Bases Matemáticas. Aula 2 Métodos de Demonstração. Rodrigo Hausen. v /15
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- Manoela Madeira Campos
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1 Bases Matemáticas Aula 2 Métodos de Demonstração Rodrigo Hausen v /15
2 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Definição: um enunciado que descreve o significado de um termo. Ex.: (Definição de linha, segundo Euclides) Linha é o que tem comprimento e não tem largura. v /15
3 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Axiomas Axioma: um ponto de partida de raciocínio, uma proposição assumida como verdadeira. Ex.: (Primeiro postulado de Euclides) Pode-se traçar uma única linha reta entre dois pontos distintos. v /15
4 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Axiomas Teoremas Teorema: uma proposição que se demonstra ser verdadeira, baseada em proposições anteriores. Ex.: (Teorema de Pitágoras) A soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa. v /15
5 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Axiomas Demonstrações Teoremas Demonstração: prova de que um teorema é verdadeiro, obtida por regras válidas. Em geral, existem várias maneiras de se demonstrar um teorema. v /15
6 Como o Conhecimento Matemático é Organizado Definições Axiomas Demonstrações Teoremas Demonstração: prova de que um teorema é verdadeiro, obtida por regras válidas. Em geral, existem várias maneiras de se demonstrar um teorema. v /15
7 Algumas definições básicas Hoje vamos aprender algumas técnicas de demonstração utilizando alguns resultados de números naturais. Para isso recordamos algumas definições que utilizaremos: 1. Um número inteiro não nulo a divide um número inteiro b se existe um inteiro k, tal que b = ak. v /15
8 Algumas definições básicas Hoje vamos aprender algumas técnicas de demonstração utilizando alguns resultados de números naturais. Para isso recordamos algumas definições que utilizaremos: 1. Um número inteiro não nulo a divide um número inteiro b se existe um inteiro k, tal que b = ak. 2. Se a divide b, dizemos que b é múltiplo de a. v /15
9 Algumas definições básicas Hoje vamos aprender algumas técnicas de demonstração utilizando alguns resultados de números naturais. Para isso recordamos algumas definições que utilizaremos: 1. Um número inteiro não nulo a divide um número inteiro b se existe um inteiro k, tal que b = ak. 2. Se a divide b, dizemos que b é múltiplo de a. 3. Um número inteiro a é dito par se 2 divide a, ou seja, se existe número inteiro k tal que a = 2k, portanto, a é múltiplo de 2. v /15
10 Algumas definições básicas Hoje vamos aprender algumas técnicas de demonstração utilizando alguns resultados de números naturais. Para isso recordamos algumas definições que utilizaremos: 1. Um número inteiro não nulo a divide um número inteiro b se existe um inteiro k, tal que b = ak. 2. Se a divide b, dizemos que b é múltiplo de a. 3. Um número inteiro a é dito par se 2 divide a, ou seja, se existe número inteiro k tal que a = 2k, portanto, a é múltiplo de Um número inteiro b é dito ímpar se 2 não divide b, nesse caso pode-se provar que existe um número inteiro k tal que b = 2k + 1 v /15
11 Algumas definições básicas Hoje vamos aprender algumas técnicas de demonstração utilizando alguns resultados de números naturais. Para isso recordamos algumas definições que utilizaremos: 1. Um número inteiro não nulo a divide um número inteiro b se existe um inteiro k, tal que b = ak. 2. Se a divide b, dizemos que b é múltiplo de a. 3. Um número inteiro a é dito par se 2 divide a, ou seja, se existe número inteiro k tal que a = 2k, portanto, a é múltiplo de Um número inteiro b é dito ímpar se 2 não divide b, nesse caso pode-se provar que existe um número inteiro k tal que b = 2k Um número real r é dito racional se existirem números inteiros p, q tais que r = p q 6. Um número real r é dito irrracional se não for racional, ou seja, se não existem inteiros p, q tal que r = p q v /15
12 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. v /15
13 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. v /15
14 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. v /15
15 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): Tese (conclusão): v /15
16 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): v /15
17 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par v /15
18 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par Demonstração: Como n e m são pares, pela definição 3, n = 2k e m = 2l, onde k e l são inteiros. v /15
19 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par Demonstração: Como n e m são pares, pela definição 3, n = 2k e m = 2l, onde k e l são inteiros. Logo, n + m = v /15
20 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par Demonstração: Como n e m são pares, pela definição 3, n = 2k e m = 2l, onde k e l são inteiros. Logo, n + m = 2k + 2l = v /15
21 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par Demonstração: Como n e m são pares, pela definição 3, n = 2k e m = 2l, onde k e l são inteiros. Logo, n + m = 2k + 2l = 2(k + l) v /15
22 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par Demonstração: Como n e m são pares, pela definição 3, n = 2k e m = 2l, onde k e l são inteiros. Logo, n + m = 2k + 2l = 2(k + l) Concluímos que n + m é múltiplo de 2, ou seja, n + m é par. v /15
23 Demonstração Direta A demonstração direta é a forma mais simples de demonstração, e a mais óbvia: para demonstrar que p q assuma que p é verdadeiro, e através de uma série de etapas, cada uma seguinte das anteriores, conclui-se q. Exemplo 1 Demonstre que, se n, m são números pares, então n + m também é par. Hipótese (assumimos como verdade): n, m são números pares Tese (conclusão): n + m é par Demonstração: Como n e m são pares, pela definição 3, n = 2k e m = 2l, onde k e l são inteiros. Logo, n + m = 2k + 2l = 2(k + l) Concluímos que n + m é múltiplo de 2, ou seja, n + m é par. fim da demonstração v /15
24 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. v /15
25 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: v /15
26 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. v /15
27 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: Tese (conclusão): v /15
28 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): v /15
29 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar v /15
30 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. v /15
31 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. Logo, n 2 = v /15
32 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. Logo, n 2 = (2k + 1) 2 = v /15
33 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. Logo, n 2 = (2k + 1) 2 = 4k 2 + 4k + 1 = v /15
34 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. Logo, n 2 = (2k + 1) 2 = 4k 2 + 4k + 1 = 2(2k 2 + 2k) + 1 = v /15
35 Demonstração Direta Exemplo 2 Demonstre que o quadrado de um número ímpar é um número ímpar. Aqui, a proposição não está no formato se p, então q, mas dá para alterar a frase, sem mudar o seu sentido: Demonstre que, se n é ímpar, então n 2 também é ímpar. Hipótese: n é ímpar Tese (conclusão): n 2 é ímpar Demonstração: Como n é ímpar, n = 2k + 1 para algum inteiro k. Logo, n 2 = (2k + 1) 2 = 4k 2 + 4k + 1 = 2(2k 2 + 2k) + 1 = 2l + 1 Onde l = 2k 2 + 2k é um inteiro. Portanto, n 2 é ímpar. v /15
36 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p v /15
37 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; v /15
38 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; ou seja, se demonstrarmos a contrapositiva, a proposição original estará automaticamente demonstrada. v /15
39 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; ou seja, se demonstrarmos a contrapositiva, a proposição original estará automaticamente demonstrada. Exemplo 3 Demonstre que, se n 2 é par, então n também é. v /15
40 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; ou seja, se demonstrarmos a contrapositiva, a proposição original estará automaticamente demonstrada. Exemplo 3 Demonstre que, se n 2 é par, então n também é. Proposição: n 2 é par n é par. Note que a proposição é bem simples, e poderíamos usar uma demonstração direta. v /15
41 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; ou seja, se demonstrarmos a contrapositiva, a proposição original estará automaticamente demonstrada. Exemplo 3 Demonstre que, se n 2 é par, então n também é. Proposição: n 2 é par n é par. Note que a proposição é bem simples, e poderíamos usar uma demonstração direta. Contudo, ao observar a contrapositiva: Contrapositiva: v /15
42 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; ou seja, se demonstrarmos a contrapositiva, a proposição original estará automaticamente demonstrada. Exemplo 3 Demonstre que, se n 2 é par, então n também é. Proposição: n 2 é par n é par. Note que a proposição é bem simples, e poderíamos usar uma demonstração direta. Contudo, ao observar a contrapositiva: Contrapositiva: n é ímpar n 2 é ímpar. v /15
43 Demonstração por Contraposição Da aula passada: p q é equivalente à sua contrapositiva não q não p Disto resulta que, se não q não p for verdadeira, então p q também é, e vice-versa; ou seja, se demonstrarmos a contrapositiva, a proposição original estará automaticamente demonstrada. Exemplo 3 Demonstre que, se n 2 é par, então n também é. Proposição: n 2 é par n é par. Note que a proposição é bem simples, e poderíamos usar uma demonstração direta. Contudo, ao observar a contrapositiva: Contrapositiva: n é ímpar n 2 é ímpar. Demonstração: A contrapositiva é verdadeira, conforme demonstramos no exemplo 2. Portanto, a proposição original também é verdadeira. v /15
44 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. v /15
45 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) v /15
46 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) v /15
47 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: Tese: v /15
48 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: v /15
49 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar v /15
50 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. v /15
51 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Para simplificar, escolha n = 2k e m = 2l + 1, para inteiros k e l v /15
52 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Para simplificar, escolha n = 2k e m = 2l + 1, para inteiros k e l (o caso n ímpar e m par pode ser obtido apenas trocando-se n por m). Logo, v /15
53 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Para simplificar, escolha n = 2k e m = 2l + 1, para inteiros k e l (o caso n ímpar e m par pode ser obtido apenas trocando-se n por m). Logo, n + m = v /15
54 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Para simplificar, escolha n = 2k e m = 2l + 1, para inteiros k e l (o caso n ímpar e m par pode ser obtido apenas trocando-se n por m). Logo, n + m = 2k + 2l + 1 = v /15
55 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Para simplificar, escolha n = 2k e m = 2l + 1, para inteiros k e l (o caso n ímpar e m par pode ser obtido apenas trocando-se n por m). Logo, n + m = 2k + 2l + 1 = 2(k + l) + 1 = v /15
56 Demonstração por Contraposição Exemplo 4 Sejam n e m números inteiros para os quais n + m é par, então n e m tem a mesma paridade. Proposição: n + m é par n e m tem mesma paridade. (note que o universo do discurso são os números inteiros) Contrapositiva: n e m tem paridades diferentes n + m é ímpar (o universo do discurso ainda é o mesmo) Demonstração: Hipótese: n e m tem paridades diferentes Tese: n + m é ímpar Pela hipótese, um dos números é par, e o outro é ímpar. Para simplificar, escolha n = 2k e m = 2l + 1, para inteiros k e l (o caso n ímpar e m par pode ser obtido apenas trocando-se n por m). Logo, n + m = 2k + 2l + 1 = 2(k + l) + 1 = 2q + 1, onde q = k + l é inteiro. Portanto n + m é ímpar. v /15
57 Demonstração por Redução ao Absurdo Uma demonstração por redução ao absurdo é uma técnica de demonstração no qual se demonstra que se, alguma proposição do tipo p fosse verdadeira, ocorreria uma contradição lógica, e portanto p só pode ser falso, disto resultando que não p é verdadeiro. v /15
58 Demonstração por Redução ao Absurdo Uma demonstração por redução ao absurdo é uma técnica de demonstração no qual se demonstra que se, alguma proposição do tipo p fosse verdadeira, ocorreria uma contradição lógica, e portanto p só pode ser falso, disto resultando que não p é verdadeiro. Exemplo 5 Algum dia será possível criar um programa de computador que sempre ganhe no xadrez? v /15
59 Demonstração por Redução ao Absurdo Uma demonstração por redução ao absurdo é uma técnica de demonstração no qual se demonstra que se, alguma proposição do tipo p fosse verdadeira, ocorreria uma contradição lógica, e portanto p só pode ser falso, disto resultando que não p é verdadeiro. Exemplo 5 Algum dia será possível criar um programa de computador que sempre ganhe no xadrez? Suponha, por um momento, que a seguinte proposição é válida: p = existe um programa de computador que sempre ganha no xadrez v /15
60 Demonstração por Redução ao Absurdo Suponha, por um momento, que a seguinte proposição é válida: p = existe um programa de computador que sempre ganha no xadrez v /15
61 Demonstração por Redução ao Absurdo Suponha, por um momento, que a seguinte proposição é válida: p = existe um programa de computador que sempre ganha no xadrez Supondo que tal programa existe, instale a mesma cópia em dois computadores e coloque um para jogar contra o outro. v /15
62 Demonstração por Redução ao Absurdo Suponha, por um momento, que a seguinte proposição é válida: p = existe um programa de computador que sempre ganha no xadrez Supondo que tal programa existe, instale a mesma cópia em dois computadores e coloque um para jogar contra o outro. Ou o jogo terminará empatado (sem nenhum ganhador), ou um dos computadores perderá. Em qualquer destes casos, pelo menos uma das duas cópias do programa não vai ganhar o jogo, uma contradição, já que assumimos que o programa sempre ganha. v /15
63 Demonstração por Redução ao Absurdo Suponha, por um momento, que a seguinte proposição é válida: p = existe um programa de computador que sempre ganha no xadrez Supondo que tal programa existe, instale a mesma cópia em dois computadores e coloque um para jogar contra o outro. Ou o jogo terminará empatado (sem nenhum ganhador), ou um dos computadores perderá. Em qualquer destes casos, pelo menos uma das duas cópias do programa não vai ganhar o jogo, uma contradição, já que assumimos que o programa sempre ganha. Portanto, não existe (nem nunca existirá) um programa que sempre ganhe no xadrez. v /15
64 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: Tese: v /15
65 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: Tese: p = Existem infinitos números primos v /15
66 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: (todo e qualquer resultado que não depende deste) Tese: p = Existem infinitos números primos v /15
67 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: (todo e qualquer resultado que não depende deste) Tese: p = Existem infinitos números primos Demonstração: Vamos deixar de lado a tese por um momento e supor o seguinte: Hipótese (absurda): não p = existe uma quantidade finita de números primos. Vejamos até onde ela nos leva. v /15
68 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: (todo e qualquer resultado que não depende deste) Tese: p = Existem infinitos números primos Demonstração: Vamos deixar de lado a tese por um momento e supor o seguinte: Hipótese (absurda): não p = existe uma quantidade finita de números primos. Vejamos até onde ela nos leva. Por esta nova hipótese, há apenas n números primos, onde n é inteiro. v /15
69 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 6 Demonstre que existem infinitos números primos. Hipótese: (todo e qualquer resultado que não depende deste) Tese: p = Existem infinitos números primos Demonstração: Vamos deixar de lado a tese por um momento e supor o seguinte: Hipótese (absurda): não p = existe uma quantidade finita de números primos. Vejamos até onde ela nos leva. Por esta nova hipótese, há apenas n números primos, onde n é inteiro. Podemos colocar os primos p 1, p 2,..., p n em ordem, de tal forma que: p 1 < p 2 <... < p n. Com isto, teríamos que p n é o maior primo de todos. v /15
70 Demonstração por Redução ao Absurdo (continuação do Exemplo 6) Considere o número p 1 p 2... p n + 1. v /15
71 Demonstração por Redução ao Absurdo (continuação do Exemplo 6) Considere o número p 1 p 2... p n + 1. Ele não é divisível por nenhum dos primos p 1, p 2,..., p n, portanto ele também é primo v /15
72 Demonstração por Redução ao Absurdo (continuação do Exemplo 6) Considere o número p 1 p 2... p n + 1. Ele não é divisível por nenhum dos primos p 1, p 2,..., p n, portanto ele também é primo e, além disso, é maior do que todos os demais números primos, incluindo p n. v /15
73 Demonstração por Redução ao Absurdo (continuação do Exemplo 6) Considere o número p 1 p 2... p n + 1. Ele não é divisível por nenhum dos primos p 1, p 2,..., p n, portanto ele também é primo e, além disso, é maior do que todos os demais números primos, incluindo p n. Mas isto contradiz a afirmação de que p n é o maior primo de todos, o que é um absurdo! v /15
74 Demonstração por Redução ao Absurdo (continuação do Exemplo 6) Considere o número p 1 p 2... p n + 1. Ele não é divisível por nenhum dos primos p 1, p 2,..., p n, portanto ele também é primo e, além disso, é maior do que todos os demais números primos, incluindo p n. Mas isto contradiz a afirmação de que p n é o maior primo de todos, o que é um absurdo! Como o nosso raciocínio foi construído corretamente após a hipótese não p, isto nos leva a concluir que não p é falsa, consequentemente a proposição p = existem infinitos números primos é verdadeira. v /15
75 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 7 Demonstre que 2 é irracional. v /15
76 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 7 Demonstre que 2 é irracional. Demonstração: Suponha, por absurdo, que 2 é racional. v /15
77 Demonstração por Redução ao Absurdo Exemplo 7 Demonstre que 2 é irracional. Demonstração: Suponha, por absurdo, que 2 é racional. Portanto, seria possível encontrar números inteiros a, b, com b 0, tais que 2 poderia ser representado como fração irredutível a b. v /15
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