INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTRUÇÃO DE TRABALHO"

Transcrição

1 1. Titulo: HIPOTERMIA TERAPÊUTICA PÓS PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (PCR) 2. Definição: É uma intervenção terapêutica que consiste no resfriamento corporal forçado, de forma a manter a temperatura central a baixa anormalidade. 3. Objetivos: Redução da demanda cerebral de oxigênio, promovendo proteção contra isquemia; Supressão de reações químicas associadas com lesões de reperfusão; Redução das reações de radicais livres que aumentam o dano cerebral; Redução da liberação de cálcio intracelular; Modulação da apoptose; Proteção de membranas lipoprotéicas. 4. Indicação: Pós PCR com retorno de circulação espontânea (especialmente FV ou TV sem pulso). 4.1 Contra-indicação: Coma secundário a outra causa (drogas, trauma, AVC); Gravidez; Coagulopatia ou sangramento prévio; Hipotensão arterial grave refratária; Arritmias graves; Doença terminal. 5. Responsáveis: Médico, enfermeiro e técnico de enfermagem.

2 6. Orientações Pré Procedimento: A temperatura alvo a ser atingida é 32ºC a 34ºC, esse alvo representa um equilíbrio entre os benefícios clínicos e os efeitos adversos, que se exacerbam muito a temperaturas mais baixas. Arritmias cardíacas são freqüentes abaixo de 31ºC e abaixo de 28ºC o risco de FV aumenta muito. Além disso, essa faixa de temperatura (32ºC a 34ºC) é facilmente atingida com métodos não invasivos de resfriamento; A hipotermia terapêutica (HT) deve ser instituída o mais breve possível após o retorno da circulação espontânea; A monitorização inicial do paciente deve incluir eletrocardiograma contínuo, balanço hídrico, medida invasiva da pressão arterial e medida da temperatura central através de termômetro esofágico ou cateter de artéria pulmonar, caso exista uma indicação precisa para o uso desse último. Manter a monitorização intra-arterial da pressão é muito importante, pois o desenvolvimento de hipotensão durante a HT é comum e frequentemente demanda o uso de drogas vasoativas. Hipovolemia é a regra nesse cenário também, pois a hipotermia é responsável por diurese profusa. Exames laboratoriais como hemograma, plaquetas, coagulação, eletrólitos e gasometria arterial devem ser frequentemente avaliados; Administrar a sedoanalgesia durante a indução da HT. 6.1 Orientações Pós Procedimento: Realizar a glicemia com sangue coletado de acesso venoso, pois a vasoconstrição cutânea pode alterar os resultados. A hipotermia causa resistência à insulina. Intervir adequadamente em situações de crises convulsivas e tremores, pois aumentam muito as demandas metabólicas de oxigênio; Interromper imediatamente a HT caso o paciente apresente sinais de despertar;

3 Fase de reaquecimento: inicia após 24 horas do início da indução do resfriamento e deve ser lenta, numa velocidade de 0,2ºC a 0,5ºC/hora, durante 12 horas, até que se atinja temperatura entre 35ºC e 37ºC. O reaquecimento pode ser passivo ou ativo. O reaquecimento passivo até uma temperatura central de 35ºC costuma levar em torno de 8 horas. Se for feito com a ajuda de manta térmica, essa deve ser retirada quando a temperatura alcançar 35ºC; O reaquecimento ativo ocorre através de infusão de solução aquecida a 45 ºC (SF a 0,9% e AD) por sonda gástrica ou EV. Ao se atingir a temperatura de 35ºC, suspende-se a sedação contínua; É consensual o uso da hipotermia terapêutica, temperatura de 32 a 34 C durante 12 à 24h. 7. Frequência: Após toda PCR em que não existir nenhuma contra-indicação citada anteriormente. 8. Materiais: EPI s: Luva de procedimento e gorro; Bolsas de gelo (gelox); Termômetro esofágico; Compressas limpas; Monitor multiparâmetros com monitorização contínua da temperatura central (esofágica ou sanguínea), pressão arterial invasiva, frequência cardíaca, saturação de oxigênio; Soro fisiológico a 0,9% (ou outro cristalóide) bolsas de ml a 4 C; Drogas para sedação, analgesia e bloqueador neuromuscular (conforme prescrição médica); Bombas de infusão; Equipo de bomba; Manta térmica descartável. 9. Passos do Processo:

4 Fase de resfriamento: Realizar a Higienização das mãos conforme IT SCIH 1; Reunir material necessário; Preparar sedação continua e instalar em bomba de infusão conforme prescrição médica; Passar termômetro esofágico nasal (medir distancia até 1/3 inferior do externo no esôfago distal); Solicitar RX para verificar posição adequada do termômetro esofágico; Monitorização continua da temperatura esofágica (alvo entre 32 e 34ºc); Monitorização cardíaca, saturação e PAM invasiva; Caso o paciente não esteja sondado, realizar a sondagem vesical conforme IT 006; Despir o paciente deixando somente de fralda de tecido; Colocar gelo nas regiões de dobras cutâneas como pescoço, axilas, membros inferiores, tórax e região abdominal e inguinal, protegendo a pele com compressas; Infundir no acesso central soro fisiológico gelado ou outro cristalóide conforme prescrição médica; Realizar proteção das córneas; Realizar o resfriamento com a bolsa de gelo, protegendo a pele com compressas; Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas se possível pra evitar lesões cutâneas; Anotar o horário de inicio da hipotermia. Fase de reaquecimento: Iniciar reaquecimento após 12 ou 24h do início da fase de indução da hipotermia; O reaquecimento tem que ser lento. Podem surgir crises convulsivas durante o procedimento de hipotermia e principalmente no processo de reaquecimento; Retirar o gelo da superfície corpórea; Retirar a umidade da pele com compressas;

5 Cobrir o paciente com cobertores ou manta térmica descartável; Aumentar a temperatura corpórea 0,2ºC a 0,5ºC/hora até chegar até 36,5ºC; Manter analgesia, sedação e bloqueio neuromuscular até o paciente atingir 36 C; Monitorar temperatura da pele e esofágica a cada hora nas primeiras 12 hora e depois de 4 em 4 horas; Verificar Sinais vitais a cada hora durante o reaquecimento. 10. Considerações gerais: O método ideal de resfriamento seria aquele capaz de induzir hipotermia rapidamente sem risco de hiper resfriamento, mantendo a temperatura desejada durante a fase de manutenção sem grandes oscilações, propiciando um reaquecimento controlado e lento, ser minimamente invasivo e de baixo custo; A própria utilização do soro gelado a aplicação dos pacotes de gelo nas superfícies do pescoço, das axilas e das virilhas é uma forma simples e fácil de manter o resfriamento; É contra-indicada a alimentação durante o período de hipotermia devido ao retardo do esvaziamento gástrico e da lentificação do transito intestinal, podendo ocorrer íleo paralítico, além disso, existe um risco aumentado de pneumonia associada à ventilação mecânica em razão da possível aspiração durante a PCR e da diminuição da imunidade associada à hipotermia. Portanto é preciso ser rigoroso na aplicação de medidas de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica; No sistema cardiovascular, tanto o resfriamento quanto o reaquecimento, podem promover alterações tais como: inotropismo negativo levando a hipotensão, disfunção ventricular (mais comum durante o reaquecimento). 11. Padrões de prática: Manter equilíbrio constante da temperatura alvo; Ausência de ulcera de pressão;

6 Ausência de queimaduras causas pelo gelo; Minimizar lesões neurológicas; Ausência de hiperfresfriamento; Ausência de hiperaquecimento; Ausência de arritmias; Ausência de pneumonia e sepse. 12. Pontos Críticos/Riscos: Temperatura menor que 28ºC está propenso a fibrilação ventricular; Instabilidade hemodinâmica, com vasodilatação e hipotensão, fazem parte da síndrome pós reperfusão e que pode exigir o uso de doses mais altas de vasopressores; A diminuição da imunidade causada pela hipotermia favorece um risco maior para infecções; Diminuição da motilidade gastrointestinal. 13. Ações Corretivas: Vigilância e ajuste constante da temperatura esofágica; Os pacotes de gelos devem ser trocados sempre que estiverem derretidos e deve-se atentar para as lesões de pele produzidos pelo gelo; Sedação e analgesia efetiva; Manter o paciente em decúbito semi- Fowler sempre que possível. 14. Indicadores de qualidade: Ausência de eventos adversos 15. Periodicidade de Treinamento: Admissional ou sempre que necessário. 16. Registro: Documento de prontuário

7 17. Referências: Varon, J. And P. Acosta (2008). "Therapeutic hypothermia: past, present, and future."chest 133(5): Anjos C, Cerqueira LA, Santiago GP & Moraes TM (2008). O potencial da hipotermia. Terapêutica no tratamento do paciente crítico. O mundo da saúde. V.1. 32:74-78 Cavalcanti IL, et al. Cuidados pós-ressuscitação: hipotermia terapêutica. Medicina perioperatória. Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro; Dados do Documento: Data: Elaboração: Luzia Alves Pereira Gusmão 09/2013 Katia Neuza Guedes; Silvia Emanoella S. M. de Souza; Leila de A. 09/2013 Revisão: O. Ornellas; Camila Mendes de Almeida; Ubirajara dos Santos Silveira; Jannara Cristina da Cunha; Juliana Chaves Fernandes Aprovação: Maria do Rosário D. M. Wanderley 09/2013

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória)

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Autores e Afiliação: Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Letícia Taniwaki. Ex- médica residente do Departamento de Clínica Médica - FMRPUSP; Carlos Henrique Miranda. Docente da Divisão

Leia mais

PARECER COREN-SP CT 61/2013 PRCI nº Ticket nº

PARECER COREN-SP CT 61/2013 PRCI nº Ticket nº PARECER COREN-SP CT 61/2013 PRCI nº 108.355 Ticket nº 328.002 Ementa: Passagem de termômetro esofágico. 1. Do fato Enfermeira solicita maiores informações sobre passagem de cateter esofágico em protocolo

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 10/2015 1. Titulo: INSERÇÃO, MANUTENÇÃO E RETIRADA DE ACESSO VENOSO CENTRAL 2. Definição: É um dispositivo intravenoso estéril descartável, cuja sua extremidade distal fica posicionada em veia central,

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: TROCA DE BOLSA DE COLOSTOMIA / ILEOSTOMIA / UROSTOMIA 2. Definição: É um procedimento utilizado para minimizar o risco de infecção após o procedimento cirúrgico. 3. Objetivos: Manter a higienização

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: MONITORIZAÇÃO CARDÍACA 2. Definição: Consiste em manter a visualização contínua da atividade elétrica (ritmo e frequência) do coração, através de um monitor cardíaco. 3. Objetivos: Visualizar

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: BANHO NO LEITO 2. Definição: Higienização corporal realizado em cliente acamado. 3. Objetivos: Remover sujidades, odores corporais, células mortas e microorganismos; Estimular a circulação;

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: REALIZAÇÃO DE ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 2. Definição: Consiste no registro gráfico, impresso em papel milimetrado, que mostra a atividade elétrica do músculo cardíaco através de eletrodos dispostos

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: ASPIRAÇÃO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES 2. Definição: A aspiração das vias aéreas superiores (nasofaringe, orofaríngea) consiste na retirada mecânica das secreções acumuladas que não possam ser

Leia mais

Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica Protocolo assistencial: Hipotermia Terapêutica após Parada Cardiorrespiratória

Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica Protocolo assistencial: Hipotermia Terapêutica após Parada Cardiorrespiratória Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica Protocolo assistencial: Hipotermia Terapêutica após Parada Cardiorrespiratória Dr. Antônio Aurélio Fagundes Jr. Coordenador Médico DEFINIÇÃO A hipotermia terapêutica

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: RETIRADA DE PONTOS DE SUTURA 2. Definição: Consiste na remoção de pontos de sutura, que são utilizados para fixar um dispositivo ou aproximar as bordas de uma lesão, com o intuito de facilitar

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: 2. Definição: ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL Consiste na infusão de uma dieta líquida administrada por meio de uma sonda localizada no estômago ou no intestino, utilizada exclusiva ou parcialmente

Leia mais

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS Data de 1. Definições: Procedimento que detalha o manejo de pacientes com morte encefálica, com potencial para doação de órgãos 2. Objetivos Traçar as diretrizes para manutenção do potencial doador de

Leia mais

Transplante renal intervivos (Doador)

Transplante renal intervivos (Doador) Título: ANESTESIA PARA TRANSPLANTE RENAL REVISÃO DATA 00 10/2015 ELABORADO POR: AVALIADO POR: CÓDIGO POP.HUB-DM- PÁGINA 4/4 HOMOLOGADO POR: Luís Cláudio de Araújo Ladeira Gabriel Magalhães Nunes Guimarães

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade DESCRITOR: Página:! 1/! 1. INTRODUÇÃO Estima-se que anualmente são realizadas cercas de 240 milhões de procedimentos cirúrgicos em todo mundo, sendo que a taxa de mortalidade para pacientes com menos de

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: INSTALAÇÃO E CUIDADOS COM A TELEMETRIA 2. Definição: Consiste na monitorização eletrocardiográfica contínua por meio da telemetria. 3. Objetivo: É a monitorização eletrocardiográfica, através

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro?

Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? Protocolo de Normotermia Qual o papel do Enfermeiro? ENFº FERNANDO MALGUEIRO ESPECIALISTA DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS AQUECIMENTO DO PACIENTE - DIVISÃO DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO Hipotermia Perioperatória

Leia mais

Definições importantes

Definições importantes Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são:

1. INTRODUÇÃO. 2. OBJETIVO Os objetivos desse protocolo são: Página: 1/5 1. INTRODUÇÃO A anticoagulação é um procedimento frequente em unidades de terapia intensiva e sua utilização implica em riscos para o paciente. Assim, é importante que esse procedimento seja

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: AUXILIAR NO PROCEDIMENTO DE ECOCARDIOGRAMA TRANSESOFÁGICO 2. Definição: Auxiliar o médico ecografista e anestesiologista para a aquisição de imagens do coração, obtidas por meio de ondas ultra-sônicas,

Leia mais

Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinamica. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos 2º semestre 2017

Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinamica. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos 2º semestre 2017 Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinamica Profª Dra Luciana Soares Costa Santos 2º semestre 2017 Avaliação Clínica da Perfusão Tecidual: Observação; Monitorização não invasiva; Monitorização

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: INSTALAÇÃO DE HOLTER EM TELEMETRIA 2. Definição: É o registro eletrocardiográfico contínuo durante um período de 24 horas, realizado dentro do ambiente Hospitalar. 3. Objetivos: Identificar

Leia mais

SRPA- Sala de Recuperação Pós-Anestésica

SRPA- Sala de Recuperação Pós-Anestésica CAPÍTULO 7» Local destinado a receber o paciente em pós-operatório imediato até que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis;» A assistência prestada ao paciente na SRPA requer cuidados

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 10/2015 1. Titulo: INSTALAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT) 2. Definição: Consiste em uma solução ou emulsão estéril e apirogênica, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas

Leia mais

INDICAÇÕES: Em RNs instáveis hemodinamicamente e/ou em uso de drogas vasoativas e inotrópicas.

INDICAÇÕES: Em RNs instáveis hemodinamicamente e/ou em uso de drogas vasoativas e inotrópicas. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP N 13 Título: Instalação do Circuito de Pressão Área de Aplicação: Neonatologia Arterial Invasiva (com sistema VAMP) Setor: UTI Neonatal Responsável pela prescrição do

Leia mais

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono

Objetivos da Respiração. Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono Anatomia e Fisiologia pulmonar Objetivos da Respiração Prover oxigênio aos tecidos Remover o dióxido de carbono PatologiasRespiratórias Mais Comuns Patologias Respiratórias Mais Comuns Insuficiência Respiratória

Leia mais

Exames Complementares:

Exames Complementares: Exames Complementares: Gasometria arterial: ph = 7, 31 PaO2 = 156 mmhg PaCO2 = 20 mmhg HCO3 = 14,3 BE = - 14,3 SaO2 = 99% Lactato = 1,6 mmol/l Exames Complementares: USG e CT de abdome normais Após a infusão

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

Problemas Endócrinos

Problemas Endócrinos Problemas Endócrinos Diabetes O que é Diabetes? É uma deficiência do organismo no aproveitamento do açucar. Isto ocorre devido a falha total ou parcial de um hormônio chamado insulina. DIABETES MELLITUS

Leia mais

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof. Adélia Dalva URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof. Adélia Dalva 1. O tratamento emergencial da hipovolemia grave, em uma unidade de pronto atendimento, causada por choque hemorrágico, compreende as seguintes condutas terapêuticas,

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: LIMPEZA DE EXTENSOR DE MARCAPASSO 2. Definição: Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por

Leia mais

Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE. Estado de São Paulo Divisão de Dengue e Chikungunya

Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE. Estado de São Paulo Divisão de Dengue e Chikungunya Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Divisão de Dengue e Chikungunya Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac CCD COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS Estado

Leia mais

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva I N C O R C R I A N Ç A Anestesia em cirurgia cardíaca pediátrica A anestesia é um dos elementos fundamentais no cuidado dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca para tratamento de cardiopatias

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: ACESSO VENOSO PERIFÉRICO 2. Definição: Consiste na punção de uma veia periférica para administração de soluções parenterais. 3. Objetivos: Proporcionar uma via de acesso pérvio para administração

Leia mais

Protocolo de Atendimento à Hipertermia Maligna

Protocolo de Atendimento à Hipertermia Maligna Protocolo de Atendimento à Hipertermia Maligna Unidade de Anestesia Versão eletrônica atualizada em Março 2009 Protocolo de Atendimento a Hipertermia Maligna HIAE Definição Síndrome de origem fármaco-genética,

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E MONITORIZAÇÃO PERIOPERATÓRIA

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E MONITORIZAÇÃO PERIOPERATÓRIA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E MONITORIZAÇÃO PERIOPERATÓRIA Dentro das especialidades médicas foi na anestesia que se destacou a monitorização

Leia mais

Monitorização hemodinâmica. Disciplina Urgência e Emergência Profª Janaína Santos Valente

Monitorização hemodinâmica. Disciplina Urgência e Emergência Profª Janaína Santos Valente Monitorização hemodinâmica Disciplina Urgência e Emergência Profª Janaína Santos Valente Oximetria de pulso Não- invasivo; Ocorre transmissão de luz vermelha e infravermelha através dos capilares; Calcula

Leia mais

Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinâmica. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos

Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinâmica. Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Avaliação Clínica do Paciente Crítico monitorização hemodinâmica Profª Dra Luciana Soares Costa Santos Avaliação Clínica da Perfusão Tecidual: Observação; Monitorização não invasiva; Monitorização invasiva.

Leia mais

[273] O) e/ ou FiO 2. Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S

[273] O) e/ ou FiO 2. Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [273] Fixar bem tubos e cateteres. Abrir cateter gástrico, mantendo-o em sifonagem. Verificar o ventilador de transporte, circuitos e pressão do cilindro de oxigênio. Transportar sempre oxigênio de reserva.

Leia mais

AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA

AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM 1 AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA Prof. Dra. Vanessa de Brito Poveda 2017 OBJETIVOS 2 Conceituar temperatura corporal; Identificar os parâmetros de normalidade

Leia mais

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR Conceito de PCR : interrupção súbita da atividade mecânica cardíaca. É a falência cardio-pulmonar aguda que torna insuficiente o fluxo sangüíneo para manter a função cerebral.

Leia mais

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico Em 2003 infectologistas e intensivistas representando 11 organizações internacionais desenvolveram diretrizes para sepse grave e choque séptico sob os auspícios da Surviving Sepsis Campaign, um esforço

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não

Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não CHOQUE Processo de colapso circulatório ocorrendo uma perfusão tecidual inadequada. Complicação de uma doença que desencadeou, sempre grave, se não revertida, resultará em lesão tecidual irreversível e

Leia mais

RETIRADA DE INTRODUTOR VASCULAR FEMURAL

RETIRADA DE INTRODUTOR VASCULAR FEMURAL 1 de 7 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial RN, JM 1 Objetivo: A realização da retirada do introdutor femoral realizada pelo

Leia mais

MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte

MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2018 OBJETIVOS Definir monitorização hemodinâmica básica; Descrever os princípios e os componentes da monitorização invasiva Pressão Arterial

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: SINAIS VITAIS ADULTO 2. Definição: Parâmetros para avaliação das funções fisiológicas básicas. 3. Objetivos: Obter parâmetros vitais do cliente através de observação, tato, ausculta com auxílio

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

TÉCNICAS DE MONITORIZAÇÃO INVASIVA. Profª Enfª Luzia Bonfim.

TÉCNICAS DE MONITORIZAÇÃO INVASIVA. Profª Enfª Luzia Bonfim. TÉCNICAS DE MONITORIZAÇÃO INVASIVA Profª Enfª Luzia Bonfim. PAM (Pressão Arterial Média) Representa a força de contração do ventrículo esquerdo e a força com que o sangue passa pelas artérias. O valor

Leia mais

AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA

AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM 1 AVALIAÇÃO E CONTROLE DA TEMPERATURA Prof. Dra. Vanessa de Brito Poveda 2018 OBJETIVOS 2 Conceituar temperatura corporal; Identificar os parâmetros de normalidade

Leia mais

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T

Data Versão/Revisões Descrição Autor 06/06/ Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T UTIPrCL06 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial F.A.A.C; M.C.V, S.R.P.T 1 Objetivo Fornecer um sistema seguro de administração de heparina por

Leia mais

Parada Cardiorrespiratória

Parada Cardiorrespiratória Parada Cardiorrespiratória RCP de Qualidade RCP de Qualidade Fluxo de avaliação Adaptado de Destaques das Atualizações das Diretrizes da AHA 2015 para RCP, AHA - 2015 Fluxo de avaliação Adaptado de Destaques

Leia mais

ANEXO DA RESOLUÇÃO COFEN Nº 528/2016 NORMAS PARA ATUAÇAO DO ENFERMEIRO PERFUSIONISTA

ANEXO DA RESOLUÇÃO COFEN Nº 528/2016 NORMAS PARA ATUAÇAO DO ENFERMEIRO PERFUSIONISTA NORMAS PARA ATUAÇAO DO ENFERMEIRO PERFUSIONISTA I OBJETIVO Estabelecer normas para atuação do Enfermeiro Perfusionista, como membro da equipe cirúrgica, nas cirurgias que requeiram a presença deste profissional,

Leia mais

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza

PRIMEIROS SOCORROS. Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza PRIMEIROS SOCORROS Enfa Sâmela Cristine Rodrigues de Souza Primeiros socorros Noções básicas b de sinais vitais Perfil do socorrista Vias aéreas a obstrução Ressuscitação cardiopulmonar RCP Ferimentos,

Leia mais

Turma(s): C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, D11, D12, D13, D14, D21, D22, D23, D24

Turma(s): C11, C12, C13, C14, C21, C22, C23, C24, D11, D12, D13, D14, D21, D22, D23, D24 Componente: Teórica AULA n.º: 1 Dia 17-02-2016 das 15:00 às 17:00 celular I. celular II. Neurónio. Sinapses. Neurotransmissores. Transdução do sinal. AULA n.º: 2 Dia 23-02-2016 das 14:00 às 17:00 Organização

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Forma mais comum de doença pulmonar aguda na população hospitalar adulta (3 a causa de óbito nos EUA), mais comum em idosos e em homens: 85% dos casos são provenientes

Leia mais

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE Não retarde o atendimento à espera de vaga em UTI. TEMPO É VIDA! APRESENTAÇÃO Em novembro de 2012, o Hospital Alberto Rassi HGG assinou termo de adesão ao projeto Controlando

Leia mais

Monitoração hemodinâmica. A palavra monitoração significa vigilância. A monitoração hemodinâmica não se

Monitoração hemodinâmica. A palavra monitoração significa vigilância. A monitoração hemodinâmica não se Monitoração hemodinâmica Importância do protocolo A palavra monitoração significa vigilância. A monitoração hemodinâmica não se limita somente a pressões e débito cardíaco, é muito mais abrangente envolvendo

Leia mais

Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução

Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução Hipertensão Intracraniana Traumática Introdução O TCE (trauma crânio-encefálico) é um problema médico e social mundial. Principais causas de HIC (hipertensão intracraniana) e seus mecanismos: A principal

Leia mais

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA 1 FISIOPATOLOGIA MORTE CELULAR 2 MECANISMOS COMPENSATÓRIOS AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA 3 COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24

Turma(s): A11, A12, A13, A14, A21, A22, A23, A24, B11, B12, B13, B14, B21, B22, B23, B24 Componente: Teórica AULA n.º: 1 Dia 22-09-2015 das 10:00 às 12:00 celular I. celular II. Neurónio. Sinapses. Neurotransmissores. Transdução do sinal. AULA n.º: 2 Dia 29-09-2015 das 09:00 às 12:00 Organização

Leia mais

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel

CATETERISMO CARDÍACO. Prof. Claudia Witzel CATETERISMO CARDÍACO CATETERISMO CARDÍACO Método diagnóstico invasivo É avaliada a presença ou não de estreitamentos nas artérias coronárias secundário às "placas de gordura" além do funcionamento das

Leia mais

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro

UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS- ANESTÉSICA (URPA) Maria da Conceição Muniz Ribeiro O primeiro relato sobre a existência de uma sala de recuperação pós-anestésica foi em 8 na Inglaterra. Florence Nightingale,

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: ORIENTAÇÃO DE ENFERMAGEM PARA ALTA HOSPITALAR E CUIDADOS DOMICILIARES 2. Definição: Consiste em orientações prestadas ao cliente/acompanhante após prescrição da alta médica/hospitalar. 3. Objetivos:

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE ECMO OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE ECMO OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES EM USO DE ECMO OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia

PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA. Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia PROTO COLO CLÍNICO ABORDAGEM INICIAL DAS TAQUICARDIAS EM SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA Vinício Elia Soares Coordenador Executivo da Rede de Cardiologia Versão 2017 2 Objetivos Sistematização, de maneira objetiva,

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec Ensino Técnico

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - Cetec Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Etec PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código: 136 Município: TUPÃ Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: TÉCNICO EM ENFERMAGEM Qualificação:

Leia mais

Emergência Intra-Hospitalar II. Prof Enfermeiro Diogo Jacintho

Emergência Intra-Hospitalar II. Prof Enfermeiro Diogo Jacintho Emergência Intra-Hospitalar II Prof Enfermeiro Diogo Jacintho O Eletrocardiograma ou ECG é o registro gráfico da atividade elétrica do coração em um aparelho chamado eletrocardiográfico. O Ciclo Cardíaco

Leia mais

Abordagem das Vias Aéreas

Abordagem das Vias Aéreas Abordagem das Vias Aéreas Manter a permeabilidade das Vias aéreas. Observar sinais e sintomas sugestivos de lesões em vias aéreas por INALAÇÃO: Pêlos, cílios e sobrancelhas queimados. Queimaduras de face/

Leia mais

1 OBJETIVO: Preparo de cólon para procedimento diagnóstico e cirúrgico.

1 OBJETIVO: Preparo de cólon para procedimento diagnóstico e cirúrgico. 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO: Preparo de cólon para procedimento diagnóstico e cirúrgico. 2 APLICAÇÃO: Aos pacientes internados e de pronto atendimento com colostomias em alça ou bocas separadas com prescrição

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 1.Definição - Coleta de sangue para realização de hemocultura. 2. Objetivos Padronizar coleta de sangue para hemocultura para melhor aproveitamento do exame, com atenção a fatores tais como: indicação

Leia mais

Contraindicação: passagens nasais ocluídas, traumas de crânio, face, pescoço e coagulopatias,

Contraindicação: passagens nasais ocluídas, traumas de crânio, face, pescoço e coagulopatias, Revisão: 02/05/2014 PÁG: 1 CONCEITO Consiste na retirada de secreções das vias aéreas superiores. FINALIDADE Manter a permeabilidade das vias aéreas; Promover conforto do paciente. INDICAÇÕES E CONTRA

Leia mais

Escala de valores (número) origem Abrangência frequencia. prescrição médica ou de. prescrição médica ou de. prescrição médica ou de

Escala de valores (número) origem Abrangência frequencia. prescrição médica ou de. prescrição médica ou de. prescrição médica ou de Grupo (Texto Sigla(Texto Descrição (Texto Escala de valores (número) origem Abrangência frequencia Observação (texto livre) REGISTROS QUE PODEM SER FEITOS Para construção do sistema Sinais Vitais Tax Temperatura

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECCÇÃO ASSOCIADA A CATETER VENOSO CENTRAL / CVC. Data Versão/Revisões Descrição Autor

PREVENÇÃO DE INFECCÇÃO ASSOCIADA A CATETER VENOSO CENTRAL / CVC. Data Versão/Revisões Descrição Autor 1 de 9 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial FP, MTS, SRPT 1 Objetivo: Prevenir infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central ()

Leia mais

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG

Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria Arterial Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria arterial Por quê a Gasometria se temos o Oxímetro de pulso e Capnógrafo? Gasometria Arterial

Leia mais

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL AULA-14 ATUAÇÃO EM ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL Profª Tatiani UNISALESIANO DEFINIÇÃO É um procedimento de suporte avançado de vida que busca manter as vias aéreas do paciente permeáveis, por meio da passagem

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM NEONATOLOGIA

PROTOCOLO MÉDICO HIPOTERMIA TERAPÊUTICA EM NEONATOLOGIA Página: 1 de 9 1. Introdução: A asfixia perinatal é causa importante de morbimortalidade no período neonatal. Estimase que acometa cerca de 2 a 6 bebês para cada 1000 nascidos vivos. Estudo de meta-ana

Leia mais

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO MORTALIDADE SEPSE = Infecção + SRIS (pelo menos 2 dos critérios/sinais) SEPSE

Leia mais

Paulo do Nascimento Junior

Paulo do Nascimento Junior Circulação Ex xtracorpórea Cirurgia de Aor rta Ascendente Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia da Facu uldade de Medicina de Botucatu, UNESP Curiosidades 1952 1ª ressecção de aneurisma

Leia mais

PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA. Profª Enfª Luzia Bonfim

PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA. Profª Enfª Luzia Bonfim PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA Profª Enfª Luzia Bonfim PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA Interrupção súbita da respiração e da atividade mecânica ventricular útil e suficiente, o que acarreta a inconsciência, ausência

Leia mais

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Problemas Endócrinos Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Pâncreas Produz um hormônio chamado insulina que é fundamental para a manutenção da vida. As células alfa são células endócrinas nas ilhotas de

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE DIETA ENTERAL POP 10

Procedimento Operacional Padrão. Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE DIETA ENTERAL POP 10 Procedimento Operacional Padrão Gerência de Enfermagem ADMINISTRAÇÃO DE DIETA ENTERAL POP 10 1. OBJETIVO Oferecer aporte nutricional para melhora clínica do paciente. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se aos

Leia mais

Protocolo de Heparina para pacientes cardiológicos

Protocolo de Heparina para pacientes cardiológicos Protocolo de Heparina para pacientes cardiológicos Definição Garantir um sistema seguro de heparinização. Objetivos Os objetivos do protocolo são de fornecer um sistema seguro de heparinização por via

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: HIPERTENSÃO GESTACIONAL GRAVE PRÉ-ECLAMPSIA GRAVE Sulfato de magnésio Anti-hipertensivo se PAS 160 ou PAD 110 mmhg Avaliar parto ou transferência

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR

CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA CARDIOVASCULAR A Circulação Extracorpórea marcou o início da fase moderna da Cirurgia Cardiovascular. Seu desenvolvimento e evolução permitiu que patologias cardiovasculares

Leia mais

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais

Leia mais

Estabelecimento de prioridades

Estabelecimento de prioridades Avaliação e Atendimento Iniciais Avaliação e Atendimento Iniciais Prof. Ma. Caroline Neris Prof. Esp. Wellington de Moura Leite Cinemática do trauma Triagem Avaliação primária (ABCDE) Medidas auxiliares

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Classificação das Epilepsias n Status Epilepticus: Definição Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos. Duas ou mais crises

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Roberto Caron Estado de Mal Epiléptico Classificação das Epilepsias Definição Status Epilepticus: Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos.

Leia mais

As profissões regulamentadas por lei de que trata o parágrafo único, do art. 3º do Regulamento do PROASA são as seguintes:

As profissões regulamentadas por lei de que trata o parágrafo único, do art. 3º do Regulamento do PROASA são as seguintes: Cartilha O PROASA consiste em disponibilizar aos beneficiários dos planos médico-hospitalares, serviços de Nutricionista e Terapia Ocupacional para atendimento em consultório, bem como, profissionais da

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 032/2010

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 032/2010 PARECER COREN-SP CAT Nº 032/2010 Assunto: Lavagem Intestinal 1. Do fato Solicitado parecer por enfermeira sobre a competência dos membros da equipe de enfermagem para realização da lavagem intestinal e

Leia mais