EFEITOS DO PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES FISICAS DO FUTSAL

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1 Unisalesiano Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Educação Física Bacharelado TIAGO APARECIDO OLIVEIRA DA SILVA VINICIUS BRANCAGLION GARCIA EFEITOS DO PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES FISICAS DO FUTSAL LINS SP 2016

2 TIAGO APARECIDO OLIVEIRA DA SILVA VINICIUS BRANCAGLION GARCIA EFEITOS DO PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES FISICAS NO FUTSAL. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium para obtenção do título bachalerado em Educação Física Bacharelado sob a orientação da Prof o Esp. Dagnou Pessoa de Moura e orientação técnica da Prof a Ma. Jovira Maria Sarraceni. LINS SP 2016

3 Silva, Tiago Aparecido Oliveira; Garcia, Vinícius Brancaglion Efeitos de um programa de treinamento funcional nas capacidades físicas de atletas de futsal/ Tiago Aparecido Oliveira Silva; Vinícius Brancaglion Garcia. Lins, p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, paragraduação Bacharel em Educação Física. Orientadores:Dagnou Pessoa de Moura; Jovira Maria Sarraceni 1. Treinamento Funcional. 2. Futsal. 3. Capacidades Físicas. I Título. CDU796

4 TIAGO APARECIDO OLIVEIRA DA SILVA VINICIUS BRANCAGLION GARCIA EFEITOS DO PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES FISICAS DO FUTSAL Monografia apresentada ao Centro Universitário Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Educação Física Aprovada em: / / Banca Examinadora: Prof o. Orientador: Dagnou Pessoa de Moura Titulação: Especialista em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Carlos; Especialista em Biomecânica, Avaliação Física e Prescrição de Exercício pela UniFMU Assinatura: 1º Prof. (a): Titulação: Assinatura: 2º Prof.(a): Titulação: Assinatura:

5 A Deus, por tudo diante de todos os obstáculos encontrados durante esta batalha, Ele me capacitou e fortaleceu. Obrigado Senhor pelo seu amor incondicional e a paz que há em sua presença, por estar sempre ao meu lado me encorajando a caminhar e nunca desistir. À minha mãe Sonia minha rainha, que me incentivou bastante mesmo eu tendo parado por algum tempo, mas ela nunca desistiu de mim e sempre me apoiou mesmo sabendo que não seria fácil. Com ajuda dela não seria possível a conclusão desta etapa em minha vida. Você é meu exemplo de coragem e força. Mãe eu te amo. Ao meu pai Luiz que esta La no céu só me observando sempre foi um exemplo pra mim e me incentivou a estudar e buscar conhecimento em outras áreas, me dando oportunidade de fazer cursos e trabalhar mas o meu foco sempre foi a educação física, onde tive total apoio e ajuda quando precisei. Pai eu te amo eternamente. A minha esposa Camila por todo o amor, carinho e pela paciência obtida nos momentos de dificuldade, sempre estando presente nos momentos bons e ruins, transmitindo a segurança necessária e me dando força para concluí-la. A minha irmã Priscila e toda minha família, que de alguma forma, todos, contribuíram para realização desta conquista, muito obrigado. Ao meu amigo Tiago que nesses 2 anos de luta ele me ajudou bastante e me incentivou a não desistir di novo de maneira próxima nessa jornada construímos e compartilhamos muitos conhecimentos. Ao professor e orientador Dagnou, pessoa de muito caráter, no pouco tempo que eu o conheço, tem me ajudado bastante, e agora com suas ótimas orientações, estou finalizando o ano com chave de ouro. Muito obrigado mestre!! E a todos os professores, que tive prazer de conhecer que ficavam falando no meu ouvido para terminar logo essa faculdade... Muito obrigado estou muito feliz por ter chegado até aqui, que Deus abençoe a todos. Vinicius B A Deus, tudo o que tenho, e que me tornei foi graças a Ele, ele me capacitou e me deu forças para chegar até onde estou hoje. Obrigado Senhor por sempre estar ao meu lado, e sempre me amar incondicionalmente.

6 Agradeço a minha mãe Rosa Maria por sempre ter me incentivado a estudar e nunca desistir de um sonho, sem duvidas a senhora me ajudou muito, e sou grato a Deus pela sua vida. Obrigado mãe Ao meu pai Amilton por sempre estar ao meu lado, e me motivar a sempre a estudar, e ser um homem integro. Obrigado pai! A minha namorada Eliane Travalon, que me motivou sempre a ser um profissional melhor, e que esteve ao meu lado nos momentos bons e ruins, me dando segurança e força para concluir esse trabalho. Obrigado meu amor! Eu te amo! Ao meu irmão Danilo, e cunhada Ellen que mesmo longe sempre torceram pela minha formação em Educação Física. Agradeço a todos familiares e amigos que sempre torceram pela minha felicidade. E claro ao meu companheiro de monografia Vinicius, que me ajudou a chegar a essa reta final de faculdade. Ao meu mestre e orientador Dagnou, que esteve sempre presente com suas ótimas orientações, me ajudando passo a passo, sem duvidas um grande exemplo de profissional para me espelhar. Aos demais professores, que tive prazer de conhecer, que me ensinou e me preparou para essa nova aventura que irei passar após o termino da faculdade. Dedico também a todos meus amigos que conheci na faculdade, pessoas que vou guardar sempre no meu coração. Tiago Oliveira

7 AGRADECIMENTO A todos professores que passaram pela minha vida, desde o meu inicio na vida escolar até hoje, sem eles eu não poderia estar aqui hoje, realizando essa etapa tão importante na minha vida, também a minha família e minha namorada que me motivou e me ajudou a chegar aonde estou hoje. Tiago Oliveira A Deus, aos meus pais e minha esposa que sempre acreditaram e me ajudaram sempre me motivando a nunca desistir dos meus sonhos. Vinicius Ao professor Dagnou Pessoa de Moura pela grande orientação apresentada em nosso trabalho. Ao Unisalesiano de Lins, por ter excelentíssimos profissionais, que nos prepararam e nos ajudaram a chegarmos onde estamos hoje. Ao coordenador de Esporte de Guaiçara Higor, que nos ajudou dando todo apoio a nossa pesquisa de campo. E a cada um dos jovens atletas que se dedicaram ao máximo, para que conseguíssemos fazer esse trabalho com grande qualidade. Tiago e Vinicius

8 RESUMO O treinamento físico tem como base uma prescrição coerente e segura de exercícios que permitam a estimulação do corpo humano de uma maneira capaz de evoluir todas as qualidades do sistema musculoesquelético, como velocidade, força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, lateralidade, resistência cárdio e neuromuscular, além da manutenção do centro de gravidade do corpo. O futsal é um dos esportes que mais tem crescido nos últimos anos, o esporte apresenta característica de esforços físicos de alta intensidade e de curta duração, o que faz precisarem de um bom preparo físico. Entre as capacidades físicas importantes no futsal estão agilidade, velocidade, flexibilidade, potência de membros inferiores e resistência abdominal. Foi realizada uma pesquisa experimental com abordagem quantitativa, com objetivo de verificar a influencia do treinamento funcional nas capacidades físicas utilizadas por atletas de futsal. Para isso foram utilizados os seguintes protocolos: tiro de 20 metros para velocidade; teste de impulsão horizontal para a potência de membros inferiores; banco de Wells para a flexibilidade; teste de Semo para a agilidade; teste de resistência muscular abdominal. Foi adotada a análise estatística teste T student para dados dependentes, onde foi adotado um nível de significância p 0,05. O presente estudo foi realizado com 10 voluntarios (com idade de 15,33 ± 0,5 anos, a mesma teve a duração de 3 meses, sendo realizado treinamento funcional duas vezes por semana. Os resultados encontrados foram melhora estatística nas capacidades físicas de resistência abdominal, flexibilidade, agilidade, velocidade e potencia de membros inferiores. Concluise que um programa de treinamento funcional influencia na melhora das capacidades físicas do futsal. Palavras-chave: Treinamento funcional. Futsal. Capacidades Físicas.

9 Abstract Physical training is based on a consistent and safe prescribing exercises that allow the simulation of the human body in a way able to develop all the qualities of the musculoskeletal system, such as speed, strength, body balance coordination, flexibility, laterality, cardio endurance and neuromuscular besides maintaining the center of gravity of the body. Futsal is a sport that has growth most in recent years, the sport has characteristic physical effort of high intensity and short duration, which does need a good physical preparation. Among the important physical abilities in futsal are agility, speed, flexibility, power of lower limbs and abdominal strength. An experimental research with a quantitative approach was carried out in order to verify the influence of functional training in physical abilities used for indoor soccer players. For this the following protocols were used: 20-meter shot for speed; standing long jump test for potency of the lower limbs; Wells bank for flexibility; Semo test for flexibility; abdominal muscle endurance test. Statistical analysis Student T test for dependent data, which was adopted a significance level of p 0,05 was adopted. This study was conducted with 10 volunteers (age ± 0.5 years, it lasted 3 months functional training being performed twice a week. The results were statistical improvement in physical abilities of abdominal strength, flexibility, agility, speed and power of the lower limbs. We conclude that a functional training program influences the improvement of the physical capabilities of futsal. Keywords: Functional training. Futsal. Physical capabilities.

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Característica dos participantes...43 Tabela 2 - Resultados dos protocolos aplicados...44 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Teste do Banco de Wells Figura 2: Teste de agilidade Semo Lista de abreviações CAE: Ciclo de alongamento e encurtamento TP: Treinamento Pliometrico TC: Treinamento concorrente TF: Treinamento de Força SNC: Sistema Nervoso Central ADM: Amplitude do movimento TRA: Treinamento de resistência aeróbia TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONCEITOS PRELIMINARES Treinamento funcional O treinamento funcional e seus benefícios Metodologia do treinamento funcional Capacidade motora de força Flexibilidade Agilidade Resistência aeróbia O FUTSAL Fundamentos do futsal Finalização ou chute a gol Condução de bola Drible Finta Marcação Cabeceio Exigências físicas do futsal Regras do futsal O posicionamento dos jogadores de futsal O goleiro do futsal Fixos Alas Pivôs Sistema de jogo Sistemas ofensivos básicos Sistemas Táticos Sistemas defensivos O EXPERIMENTO Procedimento Amostra... 36

12 3.4 Treinamento funcional Detalhe da sessão de treinamento Protocolos Impulsão horizontal Teste de resistência abdominal Teste de flexibilidade Tiro de 20 metros Teste do Semo Discussão Conclusão REFERÊNCIAS... 47

13 15 INTRODUÇÃO O treinamento funcional foi criado nos Estados Unidos por alguns autores desconhecidos e vem sendo disseminado no Brasil, ganhando muitos praticantes, sua função é preparar o organismo de modo integro e eficiente, através do centro corporal, chamado de Core (MONTEIRO; CARNEIRO, 2010). Para Campos; Coraucci Neto (2008) o treinamento tem como base uma prescrição coerente e segura de exercícios que permitam a estimulação do corpo humano de uma maneira capaz de evoluir todas as qualidades do sistema musculoesquelético, como velocidade, força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, lateralidade, resistência cárdio e neuromuscular e também motivação através da manutenção do centro de gravidade do corpo. De acordo com Gelatti (2009), o treinamento funcional ajuda o corpo a se movimentar de forma integrada e eficiente, ganhando fortalecimento muscular, melhorando as funções do cérebro responsáveis por tudo que nosso corpo faz e cria. O futsal é um dos esportes que mais tem crescido nos últimos anos, no qual antigamente era chamado de futebol de salão, uma adaptação do futebol de campo para as quadras que conseguiu se tornar mais dinâmico que o futebol de campo, levando esse esporte a ser muito praticado mundialmente.(voser,1999) Segundo Voser (1999, p. 13), o futebol de salão nasceu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, no Uruguai, pelo então diretor de seu departamento de menores, professor Juan Carlos Ceriani. O condicionamento físico de jogadores de futsal está sendo investigadas, no qual o esporte apresenta características de esforços físicos de alta intensidade e de curta duração dando maior enfoque nas capacidades físicas de velocidade e força (BARBERO, 2006). O presente estudo tem como objetivo verificar a influência do treinamento funcional nas capacidades físicas de resistência abdominal, flexibilidade, velocidade, agilidade e potencia de membros inferiores de atletas amadores de futsal com idade entre 15 e 17 anos. Foram utilizados na pesquisa os seguintes métodos de avaliação das capacidades físicas citadas acima: O teste de corrida de 20 metros para a

14 16 velocidade; o teste de banco de Wells para a flexibilidade; o teste de Semo para a agilidade; o teste de resistência abdominal; e o teste de impulsão horizontal para potencia de membros inferiores. O estudo está norteado pelas seguintes perguntas: Um programa de treinamento funcional pode influenciar na melhora das capacidades físicas do futsal? Hipótese: um programa de treinamento funcional pode trazer benefícios significativos nas capacidades físicas dos atletas de futsal.

15 17 1. CONCEITOS PRELIMINARES 1.1. Treinamento funcional Monteiro; Evangelista (2010) afirmam que o treinamento funcional teve sua origem com os profissionais da área da fisioterapia e reabilitação, pois eles foram pioneiros na utilização de exercícios que imitavam as práticas dos pacientes em casa ou no trabalho durante a terapia, possibilitando assim, um breve retorno à vida normal e às suas funções laborais após uma lesão ou cirurgia. O treinamento funcional foi criado nos Estados Unidos por alguns autores desconhecidos e vem sendo disseminado no Brasil, ganhando muitos praticantes, sua função é preparar o organismo de modo integro e eficiente, através do centro corporal, chamado de Core (MONTEIRO;CARNEIRO,2010) No Brasil o treinamento funcional ou treino funcional tem seu primeiro expoente o professor Luciano D Elia, que começou o trabalho na academia Única em São Paulo no final da década de Essa academia tinha um público mais focado nas lutas e em um primeiro momento o treinamento funcional era focado a especificidade dos esportes de lutas e depois de algum tempo se expandiu para os demais alunos (FARIAS, 2015). Para Campos; Coraucci Neto (2008), o treinamento tem como base uma prescrição coerente e segura de exercícios que permitam a estimulação do corpo humano de uma maneira capaz de evoluir todas as qualidades do sistema musculoesquelético, como velocidade, força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, lateralidade, resistência cardio e neuromuscular e também motivação através da manutenção do centro de gravidade do corpo. 1.2 O treinamento funcional e seus benefícios Para Gelatti (2009), o treinamento funcional ajuda o corpo a se movimentar de forma integrada e eficiente, ganhando fortalecimento muscular, melhorando as funções do cérebro responsáveis por tudo que nosso corpo faz e cria. Neste treino os músculos não trabalham isoladamente, e sim em sinergismo. O treinamento funcional simula os movimentos do dia a dia ou de

16 18 alguma modalidade esportiva, através de exercícios que melhorem seu desempenho. Para Monteiro; Carneiro (2010), o intuito do treinamento funcional é uma volta aos padrões essenciais do movimento humano, como empurrar, puxar, agarrar, girar e lançar envolvendo a integração do corpo todo para criar um gesto motor específico em diferentes planos de movimento. Segundo D Elia; D Elia (2005), o treinamento funcional treina movimentos, e não somente músculos, através de movimentos multi-articulares e multiplanares e do envolvimento da propriocepção, criando sinergia entre segmentos corporais e entre qualidades físicas, possibilitando ao indivíduo produzir movimentos mais eficientes através de características inconfundíveis. Para Campos; Corucci Neto (2004), o método de treinamento funcional nada mais é que vários exercícios em seqüência, feitos para que o indivíduo adquira ou recupere valências físicas, que diminuem com o passar dos anos. Os exercícios são feitos em pranchas de equilíbrio, bolas, elásticos e outros materiais que aumentam a dificuldade do movimento e a necessidade da condição motora mais desenvolvida. Todo movimento, realizado nesse treinamento, se origina do que é chamado de core, ou núcleo corporal, com a função de recrutar os músculos abdominais, lombares e glúteos, utilizando assim a propriocepção (GELATTI, 2009). Os músculos do core são divididos em grupos internos: transverso do abdômen, oblíquo interno, multifídio e os transversos espinhais lombares e os externos que é são do abdominal, oblíquo externo, eretores da coluna, quadrado lombar, complexo adutor, quadríceps, isquiotibiais e glúteo máximo. O core mantém o alinhamento postural e auxilia o equilíbrio postural dinâmico durante as atividades funcionais (MONTEIRO; EVANGELISTA, 2012). O treinamento funcional pode se definir como um novo tipo de treinamento especializado de força, e nele utiliza do próprio corpo como instrumento de trabalho e até mesmo de outros recursos como, bolas suíças, elásticos, entre outros instrumentos que causam instabilidades e desequilíbrios, conquistando benefícios na propriocepção, força, flexibilidade, resistência

17 19 muscular, coordenação motora, equilíbrio e condicionamento cardiovascular (MONTEIRO; EVANGELISTA, 2012; GLÉRIA; SANDOVAL, 2011 apud CAMPOS; CORAUCCI NETO, 2004). Para Norman (2009), as vantagens do treinamento funcional são que os exercícios podem ser realizados por pessoas de todas as idades, desde adolescentes a idosos, aprimoramento da postura, desenvolvimento de forma equilibrada de todas as capacidades físicas como o equilíbrio, força, velocidade, coordenação, flexibilidade e resistência. Ele é indicado não só para aqueles que buscam resultados estéticos, mas também para os que buscam melhora nas capacidades físicas e motoras. O treinamento Funcional é ideal para ser aplicado em reabilitação de pacientes vítimas de sequelas, melhora o desempenho de praticantes de outras modalidades esportivas, previne lesões, oferece grande variação de exercícios e, com isso, é mais difícil de se tornar monótono, ampliação do leque de oportunidades no mercado de trabalho pois, uma vez habilitado, o profissional se mostrará adaptado às inovações da área e frente aos demais profissionais. O treinamento funcional busca melhorar a capacidade funcional do individuo, ou seja, melhorar a habilidade de realizar atividades normais do a dia a dia, com independência, autonomia e eficiência. Nele apresenta uma melhoria nos aspectos neurológicos que melhoram a capacidade funcional, através de exercícios que estimulam os componentes do sistema nervoso e com isso evolui sua adaptação (CAMPOS; CORUUCCI NETO, 2004). Para Bittencourt (2009), o treinamento funcional mantém em sua essência um método de treinamento físico com o objetivo de melhorar a aptidão física relacionada à performance técnica,saúde e prevenções de lesões musculo-esqueléticas. Possui como característica básica realizar as convergências das habilidades biomotoras necessárias do ser humano para que produzam movimentos mais eficazes, nele pode atender todos os indivíduos, tanto iniciantes como avançados, como menos condicionados, e mais condicionados possibilitando um ambiente dinâmico. 1.3 Metodologia do treinamento funcional

18 20 D Elia (2005) diz ser possível realizar um treinamento funcional com bons resultados usando apenas o peso corporal da pessoa e a gravidade, porém a utilização de acessórios e equipamentos melhoram ainda mais as possibilidades do treinamento onde a característica básica é a fácil adaptabilidade, podendo-se criar inúmeros exercícios em função das necessidades de cada um. Os exercícios funcionais referem-se a movimentos que utilizam mais de um segmento corporal ao mesmo tempo e que possuem diferentes ações musculares (excêntrica, concêntrica e isométrica). As atividades funcionais ocorrem nos três planos anatômicos. Apesar dos movimentos parecerem predominantes em um plano específico, os outros dois planos precisam ser estabilizados dinamicamente para permitir uma boa eficiência neuromuscular (MONTEIRO; EVANGELISTA (2010) apud PRANDI, 2011, p.8). O core como uma unidade funcional integrada, por meio do qual toda cadeia cinética trabalha sinergicamente para produzir força, reduzir e estabilizar dinamicamente contra uma força anormal. Em um estado eficiente, cada componente estrutural, distribui o peso, absorve forças e transfere forças de reação do solo. Esse sistema integrado e interdependente necessita ser treinado de forma apropriada para permitir seu funcionamento eficiente durante atividades funcionais (MONTEIRO; EVANGELISTA 2010). 1.4 Capacidade motora de força O treinamento funcional vê a força como a capacidade do corpo de produzir tensão interna e oferecer resistência contra uma força externa. (D ELIA; D ELIA, 2005 apud RIBEIRO, 2006, p.24). De acordo com Platonov (2008), força é a capacidade do indivíduo de superar uma resistência ou agir contra ela pela atividade muscular, podendo ser um trabalho isométrico (estático) ou isotônico (dinâmico).na execução do trabalho isométrico não há presença de movimento articular, contrário ao trabalho isotônico onde há este movimento. Segundo Campos; Neto (2004), a força é uma qualidade física imprescindível para a evolução ou o aprimoramento da capacidade funcional do corpo humano. É a base para resistência muscular, velocidade, equilíbrio,

19 21 coordenação e flexibilidade. Esta qualidade deve ser sempre motivada, no indivíduo destreinado, através do treinamento resistido progressivo. Godoy (1994 apud RIBEIRO, 2006) aborda o treinamento resistido como sendo a atividade física executada de forma predominante por meio de exercícios analíticos, utilizando resistências progressivas providas por recursos materiais, tais como: halteres, barras, anilhas, aglomerados, módulos, extensores, peças lastradas, o próprio corpo e/ou segmentos, entre outros. Um estudo realizado por Goulart et al. (2003) avaliou que a força muscular foi o fator mais significativo para o sucesso da execução de um movimento habitual de vida diária do homem, o movimento de passar de sentado para de pé. Considerando o treinamento funcional específico o meio mais eficaz na melhora da performance motora e promoção da independência. Para que uma pessoa se movimente de maneira eficiente contra a ação da gravidade, ela deve possuir amplitude de movimento, mobilidade articular, força, e resistência muscular bem como a habilidade de coordenar os movimentos (CAMPOS; CORAUCCI NETO, 2004). Para D Elia; D Elia (2005), o treinamento funcional possuem seis tipos de força a serem desenvolvidos: força rápida, força máxima, resistência de força, força de estabilização, força funcional e força relativa. No entanto, alguns autores relatam que a força muscular parece ser a principal capacidade física relacionada à manutenção da capacidade funcional e, consequentemente, da independência funcional no envelhecimento (MATSUDO et al., 2000). Consequentemente, o treinamento de força deveria ser parte integrante e fundamental nos programas de treinamento funcional. No entanto, alguns entusiastas do treinamento de força (TEIXEIRA; GUEDES JR. 2009; 2010) afirmam que esse tipo de treinamento, isoladamente ou em conjunto com outra modalidade, pode contribuir para a melhora de todas as capacidades biomotoras e, portanto, poderia ser enfatizado nos programas de TF. 1.5 Flexibilidade

20 22 Flexibilidade é compreendida como a habilidade para mover uma articulação por meio de uma amplitude de movimento sem estresse para a unidade (CAMPOS; CORAUCCI NETO, 2004). De acordo com Badaro et al (2007), a flexibilidade é importantíssima, pois favorece uma maior mobilidade nas atividades do dia a dia e esportivas, diminui o risco de lesões, favorecendo o aumento da qualidade e quantidade de movimentos e uma melhora da postura do corpo. Indicam que a melhor intervenção para uma melhora da flexibilidade são os exercícios de alongamento por ser uma forma de trabalho que busca a exploração de graus de amplitude de movimento habitualmente não explorados no dia a dia (BADARO et al., 2007). Portanto, estudos têm observado ganhos moderados de flexibilidade em decorrência do treinamento de força utilizando exercícios com ADM completa. (CORTES et al., 2002). Thrash; Kelly (1987), afirmam que um programa de treinamento com pesos (musculação) para desenvolver força muscular não prejudica a flexibilidade, podendo, ao mesmo tempo, manter os níveis, ou até aumentar a amplitude de determinados movimentos. Weineck (2003) mostra através dos ginastas que possuem uma musculatura bem desenvolvida combinada com uma extraordinária flexibilidade, que o aumento da massa muscular não necessariamente está associado a uma restrição da flexibilidade. Segundo Campos; Coraucci (2008, p. 47), "flexibilidade é a habilidade para promover uma articulação através de uma amplitude de movimento normal sem estresse excessivo para a unidade". O aumento da flexibilidade, a capacidade de realizar movimentos em amplitudes normais asseguram a eficiência dos exercícios do treinamento funcional e os movimentos da vida diária (CAMPOS; CORAUCCI, NETO 2008). Na maioria dos esportes, ocorrem tensões musculares, rupturas e distensões devido a movimentos repetitivos, quase sempre com amplitude de movimento limitado. Com o aumento progressivo da flexibilidade, há o alongamento dos músculos, diminuindo a tensão e auxiliando na prevenção de lesões (BOMPA, 2002).

21 Potência Potência muscular é a habilidade de utilizar a força de maneira rápida e eficaz aliada à velocidade (CAMPOS; CORAUCCI NETO, 2008). Para a melhoria dessa capacidade física é preciso aprimorar a capacidade de produção de força pelos músculos para depois, através do treinamento funcional resistido, ensinar esses músculos a utilizarem a força obtida com velocidade e da maneira mais específica. O treinamento de potência muscular é o tipo de treinamento que tem como objetivo aumentar a velocidade de contração muscular utiliza maquinas e pesos livres, tem como característica principal a execução da fase concêntrica do exercício da maior velocidade possível(rice, 2009). Várias são as atividades de desporto que exigem impulsão, velocidade e força para sua prática resultando no que se chama potência muscular e, para isso, utilizam uma alternância de contrações musculares concêntricas e excêntricas cuja função é aumentar a eficiência mecânica dos movimentos. Um dos métodos para ativar esse ciclo de alongamento-encurtamento (CAE) provocando sua potenciação elástica, mecânica e reflexa é a pliometria ou treinamento de força explosiva (ROSSI; BRANDALIZE, 2007). A pliometria é um tipo de treinamento eficaz que otimiza a força muscular (BOCALINI et al., 2007). O treinamento pliométrico (TP) baseia-se em um conjunto de exercícios que favorecem o músculo a atingir um nível mais elevado de força explosiva fundamentado no CAE (BOCALINI et al, 2007). Essa ação gera um armazenamento de energia elástica no músculo tendinoso, que é liberada durante a contração concêntrica na forma de energia cinética, transformando assim a força pura em força rápida (BOCALINI et al, 2007). A pliometria beneficia desportos que necessitam desenvolver força explosiva e reações mais rápidas baseadas na melhora da reatividade do Sistema Nervoso Central (SNC) e força para absorver impacto de uma equilibrada aterrissagem após um salto, além de atletas de desportos que envolvem atividades explosivo-reativas ou uma alta velocidade de seu próprio corpo semelhante aos que envolvem atividades explosivo-reativas de alta velocidade de um objeto ou instrumento. Entre estes estão: basquete, vôlei,

22 24 salto em distância, futebol, corrida de curta distância, patinação artística, salto com esqui, hóquei, golfe, eventos de lançamento, etc (BOMPA, 2004). Com o aumento da flexibilidade, a capacidade de realizar movimentos em amplitudes normais assegura a eficiência dos exercícios do treinamento funcional e os movimentos da vida diária. Além disso, a flexibilidade é essencial para ganhos de agilidade e destreza, importantes para o incremento da capacidade funcional do corpo (CAMPOS; CORAUCCI NETO, 2004). 1.7 Agilidade No futsal, assim como nas demais modalidades esportivas, algumas capacidades físicas têm papel fundamental para êxito na prática, dentre elas se destacam força e agilidade (BELLO JUNIOR, 1998). Complementarmente, são vários os aspectos motores influenciadores do desempenho envolvendo estas capacidades (SHMIDT; WRISBERG, 2001). A força muscular, definida como a capacidade de vencer considerável resistência externa com grandes esforços musculares deve ser tratada de maneira especial, pois apresenta manifestações variadas (FORTEZA, 2006). Como principais tipos, destacam-se: força máxima, força-velocidade (a qual pode ser entendida como potência) e força resistente, que não se expressam isoladamente, mas exercem função conjunta durante as ações motoras do atleta (PLATONOV, 2004). Especificamente no futsal, as manifestações de força que se destacam são aquelas relacionadas à velocidade, como a força explosiva e força explosiva elástica, conhecidas como força ativa e força reativa, respectivamente (SANTI MARIA; ALMEIDA; ARRUDA, 2009). Já a agilidade é definida como capacidade de movimento corporal rápido com mudança de velocidade e direção em resposta a um estímulo no menor tempo possível (SHEPPARD; YOUNG, 2006). A agilidade é composta por acelerações, desacelerações e reacelerações, e é essencial para as situações de dribles, fintas e marcação no futsal (BENVENUTI et al., 2010). Segundo Cunha (2002), o futebol moderno adquiriu características físicas completamente diferentes de trinta, quarenta anos atrás, isso inclui,

23 25 também, a mudança no modo de jogo do futsal. O desenvolvimento da velocidade e agilidade mudou radicalmente a dinâmica das partidas e até os esquemas táticos. Quando se pensa em treino de futsal para jovens, deve-se ter sempre presente que isto pode ser considerado um dos melhores laboratórios para o processo de ensino/aprendizagem. Sendo assim, não é necessária uma grande quantidade de materiais; basta ter à disposição algumas bolas de futsal e alguns cones sinalizadores para atingir objetivos elevados (TORRES, 2007). Segundo Schmid; Alejo (2002), a velocidade é mais complexa do que simplesmente correr o mais rápido possível; inclui, também, força muscular para correr, tiros curtos, movimentos rápidos em todas as direções, habilidade de reagir e tempo de reação, e capacidade de parar rapidamente. 1.8 Resistência aeróbia Várias modalidades esportivas exigem a estruturação de programas de treinamento que combinem a força e a resistência aeróbia para otimizar seu rendimento em jogos e competições. Essa otimização depende do tipo, da intensidade, da duração e da frequência de treinamento. No entanto, além dessas variáveis de carga de treinamento, o desenvolvimento específico da resistência aeróbia ou da força também depende se elas estão combinadas no mesmo período de treinamento. A literatura internacional tem adotado com frequência a terminologia treinamento concorrente (TC) para se referir aos programas que combinam treinamento de força (TF) e de resistência aeróbia (TRA) num mesmo período de tempo, assim como as possíveis adaptações antagônicas produzidas pelo treinamento dessas duas capacidades motoras (BELL et al., 2000; HAKKINEN et al., 2003; MC CARTHYet al., 2002). Leverittet al., (1999) fala de três possíveis mecanismos relacionados ao efeito da concorrência, que foram a hipótese crônica, na qual se propõe a ideia que algumas adaptações morfofuncionais ocasionadas pelo treinamento exclusivo da resistência aeróbia são distintas quando comparadas ao treinamento de força, over training, isto é, o organismo não assimilaria um grande volume de treinamento para as duas capacidades motoras, hipótese

24 26 aguda, na qual após uma sessão de treinamento de resistência aeróbia haveria uma fadiga residual que comprometeria o treino de força na sessão subsequente. A resistência aeróbia é a capacidade de manter um equilíbrio funcional perante uma carga que desencadeie perda de rendimento, assegurando, simultaneamente, uma recuperação rápida após esforço (ZINTL, 1991). 2. O FUTSAL 2.1. A história do futsal Segundo Tolussi (1982), no Brasil o Futebol de Salão começou na década de 1930 com as ACMs do Rio do Janeiro e de São Paulo. No estado de São Paulo os professores da ACM, Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz são considerados os pais do Futebol de Salão. No início dos anos cinqüenta, Habib Maphuz participou da elaboração das normas do Futebol de Salão e fundou a primeira liga, a Liga de Futebol de Salão da Associação Cristã de Moços, sendo o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão, além de também ser colaborador de Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes na elaboração do primeiro livro de regras de Futebol de Salão editada no mundo, em 1956 (TOLUSSI, 1982) Foi fundada a Confederação Sul Americana de Futebol de Salão - CSAFS, em 14 de setembro de 1969 em Assunção, Paraguai.(TOLUSSI, 1982) E em 25 de Julho de 1971 em São Paulo foi fundada a Federação Internacional de Futebol de Salão - FIFUSA (TOLUSSI, 1982). Na década de 1990, foram feitas modificações no Futebol de Salão e esse passou a se chamar Futsal. Essa modalidade agora passa a ser responsabilidade da FI F A. Essa vinculação a uma federação tão forte internacionalmente fez com que o Futsal desse um grande salto para sua consagração (TOLUSSI, 1982). Segundo Tolussi (1982), o futsal sofreu várias alterações para melhorar o andamento do jogo, assim esse tópico tem a intenção de mostrar algumas características do jogo.

25 27 Desde o surgimento até hoje, ocorreram muitas mudanças nas regras do futsal, por exemplo, a substituição de jogadores durante o jogo, a chance de substituir os atletas quantas vezes quiser dentro do jogo, o futsal foi espalhado por todo mundo (SANTA CRUZ, 2011). 2.2 Fundamentos do futsal Os principais fundamentos do futsal são divididos em passe, chute, domínio, condução, drible, finta, marcação e cabeceio (SANTINI; VOSER,2008). O passe é a forma de transportar a bola entre dois ou mais jogadores de uma equipe (MELO; MELO, 2006). Para Ferreira (1994) o passe é a "ação de enviar a bola a um companheiro ou determinado setor do espaço de jogo". O objetivo principal do passe é envolver o adversário e deixar um atleta de sua equipe em condições de concluir ao gol (ZAPPA, 1947). Para Santos Filho (2000), deve-se observar não só a posição do companheiro para o qual se pretende passar a bola, como também à do adversário que o marca e, a partir daí, utilizar o tipo mais adequado para a situação e objetivo desejados. O passe pode ser classificado em básicos complexos; quanto à trajetória, (rasteiros, meia altura ou altos);e quanto a distancia, curtos, longos, médios, paralelos, diagonais, para frente e para trás (SANTINI; VOSER,2008) Finalização ou chute a gol Considerado por Costa (2007) como um dos principais elementos técnicos do futsal, é o fundamento com maior poder de decisão durante uma partida. Tem como característica de bater na bola com pé, cabeça ou outra parte do corpo, fazendo com que vá em direção ao gol (SANTINI ; VOSER,2008). Segundo Mutti (2003), a finalização assemelha-se muito com o passe, exceto pelo fato de que o jogador necessita maior controle da força e da direção ao acertar a bola.

26 28 Chute é a ação de golpear a bola parada ou em movimento visando desviá-la ou dar-lhe trajetória (LUCENA, 2001) Recepção ou domínio de bola Recepção, domínio ou controle de bola é a habilidade em que o jogador para a bola e, sobretudo a conserva próxima de si, procurando, dessa forma, manter sua posse (SANTOS FILHO, 2002) Costa (2007) diz que domínio é a forma de amortecer a bola ou recebêla, visando dar sequência as ações de jogo. Este fundamento técnico é de grande importância no jogo, pois um domínio mal feito pode resultar em gol da equipe adversária. Segundo Frisselli e Mantovani (1999), recepção é o primeiro contato com a bola, através de uma das estruturas corporais permitidas pelas regras. A partir desse primeiro contato, onde ocorre à recepção, passa-se à segunda fase, que é o domínio da bola, e, assim por diante, à terceira fase, que o controle da bola. O equilíbrio, a coordenação dos movimentos, a flexibilidade e total atenção e visão da bola são pré-requisitos básicos para uma boa execução desta habilidade. Uma boa recepção agiliza o jogo, juntamente com o passe são os dois principais elementos do jogo (LUCENA, 2001) Condução de bola Conduzir a bola refere-se à ação de carregá-la de um local para outro na quadra, principalmente em direção à goleira adversária (MUTTI, 2003). Segundo Tenroller (2004), é o movimento de levar a bola próximo aos pés, de maneira que ela esteja sempre ao alcance do condutor, que assim poderá agir prontamente, quer seja caminhando ou em velocidade. Uma condução com habilidade apurada requer ampla percepção espacial. Muitos torcedores definem esse jogador como inteligente, de fato, requer as inteligências motoras amplas, espacial e temporal a fim de ser bem sucedido nos jogos.

27 29 Ao conduzir a bola, deve-se estar sempre em condições de passar, finalizar, manter a posse ou dar sequência às ações de jogo. Segundo o mesmo autor, ela classifica-se em: Condução em relação à trajetória ou à execução, podendo estas ser retilíneas ou sinuosas (LUCENA, 2001). Segundo Lucena (2001), deve-se considerar cabeça erguida, bola próxima do corpo, coordenação em velocidade, proteção de bola, equilíbrio, noção de espaço e estar em condições de passar, finalizar ou manter a posse de bola Drible O gesto pelo qual o jogador tenta ultrapassar um ou mais adversários estando com a posse de bola sobre seu domínio (COSTA, 2007). Segundo Lucena (2001), o drible é um dos elementos do jogo, que para ser bem aplicado exige do praticante bom tempo de reação, velocidade de execução, noção de espaço, coordenação e a capacidade de improvisar na utilização das diferentes técnicas individuais Finta Segundo Tenroller (2004), é uma ação de inteligência motora e cognitiva que ocorre no espaço e no tempo apropriado. Seu objetivo maior é o de levar o adversário - geralmente é o marcador - a pensar que quem fez a finta irá para um lugar quando este vai para outro. Esse deslocamento ocorre sem a bola justamente para que se possa, na maioria das vezes, recebê-la em situação privilegiada, ou seja, sem a pressão do adversário. Ela pode ser classificada quanto ao objetivo defensivo ou ofensivo (SANTINI; VOSER, 2008) Marcação Para Costa (2007), marcar o adversário é evitar sua progressão quando este está com a posse de bola, ou quando este está sem a posse de bola,

28 30 marcação significa não deixar que este receba em condições dar sequência na jogada. Ela pode ser classificada em três aspectos: individual, por espaço ou zona e mista (LUCENA ; 2001) Cabeceio Cabeceio é o movimento de golpear a bola com a cabeça, dependendo do lugar da cabeça onde ocorre o contato com a bola, está ganhará maior ou menor velocidade ou direção. O cabeceio poderá ter propósito defensivo quando usado para tirar a bola da defesa, há o cabeceio passe, que ocorre quando a bola é impulsionada até um colega de equipe e o cabeceio ofensivo, que é o que resulta na consecução do gol. É importante a quem executa o cabeceio fazê-lo com a boca fechada, a fim de evitar morder a língua. Também deve, se possível, cabecear com os olhos abertos para que possa ver antes e depois da trajetória da bola e se o alvo será ou não atingido (TENROLLER, 2004). 2.3 Exigências físicas do futsal Os condicionamentos físicos de jogadores de futsal estão sendo investigados, porque o esporte apresenta características de esforços físicos de alta intensidade e de curta duração dando maior enfoque nas capacidades físicas de velocidade e força (BARBERO, 2006). Em 1948, um grupo de professores brasileiros participou no Uruguai de um concurso patrocinado pelo instituto técnico da federação sul americana da ACM entrando em contato com o futebol de salão. No ano seguinte a ACM do Rio de Janeiro organizava o primeiro torneio aberto de futebol de salão para meninos entre e dez e quinze anos. Dele participando mais de cinqüenta equipes independentes ou filiadas a clube cariocas ao mesmo tempo em são Paulo constituía-se uma comissão para redigir novas regras a fim de diminuir os riscos para os jogadores. Esta comissão publicou em 1950 um livro com estas regras. No mesmo ano, um torneio aberto foi realizado pela ACM paulista (TEIXEIRA, 1979).

29 Regras do futsal No futsal é utilizada uma quadra com superfície lisa retangular, com comprimento mínimo de 25 metros e máximo de 42 metros e a largura mínima de 16 metros e máximo de 25 metros. As linhas que demarcam as áreas da quadra têm que possuir 8 centimetros de largura, e seu centro possui um círculo com dez centímetros de raio, situado no meio da linha, divisória central. Ao redor desse pequeno círculo, a quadra deve conter um círculo central com raio de 3 metros (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO, 2013) Além dessas medidas, também existem as demarcações do tiro livre, que ficam a 10 metros do centro da meta, a área penal, onde a 6 metros de distancia de cada poste de meta é traçado um círculo perpendicular à linha de fundo que se estende por 6 metros dentro da quadra, a linha superior que une esses círculos deverá ter 3,16 metros; as zonas de substituição que se iniciam a 5 metros da linha central,cada zona deve ter 5 metros e deverá existir uma em cada metade da quadra,sendo localizadas sempre do lado da quadra onde fica o cronometrista e apontador (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALAO, 2013). A bola que é usada para a prática do futsal adulto deverá ser esférica, envolvida em couro macio ou de outro material aprovado e deverá ter uma circunferência entre 62 a 64 centímetros e um peso entre 400 e 440 gramas. O peso e o tamanho delas são adaptados de acordo com a categoria em questão (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO, 2013). Em uma partida, as duas equipes deverão ter no mínimo 3 e no máximo 5 atletas em quadra,um deles tem que ser o goleiro,estar devidamente com seus uniformes, com camiseta, calção, meião iguais para todos os jogadores de uma mesma equipe, exceto o goleiro, que deve ser diferenciado. Eles devem ser equipados com tênis de solado liso de borracha ou similar (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE SALÃO,2013). 2.5 O posicionamento dos jogadores de futsal

30 32 As posições existentes no futsal são: goleiro, fixo, ala direito e esquerdo e pivô. Com as várias mudanças táticas e dinâmicas que ocorreram no futsal nos últimos 20 anos, os jogadores passaram a executar praticamente todas as funções dentro do jogo para que fossem confundir a marcação adversária, não existindo as posições fixas que antes existiam (FERREIRA, 2002) O goleiro do futsal Na regra do futsal o goleiro pode utilizar as mãos dentro da área defensiva para pegar a bola, eles são muitas vezes a exceção da regra, já que, por exemplo, são os únicos que podem ser atendidos dentro da quadra e não precisam ser substituídos. São líderes na quadra e ajudam a orientar os jogadores, pois joga de frente para seus adversários e é o ultimo homem de defesa,importantíssimo nas saídas de bola,principalmente quando seu time esta levando uma grande pressão no jogo,também tem grande papel nas coberturas como último homem, pois no futsal não existe o famoso homem da sobra como existe no futebol (FERREIRA 2002) Fixos São os melhores marcadores do time, eles costumam ter uma boa antecipação de jogadas, deve ter um bom chute de longa distância, distribuir o jogo, ou seja, precisam estar em sincronia com os alas para que melhore a qualidades das jogadas da equipe durante o jogo. O senso de cobertura deles devem ser muito bom, pois muitas vezes, eles dão a liberdade para que os alas avancem arriscando um drible,e assim, já estarão prontos caso essa tentativa de drible não dê certo e sofra um contra ataque. O diferencial de um fixo é não apenas marcar e sair jogando de trás, e sim aparecer de surpresa tomando iniciativa e se deslocar pelas costas da marcação adversária para que possa resultar em algum perigo de gol (FERREIRA, 2002) Alas

31 33 São os menores e os mais velozes da equipe, sempre é bom ter um ala destro e um canhoto, o destro na ala esquerda, e o canhoto na ala direita, pois facilita o drible para dentro e consequentemente o ângulo é muito maior para finalização ou passe em profundidade (FERREIRA, 2002). Devem se movimentar com ou sem bola, sem dúvidas a posição que mais precisa de um bom físico, eles precisam sempre preencher os espaços vazios deixados pela equipe adversária. Saber atacar e defender ao mesmo tempo, ter um bom controle de bola, e muita habilidade para driblar os adversários são as características principais de um bom ala (FERREIRA, 2002) Pivôs São os mais fortes fisicamente, procuram sempre jogador com contato corporal, tanto para eles mesmo girarem o corpo e finalizarem para o gol, quanto para escorar a bola para o jogador que vem de trás,chutar a bola. Seu poder de finalização é muito bom, às vezes, participa pouco do jogo,não participam tanto de passes como fixos e alas porém, quando a bola chega com qualidade, são muito perigosos perto da área do adversário. Não ficam sem marcar, pelo contrário, são responsáveis pela primeira linha de marcação (FERREIRA, 2002). 2.6 Sistema de jogo Sistema refere-se exclusivamente ao posicionamento dos jogadores. Portanto, sistema não é manobra ou jogada, tampouco padrão de ataque (SANTANA, 2008). Seria precipitado definir quais virtudes ou qualidades os jogadores devem reunir para jogar nas diferentes posições. Logo, a sugestão é a de que se construa na iniciação, dos sete aos doze anos, e na especialização, a partir dos treze, catorze anos, o conhecimento de jogar nas diferentes posições (SANTANA, 2008). Ainda que um jogador se adapte melhor a uma determinada posição, percebo como adequado o fato de o professor e o técnico estimularem a

32 34 passagem deste por todas as posições. Isto ampliará no iniciante e no jogador experiente a possibilidade de jogar e atenderá a demanda do futsal moderno que, entre outras coisas, exige taticamente qualidades variadas dos seus praticantes (SANTANA, 2008). Segundo Mutti (2003), o padrão de jogo se configura em várias formas de movimentação dos atletas, situação em que ocorre a troca de posições de modo planejado e organizado, no intuito de enganar a marcação adversária e provocar erros em seu sistema defensivo, visando à infiltração na defesa contrária em busca de melhores condições para a finalização em gol. Os padrões envolvem movimentos de circulação laterais ou diagonais, contando ou não com a participação do goleiro (MUTTI, 2003). Quando se conta com o goleiro linha, este se posiciona como base, sendo o último jogador da defesa. São exemplos de padrões de jogo: (a) o padrão roda; (b) o padrão em oito; (c) o padrão oito por trás; (d) o padrão pelo meio; (e) padrão invertido; (f) padrão cruzado; (g) padrão em X ; (h) padrão em elástico; (i) padrão com goleiro linha. Os esquemas se concretizam em manobras estratégicas definidas a partir dos sistemas e padrões de jogo adotados por uma equipe (APOLO, 2004) Sistemas ofensivos básicos Manobras são ações individuais ou coletivas, usadas em diferentes sistemas de jogo (LUCENA, 2001). Os sistemas mais usuais no futsal são: 2.2; 1.2.1; 2.1.1; 3.1; 4.0 e (Gol linha). Este último, com a utilização do goleiro fora da área. O sistema 2.2 e o foram os primeiros a surgir. Isto na década de 50, na época do futebol de salão. Os outros apareceram depois. Na década de 90, com o advento do Futsal e com as sucessivas (LUCENA, 2001) Sistemas Táticos O sistema 2x2 surgiu na década de 1950 (Lucena, 1994), que é constituído pelo posicionamento de dois jogadores no meio da quadra defensiva e de outros dois jogadores na meia quadra ofensiva. Ele é um

33 35 sistema simples, de pouca movimentação dos jogadores. Os dois de trás são responsáveis pela defesa enquanto os da frente, pelo ataque (LUCENA, 1994; MUTTI). Segundo Souza (1999), esse sistema é mais utilizado em faixas etárias menores, devidos ao baixo nível de complexidade e facilidade de execução. Mas equipes de alto nível também o utilizam em determinados momentos de um jogo. O sistema 3x1 é o responsável pelos nomes dados às posições adotadas no futsal. Além do goleiro, temos o fixo, os alas (direito e esquerdo) e o pivô. Ele é um sistema que utiliza movimentações bem mais complexas que o 2x2 (GARCIA E FAILLA, 1986; LUCENA 1994; MUTTI 1994; SANTANA,2001; SOUZA 1990). Já o 4.0 foram criados pelas equipes europeias, principalmente as espanholas. Sem dúvidas é o sistema mais complexo de todos, porém tem semelhança com o 3.1, com uma diferença que é o pivô que também entra no rodízio (LUCENA, 1994) Sistemas defensivos Os sistemas defensivos são constituídos pelos tipos de marcação, e pelas linhas ou variações defensivas (onde se marca). A marcação pode ser individual, por zona ou de forma combinada (SAAD, 2005). O sistema defensivo tem como objetivo facilitar a aplicação de manobras defensivas, ou seja, definindo a linha e o tipo de marcação faltará apenas construir os conceitos da marcação inteligente uma marcação que retorne, que seja ativa, que faça o contra-ataque, que induza coberturas, que realize dobras, etc. O raciocínio que se deve ter ao aplicar um sistema de marcação é de coordenar a linha defensiva com o tipo demarcação adequada (SAAD, 2005). 3 O EXPERIMENTO 3.1 MATERIAIS E MÉTODOS

34 36 A pesquisa utilizada no estudo foi experimental com abordagem quantitativa. Segundo Gil (2008), Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UniSALESIANO/SP no dia 01 de maio de Parecer 3 foi aprovado no dia 25/08/2016. Diante disso, o estudo obedece ao que se segue na Resolução 466 / 2012 sobre pesquisas com seres humanos. 3.1 Procedimento O local de realização do estudo foi a quadra do Complexo Esportivo Natal Alves situado na cidade de Guaiçara-SP. Após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e Termo de Assentimento, os participantes da pesquisa passaram por uma avaliação física na quadra do Complexo Esportivo Natal Alves de Guaiçara, na qual foram coletadas as seguintes variáveis: altura, peso, além das avaliações das capacidades físicas analisadas no estudo (velocidade, agilidade, flexibilidade, potencia de membros inferiores e resistência abdominal). Os métodos utilizados foram: para determinar a agilidade foi utilizado o teste de Semo; para analisarmos a velocidade foi usado o teste de corrida de 20 metros; para verificarmos a flexibilidade, foi usado o teste do Banco de Wells; para determinar a potência de membros inferiores foi usado o teste de impulsão horizontal. Os participantes da pesquisa fizeram parte de um grupo que realizou o treinamento funcional. O período total de treinamento foi de 12 semanas, com frequência semanal de duas sessões de treinamento. Após o período de treinamento citado, os participantes foram reavaliados em todos os ítens da primeira avaliação, sendo que a avaliação e a reavaliação ocorreram nos dias em que os atletas não realizaram o treinamento funcional. 3.3 Amostra

35 37 Os participantes da pesquisa foram 10 atletas de futsal, nascidos entre os anos de 2000 e 2001, que fazem parte da equipe de futsal masculino da Prefeitura Municipal de Guaiçara-SP. Os critérios de inclusão adotados foram os seguintes: praticar o esporte do futsal por pelo menos um ano, ser frequente nos treinos de futsal, ter nascido entre os anos 2000 e Já os critérios de exclusão foram: ter alguma lesão, possuir mais de duas faltas consecutivas nos treinos, terem uma frequência menor que 75 % nos treinamentos. Com a intenção de evitar os riscos de lesões nos atletas, nos dias que foram usadas as sessões de treinamentos, não ocorreu jogo coletivo, e nem um outro tipo de treino. Também foi explicado aos atletas a importância de um bom descanso e uma boa alimentação para a recuperação física para os demais dias de treinamento. Os benefícios para os participantes da pesquisa foram o desenvolvimento das capacidades físicas de velocidade, agilidade, potência e flexibilidade de membros inferiores, além de ser complementado com o treinamento de futsal, já que foram utilizados em dias diferentes, melhorando o atleta fisicamente diminuindo os riscos de lesões. Os participantes da pesquisa frequentavam os treinos de futsal durante a semana nos dias de segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira. Dessa forma, os experimentos com o treinamento funcional do presente estudo eram realizados na terça-feira e quinta-feira. 3.4 Treinamento funcional O treinamento funcional foi utilizado com duração de 50 minutos, sendo cinco minutos deles utilizados para aquecimento muscular sem bola, com exercícios de acordo com os que seriam utilizados nas atividades funcionais. Depois que o aquecimento foi utilizado, foi explicado aos atletas a importância dos exercícios para o futsal e qual os seus benefícios. Foram utilizados circuitos em oito etapas, quando foram trabalhadas as capacidades físicas desejadas no tempo de trinta a cinquenta segundos, de acordo com a intensidade do exercício praticado, tendo como objetivo melhorar a maior intensidade possível sem falhas para que ocorram melhoras no

36 38 condicionamento físico dos jogadores. Estas estações tinham o tempo entre 7 a 9 minutos, com um pequeno intervalo entre os exercícios. Foram utilizados exercícios para o fortalecimento do core como a prancha em decúbito ventral, com cinquenta e cinco segundos de duração e ao término era respeitado um tempo de dois minutos passivamente. Depois da sessão de core, foi repetido novamente o circuito de oito etapas para que eles melhorem o desempenho nos exercícios e junto a resistência muscular, e para finalizar, eram utilizados exercícios funcionais para potencia de membros inferiores com métodos pliométricos, de velocidade e estabilização de core. O período de treinamento durou doze semanas, sendo no meio deste período, a partir da oitava semana, modificada sua estrutura para que melhorasse ainda mais sua eficiência nas capacidades motoras exigidas Detalhe da sessão de treinamento Salto com flexão de joelhos sobre plataforma: em posição atlética, com pés afastados na largura dos ombros, joelhos semi flexionados, saltar trazendo para o peito seus joelhos, aterrissando com o ante pé flexionando em 30. Afundo pliométrico: Começa o movimento flexionando os joelhos, um na frente do outro, realizando uma ação excêntrica rápida até 90, após desacelerar e realizar uma ação concêntrica rápida, dando início a um salto vertical, trocando as bases Antero-posteriormente, aterrissando no chão novamente (D ELIA, 2013). Pular corda: com uma corda de tamanho 2 metros aproximadamente, deve-se pegar cada extremidade com uma mão, realizando um giro sobre seu próprio corpo e pulando verticalmente quando a mesma tocar o solo. Agachamento livre: O agachamento realiza-se quando a pessoa segura a barra com a mão mantendo uma distância variável de acordo com as características de cada pessoa e flexionando os cotovelos para trás. Inspirar forte, arquear as costas levemente, olhar reto a sua frente, manter os pés paralelos e agachar inclinando as costas (DELAVIER, 2000). Flexão de tronco: Apoiado ao solo, os braços estendidos, mãos afastadas na largura dos ombros, pés juntos ou levemente separados, inspirar

37 39 e flexionar os braços para levar a caixa torácica próximo ao solo, evitando aumentar excessivamente a curvatura lombar. Forçar até a extensão completa dos braços e deve soltar o ar no final do movimento (DELAVIER, 2000) Salto Horizontal: Em pé, deve-se flexionar levemente os joelhos deslocando o centro de gravidade para frente, dando impulso horizontalmente com os ante pés a frente aterrissando com os retro pés flexionando o joelho novamente para absorver o impacto (D ELIA, 2013). Corrida de frente e de costas: coloca-se os cones em uma distância de 3 metros cada com um afastamento de 2 metros lateralmente alternados, iniciar a corrida até o cone a frente e voltar ao cone inicial de costas, depois correr até o próximo cone e voltar de novo, mas no cone da frente. Salto no banco: Para realizar o movimento, fique a frente do banco com os pés afastados na largura dos ombros. Em seguida, salte para subir na caixa e retorne a posição inicial, como se estivesse descendo em uma escada de costas. Alterne a perna que volta primeiro ao chão a cada salto. Burpee: Começa o movimento trazendo os joelhos à frente, abaixo dos quadris, projetando o tronco para trás e usando as pernas para ficar em pé, de uma vez só, realize um salto o mais alto possível com os braços elevados e joelhos estendidos. Polichinelo: O atleta, inicialmente, fica na posição ereta, ou seja, com as pernas totalmente fechadas e com as mãos coladas nas coxas, depois com saltos no mesmo lugar e com movimentos sincronizados de braços e pernas, seguindo os seguintes passos: Com um pulo, abre-se as pernas e levantam os braços acima da cabeça, ao máximo, tocando uma mão novamente, a coxa voltando à posição inicial, e assim faz repetidas vezes. Stiff: Posição inicial em pé, os pés paralelos e afastados na largura dos ombros, joelhos semiflexionados, segurar à barra a frente do corpo, com as mãos em pronação e afastadas uma da outra na largura do quadril. Realizar o movimento levando o quadril para trás enquanto o tronco se flexiona sem perder o alinhamento da coluna, deslizar a barra próxima ao tronco em direção ao solo, até sentir uma tensão excêntrica nos músculos isquiotibiais, retornar o movimento a posição inicial, levando o quadril a frente, estendendo o tronco totalmente. Prancha frontal: Posição inicial em decúbito frontal, com o apoio dos

38 40 cotovelos no solo, manter a cabeça, troncos e pernas retas e alinhadas. 3.5 Protocolos Impulsão horizontal Esse teste avalia a potência dos membros inferiores e para realizá-lo é utilizada trena e uma ficha para analisar o resultado. Ele deve ser realizado em lugar arejado e amplo onde o jogador em pé, com as pernas semi-flexionadas e atrás de uma linha demarcada no solo, deverá saltar o mais distante que conseguir, tomando impulso com ambas as pernas e o preparador deverá marcar a distância do salto desde a linha inicial até o ponto que o atleta conseguir pular (SANTOS FILHO, 1998). Foram realizadas 3 tentativas e foi considerado a maior distancia alcançada Teste de resistência abdominal Tem como objetivo avaliar a resistência dos músculos abdominais em um tempo pré-determinado de sessenta segundos, onde o atleta é deitado em decúbito dorsal no colchonete com os braços cruzados, pernas flexionadas com auxílio de um amigo segurando-o pelos tornozelos onde após o sinal do profissional deverá executar flexão de tronco, tocando com os cotovelos os joelhos e, se acaso não conseguir fazer o teste sem interrupção, poderá parar e voltar a executar, desde que tenha tempo disponível. Será marcado com ajuda de um cronômetro (SANTOS FILHO, 1998) Teste de flexibilidade A forma utilizada para medir a capacidade de flexibilidade dos avaliados foi o teste conhecido como Banco de Wells. Ele é realizado ao sentar com os joelhos estendidos com as extremidades inferiores totalmente em contato em uma caixa de madeira com dimensões 30x56x24cm. O analisado irá se posicionar com os membros

39 41 inferiores estendidos e superiores igualmente com suas mãos em pronação empurrando três vezes a régua de aferição o máximo de distância que conseguir, considerando o que deu maior valor. (BARROS GUERRA, 2004). Figura 1: Banco de Wells FONTE: Soares, Tiro de 20 metros O atleta é avaliado atrás de um ponto determinado, com um pé à frente do outro, será orientado a sair o mais rápido possível atrás o comando do avaliador até o ponto pré estabelecido que ficará a uma distância de 20 metros. O cronômetro será acionado quando o atleta realizar o primeiro passo e quando ultrapassar a linha final será parado o tempo no cronometro (GAYA; SILVA, 2007) Teste do Semo O atleta sairá em pé, atrás da linha de partida de costas para o primeiro cone (A), após ser iniciado o comando de partida, desloca-se lateralmente até

40 42 o segundo cone (B) contornando-o por fora e corre de costas na direção da diagonal até o terceiro cone(c), após a chegada, contorná-lo mais uma vez por fora dando início a uma corrida de frente em direção ao cone inicial (A) passando por fora mais uma vez, correndo de costas agora na diagonal contrária à primeira passa se chegar ao quarto cone(d), contorna-se por fora e corre de frente em direção ao segundo cone (B), chegando no mesmo correr lateralmente até ultrapassar a linha do cone A (SAFRIT,1995). Figura 2: Teste de Semo Fonte: Scribd, 2016 Não podem cruzar os pés durante a realização do teste em sua fase de corrida lateral; na corrida de costas, o avaliado deve permanecer assim até chegar ao cone desejado; o atleta tem um número ilimitado de tentativas até que possa chegar a realização de acordo com os padrões que o teste impõe; inicialmente é dando uma primeira tentativa para familiarização. 3.6 Resultados As características dos participantes da pesquisa seguem na tabela 1.

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