leveduras Área/Laboratório Microbiologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "leveduras Área/Laboratório Microbiologia"

Transcrição

1 21 a 27 de Julho de 2010 Universidade do Minho Escola de Ciências Departamento de Biologia Aplicação da Citometria de Fluxo (técnica citológica avançada) ao estudo de populações de Trabalho realizado por: Adriana América da Silva Manuel António Gonçalves de Pinho Sara Sofia dos Santos Marques leveduras Área/Laboratório Microbiologia

2 Citometria de Fluxo = Citologia analítica/ Citologia quantitativa > A técnica de Citometria de Fluxo é definida como sendo uma técnica citológica avançada utilizada para contar, analisar e classificar partículas microscópicas em suspensão. Cito + metria de Fluxo células medição Suspensas em meio líquido (em movimento)

3 Citometria: Citometria de Fluxo Citometria de Imagem Células em suspensão Amostra estática

4 Citometria de Fluxo Vantagens: Análise multiparamétrica; Num curto espaço de tempo analisa um grande nº de células; Análise célula a célula; > Grande importância no estudo de populações celulares não sincronizadas (as células encontram se em diferentes fases do ciclo celular). > Avaliação da homogeneidade ou heterogeneidade da população.

5 Citómetro de Fluxo > Tamanho (FSC) > Dispersão frontal da luz forward scatter > Complexidade (SSC) > Dispersão lateral da luz side scatter > Fluorescência Relativa (FL1, FL2, FL3, FL4 )

6 Componentes de um Citómetro de Fluxo: Mecânica > Suspensão de partículas > Fluxo laminar ( as células fluem em fila uma a uma) Óptica > Fonte de iluminação (feixe de luz) > Captação da luz dispersa e da fluorescência emitida Electrónic a > Conversão do sinal em valores analógico digitais > Aquisição, processamento, análise e armazenamento de dados no computador

7 Funcionamento do Citómetro de Fluxo > Na câmara de fluxo, a suspensão de partículas que vão ser analisadas é colhida por uma agulha e é imersa num líquido que se move a uma velocidade superior. O fluido envolvente é designado de líquido de embaínhamento. > O líquido de embaínhamento cria uma pressão positiva e faz com que as partículas sejam forçadas a moverem se em fila, uma a uma, no centro do fluido por um processo designado por focagem hidrodinâmica. > As partículas são analisadas, uma a uma, a velocidades de 100 a 1000 partículas/s

8 Funcionamento do Citómetro de Fluxo > As partículas em suspensão, de uma forma alinhada, são interceptadas por um feixe de luz. > A interacção das partículas com o feixe gera sinais que são captados por detectores apropriados. > A informação produzida pode ser gerada: Pela dispersão do feixe de luz; Pela fluorescência emitida por fluorocromos após excitação pelo feixe de luz.

9 Foto-sensor de Dispersão Frontal (FS) > Capta a intensidade da luz dispersa frontalmente o que nos fornece informações sobre o tamanho relativo das partículas (células); > A intensidade luz dispersa frontalmente é proporcional ao tamanho e forma das partículas. Laser Sensor de FS

10 Foto-sensor de Dispersão Lateral (SS) > Capta a intensidade de luz dispersa a 90 o > A intensidade da luz dispersa a 90 o é proporcional à complexidade, granularidade e forma das partículas. Laser Sensor de FS Sensor SS 90 0

11 Fluorescência > Capacidade de uma dada molécula emitir uma radiação electromagnética a um comprimento de onda superior ao da radiação incidente. Fluoresceína λ = 530 nm λ = 480 nm OH O Luz Incidente de maior energía Fluorocromo CO 2 H Luz fluorescente emitida tem menor energia e maior comprimento de onda

12 Dispersão da Fluorescência > A fluorescência emitida é detectada por foto sensores que captam a luz com um comprimento de onda seleccionado. > A especificidade da detecção de cada sensor é controlada pela selecção do comprimento de onda, através de uma conjugação de filtros e de espelhos dicróicos. Laser Sensor de FS Detectores de Fluorescência (PMT1, PMT4 etc.)

13 Espelho Dicróico -Colocado a 45 o Fonte de Luz Luz Transmitida Luz Reflectida

14 Espelhos Dicróicos > Os Espelhos Dicróicos são Filtros responsáveis por separar a radiação (divisão da fluorescência em várias cores, FL 1, FL 2, FL 3 e FL 4), permitindo medições simultâneas de vários parâmetros numa só amostra.

15 Cell Sorting > Os separadores físicos permitem separar partículas de interesse para compartimentos alvo; > A separação éconseguida por vibração da corrente de fluido por aplicação de uma frequência muito elevada levando àformação de gotículas com 0 ou 1 partícula (idealmente); > Se as partículas satisfizerem os critérios impostos é adicionada uma carga eléctrica; > As gotículas ao caírem passam por duas placas metálicas, fortemente carregadas positivamente ou negativamente as gotículas são conduzidas pelas placas de polaridade oposta para um compartimento de colheita.

16 Cytometric Bead Array (CBA) Assays > O CBA consiste numa mistura de esferas fluorescentes com diferentes intensidades, mas uniformes no tamanho e conjugadas com anticorpos. Desta forma, o analíto é capturado pela partícula e marcado com outro anticorpo, este com fluorescência distinta da esfera. Assim, a fluorescência obtida tornase proporcional àconcentração do analíto na amostra.

17 Trabalho de laboratório Aplicação da Citometria de Fluxo (técnica citológica avançada) ao estudo de populações de leveduras

18 Objectivos: Avaliação do efeito do etanol e do ácido acético na perda de integridade da membrana plasmática e na degradação mitocondrial na levedura Saccharomyces cerevisiae Princípios: > O iodeto de Propídeo (IP) éuma sonda fluorescente que permite avaliar a integridade da membrana plasmática; > se a célula integrar IP poderemos concluir que houve perda da integridade da membrana plasmática uma vez que em situações normais as células são impermeáveis a IP. > a degradação mitocondrial pode ser monitorizada pela expressão de uma fusão da Green Fluorescent Protein (GFP) com a citrato sintetase da matriz mitocondrial ; > esta fusão permite visualizar a morfologia do compartimento mitocondrial e monitorizar a sua degradação pela detecção da perda de fluorescência verde.

19 Protocolo: A estirpe Saccharomyces cerevisiae W303 1A transformada com o plasmídeo pyxmtgfp foi cultivada overnight em meio de cultura Synthetic Complete com galactose sem triptofano, a 30⁰C, 160 r.p.m. Procedeu se à preparação e recolha das células e àsua suspensão nas seguintes condições: Tubo0 10 ml de meio de cultura SCGal TRP. Tubo1 10 ml de meio de cultura SCGal TRP, ph 3.0, 140mM ácido acético. Tubo2 10 ml de meio de cultura SCGal TRP, 10% (v/v) de etanol. Tubo3 10 ml de meio de cultura SCGal TRP, 12% (v/v) de etanol. Tubo4 10 ml de meio de cultura SCGal TRP, 14% (v/v) de etanol. Observou se ao microscópio de fluorescência de uma amostra do Tubo 0.

20 Resultados e discussão dos resultados: 1º observação ao microscópio: Sem qualquer tratamento Com ácido acético

21 Protocolo: 1ª parte- Citómetro de Fluxo Retiraram se amostras dos diferentes meios de cultura para análise no citómetro de fluxo aos seguintes tempos: > T75 (75 min. ) > T145 (145 min.) > T230 (230 min.) > T380 (380min.) para análise da fluorescência verde (degradação mitocondrial) e para análise da fluorescência vermelha (integridade da membrana plasmtica) após 5 min. de incubação à temperatura ambiente, no escuro.

22 Resultados e discussão : 1ª parte- Citómetro de Fluxo A AF_W303_T0 (autofluorescência aos 0 min) > A partir da análise do scattergram podemos avaliar a homogeneidade da população no que respeita ao tamanho relativo e complexidade relativa D E > as células que se encontram rodeadas, no scattergram, pelo gate A são analisadas quanto à sua fluorescência vermelha no 2º gráfico (histograma monoparamétrico de FL 4) > Toda a população analisada localiza se na zona D, pelo que a amostra não tratada apresenta marcação IP.

23 Resultados e discussão: GFP_W303_T0 IP_W303_T0

24 Resultados e discussão:

25 Resultados e discussão:

26 Resultados e discussão: IP_W303_10%_T380 IP_W303_T0 IP_W303_14%_T380

27 Protocolo: 2ª parte- Imunofluorescência Colocou se 10 μl de células (previamente sujeitas a 14% de etanol, sendo submetidas a várias centrifugações, incubações e lavagens em que se utilizou sorbitol 1.2M; β mercaptoetanol; zymolyase 20T 1000 mg/ml, etc ) em cada poço de uma lâmina para imunofluorescência. Os anticorpos utilizados foram o anti citocromo c diluído 1:100 e o mouse FITC diluído 1:20 (ambos diluídos em leite). No final, montou se com vectashield, selou se com verniz e observou se ao microscópio.

28 Resultados e discussão Cyc_W303_T0 Cyc_W303_14%_T400

29 Conclusão: Tanto o ácido acético como o etanol causam danos nas leveduras uma vez que, como podemos constatar pelas experiências realizadas, a partir de determinadas concentrações estes tornam se citotóxicos; O ácido acético apresenta maior citotoxicidade que o etanol; Quanto maior for a concentração de etanol e maior o tempo de incubação, maior será a degradação das mitocôndrias e perda de integridade da membrana celular; Através da citometria de fluxo conseguimos confirmar a degradação do compartimento mitocondrial e a perda de integridade da membrana plasmática; Através da microscopia conseguimos confirmar a alteração na morfologia das mitocôndrias e a sua fragmentação.

30 Bibliografia: Kitagaki H., Arakia Y., Funatob K., e Shimoi H. (2007) Ethanol induced death in yeast exhibits features of apoptosis mediated by mitochondrial fission pathway, FEBS Letters, Japan, Gregori G., Ragheb K., Robinson, J. P. (2003) Introduction to WinMDI 2.8 for the Analysis of Flow Cytometry Listmode Data Files, Purdue University Cytometry Laboratories, July, Versão1.0

31 TzÜtwxv ÅxÇàÉáM Agradecemos a participação de Ana Patrícia Pimenta Martins Ribeiro e agradecemos a colaboração das investigadoras: Manuela Côrte-Real e Susana Chaves

Partículas sujeitas à análise: célula eucariótica; organelas citoplasmáticas; cromossomos; células agregadas (ex: células tumorais); bactérias;

Partículas sujeitas à análise: célula eucariótica; organelas citoplasmáticas; cromossomos; células agregadas (ex: células tumorais); bactérias; O QUE É: Processo no qual células, ou outras partículas biológicas, são forçadas a passar, num filete único, por sensores que são capazes de analisar as características físicas ou químicas das células

Leia mais

Aplicações da citometria de fluxo na pesquisa farmacológica de plantas medicinais

Aplicações da citometria de fluxo na pesquisa farmacológica de plantas medicinais 1 Aplicações da citometria de fluxo na pesquisa farmacológica de plantas medicinais Me. Ruberlei Godinho de Oliveira Doutorando em Biotecnologia UFMT Bionorte Docente na Universidade de Cuiabá-MT Cito

Leia mais

FUNDAMENTOS DE CITOMETRIA DE FLUXO. Dayane Alves Costa Priscilla Ramos Costa Programa de Alergia e Imunopatologia- LIM 60 USP

FUNDAMENTOS DE CITOMETRIA DE FLUXO. Dayane Alves Costa Priscilla Ramos Costa Programa de Alergia e Imunopatologia- LIM 60 USP FUNDAMENTOS DE CITOMETRIA DE FLUXO Dayane Alves Costa Priscilla Ramos Costa Programa de Alergia e Imunopatologia- LIM 6 USP CITOMETRIA DE FLUXO CITO METRIA DE FLUXO CÉLULA MEDIDA MOVIMENTO Caracterização

Leia mais

Fundamentos da Citometria de Fluxo. Elizabeth Xisto Souto

Fundamentos da Citometria de Fluxo. Elizabeth Xisto Souto Fundamentos da Citometria de Fluxo Elizabeth Xisto Souto A Citometria de Fluxo consiste de tecnologia laser que analisa partículas suspensas em meio líquido e fluxo contínuo. Estas partículas podem ser

Leia mais

Métodos imunológicos na avaliação da resposta à vacinação.

Métodos imunológicos na avaliação da resposta à vacinação. Métodos imunológicos na avaliação da resposta à vacinação. Patrícia Neves Laboratório de Tecnologia Imunológica VDTEC/Biomanguinhos Proteção vacinal A identificação de marcadores imunológicos que se correlacionem

Leia mais

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração)

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração) Campo Escuro Campo Escuro Constitui uma técnica especializada de iluminação que utiliza a luz oblíqua para reforçar o contraste em espécimes que não estão bem definidas sob condições normais de iluminação

Leia mais

Microscopia de fluorescência e suas aplicações. Unidade Curricular: Neurofisiologia Ciências Biomédicas 1º ciclo, 3º ano 1º Semestre 2015/2016

Microscopia de fluorescência e suas aplicações. Unidade Curricular: Neurofisiologia Ciências Biomédicas 1º ciclo, 3º ano 1º Semestre 2015/2016 Microscopia de fluorescência e suas aplicações Unidade Curricular: Neurofisiologia Ciências Biomédicas 1º ciclo, 3º ano 1º Semestre 2015/2016 Microscopia de fluorescência e suas aplicações Atividade prática

Leia mais

Imunoensaios no laboratório clínico

Imunoensaios no laboratório clínico Imunoensaios no laboratório clínico Onde pesquisamos Ag e Ac?? Imunoensaios detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: Doenças infecciosas: diagnóstico da doença diferenciação da fase da doença

Leia mais

SÉRIE-UN Solução modular de automatização da urinálise

SÉRIE-UN Solução modular de automatização da urinálise Solução modular de automatização da urinálise Sistema inteligente de automatização em urinálise TM Analisador completamente automatizado de partículas de urina TM Dispositivo de imagem digital das partículas

Leia mais

FluoroSpheres N.º de Código K0110

FluoroSpheres N.º de Código K0110 FluoroSpheres N.º de Código K0110 6ª edição Esferas de calibração para a monitorização diária do citómetro de fluxo. O kit contém reagentes para 40 calibrações. (105802-004) SSK0110CE_02/PT/2015.12 p.

Leia mais

FACULDADE META IMUNOLOGIA CLÍNICA. Profª MSc. Karolina Sabino.

FACULDADE META IMUNOLOGIA CLÍNICA. Profª MSc. Karolina Sabino. FACULDADE META IMUNOLOGIA CLÍNICA Profª MSc. Karolina Sabino. RIO BRANCO 2015 1 QUIMIOLUMINESCÊNCIA Fenômeno em que se obtém energia luminosa a partir de uma reação química; Opção de ensaio com elevada

Leia mais

Tubo de Pitot. Métodos de medição de velocidades. - Anemómetro de fio quente - LDA Laser Doppler Anemometry - PIV Particle Image Velocimetry

Tubo de Pitot. Métodos de medição de velocidades. - Anemómetro de fio quente - LDA Laser Doppler Anemometry - PIV Particle Image Velocimetry Métodos de medição de velocidades - Tubo de Pitot - Anemómetro de fio quente - LDA Laser Doppler Anemometry - PIV Particle Image Velocimetry Tubo de Pitot Mede a velocidade convertendo a energia cinética

Leia mais

EspectroscopiaRaman. Raman, µ-raman.

EspectroscopiaRaman. Raman, µ-raman. 7 EspectroscopiaRaman Raman, µ-raman http://www.jobinyvon.com/siteresources/data/templates/1custom_breadcrumb.asp?docid=1073&v1id=&lang= http://nte-serveur.univ-lyon1.fr/nte/spectroscopie/raman/principes.html

Leia mais

MÉTODOS SOROLÓGICOS INTERAÇÃO GENO-ANTICORPO. Curso de Ciências Biológicas Disciplina: Imunologia Profa. Dra. Wilma A.

MÉTODOS SOROLÓGICOS INTERAÇÃO GENO-ANTICORPO. Curso de Ciências Biológicas Disciplina: Imunologia Profa. Dra. Wilma A. MÉTODOS SOROLÓGICOS INTERAÇÃO ANTÍGENO GENO-ANTICORPO Curso de Ciências Biológicas Disciplina: Imunologia Profa. Dra. Wilma A. Starke Buzetti Termos usados na prática para designar as interações antígeno-anticorpo

Leia mais

Curso CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE INICIAÇÃO Á CITOMETRIA DE FLUXO

Curso CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE INICIAÇÃO Á CITOMETRIA DE FLUXO Memória Descritiva Curso CURSO TEÓRICO-PRÁTICO DE INICIAÇÃO Á CITOMETRIA DE FLUXO Fundamentação: A utilização da Citometria de fluxo, nomeadamente para a caracterização imunofenotipica, em doenças imunológicas

Leia mais

Manipulação e análise de expressão génica

Manipulação e análise de expressão génica Curso de formação avançada em Manipulação e análise de expressão génica 1. INFORMAÇÃO BASE: 1.1. Nome do curso: Manipulação e análise da expressão génica 1.2. Tipo de curso: Formação avançada com grande

Leia mais

FISH. Tratamento com Pepsina (opcional pular para passo 8) Fluorescence in situ hybridization Protocolo p/ 10 lâminas

FISH. Tratamento com Pepsina (opcional pular para passo 8) Fluorescence in situ hybridization Protocolo p/ 10 lâminas FISH Fluorescence in situ hybridization Protocolo p/ 10 lâminas Tratamento com RNAse 1. Lavar as lâminas em tampão PBS 1x durante 5 min. em temperatura ambiente (shaker); 2. Desidratar as lâminas em série

Leia mais

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 1 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 2 Luís H. Melo de Carvalho 3 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 4 Luís H. Melo de Carvalho

Leia mais

Departamento de Anatomia Patológica Laboratório de Multiusuário em Pesquisa UNIFESP

Departamento de Anatomia Patológica Laboratório de Multiusuário em Pesquisa UNIFESP VANTAGENS DO USO DA AGAROSE NAS TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE CELL BLOCK NA CITOLOGIA ONCÓTICA DE LÍQUIDOS Joaquim Soares de Almeida. Departamento de Anatomia Patológica Laboratório de Multiusuário em Pesquisa

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

29/06/2015. A utilização da CF permite maior controle de qualidade, precisão, eficácia e obtenção de resultados padronizados e confiáveis.

29/06/2015. A utilização da CF permite maior controle de qualidade, precisão, eficácia e obtenção de resultados padronizados e confiáveis. Método analítico capaz de analisar simultaneamente múltiplos parâmetros, como características físicas e/ou químicas de células ou partículas em suspensão. Estudo do ciclo celular Estudo da apoptose Determinação

Leia mais

Bioensaios celulares: Princípios e Aplicações

Bioensaios celulares: Princípios e Aplicações Bioensaios celulares: Princípios e Aplicações Letícia Veras Costa Lotufo Laboratório de Oncologia Experimental Departamento de Fisiologia e Farmacologia, UFC lvcosta@secrel.com.br PROGRAMA: 11/02 aula

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Espectrofotometria de Absorção Uma das primeiras características químicas

Leia mais

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata)

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata) Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata) FISH em tecido incluído em parafina: Four Colour PTEN Deletion Probe O protocolo de FISH descrito abaixo é recomendado para cortes

Leia mais

Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular. Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis.

Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular. Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. O procedimento exacto e a ordem dos métodos a aplicar dependem do tipo

Leia mais

Hibridação in situ por fluorescência FISH

Hibridação in situ por fluorescência FISH Universidade Estadual de Londrina Departamento de Biologia Geral Laboratório de Citogenética Animal - LACA Hibridação in situ por fluorescência FISH O protocolo descrito a seguir foi baseado nos procedimentos

Leia mais

CITOMETRIA DE FLUXO EM BANANEIRA: DOSES E TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO IODETO DE PROPÍDEO

CITOMETRIA DE FLUXO EM BANANEIRA: DOSES E TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO IODETO DE PROPÍDEO CITOMETRIA DE FLUXO EM BANANEIRA: DOSES E TEMPO DE EXPOSIÇÃO AO IODETO DE PROPÍDEO Leila Aparecida Salles Pio 1, Ana Catarina Lima Oliveira 2, Aline Monticelli Cardoso 3, Moacir Pasqual 4, Sebastião de

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá

Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Maringá Pró-reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários TESTE SELETIVO EDITAL N.º 105/2017-PRH INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA E PREENCHIMENTO DA FOLHA DE RESPOSTAS

Leia mais

Microscopia e o Espectro Eletromagnético

Microscopia e o Espectro Eletromagnético Microscopia e o Espectro Eletromagnético O limite de resolução inferior de um microscópio é determinado pelo fato de que, nestes instrumentos, se utiliza ondas eletromagnéticas para a visualização Não

Leia mais

Produtos para Cultivo Celular

Produtos para Cultivo Celular Produtos para Cultivo Celular cultivo celular Através da técnica de cultivo celular, células animais ou vegetais são mantidas vivas em crescimento fora do seu tecido original, em condições controladas.

Leia mais

Hemograma automatizado

Hemograma automatizado Hemograma automatizado Técnica mais utilizada em todos os laboratórios clínicos do mundo. Mais rápida, reprodutível e confiável do que a técnica manual. Amostra de sangue é aspirada pelo equipamento. Após

Leia mais

Baixar o FORMULÁRIO nas páginas do Departamento de Anatomia (www.anatomia.uerj.br), do BHEx (www.bhex.uerj.br), ou da FisioCirurgia

Baixar o FORMULÁRIO nas páginas do Departamento de Anatomia (www.anatomia.uerj.br), do BHEx (www.bhex.uerj.br), ou da FisioCirurgia O laboratório de microscopia confocal/fluorescência tem a finalidade de prestar serviços de microscopia por fluorescência utilizando módulo confocal de varredura à laser para docentes dos Programas de

Leia mais

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO. Aprender como usar o microscópio;

DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO. Aprender como usar o microscópio; MICROSCÓPIO DESCRIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO MICROSCÓPIO ÓPTICO OBJETIVOS Aprender como usar o microscópio; Observar a morfologia e outras características distintas das bactérias; Ter noção do tamanho dos

Leia mais

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate.

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Química Laboratório de Investigação GRAQ Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Lara Sofia

Leia mais

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata)

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata) Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata) FISH em tecido incluído em parafina: Four Colour PTEN Deletion Probe O protocolo de FISH descrito abaixo é recomendado para cortes

Leia mais

Produtos para Cultivo Celular

Produtos para Cultivo Celular Produtos para Cultivo Celular CULTIVO CELULAR Através da técnica de cultivo celular, células animais ou vegetais são mantidas vivas em crescimento fora do seu tecido original, em condições controladas.

Leia mais

Características: e O 2

Características: e O 2 A Synergy H1 é uma leitora de microplacas multidetecção flexível com monocromadores, que pode ser transformada em um sistema híbrido de alto desempenho com a adição do módulo de filtros. O sistema óptico

Leia mais

VI CURSO DE SINALIZAÇÃO CELULAR NO CÂNCER

VI CURSO DE SINALIZAÇÃO CELULAR NO CÂNCER VI CURSO DE SINALIZAÇÃO CELULAR NO CÂNCER MÓDULO PRÁTICO DE AUTOFAGIA Marcos Thomé Conceitos básicos Estratégias de indução, inibição e bloqueio Abordagens metabólicas, farmacológicas e genéticas Metodologias

Leia mais

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Teste prático de Imunologia (2º ano) 2014/2015

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Teste prático de Imunologia (2º ano) 2014/2015 Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Teste prático de Imunologia (2º ano) 2014/2015 Nome: nº pauta Turma (Dia/Hora) Cotação de cada pergunta certa: 0,5 valores; Cada pergunta errada desconta

Leia mais

Química Analítica Ambiental II

Química Analítica Ambiental II Química Analítica Ambiental II Prof. Morun Bernardino Neto, DSc ESPECTROFOTOMETRIA II INSTRUMENTOS E APLICAÇÕES BREVE REVISÃO O gráfico abaixo mostra o espectro de absorção de um protetor solar que absorve

Leia mais

A15 Materiais para dispositivos ópticos

A15 Materiais para dispositivos ópticos A15 Materiais para dispositivos ópticos reflexão refracção Interacção de materiais e radiação Materiais interactuam com a radiação através da sua reflexão, absorção, transmissão ou refracção O espectro

Leia mais

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente.

Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. SOLUÇÕES Mistura: material formado por duas ou mais substâncias, sendo cada uma destas denominada componente. Fase: numa mistura, é cada uma das porções que apresenta aspecto homogéneo ou uniforme. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

Fagocitose LABORATÓRIO 1. Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5%

Fagocitose LABORATÓRIO 1. Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5% LABORATÓRIO 1 Fagocitose Suspensão de antígenos: hemácea de galinha + hemácea de carneiro (HG e HC) a 0,5% 1. Injetar 1 ml de suspensão de HG + HC a 0,5% via intraperitoneal em um camundongo. 2. Esperar

Leia mais

Electroforese de proteínas plasmáticas

Electroforese de proteínas plasmáticas 6ª aula prática Electroforese de proteínas plasmáticas 1º Ano, Turma 6 Bioquímica I FMUC Objectivos Análise qualitativa de proteínas plasmáticas (separação por electroforese) Compreender a utilidade deste

Leia mais

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC Fonte de excitação: Lâmpada de arco de Xe, 150 W; Seletores de comprimento de onda: Monocromadores

Leia mais

mundo inteiro com uma variedade de aplicações como clonagem, genotipagem e sequenciamento.

mundo inteiro com uma variedade de aplicações como clonagem, genotipagem e sequenciamento. mundo inteiro com uma variedade de aplicações como clonagem, genotipagem e sequenciamento. necessária para que você possa alcançar o melhor desempenho nesta técnica. AGAROSE A agarose é um polissacarídeo

Leia mais

UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA

UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE VELAS Física e Química A 10º ano UNIDADE 2 NA ATMOSFERA DA TERRA: RADIAÇÃO, MATÉRIA E ESTRUTURA 1 TIPOS DE DISPERSÕES A atmosfera é uma solução gasosa com vários gases dispersos

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

Mundo Microbiano. Prof. Everlon Cid Rigobelo

Mundo Microbiano. Prof. Everlon Cid Rigobelo Mundo Microbiano Prof. Everlon Cid Rigobelo Capacidade de Visualizar os Microorganismos O Progressão da Microscopia e a Microbiologia O Princípios da Microscopia óptica O Visualização de Células Intactas

Leia mais

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite CROMATOGRAFIA Determinação cromatográfica de riboflavina em leite Marcela Segundo & Marcelo Osório FFUP MCQ MIA 2013/2014 Pág. 1 Introdução As vitaminas são nutrientes essenciais para a manutenção de uma

Leia mais

TÉCNICAS MICROSCÓPICAS ESTUDO DA MORFOLOGIA E DA ESTRUTURA CELULAR

TÉCNICAS MICROSCÓPICAS ESTUDO DA MORFOLOGIA E DA ESTRUTURA CELULAR TÉCNICAS MICROSCÓPICAS ESTUDO DA MORFOLOGIA E DA ESTRUTURA CELULAR (In L. McKane, J Kandel, Microbiology Essentials and Applications, McGraw Hill, 2nd ed) MICROSCÓPIO ÓPTICO COMPOSTO* * Imagem formada

Leia mais

Capítulo II Imagem Digital

Capítulo II Imagem Digital Capítulo II Imagem Digital Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Miguel Tavares Coimbra Resumo 1. Formação de uma imagem 2. Representação digital de uma imagem 3. Cor 4. Histogramas 5. Ruído

Leia mais

MICROSCOPIAS Conceito, componentes e funções

MICROSCOPIAS Conceito, componentes e funções MICROSCOPIAS Conceito, componentes e funções Profª Dra. Adriana Junqueira a.soeiro.f@hotmail.com A célula é a unidade morfofisiológica dos seres vivo COMO PODEMOS ESTUDA-LAS? O homem teve, desde sempre,

Leia mais

Introdução aos métodos instrumentais

Introdução aos métodos instrumentais Introdução aos métodos instrumentais Métodos instrumentais Métodos que dependem da medição de propriedades elétricas, e os que estão baseados na: determinação da absorção da radiação, na medida da intensidade

Leia mais

Plásticos para Cultivo Celular

Plásticos para Cultivo Celular Plásticos para Cultivo Celular Linha Cultivo de Células e Tecidos Fabricada em poliestireno cristal virgem (GPPS), esta linha oferece produtos com alta transparência para ótima visualização e sem presença

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos IMUNOVIR 2016 2015 INTRODUÇÃO As respostas imunes são úteis de dois modos para diagnosticar uma doença: Inicialmente Acs específicos podem ser utilizados para detectar ou identificar

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As respostas imunes são úteis de dois modos para diagnosticar uma doença: Inicialmente Acs específicos podem ser utilizados para detectar ou identificar

Leia mais

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS 1 2 Etapas na preparação de amostras de tecidos para estudo histológico 3 Fixação Finalidades: Evitar a autólise; Impedir a atividade e proliferação de bactérias; Endurecer

Leia mais

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO

CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO CATÁLOGO DE KITS DE EXTRAÇÃO KITS DE EXTRAÇÃO BIOPUR A extração de DNA é o primeiro passo para diferentes procedimentos na Biologia Molecular. Este processo é parte fundamental para se obter alta eficiência

Leia mais

Catálogo de Kits de Extração

Catálogo de Kits de Extração Catálogo de Kits de Extração Kits de Extração Biopur A extração de DNA é o primeiro passo para diferentes procedimentos na Biologia Molecular. Este processo é parte fundamental para se obter alta eficiência

Leia mais

20/8/2012. Raduan. Raduan

20/8/2012. Raduan. Raduan MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS 1 2 3 Etapas na preparação de amostras de tecidos para estudo histológico 4 Fixação Finalidades: Evitar a autólise; Impedir a atividade e proliferação de bactérias;

Leia mais

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4. MATERIAIS E MÉTODOS 58 4. MATERIAIS E MÉTODOS Neste capitulo são apresentados, os materiais, reagentes e equipamentos utilizados no estudo do processo de biossorção/flotação para a remoção de metais como, Mercúrio usando

Leia mais

Plásticos para Cultivo Celular

Plásticos para Cultivo Celular Plásticos para Cultivo Celular Linha Cultivo de Células e Tecidos Fabricada em poliestireno cristal virgem (GPPS), oferece produtos com alta transparência para ótima visualização e sem presença de contaminantes,

Leia mais

Tecnicas analiticas para Joias

Tecnicas analiticas para Joias Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes

Leia mais

ia p sco ctro e sp E

ia p sco ctro e sp E Espectroscopia Onda electromagnética A onda electromagnética resulta da associação de um campo eléctrico alternado com um campo magnético(em planos perpendiculares) a componente eléctrica é responsável

Leia mais

Disciplina Biologia Celular

Disciplina Biologia Celular Disciplina Biologia Celular Profª Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva Curso de Biotecnologia FISMA / FEA Aula 3: Tecnologia da Biologia Celular Parte II Bio Cel Profª Cristina 1 1- Citoquímica Estudo

Leia mais

Universidade de Évora ICAAM Laboratório de Microbiologia do Solo 18/07/ /07/2011

Universidade de Évora ICAAM Laboratório de Microbiologia do Solo 18/07/ /07/2011 Universidade de Évora ICAAM Laboratório de Microbiologia do Solo Ana Neves José Neto 18/07/2011-22/07/2011 Responsável: Solange Oliveira Investigadoras: Marta Laranjo Ana Alexandre Rizóbios são bactérias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting. Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis

Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting. Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis Técnicas em Biologia Molecular para Diagnóstico Clínico Western blotting Prof. Dra. Marieta Torres de Abreu Assis Email: marietapitagoras@yahoo.com.br Western blotting ou Immunoblotting Ø Permite que proteínas

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

NANOPACKSAFER: NANO-engineered PACKaging systems for improving quality, SAFEty and health characteristics of foods

NANOPACKSAFER: NANO-engineered PACKaging systems for improving quality, SAFEty and health characteristics of foods NANOPACKSAFER: NANO-engineered PACKaging systems for improving quality, SAFEty and health characteristics of foods Ana Cristina Pinheiro Departamento de Engenharia Biológica Universidade do Minho Objectivos

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

Quimiluminescência Mestrado em Ciências Mecânicas Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas Armando Caldeira Pires

Quimiluminescência Mestrado em Ciências Mecânicas Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas Armando Caldeira Pires Luminiscência Quimiluminescência Luminescência Após excitarmos uma espécie química, esta pode emitir luz ao desexcitar. O comprimento de onda da luz emitida vai depender do nível para o qual o electrão

Leia mais

6 Procedimento Experimental 6.1. Medição com PIV

6 Procedimento Experimental 6.1. Medição com PIV 6 Procedimento Experimental 6.1. Medição com PIV Para se obter imagens de qualidade e resultados confiáveis ao utilizar a técnica de velocimetria por imagem de partículas (PIV), é necessário fazer uma

Leia mais

Processo que ocorre em organismos autotróficos.

Processo que ocorre em organismos autotróficos. Processo que ocorre em organismos autotróficos. = a si próprio = alimento Os organismos autotróficos são os que conseguem fabricar o seu próprio alimento, ou seja, os seus próprios compostos orgânicos.

Leia mais

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM)

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM) Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM) Ana Luísa Carvalho Departamento de Zoologia, Universidade de Coimbra Introdução: Neste trabalho pretende-se analisar um polimorfismo

Leia mais

PARTE II - MATERIAIS E MÉTODOS

PARTE II - MATERIAIS E MÉTODOS PARTE II - MATERIAIS E MÉTODOS - 37 - PARTE II MATERIAIS E MÉTODOS 1. QUESTIONÁRIO Foi elaborado um questionário preliminar e aplicado a uma amostra de 15 mães de crianças em idade de utilizar biberões.

Leia mais

Análise de partículas com o simples toque de um botão. Linha Litesizer

Análise de partículas com o simples toque de um botão. Linha Litesizer Análise de com o simples toque de um botão Linha Litesizer Os sistemas de podem ser complexos mas a medição deles não precisa ser O tamanho e a estabilidade das nano e micro são cruciais para sua função,

Leia mais

Caracterização de uma radiação electromagnética

Caracterização de uma radiação electromagnética Caracterização de uma radiação electromagnética Todas as radiações electromagnéticas são caracterizadas pela sua frequência e comprimento de onda. A frequência é o número de vezes que uma onda se repete

Leia mais

Técnicas de isolamento de organelos

Técnicas de isolamento de organelos Técnicas de isolamento de organelos Estudo de processos metabólicos Fraccionamento celular e isolamento de organelos ou partículas Estrutura duma célula animal 1 Estrutura duma célula vegetal Organelos

Leia mais

Tubo Pitot Modelo FLC-APT-E, versão extraível Modelo FLC-APT-F, versão fixa

Tubo Pitot Modelo FLC-APT-E, versão extraível Modelo FLC-APT-F, versão fixa Medição de vazão Tubo Pitot Modelo FLC-APT-E, versão extraível Modelo FLC-APT-F, versão fixa WIKA folha de dados FL 10.05 FloTec Aplicações Produção de óleo e refino Tratamento e distribuição de água Processamento

Leia mais

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Introdução: Método aplicado na determinação de compostos inorgânicos e orgânicos, como por

Leia mais

DEPARTAMENTO DE FÍSICA. Ondas e Óptica Trabalho prático n o 6

DEPARTAMENTO DE FÍSICA. Ondas e Óptica Trabalho prático n o 6 v 10: May 14, 2007 1 DEPARTAMENTO DE FÍSICA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Nunca olhe directamente para o laser! 1 Objectivo Ondas e Óptica 2007 Trabalho prático n o 6 Estudo

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio... 5

ÍNDICE. Prefácio... 5 ÍNDICE Prefácio... 5 1. INTRODUÇÃO 1.1. Identificação de Estruturas Moleculares.... 1.2. Radiação Electromagnética. Regiões Características e Tipos de Interacção com a Materia.......... 7 9 2. ESPECTROSCOPIA

Leia mais

PROJECTO PULSAR EFEITOS DA RADIAÇÃO CÓSMICA EM PELÍCULA HOLOGRÁFICA

PROJECTO PULSAR EFEITOS DA RADIAÇÃO CÓSMICA EM PELÍCULA HOLOGRÁFICA 1 of 6 PROJECTO PULSAR - Efeitos da radiação cósmica em película holográfica Alexandre Cabral (INETI), Paulo Pires (INCM), José Manuel Rebordão (INETI) LISBOA, 24 DE JUNHO DE 2002 ACTIVIDADE Efeitos da

Leia mais

Os ana no Diagnóstico Laboratorial das Doenças Autoimunes. Maria José Rego de Sousa

Os ana no Diagnóstico Laboratorial das Doenças Autoimunes. Maria José Rego de Sousa Os ana no Diagnóstico Laboratorial das Doenças Autoimunes Maria José Rego de Sousa indice capítulo 1 Introdução... 7 capítulo 2 Nota histórica... 8 capítulo 3 Princípio do teste de imunofluorescência...

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

REFRACTOMETRTIA. Medição do índice de refracção de um sólido e de um líquido com o Refractómetro de Abbe

REFRACTOMETRTIA. Medição do índice de refracção de um sólido e de um líquido com o Refractómetro de Abbe REFRACTOMETRTIA Medição do índice de refracção de um sólido e de um líquido com o Refractómetro de Abbe 1. OBJECTIVO PRINCIPAL: Determinação do índice de refracção de uma amostra sólida (lâmina de vidro)

Leia mais

Maria do Anjo Albuquerque

Maria do Anjo Albuquerque ispersões na atmosfera Maria do Anjo Albuquerque Atmosfera A atmosfera é uma solução gasosa de vários gases (sobretudo oxigénio, dióxido de carbono e vapor de água) dispersos em azoto (componente maioritário);

Leia mais

Pesquisa de Leveduras em Rios. Poluídos e não Poluídos

Pesquisa de Leveduras em Rios. Poluídos e não Poluídos Pesquisa de Leveduras em Rios Poluídos e não Poluídos Marta Santos Guadalupe Marinho Introdução Neste projecto de ocupação cientifica de jovens teve-se por objectivos isolar, estudar e observar leveduras

Leia mais

TURBICUBE. Medição de turvação em linha

TURBICUBE. Medição de turvação em linha 20 ou 1000 Corpo em PVC Medição de turvação em contínuo conforme a norma ISO 7027: Luz difusa a 90 Luz absorvida a 180 Superfície de medição lisa, sem acumulação de partículas Gamas de medida: 0,01...

Leia mais

Departamento de Armas e Electrónica Telemetria utilizando a norma IEEE g

Departamento de Armas e Electrónica Telemetria utilizando a norma IEEE g Departamento de Armas e Electrónica CAD EN-AEL Gonçalves Capela CAD EN-AEL Pessanha Santos SAJ ETA Marques Vieira 1SAR ETI Bastos Monsanto SUMÁRIO Introdução Objectivos Identificação de requisitos para

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BIOLOGIA CELULAR Médico Veterinário

Leia mais

PLANEJAMENTO DE CURSOS 2016/01

PLANEJAMENTO DE CURSOS 2016/01 PLANEJAMENTO DE CURSOS 2016/01 OBJETIVOS DOS CURSOS Os cursos do LAMEB visam capacitar os usuários interessados na utilização de suas dependências e na utilização básica de seus equipamentos, incluindo-se

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1

Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Física Departamento de Física. FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01184 Física IV-C Área 1 Lista 1 1.A luz do Sol no limite superior da atmosfera terrestre tem uma intensidade de

Leia mais

Som. Escola Secundária Eça de Queirós. Física e Química A. Som. Turma: 11º C3

Som. Escola Secundária Eça de Queirós. Física e Química A. Som. Turma: 11º C3 Escola Secundária Eça de Queirós Física e Química A Som Realizado por: Luís Rita Professora: Carla Conceição Turma: 11º C3 1 Índice Som 3 Osciloscópio 4 Osciloscópio Analógico 5 Funcionamento do Osciloscópio

Leia mais

4 MATERIAIS E MÉTODOS

4 MATERIAIS E MÉTODOS 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1. OBTENÇÃO DO BIOSSORVENTE 4.1.1.CULTIVO E CRESCIMENTO DO MICRORGANISMO A cepa de Rhodococcus opacus empregada nos experimentos, como biossorvente e eventual biosurfatante, foi

Leia mais

COMER OU NÃO COMER? EIS A QUESTÃO! O PAPEL DA AUTOFAGIA A BIOLOGIA TUMORAL

COMER OU NÃO COMER? EIS A QUESTÃO! O PAPEL DA AUTOFAGIA A BIOLOGIA TUMORAL Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laboratório de Sinalização e Plasticidade Celular COMER OU NÃO COMER? EIS A QUESTÃO! O PAPEL DA AUTOFAGIA A BIOLOGIA TUMORAL Msc. Eduardo Cremonese Filippi Chiela

Leia mais

TRABALHO Nº 2 LEI DE MALUS

TRABALHO Nº 2 LEI DE MALUS TRABALHO Nº 2 LEI DE MALUS Este trabalho tem como objectivo principal a verificação experimental da lei de Malus. Além disso vai procurar determinarse o estado de polarização de uma lâmpada de halogéneo

Leia mais