Profº. Enfº. Esp. Docência Diógenes Trevizan
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- Leandro Andrade Marroquim
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1 Profº. Enfº. Esp. Docência Diógenes Trevizan
2 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nas últimas décadas, as doenças cardiovasculares (DCV) tem sido a primeira causa de morte no mundo. Nos Estados Unidos, estima-se que 250 mil pessoas morrem por ano em decorrência das doenças coronarianas antes de chegar ao hospital. No Brasil, 300 mil pessoas morrem por ano devido a doenças cardiovasculares (LADEIRA, 2009). As doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de óbito (32%) no país e as doenças isquêmicas do coração são responsáveis por 80% dos episódios de morte súbita.
3 Frente a essa situação, o Ministério da Saúde instituiu a Portaria GM/MS nº 2.420, em 9 de novembro de 2004, constituindo um grupo técnico (GT) com a finalidade de avaliar e recomendar estratégias de intervenção do SUS para abordagem da morte súbita. Dentre todas as situações que caracterizam risco de morte iminente, nenhuma emergência supera a prioridade do atendimento da Parada Cardiorrespiratória
4 Para o Consenso Nacional de Ressuscitação Cardiorrespiratória (1996) a parada cardiorrespiratória é interrupção súbita da atividade mecânica ventricular, útil e suficiente, e da respiração.
5 5min Vítima consciente, neurológico normal 10min Déficit neurológico Parada Cardiopulmonar RCP 15min Estado vegetativo 20min Morte encefálica Morte
6 As taquiarritmias que provocam diante deste desafio, é importante que você, como integrante da equipe de urgência e emergência, atue de forma sistematizada, com rapidez e eficiência para desenvolver ações e trata-las precocemente pois poderão evoluir para a parada cardíaca; As arritmias cardíacas são distúrbios na geração, condução e/ou propagação do impulso elétrico no coração. Identificálas e tratá-las de forma adequada é PRIORIDADE do atendimento de emergência.
7 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR (FV), TAQUICARDIA VENTRICULAR (TV) SEM PULSO, ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP) E ASSISTOLIA Sendo assim: A Associação Americana do Coração (AHA) estabeleceu protocolos, incluindo o tratamento das arritmias malignas que, se não identificadas levam à morte súbita.
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9 Pequena circulação (pulmonar) Transporte de sangue do coração (artéria pulmonar) aos pulmões e destes ao coração (veia pulmonar) Participa da troca de gases nos alvéolos Grande Circulação (sistêmica) Transporte de sangue do coração aos tecidos (artéria aorta ) e volta ao coração pela veia cava Oxigena os tecidos Obs.: sístole( contração do coração ) e diástole ( relaxamento do coração
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11 O coração consiste em dois tipos de células musculares, que são as contráteis, que compõem a maioria das células dos átrios e ventrículos levando à contração, gerando força e pressão no coração; e as condutoras, que compreendem os tecidos do nó sinoatrial (sinusal), as vias internodais dos átrios, o nó atrioventricular (AV), o feixe de His e o sistema de Purkinje, que têm por objetivo propagar rapidamente o potencial de ação por todo o miocárdio.
12 Marcapasso ou nó sino-atrial: região especial do coração, que controla a freqüência cardíaca. Localiza-se perto da junção entre o átrio direito e a veia cava superior. Os impulsos originados do nódulo SA espalham-se para os átrios e ventrículos, estimulando essas áreas tão rapidamente, de modo que o ritmo do nódulo SA torna-se o ritmo de todo o coração; por isso é chamado marcapasso.
13 O coração possui um sistema especial de condução de impulso nódulo átrioventricular, composto de fibras musculares cardíacas especializadas e feixe de Hiss, que transmitem os impulsos com uma velocidade aproximadamente 6 vezes maior do que o músculo cardíaco normal.
14 É uma coleção de células musculares cardíacas especializadas em condução elétrica que transmitem impulsos elétricos que vêm do nodo atrioventricular.
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22 A Atualização das diretrizes da American Heart Association baseia-se em um processo internacional de avaliação de evidências que envolveu 250 revisores de 39 países; Realizado menos revisões em 2015, sendo 166 do que
23 Adulto(acima de 08 anos) Crianças(de 01 a 08 anos) Bebês (acima de 28 dias) RN- ( Até 28 dias)
24 Iniciar as compressões nos primeiros 10 segundos; Comprimir com força e rapidez; Permitir o retorno total do tórax; Minimizar as interrupções nas compressões; Administrar ventilações eficazes; Evitar ventilação excessiva.
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26 Verifique se a vitima responde; Ausência de respiração ou apenas gasping ( ou seja, sem respiração normal); Nenhum pulso sentido definido em 10 segundos; A verificação do pulso e da respiração pode ser feita simultaneamente, em menos de 10 segundos.
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28 Se estiver sozinho- Acione a equipe de emergência, obtenha um DEA e depois inicie a RCP; Do contrário- peça para alguém acionar o serviço de emergência e inicie a RCP e utilize um DEA assim que estiver disponível.
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30 Compressões torácicas
31 Compressões torácicas
32 Adulto- 1 ou 2 socorristas 30 compressões por 2 ventilações Crianças ou Bebês ( excluído o recém-nascido)- 1 socorrista 30:2; 15:2-2 socorristas ou mais Recém- nascidos: 3:1 (90 compressões e 30 ventilações por minuto)
33 A PCR Neonatal é predominante por asfixia. Por isso, a ventilação continua ser o foco da ressuscitação inicial.
34 Compressões contínuas a uma frequência de 100 a 120 por minuto; 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto) ADULTOS, CRIANÇAS E BEBÊS OBS: OBSERVAR ELEVAÇÃO VISÍVEL DO TÓRAX
35 100 A 120 COMPRESSÕES POR MINUTO ADULTOS, CRIANÇAS E BEBÊS
36 Adultos e crianças- cerca de 5 centímetros Bebês- cerca de 4 centímetros
37 Adultos: 2 mãos sobre a metade inferior do esterno
38 Crianças: 2 mãos ou 1 mão ( opcional para crianças muito pequenas) sobre a metade inferior do esterno.
39 Bebês: 1 socorrista: 2 dedos no centro do tórax, logo abaixo da linha mamilar; 2 socorristas: Técnica de 2 polegares no centro do tórax, logo abaixo da linha mamilar.
40 Espere o retorno do tórax após cada compressão; Limite as interrupções das compressões torácicas a menos de 10 segundos; Não se apoie sobre o tórax após cada compressão; A profundidade das compressões não deve exceder 6 cm.
41 Ao Término das compressões Abrir vias aéreas e iniciar ventilação
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44 Dispositivos para abertura de Via Aérea
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46 Dispositivos via aérea não invasiva
47 Dispositivos via aérea não invasiva, ventilar a cada 5 a 6 segundos provocando a elevação do tórax
48 Adulto: 01 ventilação a cada 5-6 segundos Crianças: 01 ventilação a cada 3-5 segundos
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50 ter
51 Bifásica: conforme recomendações do fabricante (120 a 200J) desconhecida usar máxima disponível BIFÁSICA: a corrente é liberada em uma direção e, após uma pequena pausa, reverte-se em direção oposta (duas fases, com alteração de polarização em cada fase) Monofásica: 360J MONOFÁSICA: a corrente atravessa o coração em uma só direção, da pá positiva para a pá negativa (uma fase) Corrente Monofásica Corrente Bifásica
52 Monofásico X Bifásico Bifásicos são mais seguros e efetivos para eliminar FV quando comparados com monofásicos.
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54 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA SAV ABCD secundário não houve alteração
55 A
56 Via Aérea Avançada Boa ventilação - Checagem clínica - Onda de capnografia quantitativa B
57 ABCD Secundário Capnografia Confirmação e monitoração da intubação mmhg Monitoração da RCP CO 2 Exp> 10 RCE
58 mmhg Capnografia de onda
59 Circulação - Monitorização com cabos do aparelho C 1 2 3
60 Venoso ( periférico) Venoso (central) Intra-ósseos Endotraqueal ( tubo orotraqueal)
61 Vasopressor ( a cada 3-5 minutos) - epinefrina ( adrenalina) 1mg dose máxima: não existe - vasopressina 40ui
62 Antiarritmico - amiodarona 300mg podendo repetir uma vez após 3-5 min (150mg) - lidocaína ( segunda escolha) 1-1,5mg/kg
63 Hs Ts Hipóxia Hipovolêmica H + Acidose Hipotermia Hiper/hipocalemia Tamponamento cardíaco Trombose pulmonar Trombose cardíaca Toxinas Tensão no Tórax
64 Causa Correção Hipovolemia Administração de Volume Hipóxia IOT / Ventilação c/ FiO 2 100% Hipotermia Hipercalemia H + Acidose Trombose pulmonar Trombose coronária (IAM) Tensão no tórax (pneumotórax) Tamponamento cardíaco Tóxicos (intoxicação exógena) Aquecimento central Bicarbonato Bicarbonato Volume / difícil tratamento na PCR Difícil tratamento na PCR Descompressão do tórax Pericardiocentese Medida específica
65 Fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso - Desfibrilação - vasopressor - antiarritmico Atividade eletrica sem pulso ( AESP) ou assistolia - NÃO desfibrila - vasopressor - NÃO usa antiarritmico.
66 5 ciclos / 2 min 5 ciclos / 2 min BLS RCP Verificação de ritmo Administrar Vasopressor IOT RCP Verificação de ritmo Material para IOT e acesso venoso 5 ciclos / 2 min Administrar Antiarritmico RCP
67 BLS 5 ciclos / 2 min Administrar vasopressor, procurar CAUSAS RCP Verificação de ritmo 5 ciclos / 2 min procurar CAUSAS ( 5H e 5T) RCP Verificação de ritmo
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70 - Como técnico de enfermagem, lembre que os cuidados pós-reanimação têm por objetivo assegurar a melhor recuperação do cliente. - Seu estado exige monitoramento contínuo, com avaliação sendo realizada segundo o método C-A-B, até que seja efetivada sua transferência do serviço de urgência para a UTI. - Na fase de pós-reanimação, destacam-se os cuidados relacionados à: vias aéreas e ventilação; monitorização cardíaca; verificação de oximetria de pulso; verificação de acesso venoso; controle de infusão de volume, drogas vasoativas e antiarrítmicas; controle de glicemia; sonda nasogástrica e cateter vesical de demora; controle dos sinais vitais; monitorização e registro de parâmetros hemodinâmicos.
71 As Diretrizes da AHA 2015 recomendam um sistema abrangente, estruturado para receber a vítima pós-pcr, de modo a assegurar aporte cardiopulmonar e neurológico, hipotermia terapêutica ( 32 a 36ºC) 24 hs e intervenções percutâneas. Após a estabilização do paciente, o enfermeiro providenciará a transferência para UTI ou hemodinâmica de forma adequada e segura. Durante o transporte, é necessária a reavaliação constante para a manutenção de vias aéreas pérvias, da ventilação mecânica e de infusão de drogas vasoativas e antiarrítmicas. A oximetria deve ser monitorada para evitar problemas hemodinâmicos, ofertar oxigênio mantendo a saturação de oxigênio > ou = a 94% (AHA, 2015). Lembre-se da importância de ter disponível a maleta de emergência com medicamentos e insumos, bolsa-valva-máscara, entre outros.
72 É aconselhável evitar e corrigir imediatamente a hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 90 mmhg, pressão arterial média inferior a 65 mmhg) durante os cuidados pós-pcr. A angiografia coronária deve ser realizada em caráter de emergência (em vez de ao final do período de internação ou de simplesmente não realizá-la) para pacientes com PCR com suspeita de PCR de etiologia cardíaca e supradesnivelamento do segmento ST no ECG. A angiografia coronária de emergência é aconselhada para determinados pacientes adultos (por exemplo, elétrica ou hemodinamicamente instáveis) que estejam em coma. A angiografia coronária é aconselhada em pacientes pós-pcr para os quais haja indicação desse tipo de procedimento, independentemente de o paciente estar em coma ou acordado.
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75 IAM definido ou suspeita Angiografia/ICP Cuidados gerais de UTI Eletrólitos, glicemia, infecção, etc SNC EEG estado de mal Prognóstico neurológico após 72 h
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