PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA. Profª Enfª Luzia Bonfim
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- Clara Custódio Gomes
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1 PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA Profª Enfª Luzia Bonfim
2 PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA Interrupção súbita da respiração e da atividade mecânica ventricular útil e suficiente, o que acarreta a inconsciência, ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso. Com a interrupção dos batimentos cardíacos, interrompe-se também o bombeamento cardíaco do sangue para o corpo, mesmo que haja alguma atividade elétrica.
3 PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA É uma emergência médica e a assistência deve ser iniciada tão logo se confirme o diagnóstico de PCR; Reanimar o paciente em tempo hábil é fundamental para garantir a recuperação integral; Os profissionais da área de saúde devem ter a consciência da importância da capacitação sobre esse tema, para execução correta da técnica de atendimento à PCR.
4 REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR São condutas adotadas, que se sincronizadas corretamente, garantem o Suporte Avançado de Vida (compressão torácica + suporte ventilatório artificial). As manobras de ressuscitação, devem ser iniciadas assim que possível; O profissional deve chamar ajuda, acionar o médico plantonista e posicionar o Carro de Emergência próximo ao leito do paciente.
5 CONCEITOS PCR (Parada Cardio Respiratória) cessação dos movimentos respiratórios, impossibilitando a oxigenação de órgãos vitais. Potencialmente reversível; PC (Parada Cardíaca) Interrupção repentina da função cardíaca que poderá ser revertida com intervenção rápida; PR (Parada Respiratória) Interrupção da atividade ventilatória; MORTE Cessação irreversível da função cardiorespiratoria e cerebral.
6 FATORES ETIOLÓGICOS Hipóxia; Superdosagens de anestésicos; Estimulação vagal; Distúrbios metabólicos; Contrastes radiológicos; Medicamentos; Arritmias cardíacas; Estimulação vagal.
7 FATORES DESENCADEANTE Intoxicação medicamentosa; Hipotermia; Eletrocussão; Hipovolemia; Afogamento.
8 FATORES CARDÍACOS E NÃO-CARDÍACOS PRIMÁRIOS CARDÍACOS: Aterosclerose, espamos da artéria coronária, embolismo, doença valvular cardíaca, cardiopatia, miocardite e defeito de condução elétrica. PRIMÁRIOS NÃO-CARDÍACOS: Insuficiência respiratória, hipovolemia, temperatura, drogas e tóxicos, distúrbios metabólicos e eletrolíticos.
9 RITMOS DE PARADA CARDÍACA FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Na FV não há bombeamento efetivo do sangue, representando assim uma adinamia circulatória.
10 RITMOS DE PARADA CARDÍACA TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP) É a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares que pode levar à acentuada deteriorização hemodinâmica, chegando mesmo à ausência de pulso arterial palpável, quando então é considerada uma modalidade de PC. Normalmente a frequência cardíaca é maior do que 100bpm. O ritmo pode ser regular ou irregular. Torna-se difícil reconhecer as ondas P no traçado. Os complexos QRS são precoces, a sua morfologia é bizarra.
11 RITMOS DE PARADA CARDÍACA ASSISTOLIA Não existe atividade elétrica (linha isoelétrica no monitor), nem atividade mecânica do coração. É geralmente precedida de bradicardia intensa em resposta a estímulo vagal.
12 RITMOS DE PARADA CARDÍACA ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) Existe atividade elétrica, porém ineficaz para produzir atividade mecânica adequada.
13 COMO DIAGNOSTICAR PCR? Ausência da respiração; Ausência de pulso; Alteração do estado de consciência; Midriase.
14 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP)
15 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) CIRCULAÇÃO ARTIFICIAL Compressões torácicas ritmadas e alternadas com a ventilação. VENTILAÇÃO ARTIFICIAL Através do ambú. Caso o paciente esteja em uso de ventilação mecânica, esta deverá ser suspensa e conectada a via de acesso ao ambú.
16 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) Alteração de A-B-C para C-A-B As novas Diretrizes da AHA, recomendam que exista uma alteração no processo A-B-C (via aérea, respiração e compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea e respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos). A maioria das paradas assistidas, os pacientes apresentavam fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV) sem pulso. Nestes casos a sequência A-B-C, em muitos casos acabam sendo atrasadas devido a dificuldade que o socorrista encontra em abrir a via aérea, para dar início as ventilações de resgate. Com a alteração para C-A-B as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo o que não trará problemas para ventilação já que o atraso será mínimo.
17 SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO NA RCP C COMPRESSÕES TORÁCICA; A VIAS ÁREAS; B BOA VENTILAÇÃO.
18 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) Ênfase nas compressões torácicas As compressões são enfatizadas para profissionais de saúde treinados ou não. Se a pessoa que for realizar RCP não tiver treinamento ela deverá aplicar apenas compressões torácicas com ênfase em "comprimir forte e rápido" no centro do tórax. Na população treinada, os profissionais intra e extra hospitalar a aplicação de compressões torácicas e ventilações de resgate são indicadas em vitimas de PCR Não era recomendado ações distintas para socorristas treinados ou não, previam somente que o socorrista que não estivesse disposto a aplicar ventilações ou que não estivesse preparado para tal, deveria somente realizar compressões torácicas.
19 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) Ênfase nas compressões torácicas A ênfase maior das Diretrizes 2010 é a necessidade de uma RCP de alta qualidade, o que inclui: o Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes). o Profundidade de compressão mínima de 5 cm em adulto; o Retorno total do tórax após cada compressão; o Minimização das interrupções nas compressões torácicas; o Evitar excesso de ventilação; o Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recémnascidos).
20 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) Eliminação do Ver, ouvir e sentir se há respiração Este procedimento foi removido da sequência de avaliação da rspiração após abertura da via aérea. A respiração será verificada quando o socorrista quando for verificar se o paciente está respondendo. Se o socorrista estiver sozinho, após 30 compressões deverá aplicar duas ventilações de resgate O procedimento era usado para verificar a existência de respiração após a abertura das vias aéreas..
21 REANIMAÇÃO CARDIO PULMONAR (RCP) Frequência de compressões torácicas: mínimo de 100/min O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 2 polegadas = 5 cm O esterno deve ser comprimido, de 1 1/2 a 2 polegadas (entre 4 e 5 cm).
22 DESFIBRILAÇÃO Nos casos de parada cardíaca súbita, o ritmo mais freqüentemente observado é a FV. O único tratamento realmente eficaz da FV é a desfibrilação elétrica; A probabilidade de sucesso na desfibrilação decai rapidamente com o passar do tempo. A FV tende a se transformar em assistolia em poucos minutos; A desfibrilação elétrica é indicada apenas nas situações de FV e TV sem pulso.
23 VENTILAÇÃO ARTIFICIAL Ambú/máscara se o paciente não estiver intubado; Ambú/tubo se o paciente estiver intubado; Ambú/TQT se o paciente estiver traqueostomizado.
24 MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA PCR OXIGÊNIO Corrigir hipóxia; LIDOCAINA SEM VASOCONSTRICTOR Suprimir arritmias ventriculares; ATROPINA Acelera a FC e condução atrioventricular; ADRENALINA Aumenta a perfusão durante a massagem cardíaca, restaura o tônus vascular; BICARBONATO DE SÓDIO Corrigir acidose metabólica e respiratória; GLUCONATO DE CÁLCIO os íons de cálcio aumentam a força de contração miocárdica e a formação do impulso elétrico no coração. Obs.: O gluconato de cálcio não deve ser administrado com o BIC, devido a precipitação do cálcio.
25 AVALIAÇÕES PÓS PCR Monitorização eletrocardiográfica contínua; Monitorização dos parâmetros vitais; Garantir acesso venoso permeável; Balanço hídrico rigoroso; Avaliação clínica, laboratorial e radiológica; Avaliação neurológica.
26 CARRO DE EMERGÊNCIA COMPOSTO POR... Aparelho de eletrocardiografia; Desfibrilador; Monitor cardíaco; Material para ventilação (ambú com máscara, umidificador, fluxometro); Material para intubação; Material para aspiração; Material para monitorização; Materiais para procedimentos (equipos, eletrodos, sondas de aspirações, vesicais, nasogástricas, luvas de procedimentos e cirúrgicas, jelcos, agulhas, seringas e outros); Medicamentos e soluções.
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