RISCO IMINENTE SINAIS PREMONITÓRIOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

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1 80 Souto, Lima, Breigeiron e cols. ANEXO 4.2 GRUPO DE ENFERMAGEM (GENF) SERVIÇO DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA (SEPED) GRUPO DE ESTUDOS EM REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA (GERPED) Este material foi elaborado para auxiliar o cotidiano da equipe de enfermagem que cuida da criança hospitalizada. Constitui um resumo em forma de tópicos, um conhecimento que pode fazer a diferença quando aplicado. Em lactentes e crianças, a parada cardiorrespiratória raramente é um evento súbito, e sim resultado da deterioração progressiva da função respiratória e circulatória. A identificação de sinais de piora da criança, a comunicação dessas alterações ao enfermeiro ou ao médico, a avaliação precoce e a realização de intervenções quando necessário podem prevenir a parada cariorrespiratória, reduzindo seqüelas, sofrimentos, tempo de hospitalização e custos (AHA, 2005). RISCO IMINENTE SINAIS PREMONITÓRIOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) Alterações na freqüência e na ausculta respiratória; Alterações do nível de consciência; Incapacidade de reconhecer as pessoas (os pais), ausência de reação à dor; Alterações na freqüência cardíaca (bradi ou taquicardia); Tônus muscular diminuído; Hipotermia; Hipoglicemia; Sangramento. SITUAÇÕES QUE REQUEREM VIGILÂNCIA Manipulação das vias aéreas superiores (VAS); Alimentação; Redução da oxigenoterapia; Procedimentos invasivos; Exames; Transfusões; Administração de fármacos especiais (p. ex., anfotericina); Passagem de plantão.

2 Reanimação cardiorrespiratória pediátrica 81 SITUAÇÕES QUE REQUEREM AVALIAÇÃO IMEDIATA E POSSÍVEL INTERVENÇÃO Freqüência respiratória igual ou maior que 60 respirações/min. Freqüência cardíaca: Recém-nascidos: entre 60 a 80 bpm ou mais que 200 bpm; Lactentes: de 0-1 ano: FC menor que 80 bpm ou maior que 180 bpm; Crianças: de 1 a 8 anos de idade ou menores: FC menor que 60 bpm ou maior que 180 bpm; Crianças acima de 8 anos de idade: FC menor que 60 bpm ou maior que 160 bpm; Esforço respiratório (retrações, batimento de asa de nariz, gemido); Cianose: diminuição na saturação da oxihemoglobina; Nível de consciência alterado (irritabilidade, letargia, incapacidade de responder aos pais ou ausência de resposta a procedimentos dolorosos); Convulsões; Febre com petéquias; Trauma. SITUAÇÕES QUE DEMANDAM CUIDADOS ESPECIAIS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO Oxigenação; Alimentação; Higiene e conforto; Recreação; Administração de medicamentos; Procedimentos invasivos; Alívio da dor; Mobilidade e transporte; Participação da família. SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) refere-se às ações instituídas assim que a PCR é identificada. As ações são cuidados estabelecidos em seqüência, seguem uma regra mneumônica chamada ABC da reanimação cardiorrespiratória. Falta de responsividade; Ausência de respiração; Ausência de pulso. IDENTIFICAÇÃO DA PCR CONDUTAS IMEDIATAS Pedir ajuda; Ativar o sistema de emergência; Não se afastar da criança. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA (PALS) Refere-se às ações de cuidado quando acontece a PCR. São necessários pessoal treinado e material adequado e pronto para o uso. ORDENAÇÃO DAS AÇÕES DE CUIDADO EM SAV A AIRWAY permeabilidade das vias aéreas superiores; B BREATHING restabelecimento da respiração; C CIRCULATION restabelecimento da circulação; D DRUGS drogas; E EXAM os exames determinam a etiologia da PCR.

3 82 Souto, Lima, Breigeiron e cols. A Airway (permeabilidade das vias aéreas superiores) Posicionar o paciente em decúbito horizontal; Promover a permeabilidade da VAS, aspirando as secreções do nariz, boca e traqueostomia; Confirmar a expansão torácica; Suspender a alimentação; Realizar o esvaziamento gástrico abrindo a SNG; Providenciar monitoração da saturação de O 2 ; Manter folha roteiro da reanimação (PCR) acessível. B Breathing restabelecimento da respiração Manter o paciente em decúbito horizontal (posição de cheirar); Ventilar com pressão positiva, utilizando ressuscitador manual e máscara adequados; Utilizar fluxo de O 2 adequado e umidificado. Nota: A entubação será realizada quando não se obtiver sucesso no restabelecimento da ventilação com a oferta de oxigênio por pressão positiva com ressuscitador manual. C Circulation restabelecimento da circulação Confirmar o pulso através da palpação de artéria braquial, femoral (crianças pequenas) e carótida (crianças grandes); Iniciar compressões cardíacas externas, se houver ausência de pulso, 15:2 com dois socorristas e 30:2 com um socorrista. Em neonatos a proporção permanece a mesma (3:1); Efetivar acesso venoso ou intra-ósseo; Manter no sistema de infusão das drogas dânula e perfusor; Manter pronta para uso seringa com SF 0,9% (10-20 ml). D Drogas tipo, diluição, dose e via conforme folha Roteiro de Reanimação, freqüência conforme solicitação do médico. Manter disponível a dose utilizada durante a reanimação; Identificar cada seringa com o nome da medicação; Lavar a linha (perfusor) com SF 0,9% ou AD sempre após a cada dose administrada; Realizar o registro logo após a administração das medicações. E Exam: Os exames determinados pela equipe médica auxiliam no esclarecimento da etiologia da PCR. DROGAS UTILIZADAS ADRENALINA Apresentação: ampolas de 1 ml/1mg. Ação: aumenta a contração cardíaca e aumenta a FC; aumenta a pressão da perfusão por vasoconstrição e aumenta a TA. Usada na assistolia, pois aumenta a excitação do coração. Diluição: 1 ml + 9 ml de água destilada (AD). Dose da diluição (conforme folha PCR). Freqüência: intervalos de 3 a 5 minutos. ATROPINA Apresentação: ampolas de 1 ml/0,25 mg. Ação: aumenta a freqüência cardíaca, aumenta o débito cardíaco, previne e reverte a bradicardia. Diluição: sem diluir. Volume total (dose conforme folha PCR).

4 Reanimação cardiorrespiratória pediátrica 83 BICARBONATO DE SÓDIO Apresentação: ampolas de 10 ml a 8,4% (meq/1 ml). Ação: diminui a acidose metabólica. Diluição: dose ao meio com AD (conforme folha de reanimação). Vias de administração: EV e IO. LIDOCAÍNA Apresentação: frascos de 20 ml a 2% sem vasoconstritor (20 mg/ml). Ação: antiarrítmico diminui a irritabilidade ventricular. Diluição: 1 ml + 9 ml de AD. Dose da diluição: (conforme folha PCR). MIDAZOLAM DORMONID Apresentação: ampolas de 3 e 10 ml (5 mg/1 ml). Ação: sedativa, indutor do sono, relaxante e amnésico. Usado na entubação eletiva. Diluição: sem diluir. Vias de administração: EV, IO, IN e IM. Siglas: ALS Suporte Avançado de Vida BLS Suporte Básico de Vida ET Endotraqueal EV Endovenosa IO Intra-óssea TT Tubo traqueal IN Intranasal IM Intramuscular SNG Sonda nasogástrica RN Recém-nascido PAS Pressão arterial sistólica PAD Pressão arterial diastólica PCR Parada cardiorrespiratória VAS Vias aéreas superiores SF Soro fisiológico FUNÇÕES DA EQUIPE NA REANIMAÇÃO Enfermeiro: Coordena as ações da equipe de enfermagem: Auxilia na ventilação e na massagem cardíaca externa; Promove a efetivação do acesso venoso periférico; Realiza técnica para esvaziamento gástrico; Fixa o tubo traqueal (TT); Administra medicações. Técnico ou Auxiliar de Enfermagem: 1 Solicita ajuda ao identificar o risco iminente ou a PCR; Posiciona a criança em decúbito horizontal; Realiza aspiração de secreções em VAS; Promove aquecimento, saturação de oxigênio; Realiza registros.

5 84 Souto, Lima, Breigeiron e cols. Técnico ou Auxiliar de Enfermagem: 2 Dilui e alcança medicações, equipamentos e materiais necessários; Administra fármacos; Providencia maca de transporte, se necessário. Médico: Coordena as ações da equipe médica: Ventila e realiza entubação oro ou nasotraqueal; Realiza punção intra-óssea quando necessário; Realiza massagem cardíaca externa (MCE); Determina drogas e exames. SINAIS VITAIS EM PEDIATRIA PARÂMETROS DE NORMALIDADE Idade Freqüência Respiratória RN mpm Lactente mpm Pré-escolar mpm Escolar mpm Adolescente mpm Idade Freqüência Cardíaca Dormindo Acordado RN 3 meses bpm bpm 3 24 meses bpm bpm 2 10 anos bpm bpm + de 10 anos bpm bpm Temperatura Axilar (Tax) 36 2 ou menor = hipotermia = pico subfebril 37 8 ou mais = hipertermia Pressão Arterial (PA) mmhg Sistólica Diastólica Neonato Lactentes Crianças 2a Crianças 7a Adolescentes PAM = PAS + 2X PAD / 3 Fontes: AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Currents. In:. CRP and Emergency Cardiovascular Care. Disponível em < MANGIONE, S. Segredos em diagnóstico físico: respostas necessárias ao dia a dia em rounds, na clínica, em exames orais e escrito. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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