Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

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1 Núcleo de Pós-Graduação Pitágoras Escola Satélite Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

2 DISCIPLINA: ERGONOMIA Aula 62 Drª Valéria Barbosa Gomes

3 Introdução A Ergonomia surgiu durante a 2ª Guerra Mundial, em decorrência da quantidade de acidentes que ocorriam com os operadores dos veículos de guerra.

4 Introdução Para elaborar projetos eficientes vários profissionais dos países aliados se reuniram na Inglaterra com a finalidade estudar os acidentes e uma forma de minimizá-los. Entre os profissionais havia médicos, fisiologistas, engenheiros, desenhistas industriais, estatísticos.

5 Introdução Do estudo surgiram projetos mais eficientes, considerando as limitações dos operadores e daí a Ergonomia teve seu desenvolvimento.

6 Introdução Surge então a Ergonomia após a Segunda Guerra Mundial, tendo em vista as falhas ocorridas na interface entre o homem e máquina. A Ergonomia nasce com os objetivos práticos de segurança, satisfação e bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos.

7 Introdução Ao contrário do Taylorismo, que buscava a eficiência e o aumento da produção, na Ergonomia, a eficiência vem como resultado, pois visa, em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador e parte do conhecimento do homem para fazer o projeto do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações humanas (Mariño, 2005).

8 Introdução Então, após essa reunião na Inglaterra, em 12 de julho de 1949, os cientistas e pesquisadores interessados pela primeira vez, em discutir e formalizar a existência deste novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência cunharam o termo Ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (regras, normas).

9 Introdução Este termo foi adotado nos principais países europeus, onde se fundou a Associação Internacional de Ergonomia (IEA), que atualmente representa as associações de cerca de 40 países, mais de 19 mil sócios.

10 Introdução A IEA realizou o seu primeiro congresso em Estocolmo, em Nos Estados Unidos, porém, foi criada a Human Factors Society em 1957 e, até hoje, o termo mais usual naquele país continua sendo human factors (fatores humanos), embora Ergonomia já seja aceito como sinônimo.

11 Introdução No Brasil, existe a Associação Brasileira de Ergonomia ABERGO, fundada em 1983, sendo filiada à IEA. Na época do surgimento da Ergonomia os países socialistas estavam interessados no processo produtivo, em grandes quantidades de produtos estudando principalmente a Ergonomia de processos.

12 Ergonomia de processos Fonte: Acervo do Instituto Historiar Fonte: Ministério Público do Trabalho

13 Ergonomia de produto Os países capitalistas estavam interessados em mercado, e portanto na Ergonomia de Produto.

14 Introdução De acordo com Moraes (2000), [...] os americanos preocupam-se, principalmente, com os aspectos físicos da interface homem-máquina (anatômicos, fisiológicos, antropométricos e sensoriais), objetivando dimensionar a estação de trabalho, facilitar a discriminação de informações dos mostradores e a manipulação dos controles.

15 Introdução Os americanos consideram a Ergonomia como a utilização das ciências para melhorar as condições do trabalho humano.

16 Introdução Ao estudar o trabalho em terminais de vídeo, a ergonomia contempla as dimensões do mobiliário; alcances, conformação do teclado; radiação da tela; altura, espessura e desenho dos caracteres alfanuméricos; visibilidade e compreensibilidade dos símbolos iconográficos; iluminação, ruído e temperatura do ambiente (MORAES et al., 2000:17).

17 Introdução Segundo o Conselho Executivo da IEA (2000), a Ergonomia é a disciplina científica que trata de entender as interações entre humanos e outros elementos de um sistema; é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar de modo a otimizar o bem-estar humano e a performance total do sistema.

18 Introdução Para Moraes (1993), a Ergonomia situa-se como mediadora entre as ciências que estudam os diversos aspectos do ser humano e as diversas tecnologias projetuais, para as quais fornece recomendações que viabilizam projetos e ambientes humanos.

19 Ergonomia - Definição Oficial A ergonomia é o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaço de trabalho. Seu objetivo é elaborar, mediante a contribuição de diversas disciplinas científicas que a compõem, um corpo de conhecimentos que, dentro de uma perspectiva de aplicação, deve resultar numa melhor adaptação ao homem dos meios tecnológicos e dos ambientes de trabalho e de vida" (Congresso Internacional de Ergonomia, 1969).

20 Enfoques da Ergonomia Atualmente, a Ergonomia apresenta dois enfoques, ou seja, duas linhas de intervenção, que, segundo Moraes et al. (2000), vêm a ser: enfoque americano enfoque europeu.

21 Enfoques da Ergonomia Os americanos privilegiam as características antropométricas; as relacionadas ao esforço muscular, as ligadas à influência do ambiente físico; as psicofisiológicas e as dos ritmos circadianos. Paralelamente aos estudos destas características pesquisam os efeitos do envelhecimento, em particular os efeitos fisiológicos e psicofisiológicos.

22 Enfoques da Ergonomia A linha europeia, segundo Montmollin (apud MORAES et al., 2000) [...] privilegia as atividades do operador, priorizando o entendimento da tarefa, os mecanismos de seleção de informações, de resolução de problemas, de tomada de decisão.

23 Enfoques da Ergonomia Tudo se inicia com observação do trabalho, em condições reais. Em seguida, têm-se a verbalização de trabalho executado pelos próprios operadores especificamente nele envolvidos e considera-se a aprendizagem da tarefa e a competência do operador[...].

24 Enfoques da Ergonomia Esta linha, ainda segundo Montmollin, enfatiza o conjunto de situação de trabalho do trabalhador, em detrimento do estudo de equipamentos. Nesta perspectiva, não é possível realmente explicar e diminuir a fadiga e o erro a não ser que se analise a tarefa específica do operador e a maneira particular como ele a realiza, considerando singularidades existentes.

25 Enfoques da Ergonomia Para exemplificar, na visão do enfoque francês, se a cadeira se torna penosa é porque as informações que aparecem na tela se apresentam de tal forma que impedem o operador de tirar os olhos do monitor, mesmo por pequenos períodos, o que implica uma postura rígida.

26 Enfoques da Ergonomia Portanto a Ergonomia francesa é muito mais psicológica do que antropométrica e fisiológica comparada com a Ergonomia americana.

27 Enfoques da Ergonomia Seja no enfoque francês ou no americano, a Ergonomia lança mão de métodos e técnicas de pesquisa já consagrados por outras ciências e disciplinas tecnológicas. Seu objeto o trabalhador trabalhando no seu local de trabalho também é o foco da engenharia de produção e do estudo de métodos.

28 Enfoques da Ergonomia A Ergonomia também divide seu objetivo, quer seja adaptar o trabalho, máquinas e equipamentos às características e capacidades humanas, quer seja, melhorar as condições específicas do trabalho humano, como a segurança e higiene do trabalho.

29 Enfoques da Ergonomia A singularidade da Ergonomia está justamente na sua práxis que integra não só as pesquisas sobre o homem, como também os estudos tecnológicos com a proteção e avaliação de sistemas, interfaces e componentes, sempre a partir das variáveis fisiológicas e cognitivas humanas e segundo critérios que privilegiam o conforto, a segurança e o bem-estar do homem.

30 Enfoques da Ergonomia O engenheiro que concebe as máquinas, os organizadores que repartem as funções, o agente de organização e métodos que fixa os tempos e movimentos, o médico do trabalho preocupado com doenças, o responsável pela segurança com acidentes, aqueles que tratam da qualidade preocupados com a fiabilidade humana, o diretor de pessoal que recruta e negocia as remunerações...

31 Enfoques da Ergonomia Todos se ocupam do trabalho e do trabalhador, mas seus enfoques são parciais e talvez contraditórios: a segurança pode se opor à produtividade, uma organização muito restritiva pode impedir as iniciativas, e as qualificações contradizerem as competências...

32 Enfoques da Ergonomia Uma ciência do trabalho digna deste nome deverá poder superar estas contradições". (de Montmollin, 1996).

33 Enfoques da Ergonomia Como tecnologia operativa, com base nos enfoques sistêmico e informacional, a ergonomia trata de definir, para projetos de produtos, estações de trabalho, sistemas de controle, sistemas de informação, diálogos informatizados, organização do trabalho, operacionalização da tarefa e programas instrucionais, entre outros,

34 Parâmetros: Enfoques da Ergonomia interfaciais, instrumentais, informacionais, acionais, comunicacionais, cognitivos, movimentacionais, espaciais/arquiteturais, físico-ambientais, químicoambientais, securitários, operacionais, organizacionais, instrucionais,urbanos e psicossociais.

35 Enfoques da Ergonomia Apesar das divergências, alguns pontos são comuns: a multidisciplinaridade; a priorização do homem no processo de trabalho; a preocupação com a eliminação dos riscos, esforços e a maximização do conforto e eficiência do sistema.

36 Enfoques da Ergonomia A Ergonomia abrange conhecimentos de diferentes disciplinas, sem que se possa precisar a maior ou menor relevância de algumas delas.

37 Enfoques da Ergonomia O destaque de um determinado saber em detrimento dos demais normalmente está associado à natureza do problema, ao grau de desenvolvimento sócio-tecnológico e à concentração na formação, em uma determinada especialidade, dos profissionais envolvidos.

38 Enfoques da Ergonomia Em linhas gerais, várias áreas do conhecimento têm contribuído de maneira marcante para a Ergonomia: Engenharia, Desenho Industrial, Ciências Biomédicas e Sociais.

39 Enfoques da Ergonomia Este fato (áreas de conhecimento) é facilmente explicável considerando, por um lado, natureza, ambiente, equipamentos e organização do trabalho e, por outro, as capacidades e limitações do homem em um contexto determinado.

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41 Enfoques da Ergonomia O Ergonomista é geralmente um profissional com uma formação de nível superior (Engenharia, Medicina, Desenho Industrial, Psicologia, etc.) e que possui uma habilitação em Ergonomia adquirida em cursos de Pós- Graduação específicos, além de muita prática adquirida com profissionais da área em organizações sociais de produção, centros de pesquisa ou universidades.

42 Enfoques da Ergonomia Apesar de sua abrangência e multidisciplinaridade, possui especificidade que decorre de seu objetivo: o estudo dos sistemas homens-tarefas-máquinas quanto à sua fundamentação em métodos experimentais que sempre incluem definições e critérios, controle de variáveis e estabelecimento de hipóteses de trabalho.

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44 Objeto da Ergonomia O objeto da ergonomia, seja qual for a sua linha de atuação, ou as estratégias e os métodos que utiliza, é o homem no seu trabalho, trabalhando, realizando a sua tarefa cotidiana, executando as suas atividades do diaa-dia.

45 Objeto da Ergonomia O trabalho real e concreto compreende o trabalhador, operador ou usuário no seu local de trabalho, executando sua tarefa, com máquinas, ferramentas, equipamentos e meios de trabalho, num determinado ambiente físico e arquitetônico, com seus chefes, colegas, com interações e comunicações formais e informais, num determinado quadro econômico-social, ideológico e político.

46 Modelos de Ergonomia Laudo Ergonômico - Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, designado por Juiz para elaboração de Laudo segundo a NR-17; Análise Ergonômica do Trabalho Intervenção Ergonômica

47 Etapas e fases da Intervenção Ergonômica Apreciação ergonômica Diagnose ergonômica Projetação ergonômica Validação ergonômica

48 Apreciação ergonômica É uma fase exploratória que compreende o mapeamento dos problemas ergonômicos da empresa. Fazem-se observações no local de trabalho e entrevistas com supervisores e trabalhadores.

49 Apreciação ergonômica Consiste na sistematização do sistema homem-tarefamáquina e na delimitação dos problemas ergonômicosposturais, informacionais, acionais, cognitivos, interacionais, comunicacionais, deslocacionais, movimentacionais, operacionais, espaciais, físico ambientais.

50 Apreciação ergonômica Realizam-se registros fotográficos e em vídeo. Esta etapa termina com o parecer ergonômico que compreende a apresentação ilustrada dos problemas, a modelagem e as disfunções do sistema homemtarefa-máquina.

51 Conclui-se com: Apreciação ergonômica a hierarquização dos problemas, a partir dos custos humanos do trabalho, segundo a gravidade e a urgência; a priorização dos postos a serem diagnosticados e modificados; sugestões preliminares de melhoria; predições.

52 Diagnose Ergonômica Permite aprofundar os problemas priorizados e testar predições. De acordo com a demandas da empresa, é feita a análise macroergonômica e/ou a análise da tarefa dos sistemas homem-tarefa-máquina.

53 Diagnose ergonômica É o momento das observações sistemáticas das atividades da tarefa, dos registros de comportamento, em situação real de trabalho. Conclui-se com as recomendações ergonômicas em termos de ambiente, arranjo e conformação de postos de trabalho, programação da tarefa - enriquecimento, pausas, etc.

54 Projeto ergonômico Trata de adaptar as estações de trabalho, equipamentos e ferramentas às características físicas, psíquicas e cognitivas do trabalhador/ operador/ usuário/consumidor.

55 Projeto ergonômico Compreende o detalhamento do arranjo e da conformação das interfaces, dos subsistemas e componentes instrumentais, informacionais, acionais, comunicacionais, interacionais, instrucionais, movimentacionais, espaciais e físico ambientais.

56 Projeto ergonômico Termina com o projeto ergonômico: conceito do projeto, sua configuração, conformação, perfil e dimensionamento, considerando espaços, estações de trabalho, subsistemas de transporte e de manipulação, telas e ambientes. A organização do trabalho e a operacionalização da tarefa também são objetos de propostas de mudanças.

57 Validação Na fase de validação, são analisadas as modificações propostas, efetuadas as modificações finais a nível ambiental, de posto, de organização, ou seja, aquelas que se fizerem necessárias.

58 Validação Os protótipos devem, então, ser usados, experimentados pelos usuários diretos (o tempo de uso depende da complexidade das propostas) que, junto com os ergonomistas e os usuários indiretos, são responsáveis por validar as propostas com base na análise das atividades realizadas sob as novas condições propostas em situação real de trabalho.

59 Validação Quando as últimas propostas implementadas são aprovadas pelo comitê de ergonomia e trabalhadores, pode-se considerar o projeto validado.

60 Detalhamento Para os projetistas ainda há a fase do detalhamento. Esta última fase de intervenção se dá após a validação dos make-ups e/ou protótipos.

61 Detalhamento É a fase de detalhamento ergonômico e otimização do sistema, quando o estudo ergonômico pode ser considerado finalizado e emitido um relatório final.

62 Etapas da intervenção ergonômica Legenda: Setas tracejadas integrantes da empresa. As setas cheias -participação se especialistas externos. Linhas finas - participação é menor; Linhas mais grossas indicam uma participação maior. IDEs - Itens de Demanda Ergonômica Lia Buarque de Macedo Guimarães

63 Sistematização De uma forma geral entende-se Sistema por um conjunto de elementos, materiais ou ideais, entre os quais se possa encontrar ou definir alguma relação; ou ainda, é a disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como estrutura organizada." (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda, 2004)

64 Sistematização Segundo Schoderbek,1990, sistema é um conjunto de objetos, que se relacionam entre si e com seus próprios atributos, que por sua vez, relacionam-se uns com os outros e com o ambiente em que existem, formando um todo. Exemplo: Sistema de Refrigeração, Sistema de Defesa, Sistema Solar etc.

65 Sistematização Em Ergonomia entende-se por Sistema de uma forma peculiar. "A noção do sistema homem-máquina sempre se apresentou como um dos conceitos básicos da Ergonomia, ao enfocar a interação do homem com utensílios, equipamentos, máquinas e ambientes." (Moraes & Montalvão, 2003)

66 Sistematização O que é um sistema homem-máquina? É uma organização cujos componentes são homens e máquinas que trabalham conjuntamente para alcançar um fim comum e estão unidos entre si por uma rede de comunicações" (Montmollin, 1971)

67 O que é máquina? Entende-se por máquina qualquer tipo de objeto físico, dispositivo, equipamento, facilidade, ou qualquer coisa que o homem use para realizar alguma atividade que tenha por objetivo o alcance de algum propósito desejado ou para que desempenhe alguma função. (McComrmickk & Sanders, 1982)

68 Sistematização Por exemplo: uma escova de dentes, uma foice, uma agulha e linha etc

69 Sistematização Qual o papel do homem e da máquina neste sistema? Tanto homens quanto máquinas são necessários para o desempenho do sistema. Não existe sistema completamente automático ou totalmente manual.

70 Sistematização Em sistemas automáticos encontrados por exemplo em refinarias de produtos químicos, são os homens os responsáveis pela monitoração, controle, regulação e manutenção das máquinas.

71 Sistematização No outro extremo, encontramos trabalhos manuais realizados. Ex: canteiros de construção civil, agricultura de subsistência e artesanato, com a utilização de algum instrumento que é essencial para a realização da tarefa.

72 Sistematização A noção do sistema homem-máquina sempre se apresentou como um dos conceitos básicos da Ergonomia, ao enfocar a interação do homem com utensílios, equipamentos, máquinas e ambientes, como foi dito anteriormente...

73 Sistematização Quando a comunicação homem-máquina passou a privilegiar a cognição em vez da percepção, os antigos modelos foram revistos e atualizados. (Moraes & Mont Alvão, 2003) Hoje, trabalhamos com o conceito homemtarefa-máquina.

74 Sistematização O que a Ergonomia tem com isso? O objetivo da Ergonomia é otimizar o desempenho dos sistemas e melhorar tanto a eficiência humana quanto a do sistema, a partir da modificação da interface entre operador e os equipamentos.

75 Sistematização Como fazer? O Pensamento Sistêmico se resume da seguinte forma: 1) O que se deseja... A máquina funcionando, o sistema operando. É necessário determinar suas entradas e saídas e as atividades a serem desempenhadas pelo sistema.

76 Sistematização 2) A partir do conhecimento anterior teremos elementos suficientes para desenvolver o projeto, para dizer como construir a máquina, como obter o sistema. E inicia-se a construção; com pensamento fixo no que se quer atingir. 3) E finalmente teremos, após a construção, a máquina operando, o sistema funcionando.

77 Sistematização Para a Ergonomia, o momento de propor soluções, de desenvolver e testar alternativas está na fase 2, durante o desenvolvimento do projeto e não após a sua construção e implementação. Quando nesta fase (projetação), não se tem acesso a todas essas informações, há uma perda de eficiência e será necessário retroagir, verificar, constatar o mau funcionamento para reprojetar o sistema.

78 Sistematização - Hierarquia dos Sistemas Nada mais é que considerar o sistema como parte de um sistema maior que o influencia. O sistema -alvo ( aquele que nos interessa estudar) além de fazer parte de um sistema mais amplo, tem por sua vez, sistemas paralelos, e é alimentado por entradas (vindas de um sistema que o antecede) e produz saídas (que são entradas para o sistema que o sucede).

79 Sistematização Assim concluímos que podemos organizar os sistemas sob uma ordem hierárquica e uma posição em série.

80 Sistematização - Hierarquia dos Sistemas Portanto, a partir do sistema-alvo temos níveis hierárquicos: Superiores - supra-sistemas; supra-supra-sistemas; ecossistema. Inferiores - subsistemas; sub-subsistemas; sub-subsubsistemas.

81 Sistematização - Hierarquia dos Sistemas Para construir e entender a hierarquia dos sistemas, deveremos responder as seguintes perguntas: 1) A qual sistema mais amplo, pertence o sistema-alvo? 2) Em que o sistema-alvo contribui para as características do sistema mais amplo?

82 Sistematização - Hierarquia dos Sistemas 3) Quais os demais sistemas que constituem junto com o sistema-alvo, este sistema mais amplo? 4) Quais subsistemas estão contidos no sistema alvo?

83 Sistematização - Hierarquia dos Sistemas 5) Em que cada subsistema contribui para as características do sistema-alvo? 6) Os subsistemas têm uma função relevante para o alcance do objetivo do sistema-alvo?

84 Sistematização: Hierarquia dos Sistemas

85 Sistematização

86 Sistematização

87 Sistematização: Hierarquia dos Sistemas ECOSSISTEMA Sindicato da Indústria da Construção Civil SUPRA-SUPRA-SISTEMA Empresa X de Construção Civil SUPRA-SISTEMA Obra da Empresa X SISTEMA ALVO Posto do Guincheiro na Empresa X SUBSISTEMAS Alavanca de Embreagem Chave Elétrica Pedal de freio Tambor Assento Canos de Sinalização 87

88 Caracterização e Posição Serial do Sistema O sistema-alvo situa-se numa posição em série e recebe entradas de um sistema que lhe é anterior: o sistema alimentador. Por sua vez, o sistema-alvo produz saídas para um sistema que lhe é posterior: o sistema ulterior. Há os sistemas paralelos, que estão no mesmo nível hierárquico, e podem ser independentes do sistema-alvo.

89 Caracterização e Posição Serial do Sistema Aqueles sistemas que produzem as mesmas entradas e saídas do sistema-alvo, são sistemas redundantes, que podem ser paralelos ao sistema-alvo.

90 Caracterização e Posição Serial do Sistema Um subsistema pode ser completa ou parcialmente dependente para a sua operação de entradas de outro subsistema ( caso este em que os subsistemas estão em série); ou ele pode ser independente de outros subsistemas (caso este em que os subsistemas operam em paralelo)

91 Caracterização e Posição Serial do Sistema Entende-se por AMBIENTE do sistema tudo aquilo que não é parte integrante do sistema, mas que o influencia e é influenciado por ele.

92 Caracterização e Posição Serial do Sistema No AMBIENTE do sistema, podemos encontrar os recursos disponíveis para operacionalização do sistema, a demanda da saída, a tecnologia disponível para o processo de transformação da entrada em saída.

93 Caracterização e Posição Serial do Sistema-Restrições O AMBIENTE dita RESTRIÇÕES. O AMBIENTE é uma variável que restringe o comportamento ou atuação do sistema; Churchman denomina estas restrições de Coações Fixas do sistema, pois não temos controle sobre elas.

94 Caracterização e Posição Serial do Sistema - AMBIENTE É importante lembrar que em geral o AMBIENTE influencia o comportamento do sistema e vice-versa.

95 Caracterização e Posição Serial do Sistema - AMBIENTE Para uma melhor determinação do sistema, do seu ambiente e de suas inter-relações é fundamental reavaliarmos todos estes itens, quantas vezes forem necessárias, até obtermos um perfeito relacionamento entre o sistema e o AMBIENTE. Este é o caráter Iterativo do enfoque sistêmico.

96 Caracterização e Posição Serial do Sistema -Meta ou Missão Em qualquer análise de sistema, começa-se pela Missão ou Meta do sistema e pelas Entradas e Saídas requeridas. É a partir da Meta, que determinamos as atividades que devem ser desempenhadas para alcançar o objetivo do sistema.

97 Caracterização e Posição Serial do Sistema -Meta ou Missão Estas atividades são Funções do sistema. Meta é portanto, "para o que serve o sistema"

98 Caracterização e Posição Serial do Sistema - OBJETIVO OBJETIVO é a própria razão de existência do sistema" "É a finalidade para o qual o sistema foi criado." (OLIVEIRA, 1990)

99 Caracterização e Posição Serial do Sistema - OBJETIVO É importante definir os objetivos gerais, em termos amplos, como guia de ação, para o estabelecimento dos demais. Feito isto, devemos detalhá-los, para compreendermos o que se quer atingir e não perdermos tempo e dinheiro no processo de projetação do sistema.

100 Caracterização e Posição Serial do Sistema OBJETIVO OBJETIVOS OBJETIVO consiste na formulação das METAS METAS

101 Caracterização e Posição Serial do Sistema - ENTRADAS São o conjunto de objetos fornecidos ao sistema, que serão processados de forma a se obter, no final, produtos ou resultados definidos por saídas. (MENDONÇA, 1972)

102 Caracterização e Posição Serial do Sistema - ENTRADAS Entradas ou insumos, é tudo o que ingressa no sistema para fazê-lo funcionar. O sistema precisa de Insumos na forma de recursos, energia ou informação. (OLIVEIRA, 1990) Por exemplo, se o sistema-alvo for o posto de trabalho uma costureira, sua principal entrada são roupas para costurar.

103 Caracterização e Posição Serial do Sistema - SAÍDAS "Todo sistema coloca no ambiente externo as SAÍDAS ou RESULTADOS de suas operações. Estas são as entradas devidamente processadas e convertidas em resultados que são exportadas de novo ao ambiente, na forma de produtos ou serviços prestados (no caso de empresas). CHIAVENATO, 1989

104 Caracterização e Posição Serial do Sistema - SAÍDAS Mantendo o exemplo da costureira, a saída principal são roupas costuradas, que entraram sem costura.

105 Caracterização e Posição Serial do Sistema - REQUISITOS "Os REQUISITOS constituem as características que o sistema deve ter para que sejam atingidos os objetivos pretendidos"

106 Caracterização e Posição Serial do Sistema - REQUISITOS "Os requisitos derivam dos objetivos". ( MENDONÇA, 1992)

107 Exemplo: posto de trabalho de digitador, (que trabalha sentado), um dos requisitos será o ajuste da altura da cadeira às dimensões do usuário de forma que: a) ele mantenha os pés totalmente no chão. b) pernas confortavelmente debaixo da mesa. c) joelhos não tenham tipo algum de contato com partes da mesa, entre outros.

108 RESULTADOS DESPROPOSITADOS Caracterização e Posição Serial do Sistema AMBIENTE DO SISTEMA SISTEMA ALIMENTADOR O sistema de transporte manual do silo, da betoneira etc, até a prancha de transporte vertical.. ENTRADAS Material básico: areia, pedra, cimento, tijolo... RESTRIÇÕES Falta de energia elétrica. META Transporte vertical de materiais diversos para os pavimentos em construção. SISTEMA ALVO O POSTO DO GUINCHEIRO SAÍDAS Espera-se que o guincho entregue os materiais aos diversos pavimentos. REQUISITOS Ter conhecimento de eletricidade, equipamento, material e construção civil; Possuir o primeiro grau; O guincheiro deve operar a máquina dentro dos regulamentos técnicos, de maneira a atender às solicitações feitas pelos usuários nos pavimentos. SISTERMA ULTERIOR (posterior) É a chegada dos materiais aos pavimentos da construção em perfeito estado, sem danos.

109 Expansão do Sistema Com a expansão do sistema, todo sistema apresenta outros sistemas paralelos a ele próprio e recebe como entrada produtos provenientes de sistema serial que o antecede e produz saídas que o sucedem. Existem ainda os sistemas redundantes que replicam o sistema alvo, obtendo-se, assim, uma ordem hierárquica e uma posição em série.

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111 Modelagem Comunicacional Lida com a transmissão de informação, compreendendo: os subsistemas humanos de tomada de informação /percepção (sentidos humanos envolvidos); os subsistemas humanos de resposta/regulação (ações realizadas), palavras, gestos, deslocamentos, posturas; os subsistemas da máquina que fornecem informações para serem processados pelo homem.

112 MODELAGEM COMUNICACIONAL

113 Observação sistemática Após o entendimento do sistema com todos os quadros de caracterização do mesmo é o momento de fazer as observações sistemáticas e elaborar um fluxograma da tarefa.

114 Próximos Tópicos Percepção para observação. Problematização. Indicativo de uso dos métodos de análise de posturas, movimentos e MMM. Análise do ambiente construído. Agentes ambientais. Organização do Trabalho. Elaboração de Questionário.

115 Ergonomia Parte II a

116 Apreciação Ergonômica Fase 1 - Apreciação Ergonômica Problematização

117 Apreciação ergonômica A apreciação ergonômica é uma fase exploratória que compreende o mapeamento dos problemas ergonômicos da empresa, através de observações no local de trabalho; entrevistas com supervisores e trabalhadores e registros de fotografias e vídeos.

118 Apreciação ergonômica A apreciação consiste na sistematização do sistema homem-tarefa-máquina, na delimitação dos problemas ergonômicos-posturais, interfaciais, instrumentais, informacionais/ visuais, acionais/ manuais e pediosos, comunicacionais, cognitivos, interacionais, de deslocamento, movimentacionais, espaciais/arquiteturais...

119 Apreciação ergonômica... urbanísticos, físico-ambientais, químico-ambientais, biológicos, naturais, acidentários, operacionais, organizacionais, gerenciais, instrucionais, condições ambientais e de conforto, responsabilidade social, imagem da empresa, meio ambiente e psicossociais, prosseguindo com a apresentação ilustrada dos mesmos e a modelagem do sistema e análise das disfunções do sistema homemtarefa-máquina

120 Apreciação ergonômica Conclui-se com a hierarquização dos problemas, a partir dos custos humanos das disfunções, segundo a gravidade, a urgência e a tendência de agravamento dos mesmos; a priorização dos postos a serem diagnosticados e modificados; sugestões preliminares de melhoria.

121 Problematização Nas Disfunções Ergonômicas do sistema homemtarefa-máquina são particularizadas as categorias das situações problemáticas específicas estudadas. As disfunções aparecem explicitadas e ilustradas a partir da situação real de trabalho.

122 Problematização São realizadas observações assistemáticas e sistemáticas, entrevistas não estruturadas com os supervisores e questionários com os empregados. A seleção das disfunções é determinada pelo enquadramento dentro do sistema alvo, considerando as determinações dos decisores.

123 1- INTERFACIAIS Categoria dos problemas Posturas prejudiciais resultantes de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético.

124 1. Problemas interfaciais

125 Lesões por Esforços Repetitivos e Doenças Musculoesqueléticas A ergonomia, a partir da análise das atividades da tarefa, das posturas assumidas, da movimentação de braços, mãos e pernas propõe novas estações de trabalho, ferramentas e formas de organizar o trabalho.

126 Paracambi Paracambi 1. Problemas interfaciais (exemplo) Local Nº Imagem Problemas Observados 1- INTERFACIAIS Posturas prejudiciais resultante de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético. 1 O empregado adota posturas inadequadas, tais como: de pé com flexão de tronco, elevação dos braços até a linha do ombro e extensão do pescoço, ao preparar o terreno para a concretagem. Imagem cedida pela empresa 2 O empregado adota posturas inadequadas, tais como: de pé com flexão, inclinação e torção de tronco e pescoço, intercalando, movimentos de flexão,extensão, adução e abdução das pernas e braços, ao manusear martelo TK. Imagens cedidas pela empresa

127 COA 1. Problemas interfaciais (exemplo) Problematização: COA Local Nº Imagem Problemas Observados 1- INTERFACIAIS Posturas prejudiciais resultante de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético. 1 O operador adota posturas inadequadas, tais como: Inclinação frontal da região do tronco e extensão do braço, sem apoio para o cotovelo, ao utilizar mouse sobre a superfície de trabalho.

128 COA 1- INTERFACIAIS Posturas prejudiciais resultante de inadequações do campo de visão/tomada de informações, do envoltório acional/alcances, do posicionamento de componentes comunicacionais, com prejuízos para os sistemas muscular e esquelético. 9 O operador adota posturas inadequadas, tais como: flexão da perna direita apoio do corpo na coxa direita, procurando apoiar o pé na base da cadeira, ao utilizar o computador para inserção de dados, pois não há espaço embaixo da bancada para encaixar as pernas confortavelmente.

129 Categoria dos problemas 2. INSTRUMENTAIS Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e comandos, que acarretam dificuldades de tomada de informações e de acionamentos, em face de inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para memorização e para a aprendizagem.

130 Ergonomia Parte II b

131 Nova Iguaçu Problemas instrumentais (exemplo) 2. INSTRUMENTAIS Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e comandos, que acarretam dificuldades de tomada de informações e de acionamentos, em face de inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para memorização e para a aprendizagem. 17 Comandos com arranjo fisico dispostos de maneira que dificultam a tomada de informações, em face da exploração visual.

132 COA Problemas instrumentrais (exemplo) 2. INSTRUMENTAIS Arranjos físicos incongruentes de painéis de informações e comandos, que acarretam dificuldades de tomada de informações e de acionamentos, em face de inconsistências de navegação e de exploração visual, com prejuízos para memorização e para a aprendizagem. 8 Arranjos fisicos incogruentes de comandos acarretam dificuldades de tomada de informações, acionamentos e postura inadequada. Localização do botão de acionamento da cancela de liberação do tráfego instalado em local que dificulta a tomada de informação e o acionamento.

133 Categoria dos problemas 3. INFORMACIONAIS / VISUAIS Deficiências na detecção, discriminação e identificação de informações, em telas, painéis, mostradores e placas de sinalização, resultantes da má visibilidade, legibilidade e compreensibilidade de signos visuais, com prejuízos para a percepção e para a tomada de decisões.

134 3. Problemas informacionais / visuais Explicitação dos requisitos visuais Na fase de projeto são definidos os requisitos de visibilidade; os ângulos de visão (de conforto); as linhas de referência; os ângulos biomecânicos de movimentação da cabeça; os raios de focalização e os ângulos da linha normal de visão com o plano de apresentação da informação.

135 3. Problemas informacionais / visuais Explicitação dos requisitos visuais PLANO SAGITAL / LATERAL Requisito de visibilidade Ângulos de visão Fonte de dados Visão acurada 0 a 1 Grandjean, 88 Visão foveal Pheasant, 86 Percepção de cores 20 a a 45 Diffrient, 81a Dreyfuss, Panero, 79 Mostradores (ótimo) Dreyfuss, 60 Mostradores (emergência) Mostradores (emergência) Diffrient, 81a Diffrient, 81b Diffrient, 81a Diffrient, 81b Visão menos acurada Grandjean, 88 Tabela1: Ângulos de visão no plano sagital/lateral. Fonte: Quaresma, 2000, apud, Moraes, 1992, LEUI

136 Requisitos de visibilidade PLANO CRANIAL / SUPERIOR Ângulos de visão Fontes de dados Visão acurada 0 a 1 Dreyfuss, 60 0 a 1 Diffrient, 81a 0 a 1 Grandjean, 88 Visão foveal Pheasant, 86 Reconhecimento de palavras 5 a a 10 Dreyfuss, 60 5 a a 10 Diffrient, 81a 10 a a 20 Panero, 79 Discriminação de símbolos 5 a a 30 Dreyfuss, 60 5 a a 30 Diffrient, 81a 5 a a 30 Panero, 79 Percepção de cores 30 a a 60 Diffrient, 81a 30 a a 60 Dreyfuss, a a 60 Panero, 79 Tarefa visual 5 a a 10 Dreyfuss, 60 Mostradores de emergência Diffrient, 81a 30 a 30 Dreyfuss, 60 Mostradores de advertência Diffrient, 81a Visão menos acurada Grandjean, 88 Visão normal 5 a a 30 Diffrient, 81a 5 a a 30 Dreyfuss, 60 Limite visual superior, no 50 Diffrient, 81a 50 Diffrient, 81b plano sagital (visão turva) 50 a 50 Dreyfuss, 60 Limite visual inferior, no plano sagital (visão turva) 50 Panero, Diffrient, 81a 70 Diffrient, 81b 70 a 70 Dreyfuss, Panero, Diffrient, Dreyfuss, 60 Limite visual binocular, no plano transverso cranial (visão turva) Panero, 79 Limite visual monocular, no Diffrient, 74 plano transverso cranial Dreyfuss, 60 (visão com apenas um dos olhos) 94 a a 104 Panero, 79 Tabela 2: Ângulos de visão no plano cranial/superior. Fonte: Quaresma, 2000, apud, Moraes, 1992, LEUI

137 Figura:Vista sagital/lateral dos ângulos de visão e raios e focalização. Fonte: Quaresma, 2000, LEUI.

138 Figura:Vista lateral/sagital das linhas de referência e ângulos de movimentação da cabeça. Fonte: Quaresma,2000, LEUI

139 Fonte: Quaresma,2000, LEUI Figura: Vista cranial/superior dos ângulos de visão e raios de focalização e das linhas de referência e ângulos de mov. da cabeça.

140 Figura: Exemplo de compatibilização do campo de visão aos usuários extremos. Fonte: Quaresma, 2000.

141 Paracambi Problemas informacionais / visuais (exemplo) 19 Deficiências na detecção e identificação de informações, resultantes de informações distribuídas aleatóriamente. Imagens cedidas pela empresa

142 COA COA Problemas informacionais / visuais (exemplo) 3. INFORMACIONAIS / VISUAIS Deficiências na detecção, discriminação e identificação de informações, em telas, painéis, mostradores e placas de sinalização, resultantes da má visibilidade, legibilidade e compreensibilidade de signos visuais, com prejuízos para a percepção e para a tomada de decisões. 9 Informações em letras pequenas fixadas sem organização em mural, com prejuízos para percepção e tomada de decisões. 10 Dificuldade na visualização da pista pelo acúmulo de sujeira e poeira entre o vidro duplo da janela.

143 Categoria dos problemas 4. ACIONAIS: MANUAIS, PEDIOSOS Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos; Dimensões, conformações e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos.

144 Paracambi / Nova Iguaçu Problemas acionais manuais e pediosos (exemplo) 4. ACIONAIS: MANUAIS PEDIOSOS Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos; Dimensões, conformações e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos. 20 Constrangimentos biomecânicos no ataque acional, que agravam as lesões por traumas repetitivos, com flexão, extensão, intercalados com movimentos de adução e abdução dos punhos ao utilizar as ferramentas. Imagem cedida pela empresa

145 COA COA Problemas acionais manuais e pediosos (exemplo) 4. ACIONAIS: MANUAIS PEDIOSOS Constrangimentos biomecânicos no ataque acional a comandos e empunhaduras; ângulos, movimentação e aceleração, que agravam as lesões por traumas repetitivos; dimensões, conformações e acabamento, que prejudicam a apreensão e acarretam pressões localizadas e calos. 13 Constrangimentos biomecânicos no acionamento dos equipamentos que estão situados fora da área de conforto. 14 Constrangimentos biomecânicos no ataque acional, qua agravam as lesões por traumas repetitivos, fazendo adução do punho direito ao manusear o mouse.

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