tem efeitos absolutos, não podendo reavivar crédito tributário já extinto. Nesse sentido, confira-se o seguinte julgado do STJ proferido em sede de recurso repetitivo: (...) 3. A decadência, consoante a letra do art. 156, V, do CTN, é forma de extinção do crédito tributário. Sendo assim, uma vez extinto o direito, não pode ser reavivado por qualquer sistemática de lançamento ou auto-lançamento, seja ela via documento de confissão de dívida, declaração de débitos, parcelamento ou de outra espécie qualquer (DCTF, GIA, DCOMP, GFIP, etc.). 4. No caso concreto o documento de confissão de dívida para ingresso do Parcelamento Especial (Paes - Lei n /2003) foi firmado em , não havendo notícia nos autos de que tenham sido constituídos os créditos tributários em momento anterior. Desse modo, restam decaídos os créditos tributários correspondentes aos fatos geradores ocorridos nos anos de 1997 e anteriores, consoante a aplicação do art. 173, I, do CTN. 5. Recurso especial parcialmente conhecido e nessa parte não provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C, do CPC, e da Resolução STJ n. 8/2008. (REsp /SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Primeira Seção, julgado em 12/06/2013) 2) O nome de Jonas Neto, ex-sócio da Lócus Amoenus Ltda., que detinha 10% das respectivas quotas do capital social e cuja retirada da sociedade ocorreu em 25/3/2002 (data do arquivamento da alteração societária no registro do comércio), foi consignado no rol de responsáveis tributários de uma certidão de dívida ativa, lavrada em 24/3/2010, contra a qual foram opostos embargos à execução ainda pendentes de julgamento. Jonas Neto, que nunca figurou como administrador da referida empresa, é titular de um crédito de indenização, por responsabilidade civil da União, inscrito em precatório judicial. Sabendo da iminente liberação do crédito do precatório, a União atravessou petição pela compensação do respectivo crédito com a noticiada dívida previdenciária, ou, alternativamente, pela suspensão do pagamento do precatório em razão da dívida objeto da execução fiscal. Em face da situação hipotética acima apresentada, responda, de forma fundamentada, se procede a pretensão da União. A pretensão da União não procede, em face das considerações a seguir. Em primeiro lugar deve se estar atento ao fato de que o sócio estava presente na sociedade no momento da ocorrência dos fatos geradores da dívida tributária cobrada na execução fiscal, o que configura um dos requisitos para a responsabilização do só cio, conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. Esta Corte tem entendido que, para que seja possível o redirecionamento da execução fiscal, o sócio-gerente deve estar presente na sociedade no momento

3 da ocorrência do fato gerador e também que seja o responsável pelo ato praticado com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. Também poder-se-ia pensar ser legítima a pretensão da União em face do entendi mento do Superior Tribunal de Justiça, que legitima a responsabilização do sócio-gerente por dívida tributária da empresa se aquele constar da Certidão de Dívida Ativa, pois nesse caso caberia ao sócio o ônus de provar que não incorreu em nenhuma das hipóteses ensejadoras da responsabilidade de terceiros prevista no artigo 135, III, do CTN. Observe-se, contudo, que não há nenhum indicativo de ter o referido sócio incorrido em algum ato praticado com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos. Vejamos: SÚMULA 430, STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. SÚMULA 435, STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. Informativo 607, STF (RE ), com Repercussão geral: É inconstitucional o art. 13 da Lei 8.620/93, na parte em que estabeleceu que os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada respondem solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à Seguridade Social. Essa a conclusão do Plenário ao manter acórdão que declarara inconstitucional o referido dispositivo por ofensa ao art. 146, III, b, da CF 3) A União ajuizou execução fiscal em face da pessoa jurídica ABC Águas Ltda. e de João, diretor da pessoa jurídica, cujo nome estava indicado na certidão de dívida ativa (CDA), para a cobrança de valores relativos ao Imposto sobre a Renda (IR), supostamente devidos. De acordo com a União, a atribuição de responsabilidade ao Diretor estaria correta, tendo em vista o inadimplemento do tributo pela pessoa jurídica. Diante desse caso, responda aos itens a seguir. A) A inclusão de João na CDA como responsável tributário, em razão do mero inadimplemento do tributo pela pessoa jurídica ABC Águas Ltda., está correta? O argumento apresentado pela União não está correto, tendo em vista que a falta de pagamento do tributo não gera, por si só, a responsabilidade do diretor, prevista no Art. 135 do CTN. Nesse sentido, a Súmula nº 430 do Superior Tribunal de Justiça. B) Caso a execução fiscal tivesse sido ajuizada somente em face da pessoa jurídica, a União teria que demonstrar algum requisito para a inclusão do Diretor no polo passivo da execução fiscal? Se a execução tivesse sido proposta somente em face da pessoa jurídica, havendo indicação do nome do Diretor na CDA, a União não teria de provar a presença dos requisitos do Art. 135 do CTN, tendo em vista a presunção relativa de liquidez e certeza da CDA, conforme o Art. 3º da Lei 6.830/80 e/ou o Art. 204 do CTN.

4 4) Considere que determinada instituição educacional sem fins lucrativos tenha sido notificada pelo fisco pela cobrança de imposto de renda sobre as mensalidades, dado o elevado valor destas. Nessa situação hipotética, a referida instituição educacional é sujeito passivo do imposto de renda? Que argumentos ela pode apresentar? Fundamente ambas as respostas. As entidades educacionais sem fins lucrativos são imunes, nos termos do art. 150, VI, c, da CF, desde que atendam os requisitos do Art. 14 do CTN. Em princípio, o elevado valor da mensalidade não implica afastamento da imunidade, de modo que a entidade educacional não é sujeito passivo do imposto de renda, desde que atenda aos requisitos do Art. 14 do CTN. O Fisco Federal provavelmente presumiu que o valor cobrado dos alunos, por ser elevado, denota que os recursos não são integralmente aplicados nas finalidades essenciais da entidade educacional, o que afastaria a imunidade, nos termos do art. 150, 4º, da CF e do art. 14, II, do CTN. Para defender-se da autuação, a instituição deverá apresentar seus registros contábeis e demais elementos de prova, para comprovar que os valores cobrados dos alunos são integralmente destinados à manutenção ou à expansão das atividades educacionais. Com isso, deverá ser reconhecida a imunidade e afastada a pretensão fiscal. 5) Ruth recebeu, em sua residência, o carnê para pagamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) em valor muito superior ao que lhe havia sido cobrado no ano anterior. Pesquisando os motivos do novo valor, constatou que a base de cálculo do imposto fora majorada por decreto do Poder Executivo. Inconformada com o valor do imposto, Ruth consultou profissional da advocacia com o propósito de informar-se a respeito da legalidade da referida cobrança. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) consultado(a) por Ruth, responda, de forma fundamentada, qual seria a medida judicial cabível para a defesa dos interesses de sua cliente. A majoração da base de cálculo do IPTU depende da elaboração de lei, exceto nos casos de simples atualização monetária, conforme disposto no CTN: Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: (...) II a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; (...) 1.º Equipara-se à majoração do tributo a modificação da sua base de cálculo, que importe em torná-lo mais oneroso. 2.º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo. TRIBUTÁRIO IPTU MAJORAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO POR MEIO DE DECRETO EXECUTIVO IMPOSSIBILIDADE SÚMULA 83/STJ. 1. O Tribunal de origem, como soberano das circunstâncias fáticas e probatórias da causa, ancorado na análise do laudo pericial, entendeu que, a pretexto de reavaliar o valor venal dos imóveis dos apelantes, houve uma indireta majoração do tributo, por meio de Decreto

5 Executivo, que aprova o Mapa de Valores Genéricos destinado à apuração do valor venal de imóveis para efeito de lançamento do IPTU/ A jurisprudência desta Corte há muito se firmou no sentido de que a majoração da base de cálculo do IPTU depende da elaboração de lei, exceto nos casos de simples atualização monetária, o que exceder disso é aumento de carga tributária e só pode resultar de lei. Agravo regimental improvido. STJ. 2.ª Turma. AgRg no REsp /MG. Ministro Humberto Martins. DJe 27/04/2009. Medida judicial: mandado de segurança ou ação ordinária com pedido de antecipação de tutela, desde que a majoração não tenha decorrido exclusivamente da atualização monetária. Deve-se observar, também, que não cabe nenhuma medida judicial caso a alteração da base de cálculo tenha decorrido exclusivamente de atualização monetária. 6) Em processo de execução fiscal para a cobrança de R$ 1.000,00, não foi localizado o executado, nem encontrados bens sobre os quais pudesse recair a penhora, razão pela qual o juiz competente suspendeu o curso da execução e, posteriormente, determinou o arquivamento dos autos. Da decisão que ordenou o arquivamento decorreu prazo prescricional. Nessa situação hipotética, poderá o juiz reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato? Justifique sua resposta. Com base no art. 40 da Lei n.º 6.830/1980, temos: Art O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. (...) 4.º Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. Assim, o juiz apenas poderá reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato depois de ouvida a Fazenda Pública. Ele poderia decretar esta de imediato, sem qualquer requisito se se tratasse de valoração do juízo de admissibilidade, nos termos da SÚMULA 409, STJ: Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício. 7) Em março de 2006, Manoel alienou seu automóvel a Sandro, mas não comunicou a mencionada transação ao departamento estadual de trânsito competente. A legislação estadual pertinente ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) dispõe que o fato gerador do imposto ocorre no dia 1.º de janeiro de cada ano e o lançamento, entre os meses de janeiro e junho, de acordo com o último número da placa do veículo. A placa do veículo alienado a Sandro tem como último algarismo o número 4, razão pela qual o lançamento foi

6 efetuado em abril de Com relação a essa situação hipotética, responda, de forma fundamentada, às seguintes questões. A) Quem deve figurar no polo passivo de eventual ação de execução fiscal no caso de inadimplemento da obrigação de pagar o IPVA? O fato gerador do IPVA é a propriedade (não o uso ) de veículo automotor de qualquer espécie (carro, moto, caminhão, aeronave, embarcação, etc.), sendo que a mera detenção não gera a obrigação de pagar IPVA; tal obrigação só nasce com a emissão do CRV (certificado de registro de veículo). Neste passo, o contribuinte do tributo deverá ser Manoel. B) Qual a função primordial do IPVA? A função primordial do IPVA é fiscal, sendo que pode ser verificada uma função extrafiscal quando verificada a diferença de alíquota em razão do tipo de combustível utilizado pelo veículo, nos termos do art. 155, 6º, II, CF - o IPVA não é progressivo, mas tem alíquotas diferenciadas pelo uso e tipo de carro (função extrafiscal do tributo). C) Se o proprietário for domiciliado em estado da Federação diverso daquele em que o veículo estiver licenciado, a qual estado será devido o IPVA? O sujeito passivo do imposto é o proprietário (pessoa física ou jurídica) de veículo automotor (aquele em cujo nome o veículo esteja licenciado). A localidade do veículo é irrelevante para a fixação da competência, sendo esta definida pelo local onde o veículo estiver licenciado. 8) A Empresa VIRTUAL Ltda, sediada no Município do Rio de Janeiro, é autuada em decorrência do não pagamento de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) em relação aos valores recebidos pela prestação de serviços de comunicação. O prazo para impugnação administrativa expira-se sem que a empresa autuada tome qualquer iniciativa, tendo sido então o débito inscrito em Dívida Ativa há cinco meses. Por julgar indevido o ISS sobre serviços de comunicação e, na iminência de sofrer uma execução fiscal, que poderia comprometer os seus negócios, a empresa o constitui como advogado para defender os seus interesses. Tomar as providências cabíveis. A empresa deverá ingressar com Ação Anulatória de Débito Fiscal; requerer a declaração de inexistência da relação jurídica e a anulação do crédito inscrito em dívida ativa; efetuar o depósito do montante discutido - artigo 38 da Lei 6.830/80 A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição de indébito ou ação anulatória do ato declaratório da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito, monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos. ; os serviços de comunicação devem ser tributados pelo ICMS e não pelo ISS.

7 9) Município de São José do Rio Preto instituiu alíquotas progressivas ao ITBI, de acordo com o valor da transferência. Além disso, o Estado de São Paulo determinou a progressividade do ITCMD. Considerando que ambos os tributos são impostos reais, pergunta-se: A progressividade destes tributos é válida? Trata-se de matéria já submetida ao entendimento dos tribunais superiores. O ITCMD é a sigla de Imposto sobre a transmissão causa mortis e doação. Trata-se de um imposto de competência dos Estados e do DF, nos termos do art. 155: Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE n.º /RS, de Relatoria do Ministro Ricardo Lewandowski, passou a admitir a progressividade das alíquotas incidentes sobre o ITCMD como constitucionais, com substrato no princípio da igualdade material tributária, sustentando que mediante a progressividade das alíquotas incidentes sobre tal tributo, estar-se-ia observando o princípio da capacidade contributiva. Já em relação ao ITBI, disposto no art. 156, II, CF, incide sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bem imóveis, por qualquer natureza, bem como cessão de direitos à sua aquisição. Segundo o teor da SÚMULA 656 STF: É inconstitucional a Lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI com base no valor venal do imóvel. 10) A empresa de auditoria Big Four foi contratada por Alfa S/A e constatou que houve cálculo equivocada e pagamento a maior de COFINS relativo às competências de 2006 a O gerente da empresa lhe procura para saber se há alguma medida que possa ser adotada. Quais são as medidas cabíveis neste caso? A empresa poderá requerer a compensação tributária, nos termos do art. 170 do CTN e art. 74 da Lei nº 9.430/96 ou requerer a repetição de indébito administrativamente. Além disso, poderá ingressar, judicialmente, com Ação de Repetição de Indébito, nos termos do art. 165, I, do CTN, em razão do pagamento indevido a maior. Ressalte-se que o prazo para repetir é de 5 anos a contar do pagamento indevido, conforme disposto no art. 168, I, do CTN, de modo que não é possível repetir os valores pagos anteriormente à 2011, pois encontram-se prescritos. 11) Uma determinada empresa impetra mandado de segurança e obtém a concessão de medida liminar em conformidade com o pedido formulado. Durante o período de vigência da liminar, a referida empresa é fiscalizada por autoridade competente, que constata não estar sendo cumpridas as obrigações acessórias atinentes à obrigação principal objeto da citada liminar. Assim, decide a autoridade autuar a empresa por descumprimento das obrigações acessórias. Comentar a situação;

8 O fato da empresa ter impetrado o mandado de segurança e ter a concessão da liminar afasta o cumprimento das obrigações principais, nos termos do art. 113, 1º do CTN, que surge com a ocorrência do fato gerador, mas não o dispensa do cumprimento das obrigações acessórias, essas decorrentes da legislação tributária e que têm por objeto as prestações positivas ou negativas, conforme o 2º do art. 113 do CTN. Neste caso, a empresa não cumpriu a obrigação acessória, portanto, a autuação é devida, nos termos do art. 113, 3º do CTN, já que a inobservância da obrigação acessória converte-se em principal relativamente a obrigação principal. 12) Uma agência de automóveis realizou a venda de veículos usados que foram objetos de consignação pelos proprietários. A Fazenda Pública Estadual, em fiscalização realizada, entendeu ser devida a exigência de ICMS com base nas determinações da LC 87/96. Qual o seu parecer? Não incide ICMS sobre a operação de venda, promovida por agência de automóveis, de veículo usado como objeto de consignação por proprietários. A circulação, para que produza efeitos jurídicos, deve trazer a modificação da titularidade da mercadoria ou ainda, o mero deslocamento da coisa, sem que haja a transferência de propriedade, não gera o direito à cobrança do ICMS por parte do ente tributante. A concessionária, como agente que apenas detém o veículo para venda, não se consegue dar a titularidade ou disponibilidade jurídica do bem que exige a norma, por isso, afastados o fato gerador e o aspecto pessoal do tributo nos termos do art. 155, II da CF/88 e art. 4 da LC/87/96. A mera consignação do veículo, cuja venda deverá ser promovida por agência de automóveis, não representa a circulação jurídica da mercadoria, porquanto não induz à transferência da propriedade ou posse da coisa, inexistindo a modificação da titularidade (REsp DF). 14) Determinado contribuinte apresentou a declaração de imposto de renda com a dedução de valores de despesas médicas de profissional de saúde não inscrito no Conselho Profissional. Questiona-se: é possível a dedução? Na declaração anual do IR é possível a dedução de valor referente à despesa do contribuinte com profissional de saúde, mesmo que este não esteja regularmente inscrito no conselho profissional, nos termos do art. 126, II do CTN, a capacidade tributária passiva independe de achar-se a pessoa natural sujeita a restrições que importem a privação ou mesmo limitação do exercício das atividades profissionais. A norma do IR que traz o rol de hipóteses de dedução não fez qualquer restrição à devida inscrição nos respectivos conselhos profissionais. 15) Toda e qualquer isenção, quando concedida a um contribuinte que possui solidariedade tributária com terceiros se estende a estes? Como deve ser interpretada a norma que versa sobre a isenção?

9 Nos termos do art. 125, II, do CTN (0,25), a isenção ou remissão, quando concedida em caráter geral, desonera todos os solidários (0,25). No entanto, quando concedida em caráter pessoal, a isenção, modalidade de exclusão do crédito tributário (0,15), nos termos do art. 175, CTN (0,25) somente se aproveita aquele que recebeu a outorga, permanecendo os demais solidários em relação ao saldo remanescente (0,25). A norma que versa sobre isenção deve ser interpretada literalmente, nos termos do art. 111, I, II, do CTN.

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Há possibilidade de redação de duas peças processuais: Opção 1: mandado de segurança contra ato do agente fiscal estadual, perante a Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo. Opção

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 174, parágrafo único. A prescrição se interrompe: I pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em janeiro de 2007, a Fazenda Nacional lavrou auto de infração em face da pessoa jurídica ABC, visando à cobrança de contribuições previdenciárias dos anos de 2005

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/12/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/12/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 07/12/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 27 Prescrição e Decadência Continuação da aula 26... - Prescrição

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte II Termo inicial de contagem. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte II Termo inicial de contagem. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte II Termo inicial de contagem Prof. Marcello Leal 1 Termo inicial da prescrição Tributos lançados por homologação STJ, Súmula 436 - A entrega

Leia mais

2ª Fase Prática Tributaria Prof. Roberta Boldrin

2ª Fase Prática Tributaria Prof. Roberta Boldrin 2ª Fase Prática Tributaria Prof. Roberta Boldrin Determinada instituição de educação sem fins lucrativos foi autuada pelo Estado X, em razão do descumprimento de obrigação acessória prevista na legislação

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 142 Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL O partido político XYZ, cuja sede está no Município Alfa (capital do Estado X ), tem quatro imóveis localizados no mesmo município, dos quais um é utilizado para

Leia mais

Prescrição e Decadência

Prescrição e Decadência Prescrição e Decadência RUBENS KINDLMANN Prescrição e Decadência FG LANÇAMENTO COBRANÇA 5 ANOS 5 ANOS DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO Decadência Liminar que não impede que o Fisco lance para prevenir a decadência

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Em janeiro de 2007, a Fazenda Nacional lavrou auto de infração em face da pessoa jurídica ABC, visando à cobrança de contribuições previdenciárias dos anos de 2005

Leia mais

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar...

SUMÁRIO Direito Tributário...2 O Direito Tributário e as demais ciências jurídicas...5 O Direito Tributário e os Limites ao Poder de Tributar... SUMÁRIO Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

Revisão de casos práticos

Revisão de casos práticos Revisão de casos práticos RUBENS KINDLMANN Em janeiro de 2018, a pessoa jurídica Decoramais Ltda., com sede no Município de São Paulo, prestou serviço de decoração e jardinagem no Município Diadema e não

Leia mais

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar...

SumáriO Direito tributário...2 O Direito tributário e as demais Ciências Jurídicas...5 O Direito tributário e os Limites ao poder de tributar... sumário Direito Tributário...2 Conceito...2 Polos...2 Receitas Públicas...2 Natureza...3 Exemplos de receitas derivadas...3 Exemplos de receitas originárias...4 O Direito Tributário e o Direito Público...4

Leia mais

PRÁTICA JURÍDICA TRIBUTÁRIA. Denis Domingues Hermida

PRÁTICA JURÍDICA TRIBUTÁRIA. Denis Domingues Hermida PRÁTICA JURÍDICA TRIBUTÁRIA Denis Domingues Hermida - Locadora Carro Bom Ltda. foi autuada pela Receita Federal por ter deixado de recolher a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

Leia mais

CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 CAPÍTULO 3 PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO...

CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 CAPÍTULO 3 PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO... SUMÁRIO PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES...19 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA...21 2.1 Repartição das receitas tributárias... 23 2.2 Exercício da competência tributária...

Leia mais

Direito Tributário. Direito Tributário

Direito Tributário. Direito Tributário DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária Móveis Ltda., com um único estabelecimento comercial na cidade de Belo Horizonte MG, celebrou contrato comercial com sociedade de país estrangeiro,

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 05/12/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 05/12/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 05/12/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 26 Prescrição e Decadência DECADÊNCIA Prazo para formalizar

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 151 Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral;

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO EXECUÇÃO FISCAL Embargos a Execução Exceção de Pré Executividade HI FG Lançamento DA CDA Execução Fiscal SIM NÃO SIM NÃO Ação Declaratória Mandado de Segurança

Leia mais

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 150, 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. ALESSANDRO SPILBORGHS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA IRRETROATIVIDADE

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. ALESSANDRO SPILBORGHS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA IRRETROATIVIDADE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO PROF. ALESSANDRO SPILBORGHS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA IRRETROATIVIDADE contatos @alessandrospilborghs @alespilborghs alessandro spilborghs alessandro spilborghs INTRODUÇÃO

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES... 17 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 2.1 Repartição das receitas tributárias... 21 2.2 Exercício da competência

Leia mais

Sumário. Apresentação... 15

Sumário. Apresentação... 15 Sumário Apresentação... 15 Capítulo 1 Considerações iniciais... 17 1. Breves considerações sobre o direito financeiro... 17 2. Direito tributário. Noção conceptual... 20 2.1. Autonomia do direito tributário...

Leia mais

sumário 1 Histórico, 1 1 Introdução, 1 2 Histórico, 1 2 O Direito, 7 1 Etimologia, 7 2 Denominação, 7 3 Conceito, 7

sumário 1 Histórico, 1 1 Introdução, 1 2 Histórico, 1 2 O Direito, 7 1 Etimologia, 7 2 Denominação, 7 3 Conceito, 7 STJ00088638 sumário Nota do autor, xxi 1 Histórico, 1 1 Introdução, 1 2 Histórico, 1 Verificação de aprendizagem, 6 2 O Direito, 7 1 Etimologia, 7 2 Denominação, 7 3 Conceito, 7 Verificação de aprendizagem,

Leia mais

Sumário. ABREVIATURAS Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 45

Sumário. ABREVIATURAS Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 45 ABREVIATURAS... 11 Capítulo 1 TRIBUTO: CONCEITO E ESPÉCIES... 13 1. Conceito de tributo...13 1.1. Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir...13 1.2. Prestação compulsória...14

Leia mais

SUMÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 23

SUMÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 23 SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 23 1. Breve introdução ao Direito Tributário... 23 2. Tributo... 25 3. Espécies tributárias... 27 3.1. Impostos... 28 3.2. Taxas... 30

Leia mais

SUMÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 23

SUMÁRIO DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 23 SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITO TRIBUTÁRIO, TRIBUTO E SUAS ESPÉCIES... 23 1. Breve introdução ao Direito Tributário... 23 2. Tributo... 24 3. Espécies tributárias... 26 3.1. Impostos... 28 3.2. Taxas... 29

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Caso... Em 20/05/95, a Receita Federal, em decorrência de fiscalização realizada na sede da empresa ABC, constatou

Leia mais

Sumário. Apresentação... 15

Sumário. Apresentação... 15 Sumário Apresentação... 15 Capítulo 1 Considerações iniciais... 17 1. Breves considerações sobre o direito financeiro... 17 2. Direito tributário. Noção conceptual... 20 2.1. Autonomia do Direito Tributário...

Leia mais

Sumário. Capítulo I Direito Tributário, tributo e suas espécies... 17

Sumário. Capítulo I Direito Tributário, tributo e suas espécies... 17 Sumário Capítulo I Direito Tributário, tributo e suas espécies... 17 1. Breve introdução ao Direito Tributário... 17 2. Tributo... 18 3. Espécies tributárias... 20 3.1. Impostos... 21 3.2. Taxas... 23

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Sumário Capítulo 1 Direito tributário Capítulo 2 Espécies de tributo Capítulo 3 Empréstimos compulsórios e contribuições especiais Sumário Capítulo 1 Direito tributário... 1 1.1. Direito... 1 1.2. Direito público e direito privado... 1 1.3. Direito tributário... 2 1.4. Direito tributário e os demais ramos do Direito... 4 1.5. Estado...

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO AÇÃO ANULATÓRIA L C.T. D.A C.D.A E.F Ação Anulatória Art. 38 A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta

Leia mais

IMPOSTOS (SÃO CASAIS) ITCMD (Móveis)(Imóveis)(Títulos)(Créditos) ICMS (Mercadorias)(Transp. Interestaduais e Intermunicipais)(Comunicação)

IMPOSTOS (SÃO CASAIS) ITCMD (Móveis)(Imóveis)(Títulos)(Créditos) ICMS (Mercadorias)(Transp. Interestaduais e Intermunicipais)(Comunicação) REVISÃO DA NP2 DE TRIBUTOS EM ESPÉCIES (ORIENTADOR: TIAGO OLIVEIRA) 25/05/2019 IMPOSTOS (SÃO CASAIS) Estaduais e DF ITCMD (Móveis)(Imóveis)(Títulos)(Créditos) ICMS (Mercadorias)(Transp. Interestaduais

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Tributário. Crédito Tributário Promotor de Justiça

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Tributário. Crédito Tributário Promotor de Justiça CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Crédito Tributário Promotor de Justiça 1) CESPE Promotor de Justiça - MPE RR (2012) Após apurar o ICMS devido em razão das notas fiscais de entrada e saída de mercadoria,

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO. CONCEITO E ESPÉCIES... 17 CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 19 2.1 Repartição das receitas tributárias... 21 2.2 Exercício da competência

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO CLAUDIO CARNEIRO. Blog: claudiocarneiroadv.blogspot.com.br. Site: Facebook: CLAUDIO CARNEIRO II

DIREITO TRIBUTÁRIO CLAUDIO CARNEIRO. Blog: claudiocarneiroadv.blogspot.com.br. Site:  Facebook: CLAUDIO CARNEIRO II 2012 DIREITO TRIBUTÁRIO CLAUDIO CARNEIRO Blog: claudiocarneiroadv.blogspot.com.br Site: www.claudiocarneiro.com.br Facebook: CLAUDIO CARNEIRO II IMPOSTOS: FEDERAIS: II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF, Extraordinário

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 13 INTRODUÇÃO... 15 1. A organização do Estado... 15 1.1. As necessidades coletivas... 15 1.2. A atividade financeira do Estado... 16 1.2.1. Atividades financeira e econômica

Leia mais

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS

CURSO JURÍDICO FMB CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DOS MÓDULOS Sumário DIREITO TRIBUTÁRIO... DIREITO TRIBUTÁRIO PROFS. GUILHERME ADOLFO DOS SANTOS MENDES E DIMAS MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Direito Tributário - Conceito; Tributo -

Leia mais

Cód. barras: STJ (2012)

Cód. barras: STJ (2012) Cód. barras: STJ00094910 (2012) Sumário Prefácio, xiii 1 Principais Princípios Constitucionais Tributários Aplicáveis ao IPTU, 1 1.1 Princípio da discriminação de impostos, 1 1.2 Princípio da imunidade

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO RECURSOS PROCESSUAIS Art. 994 São cabíveis os seguintes recursos: I - apelação; II - agravo de instrumento; III - agravo interno; IV - embargos de declaração;

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MULTA MORATÓRIA. REDUÇÃO. INAPLICABILIDADE DO CDC. 1. Não se aplica o Código de Defesa do Consumidor

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 18/09/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 18/09/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 07 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 18/09/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 07 CONCEITO DE TRIBUTO 1 É tributo 2 A norma era vigente 3

Leia mais

Elementos do 12ª edição 2015

Elementos do 12ª edição 2015 Eduardo Sabbag Elementos do 12ª edição 2015 Elementos do direito tributário_iniciais_cap.1_001_098.indd 3 05/08/2015 08:09:16 SUMÁRIO Apresentação... 21 1. Direito Tributário... 23 1.1. Introdução... 23

Leia mais

Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI

Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI RUBENS KINDLMANN Previsão Constitucional Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...) II - transmissão "inter vivos", a qualquer título,

Leia mais

Princípio da Legalidade

Princípio da Legalidade Princípio da Legalidade RUBENS KINDLMANN Princípio da Legalidade Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte IV Interrupção da prescrição. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Extinção do Crédito Tributário Prescrição Parte IV Interrupção da prescrição. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Extinção do Crédito Tributário Parte IV Interrupção da prescrição Prof. Marcello Leal 1 Interrupção da CTN, Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco

Leia mais

Sumário. Apresentação da coleção Capítulo 2. Introdução... 15

Sumário. Apresentação da coleção Capítulo 2. Introdução... 15 Apresentação da coleção... 13 Capítulo 1 Introdução... 15 Capítulo 2 Sistema Tributário Nacional... 17 2.1. Poder de Tributar... 17 2.1.1. Poder de tributar e competência tributária... 18 2.1.2. Modalidades

Leia mais

PRIMEIRA PARTE PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO

PRIMEIRA PARTE PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO Sumário INTRODUÇÃO A LEI 13.105/15: CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL E O DIREITO TRIBUTÁRIO PRIMEIRA PARTE PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO INTRODUÇÃO 1. DISPOSIÇÕES GERAIS APLICÁVEIS AO PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 19 1. Breves considerações sobre o direito financeiro... 19 2. Direito tributário. Noção conceptual... 22 2.1. Autonomia do Direito Tributário...

Leia mais

SUMÁRIO. Abreviaturas... 13

SUMÁRIO. Abreviaturas... 13 SUMÁRIO Abreviaturas... 13 Capítulo 1 Tributo: Conceito e Espécies... 15 1. Conceito de tributo... 15 1.1. Prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir... 15 1.2. Prestação compulsória...

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 FISCAL DE TRIBUTOS PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS De acordo com o Código Tributário do Município de Miracema (lei nº 1.453, de 26 de setembro de 2013), responda às questões de números 1 a 6. 1) É de competência do município

Leia mais

ITBI e o Alcance da Imunidade no Caso de Imóveis Integralizados ao Capital Social da Empresa (RE RG - SC)

ITBI e o Alcance da Imunidade no Caso de Imóveis Integralizados ao Capital Social da Empresa (RE RG - SC) ITBI e o Alcance da Imunidade no Caso de Imóveis Integralizados ao Capital Social da Empresa (RE 796.376-RG - SC) José Eduardo Soares de Melo Doutor e Livre Docente em Direito São Paulo 15.12.2017 I. ITBI

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO... 1

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO... 1 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO TRIBUTÁRIO... 1 1.1 Noções inaugurais... 1 1.2 Espécies de receitas financeiras... 2 1.3 A importância das receitas tributárias... 5 1.4 A relação tributária

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Tatiana Scaranello 28/11/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Tatiana Scaranello 28/11/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Tatiana Scaranello 28/11/2017 E-mail: tributario@legale.com.br tatiana.saranello@gmail.com AULA 24 DECADÊNCIA - Decadência é

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 19 1. Breves considerações sobre o direito financeiro... 19 2. Direito tributário. Noção conceptual... 22 2.1. Autonomia do Direito Tributário...

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória Parte 2. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória Parte 2. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal e Processo Tributário Parte 2 Competência Ação anulatória e a ação de embargos A ação anulatória, para o STJ, poderá ser utilizada antes, durante a execução fiscal e

Leia mais

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL

PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL *ATENÇÃO: ANTES DE INICIAR A PROVA, VERIFIQUE SE TODOS OS SEUS APARELHOS ELETRÔNICOS FORAM ACONDICIONADOS E LACRADOS DENTRO DA EMBALAGEM PRÓPRIA. CASO A QUALQUER MOMENTO DURANTE A REALIZAÇÃO DO EXAME VOCÊ

Leia mais

PRIMEIRA PROVA ESCRITA DISCURSIVA

PRIMEIRA PROVA ESCRITA DISCURSIVA PRIMEIRA PROVA ESCRITA DISCURSIVA Nesta prova, que vale dez pontos sendo seis pontos para a dissertação e um ponto para cada uma das questões propostas, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho

Leia mais

Temas Repetitivos STJ (últimos) Matéria: Execução Fiscal Prof. Mauro Luís Rocha Lopes

Temas Repetitivos STJ (últimos) Matéria: Execução Fiscal Prof. Mauro Luís Rocha Lopes Temas Repetitivos STJ (últimos) Matéria: Execução Fiscal Prof. Mauro Luís Rocha Lopes IPVA Prescrição Termo Inicial REsp 1320825 / RJ Relator(a) Ministro GURGEL DE FARIA (1160) Data do Julgamento: 10/08/2016

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Por ocasião da importação de equipamentos eletrônicos realizada pela pessoa jurídica PJ, a União entendeu que o recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Art. 142 Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim

Leia mais

Ação de Repetição do indébito

Ação de Repetição do indébito Ação de Repetição do indébito RUBENS KINDLMANN O que é? A Ação de Repetição do indébito está prevista no art. 165 do CTN e é cabível toda vez que o sujeito passivo tiver realizado um pagamento indevido

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1. Introdução ao estudo do Direito Tributário, 21

SUMÁRIO. Capítulo 1. Introdução ao estudo do Direito Tributário, 21 SUMÁRIO Capítulo 1. Introdução ao estudo do Direito Tributário, 21 1.1. NOÇÕES INAUGURAIS, 21 1.2. ESPÉCIES DE RECEITAS FINANCEIRAS, 23 1.3. A IMPORTÂNCIA DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS, 26 1.4. A RELAÇÃO TRIBUTÁRIA

Leia mais

Revisão de casos práticos

Revisão de casos práticos Revisão de casos práticos RUBENS KINDLMANN Considere que uma determinada Lei municipal, publicada em 10/01/2018, estabeleceu a redução das alíquotas e das multas aplicáveis aos fatos jurídicos tributáveis

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 30/11/2017

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 30/11/2017 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 03 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 30/11/2017 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 25 Responsabilidade Tributária RESPONSABILIDADES Sucessão Pessoal

Leia mais

ARRECADAÇÃO E GESTÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

ARRECADAÇÃO E GESTÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL ARRECADAÇÃO E GESTÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL Armando Moutinho Perin Recife, 9 e 10 de dezembro de 2015 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Código Tributário Nacional, CTN, arts. 6º e 7º: - criação de tributos (indelegável);

Leia mais

Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI

Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI RUBENS KINDLMANN Contatos Professor Rubens Kindlmann @kindlmann rubens@kindlmann.com.br Previsão Constitucional Art. 156. Compete aos Municípios instituir

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Responsabilidade Tributária Caso... Caso... Caso... Fernando sócio da empresa Xtudo Ltda, foi surpreendido recentemente pela cobrança de contribuição previdenciária

Leia mais

SUMÁRIO. PARTE I Finanças Públicas no Sistema Tributário... 1

SUMÁRIO. PARTE I Finanças Públicas no Sistema Tributário... 1 SUMÁRIO PARTE I Finanças Públicas no Sistema Tributário... 1 Capítulo 1 Finanças Públicas e Tributação... 3 1.1. Estado, atividade financeira, Direito Financeiro e Tributário... 3 1.2. Evolução das finanças

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XX EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL - C006060 Em 1º de janeiro de 2014, a União publicou lei ordinária instituindo Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre as receitas

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO CONCEITO DE TRIBUTO Caso... Flávio Roberto, realizou um contrato de compra e venda com Felipe em Agosto de 2015, cujo objeto seria um veículo automotor de propriedade

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 Capítulo 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 19 1. Breves considerações sobre o direito financeiro... 19 2. Direito tributário. Noção conceptual... 22 2.1. Autonomia do Direito Tributário...

Leia mais

SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS...

SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... SUMÁRIO Capítulo 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 21 1. Breves considerações sobre o direito financeiro... 21 2. Direito tributário. Noção conceptual... 24 2.1. Autonomia do Direito Tributário... 24 2.2. Relação

Leia mais

Ação de Repetição do indébito

Ação de Repetição do indébito Ação de Repetição do indébito RUBENS KINDLMANN O que é? A Ação de Repetição do indébito está prevista no art. 165 do CTN e é cabível toda vez que o sujeito passivo tiver realizado um pagamento indevido

Leia mais

CÉLIO ARMANDO JANCZESKI Professor de Direito

CÉLIO ARMANDO JANCZESKI Professor de Direito CÉLIO ARMANDO JANCZESKI Professor de Direito DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO Editora OAB/SC Florianópolis, 2005 CATALOGAÇÃO NA FONTE J332d Janczeski, Célio Armando Direito Processual Tributário/Célio Armando

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO AÇÃO CONSIGNAÇÃO QUAL O OBJETIVO DA CONSIGNAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO: SUSPENDER OU EXTINGUIR O CRÉDITO? Extinguem o crédito tributário: Art. 156 VIII - a consignação

Leia mais

AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Rubens Kindlmann

AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO. Rubens Kindlmann AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO Rubens Kindlmann O que é? A Ação de Repetição do indébito está prevista no art. 165 do CTN e é cabível toda vez que o sujeito passivo tiver realizado um pagamento indevido

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL

CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Tributário Questão 1: CESPE - Def PF//2015 Assunto: Demais Impostos Federais - IOF, ITR, IGF, II e IR (CF/1988 e CTN) A respeito das limitações ao poder

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 41

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO CAPÍTULO 2 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA... 41 Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO... 19 1.1 CONCEITO E ESPÉCIES... 19 1.2 ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS... 22 1.2.1 Taxas... 22 1.2.2 Contribuição de Melhoria... 26 1.2.3 Empréstimo Compulsório...

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL - C006034 A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em execução fiscal promovida pelo município para a cobrança de crédito tributário de ISSQN, realizou depósito integral

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO... 19 1.1 Conceito e espécies... 19 1.2 Espécies tributárias... 22 1.2.1 Taxas... 22 1.2.2 Contribuição de Melhoria... 26 1.2.3 Empréstimo Compulsório...

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Imunidades e Isenções Tributárias Jurisprudência... DIREITO TRIBUTÁRIO. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. IPTU. LEGITIMIDADE ATIVA. Apenas o proprietário do imóvel tem

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Definição... 21 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 Capítulo I Direito Tributário... 13 1. Definição... 13 2. Relação com outros ramos do direito... 13 3. Fontes do direito tributário... 14 4. Legislação tributária... 20 Capítulo

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL (C006071) O partido político XYZ, cuja sede está no Município Alfa (capital do Estado X ), tem quatro imóveis localizados no mesmo município, dos quais um é utilizado

Leia mais

f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 01

f ÅâÄtwÉ W Üx àé gü uâàöü `öüv t cxä áátü TRIBUTÁRIO 01 TRIBUTÁRIO 01 QUESTÕES DE CONCURSO 01 - (TTN/94 ESAF) Está prevista no capítulo do Sistema Tributário da Constituição a a) taxa de condomínio b) tarifa pública c) multa de trânsito d) contribuição previdenciária

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Aulas presenciais ou online Segunda e Quarta. Material de Apoio Resumo de leitura obrigatória Avaliação Final Artigo / Monografia Módulo exclusivo de Empresarial

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 3 EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

Sumário CAPÍTULO 3 EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Sumário CAPÍTULO 1 DIREITO TRIBUTÁRIO 1. Direito 2. Direito público e direito privado 3. Direito tributário 4. Direito tributário e os demais ramos do Direito 5. Estado 6. Receitas do Estado 7. Definição

Leia mais

SIMULADO 2ª FASE XVII EXAME DE ORDEM DIREITO TRIBUTÁRIO GABARITO

SIMULADO 2ª FASE XVII EXAME DE ORDEM DIREITO TRIBUTÁRIO GABARITO SIMULADO 2ª FASE XVII EXAME DE ORDEM DIREITO TRIBUTÁRIO GABARITO CANAL EXAME DE ORDEM - SIMULADO XVII EXAME DE ORDEM - DIREITO TRIBUTÁRIO Página 1 ENUNCIADO A sociedade empresária XYZ Ltda., citada em

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Teses Tributárias ICMS na SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Critério Pessoal Art. 128 CTN Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Caso... Geraldo dos Santos, recebeu em 09.03.2018 sua fatura correspondente ao seu lançamento da Taxa de Lixo do mês de fevereiro de 2018. Identificou uma notação

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PRINCÍPIOS TRIBUTÁRIOS Jurisprudência... ADI 939 DF Caso... O Governador de São Paulo no uso de suas atribuições, publica no D.O.E do dia 10.02.2011, os seguintes

Leia mais

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL

Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL Sumário PARTE 1 TEORIA DIREITO MATERIAL CAPÍTULO 1 TRIBUTO... 19 1.1 Conceito e espécies... 19 1.2 Espécies tributárias... 22 1.2.1 Taxas... 22 1.2.2 Contribuição de Melhoria... 26 1.2.3 Empréstimo Compulsório...

Leia mais

Processo Tributário Rubens Kindlmann

Processo Tributário Rubens Kindlmann Processo Tributário Rubens Kindlmann Ementa Iniciação ao Processo Tributário. Ação declaratória e Ação Anulatória. Competência tributária. Nascimento do interesse processual para propositura da ação declaratória.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 28/08/2018

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 28/08/2018 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO - 07 Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio 28/08/2018 E-mail: tributario@legale.com.br AULA 26 PRESCRIÇÃO CONTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Leia mais