SUMÁRIO O QUE É YELLOWBOOK?...21 A PRESCRIÇÃO MÉDICA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE GRAVE...

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1 SUMÁRIO O QUE É YELLOWBOOK?...21 A PRESCRIÇÃO MÉDICA EMERGÊNCIA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE GRAVE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL VENTILAÇÃO MECÂNICA SEPSE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS E ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS HEMOTRANSFUSÃO NEFROLOGIA DISTÚRBIOS DO SÓDIO DISTÚRBIO DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO CÁLCIO E MAGNÉSIO DISTÚRBIO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE DOENÇA RENAL AGUDA DOENÇA RENAL CRÔNICA

2 CARDIOLOGIA SÍNDROME CORONARIANA AGUDA BRADIARRITMIAS TAQUIARRITMIAS INSUFICIÊNCIA CARDÍACA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR PNEUMOLOGIA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA PNEUMONIA BACTERIANA PNEUMONIA POR INFLUENZA DERRAME PLEURAL DOENÇA VENOSA PROFUNDA ENDOCRINOLOGIA DIABETES MELLITUS HIPOTIREOIDISMO HIPERTIREOIDISMO GASTROENTEROLOGIA ABORDAGEM INICIAL DA DOENÇA CRÔNICA PARENQUIMATOSA DO FÍGADO ASCITE PERITONITE BACTERIANA ESPONTÂNEA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA SÍNDROME HEPATORRENAL VARIZES DE ESÔFAGO E HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA

3 HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA NÃO VARICOSA HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA HEPATITE ALCOÓLICA NÓDULOS HEPÁTICOS PANCREATITE AGUDA INFECTOLOGIA ENDOCARDITE INFECCIOSA INFECÇÃO PELO HIV DERMATOLOGIA ERISIPELA / CELULITE ANAFILAXIA, URTICÁRIA AGUDA E ANGIOEDEMA ERITEMA POLIMORFO LESÕES DERMATOLÓGICAS RELACIONADAS A MEDICAMENTOS SÍNDROME STEVENS-JOHNSON E NET SÍNDROME DE HIPERSENSIBILIDADE INDUZIDA POR DROGAS (DRESS) ONCOLOGIA RASTREAMENTO DE CÂNCER CUIDADOS PALIATIVOS NEUROLOGIA SÍNDROME NEUROLÓGICAS VASCULARES AGUDAS CONVULSÕES

4 PSIQUIATRIA TRANSTORNO BIPOLAR ESQUIZOFRENIA TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA ALCOÓLICA E DELLIRIUM TREMENS REUMATOLOGIA VISÃO GERAL DA REUMATOLOGIA DERMATOMIOSITE E POLIMIOSITE ESCLEROSE SISTÊMICA SÍNDROME DE SJÖGREN LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO SÍNDROME DE ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE ARTRITE REUMATÓIDE GERIATRIA DOENÇA DE PARKINSON DEMÊNCIAS...803

5 O QUE É O YELLOWBOOK? Este livro surgiu do anseio de uma experiente equipe de profissionais e professores em tentar preencher lacunas presentes em livros para a prática da medicina. Ele foi construído seguindo técnicas que facilitem o acesso rápido às informações, tanto para as decisões à beira do leito de emergências, como nos atendimentos em ambulatórios gerais e enfermarias. É objetivo sem ser rasteiro; é sucinto sem ter falhas de informação. Isto porque se vale das melhores e mais recentes referências bibliográficas. Porque ele é diferente? Cada detalhe foi pensado: DETALHES PENSADOS NO LIVRO Hierarquia das informações por um critério de cores Bulário por capítulo Fluxogramas de condutas Ordem dos temas por risco de dano ao paciente Tamanho menor para ser transportado Divisão dos capítulos em grandes áreas da medicina interna E como o Yellowbook deve ser consultado? De acordo com o nível de necessidade do leitor. A gradação dos níveis de informação em cores é crucial. A hierarquia por cores oferece a oportunidade, por exemplo, de transformar o Yellowbook ora em uma fonte de consulta rápida da melhor conduta a ser adotada ou da dose adequada de uma substância; ora numa boa fonte de revisão ou introdução a dezenas de temas da clinica médica. Como interpretar as cores? Representa a conduta, o tópico mais imediato ou emergencial, o qual não pode ser jamais negligenciado ou deixado de ser feito naquele momento! A decisão complementar, os exames a serem solicitados e as informações sobre o quadro clínico das patologias. As classificações das doenças, os fatores de risco e classificações de estratificação. YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 21

6 Como utilizar os fluxogramas? Eles foram elaborados pensando-se numa atuação passo-a-passo, ou seja, na assistência sequencial e continua do médico diante do paciente. Portanto, não é um mero resumo de informações mas sim um fluxo a ser utilizado na assistência, emergências e ambulatórios. Lógica dos bulários A sua disposição e formato são mais uma inovação. Os bulários ficam ao fim de cada capítulo, facilitando o acesso imediato e contextualizado. Constam apenas de informações úteis e práticas: diluição das drogas, dose inicial, dose máxima, uso na gravidez, principais nomes comerciais, ajustes, contraindicações e principais efeitos adversos. Nós, autores e editores, desejamos que este livro consiga cumprir o papel a que se propõe, promovendo o acesso rápido à informação e melhorando a qualidade da atuação médica. 22 O QUE É O YELLOWBOOK?

7 EMERGÊNCIA

8 EMERGÊNCIAS PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Dra. Allana Silveria / Dr. Clístenes Queiroz / Dr. João Kleber Menezes / Dr. José Sarmento Cardoso / Dr. Marconi Cedro ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM UNIDADE HOSPITALAR AVALIE A RESPONSIVIDADE Se não responsivo = CHAME AJUDA COM O CARRINHO DE PARADA PEÇA UM DESFIBRILADOR PALPE O PULSO CHAME POR AJUDA RITMO CHOCÁVEL? FV/TVSP DESFIBRILAÇÃO INICIE O RCP Conseguir acesso EV ou IO CHECAR RITMO 1 Considerar via aérea avançada e Capnografia RCP por 2 minutos Assistolia/AESP Adrenalina a cada 3-5 min Assim que acesso venoso disponível Não RCP por 2 minutos CHECAR RITMO RITMO CHOCÁVEL? Via aérea avançada e Capnografia Sim Amiodarona Adrenalina a cada 3-5 min Não CHECAR RITMO RITMO CHOCÁVEL? Não RITMO ORGANIZADO? Sim RITMO ORGANIZADO? 2 RCP por 2 minutos Sim Vá para o CHECAR PULSO CHECAR PULSO Pulso presente: segue-se cuidados pós-pcr 1 Pulso ausente - Vá para o 1 Vá para o 2 Amiodarona: se refratário à desfibrilação. 1ª dose: 300 mg EV em bolus. 2ª dose: 150 mg EV em bolus. * Iniciar após o primeiro ciclo que for refratário à desfibrilação e fazer no máximo 2 doses, sendo cada dose após um ciclo. Adrenalina: dose: 1 mg EV em bolus. Legenda IO: intraósseo. EV: endovenoso. AESP: atividade elétrica sem pulso. RCP: reanimação cardiopulmonar. Desfibrilação (200J se bifásico ou 360J se monofásico) YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 33

9 QUALIDADE DO RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR (RCP) Definir um líder (voluntário), que deve distribuir as funções (massagem cardíaca, cronômetro, pegar prontuário do doente, ventilação e outras que forem pertinentes). Colocar a prancha de PCR assim que disponível, para melhorar a qualidade da massagem, desde que não atrase em mais de 10 seg a RCP. Checar o ritmo logo que desfibrilador estiver acessível. Frequência de compressões entre de comp/min. Profundidade entre 5-6 cm, com retorno total do tórax (evitar apoiar-se sobre o tórax durante os intervalos das compressões). Evitar excesso de ventilação: relação compressão-ventilação 30:2 sem IOT e 10 vent/min caso via aérea avançada. Alterne a pessoa que faz compressões a cada 2 minutos. A RCP deve ser reiniciada imediatamente após o choque. Minimização das interrupções nas compressões torácicas. Após administração das drogas, em via periférica, segue-se 20 ml de água destilada EV em bolus com o membro elevado. Se paciente estiver conectado à ventilação mecânica, não esqueça de desconectá-lo e realizar a ventilação com ambú através do tubo traqueal. DESFIBRILAÇÃO Usado em FV e TV sem pulso Bifásico: 200J Monofásico: 360J ADRENALINA AMIODARONA A N E L MEDICAÇÕES 1 mg EV a cada 3-5 min (1 ampola = 1 mg = 1 ml) 1ª dose = 300 mg EV em bolus; 2ª dose: 150 mg. (1 ampola = 150 mg = 3 ml) As medicações podem ser usadas via tubo orotraqueal Atropina Naloxona Epinefrina Lidocaína Use a via de administração endotraqueal somente se você não puder obter um acesso EV/IO. Além disso, deve-se usar uma dose 2-2,5x maior que a dose para a administração EV/IO. Misture a dose do medicamento com 5 a 10 ml de SF 0,9% ou com água destilada e injete diretamente na traqueia. 34 EMERGÊNCIAS

10 PROTOCOLO DE LINHA RETA - Usar na assistolia para confirmar o ritmo Checar conexão de eletrodos Aumentar o ganho do monitor cardíaco Checar o ritmo em 2 derivações H SEMPRE NO AESP/ASSISTOLIA LEMBRAR DAS CAUSAS REVERÍVEIS 5H e 5T Hipovolemia Tromboembolismo Pulmonar (TEP) Hipóxia Hidrogênio (acidose) Hipo/Hipercalemia Hipotermia T Tóxicos (ex: tricíclicos e benzodeazepinicos) "Tem pneumotórax" Trombose coronariana Tamponamento cardíaco CONDIÇÃO HIPOVOLEMIA HIPÓXIA HIDROGÊNIO HIPERCALEMIA HIPOCALEMIA HIPOTERMIA PNEUMOTÓRAX TAMPONAMENTO CARDÍACO INTERVENÇÃO PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS Infusão de fluido cristaloide INTERVENÇÃO O2 a 100% + ventilação com ambú OU via aérea avançada 1mEq/Kg de bicarbonato de sódio 8,4% (1 ml de NaHCO3 a 8,4% = 1 meq) 20mL de Gluconato de Cálcio 10% EV (1 amp = 10 ml= 1g) 1mEq/Kg de bicarbonato de sódio 8,4% (1 ml de NaHCO3 a 8,4% = 1 meq) Solução polarizante [50 g de glicose + 10UI de Insulina regular] 50 g de glicose = 100mL de glicose 50% ou 200mL de glicose 25% Sulfato de magnésio 2g EV (20 ml de MgSO4 10% ou 4mL de MgSO4 50%) Em Veia periférica: 490mL de SF0,9% + 10mL de KCl 10% para correr em 1 hora Em Veia central: 480mL de SF 0,9% + 20mL de KCl 10% para correr em 1 hora Reaquecimento (cristaloides a 42ºC e mantas térmicas) Toracocentese de alívio por punção com jelco nº 14 no 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular, seguida posteriormente por drenagem de tórax com dreno em selo d água. Pericardiocentese: punção entre o apêndice xifóide e a margem costal esquerda em um ângulo de 15 a 30º direcionada para o ombro esquerdo. Continua YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 35

11 CONDIÇÃO TOXINAS TROMBOSE CARDÍACA TEP MACIÇO INTERVENÇÃO PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS INTERVENÇÃO Antídotos específicos e avaliar possívels Síndrome Tóxicas Fibrinolíticos tpa 15 mg EV em 1-2 minutos seguido por 50 mg EV em BIC por 30 min e por fim 35 mg EV em BIC por 1h OU Estreptoquinase 1,5 milhão UI EV em BIC por 1h Fibrinolíticos: tpa 100mg EV em BIC para 2h OU Estreptoquinase: UI em BIC para 30min seguido de UI/h por 24h. Infelizmente, na prática, os fibrinolíticos nem sempre estão disponíveis, dificultando o tratamento do TEP maciço e da trombose cardíaca. Também, poucos são os profissionais médicos que se sentem aptos a realizar uma pericardiocentese. CONDIÇÃO HIPOVOLEMIA HIPÓXIA HIDROGÊNIO Acidose metabólica HIPERCALEMIA HIPOCALEMIA HIPOTERMIA PNEUMOTÓRAX DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS DADO CLÍNICO Veias planas no pescoço Turgor diminuído Mucosas desidratadas Cianose e dados gasométricos Histórico de DM Insuficiência renal Acidose pré-existente responsiva a bicarbonato Histórico de DM Insuficiência renal Acidose pré-existente responsiva a bicarbonato Diálise recente Fístulas para diálise Perda anormal de potássio Uso de diuréticos Histórico de exposição ao frio Temperatura corporal reduzida Turgência de jugular Histórico recente de passagem de cateter venoso profundo Ausculta pulmonar desigual Dificuldade para ventilar Continua 36 EMERGÊNCIAS

12 CONDIÇÃO TAMPONAMENTO CARDÍACO TOXINAS TROMBOSE CARDÍACA TEP MACIÇO DADOS SUGESTIVOS PARA AS CAUSAS REVERSÍVEIS DADO CLÍNICO Turgência de jugular Abafamento de bulhas Relato de derrame pericárdico Bradicardia Exame neurológico (pupilas) Dor torácica prévia à PCR Elevação de segmento ST no monitor História de tromboses prévias (Ex:Trombose Venosa Profunda) Turgência de jugular OS RITMOS FIBRILAÇÃO VENTRICULAR TAQUICARDIA VENTRICULAR YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 37

13 TORSADES DE POINTS TORSADES DE POINTS Subtipo de taquicardia ventricular polimórfica que ocorre em pacientes com prolongamento de QT (adquirido ou congênito) Tratamento: Desfibrilação 200J (bifásico) + 2g de MgSO4 (20mL se a 10% ou 4mL se a 50%) em 10mL de SG 5% em bolus CUIDADOS PÓS PCR Manter SatO2 94% (guiar-se inicialmente pela capnografia PetCO2 entre 35-40mmHg) Manter PA sistólica 90mmHg (use cristaloide EV ou noradrenalina EV) Considerar hipotermia induzida caso paciente não siga comandos após a retorno de circulação espontânea (Usa-se 30mL/Kg de fluido isotônico gelado para alcançar alvo de 32-34ºC por mínimo de 12-24h. Exige termômetro esofágico ou vesical ou de artéria pulmonar para ser realizada) Manter paciente sem sedação para observar resposta neurológica inicial Se usou amiodarona, manter 1mg/min por 6h e depois, 0,5mg/min por 18h (750mg em 235mL de SG5% EV em BIC a 20mL/h nas primeiras 6h, seguido de 10mL/h por 18h) Sempre solicite um ECG 12 derivações pós-pcr Solicitar vaga em UTI, manter paciente sob cuidados intensivos CONSIDERAR ENCERRAMENTO DOS ESFORÇOS Decisão em comum acordo de TODA A EQUIPE RCP >30min, sem ritmo de perfusão sustentado ETCO2 10mmHg por 20 minutos Ritmo inicial de assistolia Intervalo prolongado entre o tempo de PCR e início de RCP Idade e comorbidades do paciente Reflexos de tronco cerebral ausentes 38 EMERGÊNCIAS

14 BULÁRIO DO CAPÍTULO ADRENALINA (Amina Vasoativa) Apresentação - Ampolas de 1ml contendo 1mg/ml. COMO USAR Endovenosa - EV 1mg em bolus Em 9ml de SF 0,9% Hydren ; Adren ; Adrenalina Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem C CONTRAINDICAÇÕES No contexto de uma parada cardiorrespiratória, não existem contraindicações absolutas ao seu uso. ALTEPLASE - tpa (Firinolítico) Apresentação - ampolas contendo: 10mg (pó liofilizável) + 10ml de diluente; 20mg (pó liofilizável) + 20ml de diluente; 50mg (pó liofilizável) + 50ml de diluente. COMO USAR - IAM Endovenosa - EV 15mg em bolus 50mg em 30 min - BIC 35mg em 60 min - BIC Dose máxima: 100mg Diluir para 1 mg/ml em SF0,9% ou SG 5% Actilyse COMO USAR - TEP Endovenosa - EV 100mg em BIC em 2h 50mg em 100 ml SG 5% Actilyse Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem C CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade a Alteplase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia intracraniana prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna intracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral isquêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses. YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 39

15 AMIODARONA (Antiarrítmico) Apresentação - Ampolas de 3ml contendo 50mg/ml COMO USAR - PCR Endovenosa - EV 300mg em bolus 150mg em bolus 20 ml de SG 5% 20 ml de SG 5% COMO USAR - PÓS-PCR Atlansil ; Ancoron ; Miodon Endovenosa - EV 750mg 235mL de SG5% 20ml/h em BIC por 6h Atlansil ; Ancoron ; Miodon 10ml/h em BIC por 18h Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Insuficiência Hepática: se as transaminases estiverem 3x acima do limite, diminuir a dose ou D suspender a amiodarona CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade a amiodarona, iodo, ou qualquer componente da formulação; disfunção sinusal grave causando bradicardia sinusal; bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau (exceto pacientes com marca- -passo); bradicardia causando síncope (exceto em pacientes com marca-passo); choque cardiogênico. BICARBONATO DE SÓDIO - NaHCO 3 (Repositor eletrolítico/solução alcalinizante) Apresentação - Ampolas de 10 ml 10% e 8,4% // Frasco 250ml 3%, 5%, 8,4% e 10% // Frasco 500ml 6,6 COMO USAR - ACIDOSE METABÓLICA GRAVE Endovenosa - EV NaHCO 3 8,4%,1mEq/Kg Não diluir Não possui Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem C COMO USAR - HIPERCALEMIA Endovenosa - EV NaHCO 3 8,4%, 50ml Em bolus Não possui Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem C CONTRAINDICAÇÕES Alcalose, hipernatremia, edema pulmonar grave, hipocalcemia, dor abdominal sem etiologia definida. 40 EMERGÊNCIAS

16 ESTREPTOQUINASE (Fibrinolítico) Apresentação - Frascos com UI ou UI ou UI. COMO USAR - IAM Endovenosa - EV 1,5milhão UI em BI em 1h 150mL de SG5% Streptase COMO USAR - TEP MACIÇO Endovenosa - EV UI em BIC em 30 min SF 0,9% 100ml UI/h em BIC (10ml/h) em 24h SF 0,9 %150ml Streptase Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem C CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade a Estreptoquinase ou a qualquer componente da formulação, qualquer hemorragia intracraniana prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia maligna intracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral isquêmico em até 3 horas, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída menstruação), traumatismo craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses. GLUCONATO DE CÁLCIO (Repositor Eletrolítico) Apresentação - Ampolas de 10ml a 10% (1g/10ml) COMO USAR Endovenosa - EV 20ml em bolus Não diluir Adren Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem C CONTRAINDICAÇÕES Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalcemia, hipercalciúria, litíase renal, uso concomitante com medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitálica), fibrilação ventricular. YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 41

17 NALOXONA (Antagonista Opióide) Apresentação - Ampola de 1ml com 0,4mg/ml COMO USAR Endovenosa - EV 0,4 a 2mg repetir em 2-3min SN Dose máxima: 10mg 500ml SG 5% (2mg fornece solução com 0,04mg/ml) Narcan Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem B/C Hipersensibilidade aos seus componentes. CONTRAINDICAÇÕES SOLUÇÃO POLARIZANTE (Repositor Eletrolítico) Apresentação - preparada com 10UI de insulina regular + 50g de glicose. COMO USAR Endovenosa - EV 10 UI de Insulina Regular ml de SG 10% ou 100ml SG 50% ou 200 ml de SG 25% (20 ampolas de Glicose a 25%) Infundir em 20 minutos, podendo repetir dose conforme tolerância. Não diluir Não possui Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Não precisa Não existem A Hipersensibilidade à insulina, hipocalemia. CONTRAINDICAÇÕES SULFATO DE MAGNÉSIO - MgSO4 (Repositor Eletrolítico/Antiarrítmico) Apresentação - Ampolas de 10 ml a 10% (10ml=1g) ou de 10 ml a 50% (10ml = 5g) COMO USAR - PCR Endovenosa - EV 20 ml a 10% em bolus 4ml a 50% em bolus CONTRAINDICAÇÕES Não diluir Não Possui Bloqueios cardíacos de grau avançado; Depressão respiratória; Hipersensibilidade aos componentes da fórmula; Insuficiência renal grave; Miocardiopatias. 42 EMERGÊNCIAS

18 EFEITOS ADVERSOS Nome Adrenalina Alteplase Amiodarona Bicarbonato de Sódio Estreptoquinase Gluconato de Cálcio Naloxona Solução Polarizante Sulfato de Magnésio Efeito Angina pectoris; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral; hipertensão; isquemia miocárdica; isquemia de membros; palpitações; ansiedade; apreensão; desorientação; tonturas; sonolência; dor de cabeça; perda de memória; nervosismo; pânico; parestesia; agitação psicomotora; diaforese; palidez; piloereção; necrose da pele; hiperglicemia; hipoglicemia; hipocalemia; acidose lática; náusea; vômitos, tremor, fraqueza; queimor nos olhos, insuficiência renal. Hipotensão (1-20%); Febre (1-10%); Manchas negras na pele (1%); hemorragia gastrointestinal (5%); náusea (1-10%); vômitos (1-10%); hemorragia genitourinária (4%); sangramento no local da punção do cateter (15,3%, sec. infusão rápida da medicação) Hipotensão (16%); bradicardia (2-5%); BAV ( 5%); PCR (3%); arritmia e falência cardíaca (1-3%); TV (2%); FV e FA ( 2%); torsades points (raro); dissociação AV; edema local; tromboflebite; alteração na marcha, ataxia, fadiga, astenia, tontura, neuropatia periférica (4-40%); alteração de memória (3-40%); parestesia (4-9%); cefaleia e distúrbio do sono (1-3%) hipotireoidismo (1-10%); hipertireoidismo; perda da libido 91-3%); náusea (4%); anorexia e constipação ( 25%); dor abdominal (1-3%); diarreia (< 2%); elevação de transaminases (2-54%); alteração da função hepática (4-9%); doença hepática (1-3%); tremor ( 40%); depósito corneano (> 90%) distúrbio visual (2-9%); toxicidade pulmonar (1-17%); edema pulmonar; pneumonite por hipersensibilidade; pneumonite instersticial, fibrose pulmonar; coloração cinza-azulada da pele; fotossensibilidade. Hemorragia cerebral; edema; tetania; arroto; flatulência; distensão gástrica; hipernatremia; hiperosmolaridade; hipocalcemia; hipocalemia; aumento da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio; acidose intracraniana; alcalose metabólica; edema pulmonar. Febre e calafrios; cefaleia, sintomas gastrointestinais; exantema generalizado; lombalgia e dores musculoesqueléticas; hipotensão; rubor; urticária; dispneia; choque anafilático; hemorragias cerebrais; hemorragias gastrointestinais; hemorragias hepáticas; hemorragias genitourinárias; edema pulmonar não cardiogênico. Arritmia; bradicardia; parada cardíaca; hipotensão; síncope; vasodilatação; sensação de opressão; hipercalcemia; parestesia; ondas de calor; (todos mais relacionados à infusão rápida). Parada cardíaca; rubor; hipertensão; hipotensão; taquicardia; fibrilação ventricular; taquicardia ventricular; agitação; coma; convulsões; alucinações; irritabilidade; nervosismo; parestesia; agitação; convulsão (neonatos); tremores; convulsões tônico-clônicas; síndrome de abstinência; bocejos frequentes; diaforese; cólicas abdominais; diarreia; náuseas; vômitos; mialgia; piloereção; tremor; fraqueza; dispnéia; hipóxia; edema pulmonar; depressão respiratória; rinorreia; espirros. Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia. Piora da função neuromuscular em pacientes com doenças neuromusculares prévias, hipotensão, vasodilatação, hipermagnesemia. YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 43

19 REFERÊNCIAS 1. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2015 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. 2. Advanced Cardiovascular Life Suport (ACLS): 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. 3. (Up to date )Advanced cardiac life suport (ALCS) in adults - Pozner, Charles. 4. (Up to date ) Supportive data for advanced cardiac life support in adults with sudden cardiac arrest. - Pozner, Charles. 44 EMERGÊNCIAS

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