Aula 2 Apreciação Ergonômica: SISTEMATIZAÇÃO PROFA. MARÍLIA DE CARVALHO ALMEIDA
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- Ângelo Vasques Ximenes
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1 Aula 2 Apreciação Ergonômica: SISTEMATIZAÇÃO PROFA. MARÍLIA DE CARVALHO ALMEIDA
2 Apreciação Ergonômica Sistematização do SHTM(Sistema-homem tarefa-máquina) Problematização do SHTM Parecer Ergonômico Sugestões Preliminares
3 Apreciação Ergonômica É uma etapa exploratória. - Métodos utilizados: observações assistemáticas, verbalizações, entrevistas, registros fotográficos e em vídeo.
4 Apreciação Ergonômica: fases Sistematização do SHTM Problematização do SHTM Parecer Ergonômico Sugestões Preliminares
5 Sistematização do SHTM Com base no enfoque sistêmico são elaboradas, nesta fase, modelagens do SHTM (modelo do sistema operando), para compreender melhor o sistema estudado, saber os subsistemas que o compõe suas características e objetivo. Para este enfoque, o termo objetivo é utilizado para referir-se ao que se almeja atingir com a execução ou projetação do sistema.
6 ENTRADA SAÍDA Sistema é um conjunto de componentes (partes ou órgãos do sistema), dinamicamente inter-relacionados entre si em uma rede de comunicações (em decorrência da interação dos diversos componentes), formando uma atividade (comportamento ou processamento do sistema), para atingir um determinado objetivo (finalidade do sistema), agindo sobre sinais, energia e materiais (insumos ou entradas a serem processadas pelo sistema), para fornecer informação, energia ou produto (saídas do sistema). Dados Energia Materiais PROCESSAMENTO Informação Energia Produtos
7 FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA Abordagem sistêmica em ergonomia CONCEITO DE ENTRADA (input): Entrada é o que o sistema importa do meio ambiente para ser processado. Pode ser: Dados: permitem planejar e programar o comportamento do sistema; Energia de entrada: permitem movimentar e dinamizar o sistema; Materiais: são os recursos a serem utilizados pelo sistema para produzir a saída.
8 FUNDAMENTOS DA ERGONOMIA Abordagem sistêmica em ergonomia CONCEITO DE SAÍDA (output): Saída é o resultado final do processamento de um sistema. Pode ser: Informação: são os dados tratados pelo sistema; Energia de saída: é a energia processada pelo sistema; Produtos: são os objetivos do sistema (bens, serviços, lucros, resíduos,...)
9 Posição Serial O sistema alvo situa-se numa posição serial e recebe entradas de um sistema que lhe é anterior o sistema alimentador e, por sua vez, produz saídas para um sistema que lhe é posterior o sistema ulterior. As entradas são processadas pelo processo característico do sistema alvo.
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11 Caracterização e posição serial do sistema AMBIENTE DO SISTEMA: Coações fixas no entorno do sistemas: culturais, sociais, políticas, econômicas que obstaculizam o atingimento da meta do sistema RESTRIÇÕES Coações fixas que dificultam a implementação dos requisitos Resultados Despropositados META (Missão do sistema) Para que serve o sistema? SISTEMA ALIMENTA DOR Sistema que fornece as entradas para o sistema alvo ENTRADAS Elementos que serão processados pelo sistema (matérias primas, informações, pessoas...) SISTEMA ALVO Sistema Homem-Tarefa- Máquina recortado SAÍDAS Resultados do processo realizado pelo sistema alvo (produtos, informações, serviços...) SISTEMA ULTERIOR Sistema que recebe as saídas do sistema alvo REQUISITOS O que deve ter o sistema para funcionar? 11/59 Saídas Indesejadas: Resultados gerados pela falta de conformidade das entradas ou pelo não atingimento dos requisitos Aquilo que não estava previsto.
12 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Definições importantes para a modelagem do SHTM: Meta do sistema: compreende o propósito, a missão principal, a função básica do sistema o para que serve o sistema. É por onde se começa a análise do sistema em operação do o que é o sistema. A meta define determinantes para o desempenho do sistema. Implica, portanto, requisitos e funções.
13 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Requisitos do sistema: características que o sistema deve ter para que se atinjam as metas. Consistem em definições qualitativas e, sempre que possível, quantitativas. Os requisitos derivam da meta e estão em oposição aos problemas, já que são justamente os problemas que prejudicam o atingir da meta. A consecução dos requisitos implica o desempenho de determinadas funções.
14 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Funções do sistema: a função é o objetivo de uma ação, implica na consecução de um requisito do sistema e é desempenhada por um subsistema ou componente. As funções implementam os requisitos. O ponto de partida para a determinação das funções do sistema é a análise dos requisitos do sistema. Deve-se sempre definir a função como um verbo (atuando sobre algo) e um substantivo (objeto sobre o qual o verbo atua).
15 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Componentes do sistema: são os responsáveis pelo desempenho das funções. O pensamento com relação aos componentes visa descobrir os componentes cujas medidas de rendimento são verdadeiramente relacionadas com a medida de rendimento do sistema global.
16 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Restrições do sistema: influências do ambiente no sistema sobre as quais não se tem controle, ou nada pode ser feito para alterá-las e que afetarão o funcionamento, a obtenção e, consequentemente, os resultados do sistema. É possível que uma limitação imposta ou uma restrição atue por um certo tempo no desenvolvimento do sistema, mas, em algum momento, cesse de afetar o sistema, seja pelo seu desaparecimento ou mudança. A restrição funciona como um impeditivo à implementação das funções e, consequentemente, à consecução dos requisitos.
17 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Entradas (recursos requeridos): entradas (recursos) são o conjunto de objetos fornecidos ao sistema para que sua existência seja preservada e seus objetivos sejam atingidos. Entradas ou insumos (inputs) compreende tudo o que ingressa no sistema para fazê-lo funcionar caracterizam as forças que fornecem ao sistema o material, os dados, a informação e a energia para a operação ou processo.
18 Abordagem sistêmica em ergonomia Sistema Homem-Máquina Saídas (resultados esperados): correspondem aos resultados do processo de transformação das entradas. As entradas devidamente processadas e convertidas em resultados são exportadas de novo para o ambiente, na forma de informações, produtos, serviços ou novos comportamentos. As saídas devem apresentar coerência com a meta do sistema.
19 Sistematização do SHTM AMBIENTE DO SISTEMA Praça do Pedágio Caracterização e Posição Serial RESTRIÇÕES Arranjo espacial Condições ambientais Atual Política de RH e Saúde Ocupacional META Executar a tarifação, interagindo com os usuários da via SISTEMA ALIMENTADOR Rodovia ENTRADAS Veículos motorizados a passar usuário SISTEMA ALVO Posto de Trabalho do Arrecadador de pedágio SAÍDAS Veículos autorizados a seguir viagem SISTEMA ULTERIOR Rodovia REQUISITOS Ambiente físico favorável Boas acomodações Comunicação Bobinas para reposição Numerário para troco Ritmo de trabalho adequado Manutenção constante Segurança Pessoal para substituição temporária no Posto Treinamento SAÍDAS INDESEJADAS Acidentes do Trabalho Doença Ocupacional Congestionamento
20 Ordenação Hierárquica Posiciona o sistema alvo de acordo com sua continência ou inclusão em outros sistemas hierarquicamente superiores. Mais ainda: explicita os sistemas contidos no sistema alvo. Tem-se, portanto, a partir do sistema alvo, níveis hierárquicos superiores que são o supra sistema e o supra-supra-sistema, até o ecossistema, e níveis hierárquicos inferiores constituídos de subsistemas e subsubsistemas.
21 ORDENAÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA Subsistema 1 ECOSSISTEMA SUPRA-SUPRA-SISTEMA SUPRA-SISTEMA SISTEMA ALVO Subsistema 2 Subsubsistema 1 Subsub subsistema 1 Subsub subsistema 2 Subsubsistema 1 Subsub subsistema 1 Subsub subsistema 2 Subsub subsistema 3 Subsub subsistema 4 Subsub subsistema 3 Subsub subsistema 4 Subsubsistema 2 Subsub subsistema 1 Subsub subsistema 2 Subsub subsistema 5 Subsub subsistema 3 Subsub subsistema 4
22 ECOSSISTEMA: CONCESSIONÁRIA Ordenação Hierárquica SUPRA-SUPRA-SISTEMA PRAÇAS DE PEDÁGIO DA EMPRESA SUPRA-SISTEMA PRAÇA DO PEDÁGIO KM 104,4 Subsistema 1: Controle de numerário Gaveta móvel Ar condicionado SISTEMA- ALVO Posto de Trabalho do Arrecadador de Pedágio Tampa da gaveta Subsistema 4: Controle de variáveis físicas Tubo Insuflador Subsistema 2: Comunicações Interfone Alarme pedioso Lâmpadas da cabine Sub-subsistema 1 Apoios do funcionário Cadeira Suporte para pés Subsistema 3: Apoios Sub-subsistema 2 Apoios do Equipamento Sub-sub-subsistema 1: Bancada Superfícies Gaveteiro Sub-subsistema 1: Processamento Informatizado Subsistema 5: Processamento de informações Sub-subsistema 2: Processamento Manual Sub-sub-subsistema 2: Painel das leitoras Face externa Leitora alta CPU Monitor Teclado Planilha de controle de numerário Planilha de ocorrências na via Leitora baixa Face interna Sinalizador sonoro alto Impressora Sinalizador sonoro baixo Leitora de cartões
23 Modelagem Comunicacional- Funcionamento do sistema homem-máquina Lida basicamente com a transmissão de informação, compreendendo os subsistemas humanos de tomada de informação (sentidos humanos envolvidos), respostas humanas (através da palavra, gestos, postura e deslocamentos ) e componentes acionais.
24 Modelagem Comunicacional- Funcionamento do sistema homem-máquina A máquina emite informações para o homem através de dispositivos para tomada de decisões. Informações: recebidas através de orgãos sensoriais: visão, audição, tato e as articulações do corpo(cinestesia). Gerando as ações sobre as atividades.
25 Modelagem Comunicacional- Funcionamento do sistema homem-máquina Etapas das informações: Informação receptora: recebe as informações, através dos olhos, ouvidos e da cinestesia (percepção dos movimentos musculares); Informação Transmissora: envia as informações, através do sistema nervoso até o cérebro e a medula espinhal; Informação Processadora: processa as informações, através do cérebro até a decisão; Ações: são os movimentos efetuados, envolovendo a atividade muscular, corporal e mental.
26 INTER-RELAÇÃO SISTEMA HOMEM MÁQUINA Ambiente Dispositivo de informação Informações Decisão Dispositivo de controle Controle Mecanismo Máquina Interface Homem
27 Modelagem Comunicacional do Sistema MÁQUINA Fontes de Informação - Sinais visuais - Sinais sonoros - Voz humana Canais de Transmissão HOMEM Sistemas Humanos Envolvidos -Visão -audição - tato/olfato TRANSMISSÕES NEURÔNIOS Comandos Ativados Acionamentos Respostas Humanas Posturas - Gestos - Palavras - Deslocamentos
28 Modelagem Comunicacional do Sistema MÁQUINA Fontes de Informação Veículo Monitor de vídeo Motorista (usuário) Interfone Supervisor da Praça Auxiliar de Pista Dinheiro ou cartão Canais de Transmissão HOMEM Sentidos Envolvidos Visão Audição Tato NEURÔNIOS TRANSMISSÕES Comandos Ativados Teclado Gaveta Impressora Leitora de cartões Botão alarme Acionamentos Digitar Manusear $ Entregar rec. Interfonar Inserir cartão Pressionar Respostas Humanas Com a mão Com o corpo (flexões e rotações) Com a voz Com o pé
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