Universidade Federal do Rio de Janeiro. Há muito tempo atrás Um estudo sobre haver + nome com valor temporal. Maíra Silva de Paiva

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Há muito tempo atrás Um estudo sobre haver + nome com valor temporal Maíra Silva de Paiva 2010

2 HÁ MUITO TEMPO ATRÁS UM ESTUDO SOBRE HAVER + NOME COM VALOR TEMPORAL Maíra Silva de Paiva Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro como requisito para a obtenção do Título de Mestre em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa). Orientadora: Professora Doutora Marcia dos Santos Machado Vieira. Faculdade de Letras - UFRJ 2010

3 Há muito tempo atrás Um estudo sobre haver + nome com valor temporal Maíra Silva de Paiva Orientadora: Marcia dos Santos Machado Vieira Dissertação de Mestrado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Mestre em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa). Examinada por: Presidente, Professora Doutora Marcia dos Santos Machado Vieira Departamento de Letras Vernáculas da UFRJ Professora Doutora Eliete Figueira Batista da Silveira Departamento de Letras Vernáculas da UFRJ Professora Doutora Vera Lucia Paredes Pereira da Silva Departamento de Linguística e Filologia da UFRJ Professora Doutora Maria Aparecida Lino Pauliukonis Departamento de Letras Vernáculas da UFRJ Professora Doutora Maria Maura Cezario - Departamento de Linguística e Filologia UFRJ Rio de Janeiro Fevereiro de 2010

4 Paiva, Maira Silva de. Há muito tempo atrás - Um estudo sobre haver + nome com valor temporal. / Maíra Silva de Paiva Rio de Janeiro: UFRJ/FL, xvi, 165f.:il.; 31cm. Orientadora: Marcia dos Santos Machado Vieira Dissertação (Mestrado) UFRJ/ FL/ Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas, Referências Bibliográficas: f Funcionalismo 2. Caracterização das expressões temporais formadas por haver 3. Gramaticalização de haver I. Machado Vieira, Marcia dos Santos. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas. III. Título.

5 In absentia: Dedico este trabalho à minha doce e amada mãe, Dolores, a maior responsável por essa conquista. In praesentia: A Mirla, minha irmã, por todos os sacrifícios feitos para me manter estudando, e por ter gerado a Luiza, um lindo presente que trouxe a alegria de volta a minha vida. Eduardo, meu amigo e namorado, pela paciência, companheirismo e cumplicidade. Idelmar, meu pai, por ter investido e acreditado na minha formação.

6 AGRADEÇO, Primeiramente, a todos da minha família, por estarem a todos os momentos ao meu lado dando força sempre que preciso e pelos sacrifícios para que eu pudesse me dedicar ao Mestrado. À minha orientadora, Marcia dos Santos Machado Vieira, por ter me apresentado à pesquisa científica, pelos ensinamentos, pela paciência com os prazos e, em especial, pela confiança por ter me dado, sempre, bastante liberdade para criar, mudar, repensar e produzir, ao meu tempo, este trabalho. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas e em Linguística, por todos os ensinamentos ao longo de minha trajetória acadêmica que me impulsionaram e me fizeram crescer acadêmica e profissionalmente. Às professoras Eliete Figueira Batista da Silveira, Vera Lucia Paredes Pereira da Silva, Maria Aparecida Lino Pauliukonis e Maria Maura Cezario por terem gentilmente aceitado participar da banca examinadora. Ao meu querido amigo Thiago Giamattey, pelo companheirismo desde os primeiros passos na iniciação científica até hoje ( pegamos muito!). Agradeço muito pelas maravilhosas discussões, sobre todos os textos lidos, por ter despertado em mim grande interesse em diferentes assuntos, devido a sua total sede de conhecimento. À minha amiga Alessandra de Paula, que em pouco tempo se tornou extremamente importante em minha vida. Minha companheira nas aulas de mestrado, parceira nos desesperos dos trabalhos produzidos. Agradeço pela paciência nas minhas crises e nas nossas discussões, muitas vezes calorosas. A Rodrigo Campos Ribeiro, pela amizade (furona), pelas conversas sérias e a cumplicidade. Em especial, pelos diversos momentos divertidos junto com a Alê e o Thiago, pelas nossas farrinhas.

7 À Joana Mendes de Oliveira, Giselle Esteves, Leila Vasti da Paz, Lílian Alves Jandir, por terem sido pacientes e atenciosas nos primeiros momentos de Iniciação Científica, me ensinando e guiando nos primeiros passos e pelos trabalhos em conjunto. Em especial, à Giselle, pelas ajudinhas, até mesmo via telefone. À Ana Paula Klem, à Adriana Rodrigues, à Cristina Marcia Monteiro de Lima Correa, à Daniely Cassimiro de Oliveira Santos, à Maria de Fátima Vieira e a Vinícius Maciel de Oliveira, pela companhia nos congressos e pelos divertidos momentos na F-310. À minha querida amiga, Nivia, que me atura, há quase 15 anos, com muita paciência e companheirismo. À Ana Paula, a Elson, à Mariana Corrêa, à Mariana Monteiro e a Wagner Santa Cruz, pela amizade. E às amigas Aline Oliveira, Graziele Guerra, Luciane Sant ana e Renata de Carvalho, por estarem ao meu lado desde a infância e por torcerem por mim, mesmo que distante. Aos meus alunos e ex-alunos, por terem me proporcionado a descoberta do amor que tenho por minha profissão. Aos informantes que aceitaram produzir os textos narrativos e participar dos testes de atitudes. Aos professores que me concederam um pouco de seu tempo e emprestaram seus alunos para que eu pudesse propor o tema das narrativas e aplicar os testes. Aos colegas de profissão e de pesquisa que me cederam redações. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelas bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e de Mestrado, que muito auxiliam e estimulam o envolvimento nas pesquisas acadêmicas. A todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para o desenvolvimento desta pesquisa.

8 E falamos do tempo e do tempo, dos tempos e ainda dos tempos: Quanto tempo ele falou?, Quanto tempo ele levou para fazer isso?, Há quanto tempo que não vejo isso? e Essa sílaba tem o dobro do tempo de uma sílaba breve. Dizemos essas coisas, ouvimo-las, os outros compreendem quando as dizemos, entendêmo-las. São claríssimas, utilizadíssimas e, no entanto, nada é tão obscuro, nada tem uma interpretação tão fora do domínio corrente. (Santo Agostino, Confissões, XXII, 28)

9 Parte desta pesquisa foi desenvolvida com financiamento do CNPq (03/ /2010)

10 SINOPSE Análise funcionalista dos usos das expressões formadas pelo verbo haver + Nome/Sintagma Nominal com valor temporal nos gêneros narrativa escolar e notícia jornalística. Investigação sobre a gramaticalização de haver em tais expressões com base no comportamento observável em textos e na percepção de falantes do Português

11 RESUMO A presente dissertação focaliza o comportamento semântico e morfossintático das expressões formadas pelo verbo haver + Nome/Sintagma Nominal com valor temporal, a partir de uma amostra de dados do Português Brasileiro dos gêneros narrativa escolar e notícia jornalística. A pesquisa lida com as características funcionais das expressões temporais, o estatuto do verbo haver na função de elemento integrante de tais expressões e seu, possível, estágio de gramaticalização. Descreve o comportamento desse verbo, considerando o processo de especialização semântica e morfossintática, as motivações e as restrições desse processo. A análise pauta-se em pressupostos da Teoria Funcionalista, da qual se adotaram os conceitos de transitividade, planos discursivos (Hooper & Thompson, 1980), status informacional (Chafe, 1984) e gramaticalização (Heine, 2003; Hopper, 1991 e Bybee, 2003). Tratam-se separadamente os dois gêneros textuais, respeitando-se os contextos discursivos. Ao exame de dados do uso, somam-se observações resultantes da pesquisa em obras didático-pedagógicas e da pesquisa por meio de testes de atitudes aplicados a alunos de diferentes níveis de escolaridade (graduação, ensino fundamental e médio) e delineados com inspiração em metodologia laboviana de testes de atitude. Em linhas gerais, constata-se que há diferenças entre os dois gêneros textuais nos usos das expressões temporais em estudo. Destacam-se, contudo, características comuns: a estrutura haver + numeral/pronome indefinido + substantivo com valor temporal, o ponto de ancoragem temporal no momento de enunciação e a predominância de ocorrências em plano discursivo de fundo. Sobre o verbo haver compondo a expressão, assume-se que esse item está gramaticalizado, é um elemento instrumental formador de expressão adverbial. Palavras chave: Funcionalismo, Gramaticalização, Expressão temporal, Haver

12 ABSTRACT This dissertation focuses on the semantic and morphosyntactic behavior of expressions formed by the verb haver + Noun/Noun Phrase with temporal value, from an sample of Brazilian Portuguese data of school essays and journalistic news. The research deals with the functional characteristics of temporal expressions, the status of verb haver (there is) on that kind of expressions and its possible stage of grammaticalization. It describes the behavior of this verb, taking into account the process of semantic and morphosyntactic specialization, its motivations and restrictions. The analysis is guided by some Functionalist theory's presuppositions, such as concepts of transitivity, discourse level (Hopper & Thompson, 1980), informational status (Chafe, 1984), and grammaticalization (Heine, 2003; Hopper, 1991 e Bybee, 2003). The two textual genres previously mentioned have been treated separately, taking into account their discursive contexts. Besides the data analysis, it has done an observation of didatic-pedagogical works and material obtained from subjective evaluation tests, which were based on sociolinguistics methodology of attitude tests, applied to students of different levels of education. Overall it has seen that there are differences between the two textual genres in regard to the use of temporal expressions in exam. Nevertheless they share some characteristics: structure haver + numeral/indefinite pronoun + noun with a temporal value; temporal anchorage point located on the moment of enunciation; and predominance of occurrences on discursive background. It is also assumed the verb haver composing the past time expression is grammaticalizated, it is an instrumental part of the adverbial expression. Keywords: Funcionalism, grammaticalization, verb haver (there is)

13 SUMÁRIO ÍNDICE DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS INTRODUÇÃO Revisão bibliográfica sobre haver e expressões de tempo passado Origem e primeiros usos de haver Descrições sobre haver em dicionários de Língua Portuguesa Descrições sobre haver e expressões de temporais/advérbios em gramáticas da Língua Portuguesa Descrições sobre expressões de tempo decorrido em Gramáticas descritivas e textos acadêmicos Pressupostos teóricos Teoria Funcionalista Transitividade e planos discursivos Fluxo de informação Processo de Gramaticalização Gêneros e tipologias textuais Notícia jornalística Redação/narrativa escolar Metodologia Dados do comportamento observável Constituição do corpus... 71

14 Procedimentos de análise dos dados do comportamento observável Testes de atitude As principais orientações teórico-metodológicas Os testes analisados Procedimentos de análise dos testes de atitude Expressões temporais com o verbo haver Caracterização das expressões Análise estatística sobre as expressões nas narrativas escolares Análise estatística sobre as expressões nas notícias jornalísticas Comparação entre observações feitas nas redações e nas notícias As expressões temporais nos planos discursivos figura e fundo As expressões temporais no fluxo informação O comportamento semi-gramatical de haver nas expressões temporais Considerações finais REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

15 ÍNDICE DE QUADROS, FIGURAS, GRÁFICOS E TABELAS QUADROS Quadro 1 Usos pessoais do verbo haver Quadro 2 Usos impessoais do verbo haver Quadro 3 Usos pronominais do verbo haver Quadro 4 Componentes considerados em relação à transitividade por Hopper e Thompson (1980) Quadro 5 Fatores considerados na individualização do Objeto por Hopper e Thompson (1980) Quadro 6 Caracterização de gêneros e tipos textuais segundo Marcuschi (2002) Quadro 7 Quadro adaptado das características da tipologia textual narrativa Quadro 8 Distribuição dos dados: textos consultados e textos utilizados Quadro 1 Distribuição dos testes pelos níveis de escolaridade Quadro 2 Posições dos adjuntos adverbiais segundo Martelotta (1994) Quadro 11 Adaptação das cadeias de gramaticalização propostas por Travaglia (2003) FIGURAS Figura 1 - Organograma adaptado da constituição do sistema temporal segundo Fiorin (1996) Figura 2 Pontos de ancoragem da expressão temporal... 82

16 Figura 3 Continuum de verbo predicador a verbo instrumental Figura 4 Continuum de verbo predicador a verbo auxiliar / verbo funcional GRÁFICOS Gráfico 1 Configuração Gráfico 1 Produtividade das expressões temporais nos textos consultados Gráfico 2 Configuração do elemento nominal formador da expressão em delimitável ou não delimitável Gráfico 3 - Valor da expressão: durativo ou pontual Gráfico 4 Posição da expressão no texto nas notícias Gráfico 5 - Posição da expressão na predicação nas notícias Gráfico 6 Comparação entre aspectos durativo e pontual nas redações e nas notícias Gráfico 7 Posição da expressão na predicação em narrativas e notícias Gráfico 8 Planos discursivos nas redações e notícias Gráfico 9 Status informacional nas narrativas e notícias Gráfico 10 Fluxo de informação nas porções textuais TABELAS Tabela 1 Distribuição dos dados das narrativas escolares pelas porções textuais Tabela 2 Distribuição dos dados das narrativas escolares pelas posições das expressões na sentença... 93

17 Tabela 3 Distribuição das expressões com ou sem h e seguidas ou não por atrás pelos grupos de séries Tabela 4 Distribuição das expressões temporais entre O Globo e o Extra em relação ao aspecto e ao termo ao qual a expressão se liga Tabela 5 Posição da expressão no texto nos dados do jornal O Globo e Extra Tabela 6 Distribuição das expressões por seções dos jornais Tabela 7 Produtividade dos planos discursivos figura, fundo 2 e fundo 1 nos corpora Tabela 8 Relação entre as sentenças com as expressões temporais e o fluxo de informação Tabela 9 fluxo de informação nas posições textuais (percentuais) em cada gênero Tabela 10 Resultado dos testes aplicados a graduandos sobre a manutenção do sentido básico da expressão depois da manipulação da mesma Tabela 11 Resultado dos testes aplicados a alunos do EF e EM sobre a manutenção do sentido básico das expressões durativas depois da manipulação da mesma Tabela 12 Resultado dos testes aplicados a alunos do EF e EM sobre a manutenção do sentido básico das expressões pontuais depois da manipulação da mesma Tabela 13 Resultados dos testes sobre as possíveis classificações para as expressões temporais Tabela 14 Tipos de substantivos que acompanham haver na formação da expressão

18 18 INTRODUÇÃO As questões relativas à expressão de tempo vêm sendo estudadas por vários pesquisadores. Ainda assim, restam questões a responder, uma vez que são diversas as expressões linguísticas temporais. Sabe-se que não se podem tratar as expressões de tempo como uma classe homogênea, pois uma análise mais profunda evidencia que esta designação recobre elementos distintos, tais como: advérbios e sintagmas adverbiais em sentido estrito (ontem), (domingo passado); outros advérbios a serviço desse tipo de referência (dez anos atrás); sintagmas adverbiais compostos por preposições (desde anos) ou verbos (há/faz/tem/vai (para) dez anos). Neste trabalho, observam-se, então, as expressões temporais formadas pelo verbo haver em um conjunto de dados da variedade brasileira da Língua Portuguesa. O objeto de estudo são as expressões definidoras de intervalos as quais operam uma medição a partir do um ponto de perspectiva, definido no eixo do tempo. Pretende-se trabalhar apenas com um tipo de adverbial operador de localização de tempo decorrido/escoado/passado, que indica (a) transcurso de tempo ou (b) dado momento no passado em relação (b.i) ao momento presente da enunciação ou (b.ii) a um momento anterior à enunciação. As expressões configuram-se da seguinte forma: haver + Nome/Sintagma Nominal 1 indicador de valor temporal (+que) 1. A pouco tempo eu morava em um prédio de 6 andares [Redação, 9º ano] 2. Professores não recebem aumento há 11 anos. [Notícia, O Globo] 1 Tais formas serão respectivamente tratadas como N e SN.

19 19 Será feita uma análise do comportamento semântico e morfossintático das expressões temporais formadas pelo verbo haver comparando-se os gêneros textuais redação escolar do tipo narrativo 2 e notícia jornalística. Vale ressaltar que, até onde se sabe, pouco se estudou o assunto no Brasil, mas, na literatura encontrada sobre a impessoalidade de haver, há menção ao seu uso como formador de expressões temporais. Porém, a descrição sobre haver especificamente nessas expressões, aparentemente, não foi aprofundada. Além disso, o assunto não é diretamente tratado nas gramáticas tradicionais ou descritivas; quando mencionado, encontra-se na seção sobre as orações sem sujeito ou, mais raramente, na seção destinada à classificação de orações num período composto. Tomou-se como ponto de partida para a formulação de questões e hipóteses descritivas sobre o comportamento do verbo haver nesse tipo de expressão a tese de doutorado de Machado Vieira (2001), que, na seção os casos de fazer com referência a tempo cronológico, indica: O verbo impessoal fazer atuaria, então, como elemento funcional que opera sobre sintagmas nominais com sentido cronológico para a indicação do somatório de tempo a partir de dois pontos (origem e destino) ou para a localização de um evento no eixo temporal. E, como operandum/operador temporal, possuiria propriedades que o relacionam às categorias de verbo predicador, operandum/operador causativo e constituinte gramatical de expressão adverbial. (op. cit.: 299) Contribuíram significativamente também para o desenvolvimento deste estudo os trabalhos de Dapena (1983) e Móia (1999) que fomentaram algumas inquietações sobre o comportamento do verbo e da expressão como um todo. Em artigo sobre a semântica das expressões temporais com haver, Móia (1999) 2 Esse gênero será posteriormente tratado como narrativa escolar.

20 20 reforça a ideia de semelhança entre as expressões compostas por verbo e as compostas por preposições/advérbios, tais como dentro de/daqui /daí a X- TEMPO, X-TEMPO depois de/antes de ou a X-TEMPO de. Dapena (1983), por sua vez, enfatiza a questão da função da expressão temporal, apontando problemas em relação a esse assunto: El primero de ellos corresponde al hecho insólito de que aquélla pueda funcionar indistintamente? como subordinante y como subordinada (comp. Hace mucho tiempo que viven aquí junto a viven aquí hace mucho tiempo). Por otro lado, en el uso subordinante se plantea la cuestión de determinar el papel que la frase subordinada desempeña dentro del conjunto oracional: Se trata de una subordinada substantiva o, más bien, de relativo?... Y por lo que se refiere al empleo subordinado, resulta bastante extraño que una oración con verbo en forma personal se subordine a otra sin ninguna marca o elemento de relación, y que, a su vez, sea susceptible de ir regida directamente por una preposición. (op. cit.: 485) Motivada por uma pesquisa sobre a nomenclatura com que o assunto é exposto em obras didáticas e gramaticais, Paiva (2007), em um artigo sobre as possíveis classificações para as expressões temporais formadas pelo verbo haver, constata que há incoerência quanto à categorização dessas estruturas e indica que há, em gramáticas normativas, ao menos quatro possibilidades de referência: i) A oração introduzida pelo QUE é classificada como subordinada adverbial temporal e, consequentemente, a com HAVER como principal. (...) ii) A oração com o verbo HAVER é classificada como oração subordinada adverbial temporal. Sendo assim, a oração subordinada é justaposta, visto que não se liga à principal por transpositor. (...)

21 21 iii) A oração introduzida por QUE é classificada como subordinada substantiva subjetiva. (...) iv) A expressão temporal é classificada como adjunto adverbial de tempo. Não é considerada, então, como uma oração. (...) Desses trabalhos e dessa situação de tratamento de tal tipo de estrutura, surgiu o interesse pela análise do comportamento funcional não só das expressões temporais em si, mas também pela investigação do estatuto do verbo haver elemento integrante de tais expressões. Nesta análise, interessa averiguar aspectos relativos à possibilidade de haver se encontrar em algum estágio de gramaticalização. Esta pesquisa propõe-se, assim, a descrever o comportamento desse verbo de modo mais aprofundado, considerando o processo de especialização semântica e morfossintática ao qual se submete haver, as motivações e as restrições desse processo, a configuração das estruturas que esse item compõe, a relação entre a disposição dessas estruturas e efeitos de sentido na construção de textos, entre outros aspectos. Podem-se, então, enumerar os seguintes objetivos: i. Verificar as características semântico-discursivas das expressões temporais formadas pelo verbo haver + N/SN; ii. Analisar os efeitos de sentido obtidos a partir da ordenação da estrutura no período e de seus elementos internos; iii. Averiguar a relação das expressões temporais com os planos discursivos e o fluxo informacional. iv. Comparar os fatores acima nas narrativas escolares e nas notícias, a fim de descrever o uso das expressões em cada gênero textual focalizado. v. Checar a pertinência do nível de gramaticalização do verbo haver como elemento formador de expressão de tempo decorrido sugerido em Machado Vieira (2001).

22 22 vi. Discutir, a partir da observação de testes de atitude linguística, a possibilidade de terem "o mesmo sentido básico" as expressões formadas apenas por haver e as acompanhadas de outro elemento indicador de tempo decorrido com valor relativamente equivalente. Ainda a partir dos testes, verificar se a supressão do verbo na expressão acarreta alteração semântica. A análise fundamenta-se em pressupostos teórico-metodológicos da Teoria Funcionalista. Para essa teoria, a função comunicativa possui um papel predominante nas línguas, e a língua é concebida como um instrumento de interação social. Seu foco é o uso da língua dentro de um contexto discursivo; logo, encaminha que a observação das estruturas gramaticais se dê na situação comunicativa. Considerando, conforme princípios funcionalistas, a língua como uma estrutura maleável e adaptativa e a função como elemento a partir do qual se torna possível compreender a linguagem, este estudo parte da noção de que a verdadeira gramática da língua opera no uso, levando em consideração, assim, as motivações externas ao sistema linguístico e pressões comunicativas a que os interlocutores estão expostos. Para a análise das características das expressões, pretende-se levar em conta conceitos da Teoria Funcionalista, tais como transitividade, planos discursivos (Hooper & Thompson, 1980) e status informacional (Chafe, 1984). E, por se considerarem as expressões temporais formadas por haver como locuções adverbiais, é extremamente relevante, ainda, o conceito de gramaticalização (Heine et al, 1991; Heine, 2003; Hopper, 1991 e Bybee, 2003). Adotaram-se, também, tópicos da Linguística Textual sobre gêneros e tipos textuais, a fim de se obterem fundamentos para a análise sobre as diferenças de usos das expressões temporais em estudo nos gêneros adotados. A análise terá como ponto de partida a observação de obras didáticopedagógicas de caráter normativo e descritivo destinadas a público de diferentes níveis de ensino, bem como pesquisas de cunho acadêmico. Terá como objetos de análise empírica dados da produção linguística observada em

23 23 textos da variedade brasileira do Português e, ainda, material obtido em testes de atitude confeccionados com inspiração em metodologia sociolinguística de pesquisa de atitudes e aplicados a alunos de graduação, ensino fundamental e médio. Os dados de uso são representativos da modalidade escrita de dois gêneros textuais: notícias de jornais e redações escolares, ambos do tipo narrativo. Com isso, busca-se organizar basicamente duas amostras para análise: (i) uma com dados da observação (crítica e com algum grau de consciência) dos usuários a respeito da língua que usam e (ii) outra com dados do uso escrito do PB coletados em textos produzidos em dois gêneros. Esta dissertação divide-se em quatro capítulos além desta introdução, que se apresentam da seguinte forma: capítulo 1 revisão bibliográfica sobre o verbo haver e expressões de tempo decorrido; capítulos 2 e 3 aspectos teóricometodológicos da pesquisa; capítulo 4 análise do objeto de estudo e interpretação dos resultados. Por fim, seguem as considerações finais e as referências bibliográficas.

24 24 1. Revisão bibliográfica sobre haver e expressões de tempo passado Fazem-se, neste capítulo, explanações sobre os usos do verbo haver e das expressões temporais em gramáticas, dicionários e trabalhos de cunho acadêmico de diversos autores. A análise das obras centrou-se nas expressões indicadoras de tempo passado, e, em especial, nas formadas pelo verbo haver objeto de estudo deste trabalho. Entende-se, aqui, por expressões temporais o que comumente se chama circunstanciais temporais ou locuções adverbiais. Objetiva-se, com isso, sumariar aspectos de descrições já disponíveis que possam contribuir para um melhor entendimento sobre o comportamento dessas expressões e do verbo em estudo. Na primeira seção, foi feita uma breve resenha da origem e dos primeiros usos do verbo haver, verificando-se, também, suas acepções e funções descritas em dicionários e gramáticas descritivo-normativas, bem como uma revisão nestas das descrições sobre as expressões de tempo passado. Já na segunda seção, procedeu-se à resenha das gramáticas de cunho descritivo e de trabalhos e pesquisas acadêmicas sobre as expressões de tempo decorrido/escoado Origem e primeiros usos de haver Haver é originário da forma latina habere que se apresentava com as acepções de possuir, obter, manter, reter, segurar, conter e deter. Segundo Sampaio (1978), no latim clássico habere era verbo pleno empregado com a noção de posse de coisas materiais como em Tantas divitias habet: nescit quid faciat auro. 3 e de posse espiritual, relacionando um sujeito a seu complemento como em vulneribus didicit miles habere metum 4. Nesse período, habere também era empregado como auxiliar dando à conjugação perifrástica um matiz de dever, obrigação. Sampaio (1978) indica que a reunião de tempo e aspecto numa só forma verbal acabou por ocasionar 3 Ele tem tão grandes riquezas, que não sabe o que fazer com ouro. 4 Com os ferimentos o soldado aprendeu a ter medo.

25 25 o aparecimento da perífrase com habere, que exprimia a posse da ação concluída e a continuidade deste estado até o presente (Sampaio, 1978:3). A noção de posse expressa por habere posteriormente, devido a um desgaste semântico, generaliza-se, e o centro semântico passa para o particípio do outro verbo. Então, nesse contexto, habere torna-se um verbo auxiliar desprovido de conteúdo semântico. No português arcaico as duas formas coexistem até o século XV, como se verificam nos seguintes exemplos 5 : "..., ou hás o sem perdido ou és encantada, que és donzela de grã guisa... (A demanda do Santo Graal.157) perífrase indicando o estado de posse, a manutenção de uma ação. Ora hei pavor que a havemos perdida. (A demanda do Santo Graal pg.168) perífrase reduzida a um mero pretérito. Mantém-se, então, apenas a perífrase reduzida a pretérito, que posteriormente passou a ter como alternante a perífrase formada através do verbo ter. Ainda segundo Sampaio (1978), embora o uso padrão de habere no latim clássico fosse pessoal significando ter, possuir, há documentos do latim da decadência e do latim vulgar, em que o verbo habere aparece com o sentido existencial. Para a passagem do uso pessoal para o impessoal, a autora aponta a hipótese de Bassols de Climent de que houve primeiro uma mudança de formulação mental que resultou em uma mudança de construção (op. cit.:10). Para a frase Dominus habet multum vinum 6, houve a correspondência Domus habet multum vinum 7. A casa, como um ser inanimado, não pode logicamente possuir; assim, a construção se aproxima a outra que exprime existência e não posse domi est multum vinum 8. Domus passou, então, a ser visualizado como locativo e a construção sem um sujeito. 5 Exemplos de Sampaio (1978). 6 O senhor tem muito vinho. 7 A casa tem muito vinho. 8 Em casa há muito vinho.

26 26 Mattos e Silva (1997) afirma que, no século XIII, habere com o sentido de existir co-ocorre com o verbo esse. Em sua análise sobre as Cantigas de Santa Maria, percebe que nesse uso há uma predominância do ser (56% das ocorrências) em relação a haver (44% das ocorrências). Em estruturas possessivas, haver é o verbo mais usual ocorrendo com complemento de qualquer valor semântico, utilizado para posse de objetos materiais adquiríveis, de bens/qualidades imateriais adquiríveis e posse inadquirível e inalienável. Ainda segundo Mattos e Silva (2000), do século XIV para o século XV, em construções existenciais o verbo haver já apresenta maior número de ocorrências do que o verbo ser. Na primeira metade do século XV, haver possessivo torna-se menos frequente perdendo espaço para ter. O que ocorre também em perífrases com particípio passado e nas construções em que tem papel de auxiliar de tempo composto. Na segunda metade do século XVI haver é suplantado por ter em todos os contextos de posse. Nos séculos XVII e XVIII, haver só predomina em contextos existenciais. Já no século XX, parece completar-se o processo de esvaziamento semântico do verbo haver, usado essencialmente em construções existenciais na modalidade escrita da língua. Sintetizando-se os usos pode-se apresentar o seguinte quadro: Latim clássico habere: verbo pleno tem noção de posse. auxiliar apresenta matiz de dever, obrigação. auxiliar é desprovido de conteúdo semântico. Latim da decadência e latim vulgar: Apresenta sentido existencial.

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