Desempenho urbano e morfologia arquitetônica: Relações entre predominância tipológica e a vitalidade social e microeconômica em cidades brasileiras

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL RELATÓRIO DE PESQUISA Desempenho urbano e morfologia arquitetônica: Relações entre predominância tipológica e a vitalidade social e microeconômica em cidades brasileiras (Módulo UFRGS) Coordenador responsável pelo Módulo: Prof. Me. Júlio Celso B. Vargas Departamento de Urbanismo Faculdade de Arquitetura LASTRAN Laboratório de Sistemas de Transporte Escola de Engenharia Porto Alegre, Outubro de 2012.

2 1 Dados do Módulo 1.1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES N º 02/ Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. Título: Desempenho urbano e morfologia arquitetônica Local de Realização: Faculdade de Arquitetura e LASTRAN (Escola de Engenharia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Cidade: Porto Alegre/RS 1.2 PESQUISADOR RESPONSÁVEL Nome: Júlio Celso Borello Vargas 1.3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Revisão, discussão e formalização teórica; Construção metodológica geral dos estudos empíricos para as três cidades; Desenho do experimento e seleção da amostra de estudo em Porto Alegre: 3 áreas intra-urbanas; 329 segmentos de rua; edificações. Seleção de estudantes, capacitação e treinamento; Preparação de bases infográficas, coordenação e monitoramento dos trabalhos de campo e gabinete; Agregação dos dados coletados, revisão e sistematização em bancos de dados geo-espaciais digitais; Análises estatísticas, descrição e interpretações; Coautoria na produção bibliográfica artigos, relatos e apresentações e demais iniciativas de publicização dos resultados.

3 1.4 PERÍODO Setembro 2010 / Setembro PARTICIPANTES Estudantes de graduação do Curso de Arquitetura da UFRGS: Adriano Grangeiro Pilger matrícula Atividades: coordenação do grupo e assistência direta ao Prof. Júlio Celso Vargas. Camila Copello Canazaro matrícula Maurício Dalligna matrícula Thayse Lamanna Schirmer matrícula Simone Freitas matrícula Thais Yane Paz cartão UFRGS (Estudante de graduação em processo de Mobilidade Acadêmica com origem na Universidade Federal do Tocantins). Atividades: contagens de pedestres, levantamento de características tipo-morfológicas e atividades de edificações, desenho, montagem e preparação de bases cartográficas, digitação, ajuste e conferência de dados do trabalho de campo. Tempo de trabalho: 10 semanas.

4 2 Introdução Minha participação no projeto previa, segundo a proposta, contribuição no desenvolvimento teórico e metodológico da abordagem, atuando na articulação entre o desenvolvimento do Sistema Paramétrico de Simulação Gráfica de Tipologias Urbano-arquitetônicas, como continuidade do desenvolvimento da ferramenta Simulação de Regimes Construtivos, pesquisa ligada à agência regional de fomento, e sua aplicação nas análises das áreas de Porto Alegre e das demais cidades em estudo, além de atuação na realização dos levantamentos e análise em áreas da cidade. Tendo em vista a opção pelo Doutorado na área dos Sistemas de Transporte e a aprovação no Concurso para a Área de Sistemas de Informação Geográfica do Departamento de Urbanismo da UFRGS, no entanto, ajustes foram requeridos. O módulo de Porto Alegre ofereceu menos investigação tipológica (a escala microscópica da pesquisa) e mais trabalho relativo às relações globais entre forma construída, usos, fluxos e redes urbanas (escala macroscópica), agregando também mais capacidade metodológica e de pesquisa operacional para todos os estudos de caso. A busca pelo campo dos transportes veio como forma de ampliar o alcance epistemológico e agregar conceitos e ferramentas mais efetivas para o entendimento dos fenômenos relativos ao deslocamento nas cidades, bem como suas inter-relações com a matéria urbana propriamente dita forma, configuração, densidades, usos, crescimento e renovação. A capacidade de a área lidar com processos e, principalmente, com fluxos, pode suprir dificuldades de tratamento dos aspectos dinâmicos do urbano por parte dos planejadores arquitetos. Há um objetivo de fundo nesta opção: a busca por conhecimentos externos (que não sejam, entretanto, estranhos à área), buscando a matéria transdisciplinar que melhor dê conta dos desafios de pesquisa e da prática urbanística. As cidades, indubitavelmente, não podem ser tratadas de forma estanque por uma ou outra profissão. O trânsito de conhecimento entre essas duas áreas bastante afins e a colaboração com outras estruturas de pesquisa é bemvinda, e se mostrou bastante relevante neste trabalho. Do ponto de vista teórico, a discussão a respeito da acessibilidade foi qualificada, buscando contribuições que pudessem sofisticar o debate e, com alguma parcimônia, diversificar os experimentos empíricos, para além do marco da área dos Estudos Configuracionais Urbanos e da Sintaxe Espacial, sem, contudo, abandoná-lo. Mantendo o foco nas medidas de acessibilidade baseadas na infraestrutura física - que se utilizam de um instrumental particular da análise de redes para definir as inter-relações entre os próprios componentes dessa infraestrutura (Batty, 2009) - o grupo pôde absorver conceitos de demanda e oferta, oportunidades, interações entre origens e destinos, impedância espacial e maximização de utilidade para a realização de deslocamento pedestre (Ortúzar, 1984). Já do ponto de vista metodológico e operacional, alguns dos aportes objetivamente oferecidos ao grupo foram:

5 Técnicas de planejamento, execução e análise de pesquisa baseada na metodologia de Projeto de Experimentos (experimental design), que estrutura a amostragem, a coleta, a codificação e o registro dos dados. Métodos de montagem e manutenção de bancos de dados digitais, interligando planilhas eletrônicas, softwares de desenho, cadastro, análise espacial e geoprocessamento. Teorias e métodos de análise e modelagem espacial, desde simples seleções e classificações, passando por medições topo-geométricas (acessibilidade via Sintaxe Espacial e outras propriedades de redes), rotinas de overlay e relacionamento entre entidades espaciais. Métodos estatísticos de leitura e transformação de dados. Técnicas estatísticas uni e multivariadas tais como regressões lineares múltiplas (com OLS e PLS), análises de variância, análise de componentes principais, análise fatorial, análise de aglomerados e análise discriminante. De qualquer maneira, todos os ditames da metodologia geral do Projeto foram seguidos: as explorações a respeito das tipologias arquitetônicas e seus possíveis impactos diferenciados sobre as respostas associadas à vitalidade urbana atividade pedestre e microeconomia - foram efetuadas; levantamentos detalhados das características das edificações, discussão e ajuste de dados para as análises estatísticas, descrição e interpretação dos resultados conforme relatado adiante neste relatório. Quanto ao Sistema Paramétrico de Simulação Gráfica de Tipologias Urbano-arquitetônicas, e a ferramenta computacional de simulação de regimes construtivos (disponível em não houve desenvolvimento, pois não havia meta específica no projeto. No entanto, os consideráveis avanços do ponto de vista do reconhecimento de regularidades dos impactos sociais e econômicos da morfologia arquitetônica e urbana e da antevisão de indicadores de vitalidade urbana baseados nas respostas socialidade e microeconomicidade permitem apostar no desenvolvimento de modelos com caráter preditivo e na geração de instrumento sistemático (algoritmo) de avaliação e simulação, como ferramenta de suporte a decisão, instrumentalizado finalmente através do software. 3 Estudo de Caso: Porto Alegre RS Em face do exposto acima, para a cidade de Porto Alegre foi levada a cabo uma variação na metodologia de seleção de áreas de estudo, sem, no entanto, violar as premissas fundamentais do desenho experimental: garantir trechos de rua em quantidade estatisticamente representativa das nove combinações entre os três níveis de densidade e acessibilidade a fim de isolar os efeitos dessa última e permitir a investigação dos efeitos da tipologia sobre as respostas socioeconômicas a partir das variações de ambas. A alteração teve dois objetivos: 1) a busca por espaços mais significativos do ponto de vista da hipótese central da pesquisa, ou seja, lugares da cidade com morfologia construída claramente identificada com os tipos catalogados e 2) explorações com o conceito de acessibilidade.

6 3.1 Abordagem padrão - amostragens preliminares Inicialmente, porém, foram feitos diversos testes com a metodologia padrão, buscando selecionar conjuntos de segmentos viários a partir das combinações cegas de acessibilidade sintática (a) e densidade populacional (b). A partir do método de desenho experimental que previa a estratificação do universo das linhas axiais (a) e dos setores censitários (b) em vinte faixas e, destas, a extração de três conjuntos amostrais representativos de uma combinação baixa (7), uma média (11) e uma alta (17), foram encontrados: FIGURA 1: polígonos das combinações de acessibilidade e densidade sobrepostos à malha viária. O que, em termos quantitativos, correspondeu ao que mostra a Tabela 1 abaixo:

7 setup acess dens # de polígonos 1 baixa baixa 50 2 baixa média 36 3 baixa alta 55 4 média baixa 44 5 média média 59 6 média alta alta baixa SOMA 8 alta média ,33 MÉDIA 9 alta alta ,91 Desvio Os conjuntos de trechos viários a serem levantados são produtos do recobrimento destes polígonos pela camada viária da cidade. Os polígonos, por sua vez, são resultantes de uma operação espacial que inicia com a extrapolação dos feixes de linhas axiais em superfícies de acessibilidade, passa pela superposição com os setores censitários e pelo recorte (intersecção) de ambos para gerar os polígonos definitivos. Porém, estes entornos circuitos de trechos viários que compartilham da mesa combinação de acessibilidade e densidade - não se mostraram muito adequados do ponto de vista da quantidade e qualidade dos espaços e, consequentemente, da operação dos levantamentos. Ao analisar em detalhe sua localização e constituição tipo-morfológica e funcional, ficou clara a dificuldade de encontrar equilíbrio entre os padrões, como no caso dos setups de acessibilidade baixa com densidades médias e altas, praticamente inexistentes. Uma checagem preliminar do grau de convergência entre os padrões de acessibilidade (dada pela Integração RR) e densidade foi buscada através da correlação simples entre as variáveis, cujo R 2 resultante foi de 0,2382, (com significância estatística a 95%). FIGURA 2: Ampliação de trecho da zona sul de Porto alegre. O resultado dos recortes foi uma série de lugares ainda semi-urbanizados, com tramas viárias incipientes e parca morfologia construída. Por outro lado, entraram também na seleção áreas monofuncionais do tipo exclusivamente residencial, industrial ou o interior do core comercial da cidade.

8 Explorando acessibilidade e densidade A medida de integração RR (raio 24) traz um histograma com dois picos e um vale, apresentando-se espacialmente de forma claramente concêntrica, em anéis, como normalmente ocorre em função do efeito borda típico do cálculo básico da relativa assimetria (integração). Existem em Porto Alegre grandes áreas com valores de Integração RR média e alta, ou seja, a malha já está fortemente entramada no miolo urbanizado da cidade (o centro geométrico, não correspondente ao centro histórico, localizado a oeste, na ponta da península), deixando algumas poucas franjas periféricas segregadas. Das três faixas destacadas para o estudo, as mais baixas formam halos parciais, enquanto a alta dá toda a volta no core de integração (não colorido). FIGURA 3a: Faixas de acessibilidade destacadas baixa (azul), média (verde) e alta (vermelha).

9 FIGURA 3b: Histograma e gráfico de probabilidade normal da medida de Integração RR. Quanto à densidade, Porto Alegre é uma cidade com densidades baixas predominando em quantidade, ou seja, é uma cidade nova, com as densidades mais altas concentradas apenas no centro histórico e no chamado centro expandido, com alguns outros hotspots que, em escala microscópica, correspondem a conjuntos residenciais bastante concentrados ou aglomerados subnormais (Figura 4). FIGURA 4: Distribuição das densidades habitacionais em Porto Alegre, por setor censitário.

10 3.2 Abordagem alternativa amostragem final A nova estratégia para a seleção de áreas de estudo baseou-se em um conceito geral de que há necessidade de escrutinar qualitativamente o resultado das combinações do desenho experimental (setups) para detectar as variabilidades morfológicas e, antes disso, atestar a consistência dos sistemas edificados. Assim, o método de amostragem teve três vertentes: a) a fixação de um padrão geral de acessibilidade para todos os conjuntos de trechos a serem analisados, através de dois fatores: 1) a blocagem da medida de Integração RR (acessibilidade topológica global) em faixas altas da medida, ao redor da 17ª e 2) a incorporação de um componente até então tratado como ruído nos estudos as estações de transporte coletivo. Estes são elementos sabidamente deformadores dos padrões de movimento, aceitemos ou não a hipótese multiplicadora (HILLIER et al, 1993) de que sua implantação é também efeito da própria da acessibilidade topológica enquanto disparadora de processos urbanos que implicam demanda por transporte coletivo. b) a estratificação da acessibilidade sintática em termos locais, utilizando as medidas de Integração R3 e Choice R3, de maneira a encontrar dentro de cada entorno, três conjuntos de trechos com diferentes acessibilidades (baixa, média e alta). c) uma estratificação diferente das densidades, tendo em vista a dificuldade de trabalhar em áreas com valores efetivamente baixos em uma escala absoluta, comparáveis a padrões equivalentes de outras cidades ou standards da teoria, da literatura ou da prática da produção urbana; Essa abordagem levou à seleção de três grandes áreas de estudo, círculos com raios de 550 metros traçados a partir de uma estação de transporte coletivo pré-determinada. FIGURA 5: As três áreas de estudo e a acessibilidade global (transporte e Integração RR).

11 A imagem acima mostra as três áreas imersas no plasma resultante da generalização da integração RR (por métodos de IDW - inverse distance weighting) com suas estações de transporte centrais e, a seguir, a Tabela 2 apresenta a estatística descritiva que atesta a mínima variação dessa medida global e, ao mesmo, tempo, a grande variação da Integração R3 (acessibilidade local) Área 1: JOSÉ DO PATROCÍNIO Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum Integration RN 104 0, , , ,06 0, , ,46233 Choice ,18241E , Integration RR 104 0, , , ,50 0, , ,79634 Choice_R ,3 290, ,8 126,08 0,0 154,5 1659,5 Integration R ,6544 0,3771 0, ,21 1,0138 2,6680 3,4919 Choice_R , Comprimento trecho ,97 69, ,35 58,23 0,00 115,10 355,40 Área 2: AMERICANO Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum Integration RN 110 0, , , ,57 0, , ,46502 Choice ,79215E , Integration RR 110 0, , , ,79 0, , ,83060 Choice_R ,8 207, ,3 125,23 0,0 84,9 887,0 Integration R ,5072 0,4773 0, ,04 1,3727 2,6014 3,4608 Choice_R , Comprimento ,25 65, ,61 63,23 3,68 89,73 283,56 Área 3: BENJAMIN CONSTANT Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum Integration RN 116 0, , , ,64 0, , ,44812 Choice ,43078E , Integration RR 116 0, , , ,20 0, , ,82530 Choice_R ,6 318, ,0 141,37 0,0 104,5 1647,0 Integration R ,9861 0,3509 0, ,75 1,9724 3,0369 3,6860 Choice_R ,12982E , Comprimento ,68 54, ,68 51,04 0,29 100,28 367,76 TABELA 2: Estatísticas descritivas das medidas sintáticas das três áreas. A seguir, apresenta-se a classificação em três faixas de Integração R3. FIGURA 6: As três áreas de estudo, a acessibilidade local e o relevo.

12 Numa breve análise visual, há correspondência entre a deformação das malhas e o relevo do terreno. Esta deformação reflete-se na perda de acessibilidade expressa nas faixas mais baixas de Integração local (linhas em azul) quando há aproximação com os morros (áreas Americano e Bejamin) e com as baixadas do Rio Guaíba (área José do Patrocínio). Quanto à densidade, o método de estratificação apostou em diferenciações mais sutis, baseando-se na consideração da média geral da cidade como valor central e, a partir daí, no tratamento das faixas alta e baixa a partir do número de desvios-padrão acima e abaixo deste centro. Portanto, tomando a média da cidade como 160hab/há (IBGE, 2010), a área tratada como média é aquela com densidade igual ou muito próxima a este valor, enquanto a área alta apresenta densidades com 0,25 a 0,75 desvios-padrão a mais e a área baixa 0,25 a 0,75 desvios-padrão a menos (Figura 7 e Tabela 3). Poa DENSIDADE < -0,75 Std. Dev. -0, ,25 Std. Dev. -0,25-0,25 Std. Dev. 0,25-0,75 Std. Dev. 0,75-1,3 Std. Dev. 1,3-1,7 Std. Dev. 1,7-2,2 Std. Dev. 2,2-2,7 Std. Dev. > 2,7 Std. Dev. FIGURA 7: As três áreas de estudo e a distribuição de densidades por média e desvios. Área 1: JOSÉ DO PATROCÍNIO Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum Mode Mode DENSIDADE ,9 214, ,2 75,54 60,3 219,8 1161,0 * 0 Área 2: AMERICANO Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum Mode Mode DENSIDADE ,3 91,9 8448,9 56,97 20,9 147,0 497,5 * 0 Área 3: BENJAMIN CONSTANT Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum Mode Mode DENSIDADE ,0 73,1 5337,5 60,86 41,4 99,0 394,2 * 0 TABELA 3: Estatísticas descritivas da densidade nas três áreas de estudo. É certo que as áreas apresentam razoável variação na densidade bruta de seus setores componentes, mas os desvios-padrão são sempre inferiores às médias e os coeficientes de

13 variação limitados a cerca de 75%. De qualquer maneira, existe claramente a separação entre as três áreas enquanto níveis hierárquicos distintos da medida de aglomeração da cidade e, por outro lado, as variações internas de densidade populacional são indícios da variabilidade tipológica ali existente. Concluindo a seleção da amostra, verificamos que no interior das três áreas existem trechos viários representativos de todas as 20 faixas da medida de Integração R3, levando, finalmente, às nove combinações de densidade e acessibilidade preconizadas pelo desenho experimental, conforme a TABELA 4: Acess. Local Densidade Benajmin Constant Colégio Americano José do Patrocínio Baixa Média Alta Total Baixa Média Alta Total TABELA 4: Combinações de acessibilidade e densidade e a quantidade de segmentos resultante. Em resumo, podemos apresentar as três áreas através dos seguintes dados: JOSÉ DO PATROCÍNIO AMERICANO BENJAMIN Valor de Integração RR 0, , , Faixa de Integração RR Alta Alta Alta Valor de Densidade 283,94 hab/ha 161,33 hab/ha 120,04 hab/ha Faixa de Densidade Alta Média Baixa Linhas axiais Linhas Integração R3 faixa BAIXA Linhas Integração R3 faixa MÉDIA Linhas Integração R3 faixa ALTA Trechos de rua Nomes de rua Links de rede Nós de rede Setores censitários TABELA 5: Dados gerais das três áreas. 3.3 Apresentando as áreas de estudo A área 1 - José do Patrocínio é parte do bairro Cidade Baixa, próximo ao Centro Histórico de Porto Alegre, bastante antiga e consolidada do ponto de vista dos estoques construídos (Figura 7). A convergência entre os padrões de acessibilidade global e densidade é positiva, porém muito baixa (R 2 =0,053, p-valor<0,05), pois à alta densidade própria de uma região central não corresponde mais uma hierarquia topológica superior. Apesar de não possuir nenhuma via catalogada como arterial em seu âmago, ela está cercada pelo sistema viário estrutural da cidade, especialmente a trama radial de penetração no centro histórico e algumas de suas costuras transversais. Isso faz com que a estação de transporte coletivo determinada como centro da área não seja efetivamente um atrator capaz de deformar os padrões urbanos; estes se localizam exatamente sobre as vias

14 periféricas que fazem o papel efetivo de conexão centro-periferia. Esta impressão de cercamento pela super-malha da cidade é reforçada pela presença dos grandes vazios localizados a leste e oeste, correspondentes aos parques Redenção e Harmonia, respectivamente. A distribuição de equipamentos urbanos, espaços públicos e edificações excepcionais (assinalados em cores no mapa à direita da Figura 7) também obedece a essa coerência global. De qualquer maneira é possível perceber pelas imagens abaixo uma hierarquia interna, marcada pela cruz no sistema viário coletor e uma coerente adesão de prováveis edificações mais robustas a ela. Esta percepção será checada mais adiante quando do detalhamento dos levantamentos de campo. O espalhamento das atividades comerciais (ao menos nos térreos) é quase total e existe a predominância do tipo edilício B (contínuo e permeável), com pequenos focos de renovação tipológica que seguem o padrão do mercado imobiliário brasileiro: o tipo A (isolado e impermeável). FIGURA 7: Imagens e mapa da área 1 (fonte: autor e Google, 2012).

15 A área 2 Colégio Americano estrutura-se a partir do eixo da Avenida Protásio Alves, continuação da Avenida Osvaldo Aranha, importante eixo radial de penetração no centro histórico. Apresenta bastante clareza em suas hierarquias, tanto viária quanto funcional. Neste caso, um pouco mais periférico, temos o elemento atrator (estação de transporte coletivo) com mais protagonismo, ancorando a dinâmica da área como veremos adiante. Existe aqui bastante mistura tipológica, pois, apesar de antiga e tradicional, ela está em processo de consolidação de um novo padrão onde devem predominar os edifícios residenciais (tipo B ou C ) erguidos recentemente, a partir do Plano Diretor do ano FIGURA 8: Imagens e mapa da área 2 (fonte: autor e Google, 2012). Por fim, a área 3 - Av. Benjamin Constant tem também em seu centro um importante eixo estrutural uma radial com intenso movimento veicular e usos comerciais cercado de tecidos diversos nos lados leste e oeste. O casco construído no primeiro setor é predominantemente residencial, enquanto o segundo apresenta um antigo sistema fabril atualmente estagnado.

16 É uma área que aguarda a conclusão de um conjunto de investimentos públicos obras de macrodrenagem e Linha 2 do metrô, especialmente - para realizar todo o seu potencial de valorização imobiliária, tendo em vista sua relativa proximidade com o centro e com áreas nobres da cidade, bem como e sua excelente localização próxima às margens do Rio Guaíba. FIGURA 9: Imagens e mapa da área 3 (fonte: autor e Google, 2012). Portanto, para além da extensa discussão relativa aos padrões de fundo acessibilidade e densidades a amostra logrou capturar três áreas em distintos estágios de transformação tipológica e funcional os padrões intermediários do arranjo das temporalidades urbanas, conforme enunciado em nossas digressões teóricas a respeito da convergência de padrões na cidade (Netto e al, 2012). Cada uma delas apresenta um determinado grau de consolidação do seu sistema edificado e de alocação de atividades, apresentando graus e velocidades distintas de disseminação dos produtos industrializados do mercado imobiliário o tipo isolado e impermeável - mesclados aos tipos tradicionais mais ou menos representativos dos esquemas contínuos e permeáveis de construir.

17 3.4 Levantamentos, coleta e registro de dados. Para cada uma das áreas foram feitos os levantamentos conforme a metodologia construída nos estudos-piloto, consolidada no Rio de Janeiro e relatada em detalhe no Módulo Florianópolis/UFSC. O trabalho de campo envolveu seis estudantes remunerados especificamente para a tarefa, em jornadas de dois turnos diários, três dias por semana, de terça a quinta-feira, durante os meses de agosto e setembro de Os períodos foram determinados levando em conta a técnica de dia e mês típico, que recomenda evitar as segundas e sextas-feiras e os meses de julho, dezembro, janeiro e fevereiro, considerados excepcionais do ponto de vista da demanda por realização de atividades urbanas e, consequentemente, atípicos quanto à movimentação de pedestres. Em cada turno de três horas (das 9 às 12 e das 14 às 17, também escolhidos para evitar os horários de pico da manhã e do meio-dia), foram realizadas duas contagens de pedestres de 5 minutos por trecho, de maneira a totalizar quatro contagens por trecho. Isso garantiu repetições suficientes para detectar a variabilidade, para gerar médias e modas consistentes e extrapolar os resultados para totais horários. Os usos, alturas, fechamentos, tipologias e características globais das edificações foram coletados in loco durante a jornada de campo, simultaneamente às contagens de pedestres. Já as variáveis métricas, comprimentos, larguras e áreas demandaram trabalho de gabinete, com o auxílio de elementos cartográficos tradicionais, especialmente os mapas cadastrais de Porto Alegre (aerofotogramétricos restituídos em CAD). No entanto, estes documentos são bastante antigos (1982) e defasados, com poucas atualizações relativas apenas às zonas do Plano Diretor e recuos viários. A atualização do sistema fundiário e das substituições tipológicas demandaram procedimentos à distância com o auxílio de plataformas como Google Earth, Google Maps (com o recurso de visualização a 45 graus) e o sistema Street View que, ao fim, se revelaram produtivos e, ainda, muito interessantes como embrião de uma metodologia de coleta, registro e de dados para pesquisa urbana (FIGURA 10). As variáveis morfológicas ( independentes ) estão listadas na tabela 6 da página seguinte, Até o fechamento deste relatório, apenas a área 1 José do Patrocínio teve compilada toda a planilha do levantamento, permitindo descrições, análises e interpretações acerca de todos os fatores e hipóteses propostos. As demais áreas 2 e 3 têm apenas as resultantes relativas aos atributos dos trechos comprimentos, medidas de rede e sintáticas, bem como as contagens da atividade pedestre. Os dados brutos estão nas planilhas do anexo 1.

18 FIGURA 10: Ajustes no cadastro digital com auxílio de imagens (plataforma Google). 4 Análise e interpretação dos dados 4.1 A Socialidade e as variáveis dependentes - ATIVIDADE PEDESTRE. Inicialmente, apresentam-se as estatísticas descritivas das contagens volumétricas para pedestres em movimento (MP) e estáticos (PE): Área 1: JOSÉ DO PATROCÍNIO Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum MP ,86 15,90 252,87 80,08 0,00 13,75 73,25 PE 104 0,786 1,099 1, ,75 0,000 0,250 4,750 Área 2: AMERICANO Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum MP ,55 14,24 202,91 123,35 0,00 6,63 69,75 PE 110 0,957 1,303 1, ,20 0,000 0,500 7,250 Área 3: BENJAMIN CONSTANT Variable Count Mean StDev Variance CoefVar Minimum Median Maximum MP 116 9,863 9,929 98, ,67 0,000 6,958 67,083 PE 116 1,255 1,0149 1, ,87 0,0000 1,0000 4,2500 TABELA 6: Estatísticas descritivas da atividade pedestre nas três áreas de estudo. A tabela apresenta os números de ocorrências, médias, desvios-padrão, variâncias, coeficientes de variação, mínimos, medianas e máximos. Já a distribuição espacial de MP e PE no interior de cada uma das três áreas pode ser visualizada nos mapas abaixo:

19 FIGURA 11: pedestres em movimento e estáticos a cada cinco minutos por trecho para a área 1. FIGURA 12: pedestres em movimento e estáticos a cada cinco minutos por trecho para a área 2. FIGURA 13: pedestres em movimento e estáticos a cada cinco minutos por trecho para a área 3.

20 A seguir, foi feito o teste de normalidade da distribuição das medidas nas três áreas, já com uma hipótese em tela: deve haver ausência de normalidade, apresentando superdispersão (variâncias muito maiores do que as médias) e distribuição positivamente assimétrica à direita (mediana à esquerda da média). Apesar de a Teoria das Filas e outros estudos relativos à chegada de pessoas ou veículos em determinados locais utilizarem modelos logísticos em função justamente de sua distribuição discreta do tipo binomial, este não deve, em tese, ser o caso aqui. A variável MP não pode ser igualada a uma frequência ou proporção de viagens do tipo discreto, tendo em vista que foram computadas as médias para os períodos de contagem e, neste caso, a literatura indica que geralmente é possível ajustar curvas de distribuição Lognormal aos dados, as quais possibilitam trabalhar com correlações de Pearson e modelar os volumes de pedestres através de regressões lineares. Assim, os volumes foram convertidos em seu logaritmo natural ln(mp) e acrescidos de uma unidade para lidar com os valores zero, gerando a nova variável logmp. Ambas as variáveis, para cada área, foram testadas e o resultado analisado tanto em uma abordagem simplificada baseada na aderência dos pontos à reta do gráfico de probabilidade quanto através da verificação do p-valor, comparando-o com o nível de confiança estabelecido. Para a área 1, o p-valor é menor do que 0,005 (pelo método de Anderson-Darling) e os pontos não aderem à reta, o que NÃO permite confirmar a hipótese de log-normalidade. Isto se deve, em parte, à presença expressiva de valores zero, ou seja, trechos com nenhum pedestre em movimento durante as contagens. Probability Plot of MP - JOSÉ DO PATROCÍNIO Normal Probability Plot of log MP - JOSÉ DO PATROCÍNIO Normal Percent 99, Mean 19,73 StDev 15,87 N 104 AD 3,254 P-Value <0,005 Percent 99, Mean 2,630 StDev 1,066 N 104 AD 3,222 P-Value <0, , MP , log MP FIGURA 14: gráficos de probabilidade e dados dos testes de normalidade para a área 1. Para as áreas 2 e 3, repete-se aproximadamente a mesa situação, com ainda mais valores zero (20 trechos na área 2) como era esperado para as áreas menos centrais com diferentes características topográficas e hierarquias morfológicas mais acentuadas. Para a variável PE (pessoas estáticas), ao quadro é semelhante, mas existem, além dos valores zero em quantidade, outros valores inteiros pequenos que se repetem (2, 3 e 4), configurando distribuições quase-discretas, que mereceriam outro tratamento.

21 De qualquer maneira, é possível encarar o problema tanto através da eliminação dos valores zero quanto pela aceitação de que as distribuições de MP são contínuas e normais, relaxando as exigências e aceitando o teste do fat pencil, como mostra a Figura 15. Assim, abre-se a possibilidade com as devidas ressalvas de promover as correlações com variáveis dependentes e modelar os dados através de regressões lineares. Probability Plot of log MP - JOSÉ DO PATROCÍNIO Normal 99, Mean 2,630 StDev 1,066 N 104 AD 3,222 P-Value <0,005 Percent , log MP FIGURA 15: gráfico do teste de normalidade para logmp da área 1, com a técnica do fat pencil. 4.2 A Morfologia desagregada e as variáveis independentes - DETALHANDO A ÁREA 1. A Tabela abaixo lista todas as variáveis levantadas, medidas, compiladas e tratadas no estudo: Categoria Atividade Pedestre Acessibilidade Parcelamento do Solo Permeabilidade das edificações Variáveis Dependentes Movimento de Pedestres (MP) Indivíduos estáticos (PE) Variáveis independentes Integração RR Integração RN Integração R3 Choice RR Choice R3 Comprimento do trecho Densidade de lotes (lotes/100m) Quantidade de lotes Índice Garagens Densidade de Portas até 4º pav. Densidade de Portas total Densidade de Janelas até 4º pav. Densidade de Janelas total Permeabilidade total (dens. portas + janelas)

22 Altura das Edificações Posição da Edificação no Lote Usos do Solo Densidades Relação Áreas Tipologia Arquitetônica Quantidade de Pavimentos na base Quantidade de Pavimentos na torre Quantidade de Pavimentos total Largura média do Lote Largura média da Fachada da Edificação Afastamento Lateral médio Afastamento Frontal Médio Índice de Continuidade das Fachadas Residencial no térreo Residencial nos pavimentos superiores Comercial no térreo Comercial nos pavimentos superiores Serviço no térreo Serviço nos pavimentos superiores Comércio + Serviço nos pavs. Superiores Comércio + Serviço no térreo Institucional no térreo Institucional nos pavimentos superioes Outros usos diversos Diversidade de usos Densidade de Economias (economias/100m) Economias por lote Área média do Lote Área média da Edificação no térreo Área média total da Edificação Taxa de Ocupação Índice de Aproveitamento Tipo Divisa/Contínuo (A) Tipo Torre/isolado (B) Tipo Base-Torre/híbrido (C) Diversidade tipológica TABELA 7: Lista das variáveis detalhadas da área 1. Iniciando a análise dos resultados pelas estatísticas descritivas, vejamos a categoria dos usos:

23 Cujos dados mostram o percentual de presença de cada atividade nos térreos, apresentando equilíbrio entre residências, comércio e serviços e outros usos. Vemos que o valor que mais se repete é o zero (estatística mode ), indicando que existem muitos trechos onde um ou mais usos não existem, como no caso dos 25 trechos com nenhuma atividade residencial no térreo. Por outro lado, o uso residencial consegue atingir o valor máximo possível (um), enquanto os usos comerciais atingem máximos em torno de 0,85, indicando que existem ruas puramente residenciais, mas não existem ruas totalmente comerciais. Estas estatísticas se refletem em um índice de diversidade que varia entre zero e um, calculado através de uma equação de entropia bastante simples: onde: N D = 1 p i 2 p=i p= percentagem de objetos (economias) em uma categoria de uso; N= número de categorias de uso. Cujo resultado é o seguinte: demonstrando que a área tem alta miscigenação de atividades nos térreos, pois tem valor médio acima de 0,7 e repete um valor próximo ao máximo (0,93) em seis trechos. Para os pavimentos superiores, há mudança neste quadro, com equilíbrio entre atividades residenciais e outras que não os comércios e serviços. Existem 13 trechos com presença total dessas outras atividades, como indica a estatística N for mode. Isso leva a uma diversidade semelhante, porém com um pouco mais de variância: A seguir, um dos pontos-chave da investigação: os tipos arquitetônicos:

24 Os valores também são índices que indicam, em uma escala de zero a um, a proporção da presença de cada um dos três tipos nos trechos. É importante assinalar que os tipos estão apresentados acima como originalmente propostos no Projeto de Pesquisa Desempenho Urbano e Morfologia Arquitetônica, desconsiderando, por enquanto, outras classificações em estudo pela equipe de pesquisadores. Os resultados mostram claramente o quão na divisa é ocupada a área, com 49 dos 104 trechos sendo totalmente ocupados com este tipo contínuo. Isso pode ser explicado em grande parte pelo fato de ela ser uma área velha (a mais antiga das três em estudo), inserida no casco histórico da cidade. O dado Tempo de Urbanização está em pauta para os próximos passos da pesquisa. O tipo Torre tem baixa ocorrência, mas apresenta em alguns trechos o valor máximo (um, ou 100%), enquanto o tipo híbrido ( base+torre ) não passa de 50%. A diversidade tipológica, calculada com a mesma lógica matemática da entropia, é, portanto, baixa (com variância maior do que a média, indicando superdispersão): Esta característica de continuidade do casco construído sintetizada pela predominância do tipo divisa pode ser também atestada pelas características posicionais dos edifícios (medidas de relação com o lote), conforme abaixo: Os números mostram claramente o predomínio de pequenos afastamentos e um alto índice de continuidade, que nada mais é do que o quociente entre a largura do edifício e a largura do terreno, variando entre zero e um. Vemos que o valor máximo um se repete 23 vezes, apontando para uma expressiva quantidade de trechos onde todas as edificações estão coladas umas as outras. Também é possível inferir algo sobre a idade da área a partir das simples dimensões de lote, cuja média é relativamente pequena e da variável abaixo, a altura das edificações: Outro aspecto central da investigação, que desdobra estes fatores tipológicos e aprofunda a discussão anterior sobre as densidades é a descrição das concentrações de ocupação do solo na escala local dos trechos:

25 Existe menos de uma economia por metro linear de trecho em média, corroborando a caracterização da área como compacta e contínua, porém não exatamente muito concentrada em termos locais. São, em média, 12 economias por lote, com grande variabilidade neste valor de menos de uma a cerca de setenta sem um valor típico. Vemos também que o chamado índice de aproveitamento (IA, que relaciona a área construída total da edificação com a área do terreno) é baixo, coerente com a ideia de área antiga, compacta e com relativamente pouca altura. A relação dos edifícios com a rua, tanto do ponto de vista visual quanto de acessibilidade, traz as medidas a seguir - índices de densidade linear de aberturas (basicamente o número médio de portas e janelas a cada metro do trecho) e as médias simples de número de portas e janelas por trecho - com importantes esclarecimentos: Aqui vemos muitas portas e janelas, apesar da baixa altura dos edifícios. O valor de 0,2 porta a cada metro corresponde a uma porta a cada cinco metros. Enquanto isso, as janelas baixas (até o quarto pavimento) têm um índice próximo a 0,8 por metro linear e, considerando as janelas como um todo, quase precisamente uma janela por metro. Assim, a permeabilidade total é de 1,27 abertura por metro. Os valores zero aparecem como mode (moda), porém, o número de vezes em que se repetem indicando quantos trechos são completamente cegos - é pequeno em relação ao total de 104 ruas analisadas, girando em torno de 8 ocorrências. Já o índice garagem significa o quanto os edifícios que as têm predominam nos trechos, em uma escala de zero a um. O resultado é bastante baixo, coerente com um casco composto por prédios antigos e estreitos, construídos em épocas anteriores à disseminação do automóvel ou cuja estrutura fundiária não permite a alocação de espaço para guarda de veículos. Repetem-se muitos trechos com valor zero (nenhum edifício com garagem) e o máximo atingido fica abaixo dos 50%. A página seguinte traz um conjunto de mapas extraído do banco de dados SIG que plotam a distribuição espacial das principais variáveis morfológicas analisadas acima.

26 FIGURA 14: Mapas temáticos dos trechos da área 1 algumas variáveis morfológicas

27 4.3 Relacionamento entre variáveis MORFOLOGIA AGREGADA E O MP. De volta à análise geral dos volumes de MP (a variável independente associada a um dos indicadores de vitalidade urbana, a Socialidade) e suas relações com as medidas morfológicas agregadas (densidade e acessibilidade das áreas), vejamos os seguintes dados: Média Integração RR Média Densidade Média MP José do Patrocínio 0, ,90 19,860 Colégio Americano 0, ,30 11,550 Benajmin Constant 0, ,00 9,863 TABELA 8: médias das três medidas gerais para as três áreas de estudo. Considerando a hipótese de mínima variação da Integração, no as ordem de grandezas de MP corresponde aproximadamente à hierarquia de densidades brutas. Se plotado um gráfico de linhas com as duas medidas para todas as áreas (densidade dividia por dez), é possível observar que existe aqui algo do fenômeno de distribuição rank-size (Figura 11). Esta distribuição, também conhecida como Lei de Zipf, preconiza que, se ordenadas por sua grandeza (tamanho, população, densidade) e plotadas contra o valor dessa grandeza, as cidades em geral tendem a apresentar essa distribuição log-linear, com a inclinação da reta aproximadamente igual a menos um (no caso em estudo esse coeficiente angular gira em torno de menos 0,35) O desenho experimental prevê o trabalho com as combinações de densidade e acessibilidade, as quais serão analisadas adiante. Por hora, são apenas investigações acerca da variação de densidade e seu possível efeito na variação do MP. Um fator e seu efeito. Uma análise de variância (ANOVA) com o fator densidade e a resposta MP mostra, através do teste F (p-valor menor do que 0,05) que existem diferenças significativas entre as medidas de MP (entre as áreas) provocadas pelo fator densidade. 4,000 José do Patrocínio 3,500 3,000 Colégio Americano Benajmin Constant 2,500 2,000 1,500 José do Patrocínio Colégio Americano Benajmin Constant 1,000 0,500 0, Densidades MP FIGURA 15: Gráfico de distribuição das 3 áreas para Densidade e Movimento de Pedestres

28 3,500 3,000 2,500 José do Patrocínio 2,000 1,500 Benjamin Constant Colégio Americano y = 0,043x + 1,7637 R² = 0,9992 1, FIGURA 17: Gráfico da regressão de MP contra as Densidades Explorando um pouco mais a distribuição das medidas de atividade pedestre, percebe-se na Tabela 6 que existe muita variação internamente a todas as áreas, com mínimos iguais a zero e máximos em torno de setenta pessoas passando a cada intervalo de cinco minutos (MP). Já as pessoas estáticas (PE) também apresentam mínimos iguais a zero, mas os máximos são muito diferentes: em torno de quatro nas áreas 1 e 3 e mais do que sete na área 2, o que é um indício do poder do atrator estação de transporte. Também na área 2 - Colégio Americano - vemos a maior variação, acima de 100% para MP e PE, o que aponta para um forte rebatimento das hierarquias morfológicas internas sobre a distribuição da atividade pedestre. Enquanto a área 2 é estruturada basicamente por uma via arterial de alta demanda, algumas coletoras e um sistema de ruas locais muito profundo e segregado, a área 3 - Benjamin Constant - tem também a grande avenida, mas, em um dos seus quadrantes a trama é mais uniforme, praticamente xadrez. Já na José do Patrocínio, a hierarquia viária se faz presente, mas os demais padrões morfológicos são mais homogêneos, o que pode se refletir na menor variação de MP. Abaixo as correlações entre as medidas sintáticas e a atividade pedestre, iniciando pela José do Patrocínio: MP log MP PE log PE Integration RN 0,3158 0,3186 0,1592 0,1458 Choice -0,0403-0,0346 0,0065-0,0470 Integration RR 0,4335 0,4231 0,2679 0,2794 Choice_R3 0,3377 0,2999 0,1287 0,1647 Integration R3 0,4136 0,3986 0,1108 0,1321 Choice_R24 0,0917 0,0814 0,0544 0,0237 Comprimento 0,3665 0,3736 0,3023 0,3417 TABELA 9: Correlações de Pearson para a área 1, MEDIDAS SINTÁTICAS x MP.

29 A escala de cores dá o sinal e a força das correlações: verdes positivas, vermelhas negativas (ou muito próximas a zero). Os números em negrito possuem p-valores cujos testes T garantem as correlações com nível de confiança de, no mínimo, 95%. Para a área do Colégio Americano, os valores são os seguintes: MP log MP PE log PE Integration RN 0,2060 0,0870 0,1100 0,1010 Choice -0,1540-0,1960-0,1190-0,1190 Integration RR 0,1550 0,0700 0,0840 0,0770 Choice_R3-0,0810-0,1990-0,1170-0,1500 Integration R3 0,1410 0,0370 0,0430 0,0310 Choice_R24-0,1480-0,2000-0,1230-0,1280 Comprimento 0,0200 0,3010 0,2830 0,3590 TABELA 10: Correlações de Pearson para a área 2, MEDIDAS SINTÁTICAS x MP. E, finalmente, para a área da Av. Benjamin Constant: TABELA 11: Correlações de Pearson para a área 3, MEDIDAS SINTÁTICAS x MP. A interpretação preliminar é de que: MP log MP PE log PE Integration RN 0,3160 0,1770 0,0760 0,0810 Choice 0,0940 0,0580-0,0070 0,0050 Integration RR 0,2480 0,1210-0,0040 0,0010 Choice_R3 0,2150 0,1660 0,0140 0,0280 Integration R3 0,2540 0,2430-0,0230-0,0300 Choice_R24 0,0680 0,0630-0,0620-0,0440 Comprimento 0,1050 0,1340 0,1930 0,2300 i) a Integração RN (raio global máximo) apresenta correspondências com MP em todas as áreas; ii) mesmo blocada, a Integração RR (raio médio do sistema da cidade) ainda segue atuando sobre o MP em duas das áreas (1 e 3); iii) a Integração local (R3) tem correlações expressivas nessas mesmas duas áreas; iv) as medidas de choice (centralidade por entremeamento ou betweeness centrality ) não apresentam correlações significativas em nenhuma das áreas; v) as medidas de PE pessoas estáticas têm pouquíssima correspondência com as medidas sintáticas em geral, e vi) a área 2 é a que apresenta menos aderência entre as variáveis de atividade pedestre e as medidas de acessibilidade sintática, restando apenas o trivial comprimento do trecho com alguma significância estatística.

30 Com esses resultados em tela e antes de avançar pelo detalhamento das demais variáveis morfológicas, foram realizados experimentos com medidas de acessibilidade não oriundas da abordagem topológica, especificamente aquelas relativas ao atrator estação de transporte e à hierarquia funcional viária. Na área dos transportes, a definição de acessibilidade está normalmente associada às localizações de origem, de destino e às viagens geradas entre elas, sendo a rede viária o suporte (oferta) para os fluxos de movimento levados a cabo através das rotas mais simples segundo uma lógica de otimização de custos de deslocamento onde a impedância espacial é fundamentalmente associada à distância métrica (Ortúzar e Willumsem, 1984). Assim, para a área 2 Colégio Americano o movimento pedestre foi confrontado com duas novas variáveis associadas aos trechos: distância da parada (a estação de transporte coletivo central ao entorno) e hierarquia da via (classificada por uma variável discreta de três níveis, 0, 1 e 3), com os seguintes resultados: MP log MP PE log PE Distância da parada -0,5560-0,453-0,306-0,262 Hierarquia da via 0,6100 0,388 0,152 0,117 TABELA 12: Correlações de Pearson para a área 2, MEDIDAS ALTERNATIVAS x MP.. Também uma regressão linear múltipla com essas duas variáveis foi experimentada, na qual, apesar do moderado coeficiente de determinação ajustado, todos os termos se revelam significativos a 95%, sem inflação de variância (VIF) e com seus sinais mantidos coerentes: logmp = 2, , *dist + 0,28499*hie Termo Coef SE Coef T P-valor VIF Constant 2, , , ,000 Distância -0, , , ,000 1,09792 Hierarquia 0, , , ,002 1,09792 S = 0, R-Sq = 27,61% R-Sq(adj) = 26,26% 4.4 Relacionamento entre Morfologia Desagregada e Socialidade - ÁREA 1. O aprofundamento destes achados passa obrigatoriamente pela identificação das correlações entre todas as variáveis, através de uma matriz de correlação. Ela permite, para além da simples identificação de associações, a detecção do fenômeno da multicolinearidade no banco de dados, o qual vai influenciar as decisões seguintes relativas aos métodos, procedimentos e lógicas estatísticas que podem e devem ser adotados adiante. Basicamente a equipe de pesquisa está lidando com técnicas de modelagem por regressão - como interpretar e/ou prever uma ou mais variáveis dependentes (resposta) por meio de uma ou de um conjunto de variáveis independentes (preditoras), um dos caminhos quantitativos mais comuns em ciência e tecnologia. A tradicional regressão linear múltipla (MLR) é amplamente utilizada nas mais diversas áreas, e se apoia na técnica dos mínimos quadrados ordinários - OLS - que consiste em construir um modelo que visa encontrar os

31 efeitos das variáveis minimizando a soma dos quadrados dos resíduos ( erros ) para estimar seus coeficientes da equação. Nesta pesquisa foi utilizado, inicialmente, o método por mínimos quadrados ordinários e, posteriormente, conduzida uma experimentação com regressão por PLS Partial Least Squares / mínimos quadrados parciais. Vejamos então as matrizes de correlações, divididas por blocos de categorias: MP log MP PE log PE RESID Térreo -0,2990-0,2580-0,0400-0,0330 COM Térreo 0,6480 0,6070 0,3020 0,3680 SERV Térreo -0,0940-0,0800-0,0980-0,1150 INST Térreo -0,0860-0,1400-0,0850-0,1110 COMSERV Térreo 0,5900 0,5500 0,2530 0,3100 OUTROS Térreo -0,1460-0,0760-0,1240-0,1640 ENTROPIA USOS Térreo -0,0390 0,0690-0,0470-0,1020 RESID Sup 0,2140 0,2000 0,1070 0,1980 COM Sup 0,4210 0,3780 0,3430 0,3880 SERV Sup 0,1870 0,1690 0,1750 0,1960 INST Sup 0,1390 0,1000 0,0820-0,0530 COMSERV Sup 0,4510 0,4060 0,3750 0,4240 OUTROS Sup -0,3510-0,2330-0,1890-0,2850 ENTROPIA USOS Sup -0,1010 0,0223-0,0610-0,1430 TABELA 13: Correlações de Pearson para a área 1, USOS DO SOLO x atividade pedestre. MP log MP PE log PE TORRE -0,1450-0,0780-0,0110-0,0130 BASE+TORRE -0,0010 0,0580 0,2160 0,1900 DIVISA 0,1780 0,1560 0,0670 0,0980 Entropia TIPOS -0,0500 0,0020 0,0950 0,0930 TABELA 14: Correlações de Pearson para a área 1, TIPOS x atividade pedestre. MP log MP PE log PE Largura media FACHADA 0,0100 0,0020 0,0520 0,0900 AFASTAMENTO FRONTAL medio -0,1550-0,1100-0,1900-0,2270 AFASTAMENTO LATERAL medio -0,2180-0,2650-0,1290-0,1580 Índice de CONTINUIDADE 0,2840 0,3220 0,2200 0,2780 TABELA 15: Correlações de Pearson para a área 1, POSIÇÃO NO LOTE x atividade pedestre

32 MP log MP PE log PE Media PAV BASE 0,2430 0,2100 0,0700 0,1500 Media PAV TORRE 0,4430 0,4900 0,2330 0,3330 Media PAVIMENTOS total 0,4350 0,4000 0,2650 0,3600 SOMA pav total 0,2430 0,3000 0,2360 0,2750 TABELA 16: Correlações de Pearson para a área 1, ALTURAS x atividade pedestre. MP log MP PE log PE Nº ECON. 0,3410 0,3340 0,2050 0,2420 Densidade linear ECONOMIAS 0,4370 0,3840 0,2080 0,2760 AREA LOTE media -0,0330-0,0470 0,0300 0,0100 ÁREA BASE media 0,1330 0,0990 0,1180 0,1290 ÁREA PAV.TIPO media 0,2230 0,2400 0,2160 0,2240 IA 0,2430 0,2510 0,2640 0,3140 TABELA 17: Correlações de Pearson para a área 1, ÁREAS e DENSIDADES x atividade pedestre MP log MP PE log PE portas TERREO 0,1940 0,2810 0,2180 0,2540 janelas ATE 4pav 0,2230 0,2730 0,2210 0,2730 janelas total 0,3510 0,3750 0,2810 0,3570 Índice GARAGEM -0,1880-0,1510-0,0680-0,0730 Densidade PORTAS 0,3320 0,3690 0,2710 0,3280 dens janelas ATE 4pav 0,2800 0,2540 0,2200 0,3130 Densidade JANELAS total 0,4170 0,3740 0,2610 0,3650 PERMEABILIDADE total 0,4300 0,3960 0,2780 0,3810 TABELA 18: Correlações de Pearson para a área 1, PERMEABILIDADE x atividade pedestre A interpretação geral é de que a área apresenta, grosso modo, o comportamento esperado para as relações morfologia x socialidade: usos residenciais, tipos isolados, afastamentos, garagens e falta de aberturas para a rua estão negativamente correlacionados com MP, enquanto os usos comerciais, os tipos compactos, a continuidade e a permeabilidade correlacionam positivamente com o movimento de pedestre. Algumas particularidades certamente emergem da análise acurada desta que é a área com maior densidade da amostra: existe pouca relação entre a atividade pedestre e os tipos arquitetônicos, como a revelar que setores centrais e homogêneos distribuem melhor sua dinâmica social, deformando-a em função de outras variáveis. Há uma pequena correlação de MP com o tipo divisa (e com o índice de continuidade, seu símile ), mas este é tão predominante na área que isto não pode ser considerado muito relevante. Os indivíduos estáticos (PE) apresentam uma única correlação significativa com os tipos arquitetônicos: a positiva com o Tipo C (híbrido). Isso pode indicar uma possível moldagem

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