Química Analítica Ambiental II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Química Analítica Ambiental II"

Transcrição

1 Química Analítica Ambiental II Prof. Morun Bernardino Neto, DSc ESPECTROFOTOMETRIA II INSTRUMENTOS E APLICAÇÕES BREVE REVISÃO O gráfico abaixo mostra o espectro de absorção de um protetor solar que absorve a radiação solar prejudicial com comprimento de onda abaixo de 350 nm 1

2 Exemplo 1: Que fração da radiação ultravioleta e transmitida através do protetor solar mostrado na figura acima no pico de absorbância próximo de 300 nm? T = P P 0 A = logt (Resposta: aproximadamente 45%) Exemplo 2: Se você dobrar a camada de protetor solar aplicada sobre a pele, qual será a transmitância próxima a 300nm e que porcentagem da radiação ultravioleta é bloqueada? T = P P 0 A = logt (Resposta: 0,20; 80% são bloqueados) 2

3 ESPECTROFOTÔMETRO DE FEIXE SIMPLES P0 é a energia radiante que chega ao detector quando o compartimento de amostra não contém o analito; P é a energia radiante que chega ao detector quando o compartimento de amostra contém o analito No espectrofotômetro de feixe simples duas amostras diferentes devem ser posicionadas alternadamente no caminho do feixe de radiação. Existe erro caso a intensidade da fonte de radiação ou a resposta do detector varie entre as duas medidas. ESPECTROFOTÔMETRO DE FEIXE DUPLO No espectrofotômetro de feixe duplo existe um alternador de feixe que faz a luz passar várias vezes pela amostra e pela cubeta de referência alternadamente, assim, P0 é a energia radiante que emerge da cubeta de referência (branco) e P é a energia radiante que emerge da amostra. 3

4 FONTES DE RADIAÇÃO Duas lâmpadas fornecem radiação na região do espectro visível e ultravioleta: (1) uma lâmpada de tungstênio comum (filamento opera em 3000K) produz radiação na região do espectro visível e do infravermelho (320 nm a 2500nm) (2) para espectroscopia na região do ultravioleta normalmente é empregado uma lâmpada de deutério. Uma descarga elétrica provoca a dissociação D2 e emissão de radiação ultravioleta de 200nm a 400nm. A troca das lâmpadas é feita em 360 nm MONOCROMADOR O monocromador dispersa a radiação nos comprimentos de onda que a compõem e seleciona uma faixa estreita de comprimentos de onda para passar pela amostra. Esses raios atingem uma rede de difração, onde os componentes da radiação, correspondentes a diferentes comprimentos de onda, são difratados em diferentes ângulos. A radiação difratada incide então em um segundo espelho côncavo, que focaliza cada comprimento de onda em um ponto diferente do plano focal. A rede direciona uma estreita faixa de comprimentos de onda na direção da fenda de saída do monocromador. No monocromador de rede, a radiação policromática, proveniente da fenda de entrada, e colimada (forma-se um feixe com raios paralelos) por um espelho côncavo A rotação da rede permite que comprimentos de onda diferentes passem através da fenda de saída. 4

5 DETECTOR Um detector produz um sinal elétrico quando e atingido por fótons. Em um espectrofotômetro de feixe simples o ajuste de transmitância 100% deve ser corrigido toda vez que o comprimento de onda for mudado para se obter o máximo de rendimento que pode ser obtido do detector para cada comprimento de onda. As leituras subsequentes são escalonadas em relação a leitura de 100%. ANÁLISE DE UMA MISTURA Quando existe mais de uma espécie que absorve radiação em uma solução, a absorvância em qualquer comprimento de onda e a soma das absorvâncias de todas as espécies naquele comprimento de onda: A: absorvância ε: absortividade molar b: caminho óptico [x]: concentração da substância X A = ε x b X + ε y b Y + +ε z b Z Se medirmos os espectros dos componentes puros de uma determinada mistura em experimento a parte poderemos decompor matematicamente o espectro da mistura nos espectros dos seus componentes. 5

6 ANÁLISE DE UMA MISTURA Para analisar uma mistura, normalmente escolhemos comprimentos de onda correspondentes a absorção máxima para os componentes individuais. A exatidão aumenta se o composto Y absorve fracamente no comprimento de onda máximo para o composto X, e se este absorve fracamente no comprimento de onda máximo para Y. Escolhendo os comprimentos de onda λ e λ correspondentes aos máximos de absorção para cada substância (X e Y) podemos escrever uma expressão para a lei de Beer para cada comprimento de onda: A = ε x b X + ε y b Y A = ε x b X + ε y b Y Exemplo1: Dado o espectro, na região do visível, dos complexos de peróxido de hidrogênio com Ti(IV) (1,32 mm), de V(V) (1,89 mm) e de uma mistura desconhecida contendo ambos os íons. Todas as soluções contém 0,5% m/m de H2O2 e H2SO4 ~ 0,01 M em uma cubeta de 1,00 cm de caminho ótico. Chegamos à: Sendo que uma mistura de X e Y em uma célula de 1,00 cm apresentou uma absorvância A = 0,722 a 406 nm e A = 0,641 a 457 nm. Determine as concentrações de X e Y na mistura. (Resposta: 6, e 1, ) 6

7 Exemplo 2: Considerando a situação descrita, se a absorbância da mistura e 0,600 a 406 nm e 0,500 a 457 nm. Determine [X] e [Y]. (Resposta: 0,610 mm e 0,758 mm) IMUNOENSAIOS EM ANÁLISES AMBIENTAIS IMUNOENSAIOS Uma aplicação importante do fenômeno de luminescência e em imunoensaios, que utilizam anticorpos para detectar o analito. Um anticorpo e uma proteína produzida pelo sistema imunológico de um ser vivo em resposta a uma molécula estranha ao organismo, que e chamada de antígeno. O anticorpo reconhece e se liga ao antígeno que estimulou a sua síntese. 7

8 PRINCÍPIOS DO TESTE ELISA (Enzime-Linked Immunosorbent Assay) O anticorpo (específico para o analito de interesse) está ligado a um suporte O anticorpo (específico para o analito polimérico; de interesse) está ligado a um suporte analito é incubado com o polímero polimérico; O anticorpo (específico para o analito ligado ao anticorpo para formação do O de analito interesse) é incubado está ligado com a um o polímero suporte complexo antígeno-anticorpo; ligado polimérico; ao anticorpo para formação do A fração dos sítios anticorpo que se complexo O analito é antígeno-anticorpo; incubado com o polímero ao analito é proporcional à A ligado fração ao dos anticorpo sítios do para anticorpo formação que do se concentração do analito na amostra liga complexo ao antígeno-anticorpo; analito é proporcional à desconhecida; concentração A fração dos sítios do analito do anticorpo na amostra que se A superfície do polímero é lavada para desconhecida; liga ao analito é proporcional à remover as substâncias que não A concentração superfície do do polímero analito é na lavada amostra para aderiram à sua superfície; remover desconhecida; as substâncias que não O A superfície complexo do polímero antígeno-anticorpo é lavada para e liga ao analito proporcional liga ao analito é proporcional à concentração do analito na amostra concentração do analito na amostra PRINCÍPIOS desconhecida; DO TESTE ELISA (Enzime-Linked Immunosorbent Assay) desconhecida; superfície do polímero lavada para A superfície do polímero é lavada para remover as substâncias que não remover as substâncias que não aderiram sua superfície; aderiram à sua superfície; complexo antígeno-anticorpo O complexo antígeno-anticorpo e tratado com um segundo anticorpo tratado com um segundo anticorpo que reconhece uma região diferente que reconhece uma região diferente do analito (antígeno). Uma enzima que do analito (antígeno). Uma enzima que será usada em uma fase futura do será usada em uma fase futura do processo foi ligada covalentemente ao processo foi ligada covalentemente ao segundo anticorpo antes desse segundo anticorpo antes desse procedimento procedimento Anticorpos que não aderiram Anticorpos que não aderiram à superfície do polímero são lavados; superfície do polímero são lavados; 8

9 AMPLICAÇÃO DO SINAL POR MEIO ENZIMÁTICO A enzima ligada covalentemente ao anticorpo pode ser usada para amplificar o sinal na análise química de duas maneiras diferentes: Como cada molécula de enzima catalisa a mesma reação diversas vezes, são produzidas várias moléculas coloridas (ou fluorescente) para cada molécula do antígeno, o que amplifica o sinal na análise química. Esses testes conseguem identificar concentrações menores que 1 ng de analito. USO DE IMUNOENSAIOS EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS RASTREIO DE PESTICIDAS, TOXINAS MICROBIANAS E PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS Imunoensaios estão disponíveis para uso em campo (kits) para rastrear pesticidas, produtos químicos industriais e toxinas microbianas em concentrações entre partes por trilhão (ppt) e partes por milhão (ppm) em lençóis d agua, solo e alimentos. 9

10 USO DE IMUNOENSAIOS EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS RASTREIO DE PESTICIDAS, TOXINAS MICROBIANAS E PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS VANTAGENS Kits estão disponíveis para uso em campo na análise de: (1) produtos químicos industriais, (2) pesticidas e (3) toxinas microbianas; Pode ser usado em análises de solo, lenções d agua e alimentos; Regiões que não requerem muita atenção são identificadas rapidamente; Em alguns casos o imunoensaios em campo pode ser de 20 a 40 vezes mais barato do que uma análise cromatográfica em laboratório; Os imunoensaios requerem menos que 1 ml de amostra; Podem ser completados em 2-3 h. As análises cromatográficas podem demorar vários dias, pois o analito deve ser primeiro extraído ou concentrado a partir de amostras; PROCEDIMENTO (KITS PARA IMUNOENSAIOS EM CAMPO) Na etapa 1 o anticorpo do analito que se deseja determinar e adsorvido no fundo de um poço microtitulador, que e uma depressão numa placa contendo até 96 poços para análises simultâneas. 10

11 PROCEDIMENTO (KITS PARA IMUNOENSAIOS EM CAMPO) Na etapa 2, volumes iguais da amostra e de soluc a o-padra o contendo a enzima ligada ao analito são adicionados ao poço. PROCEDIMENTO (KITS PARA IMUNOENSAIOS EM CAMPO) Na etapa 3 o analito na amostra compete com o analito ligado a enzima pelos sítios de ligação no anticorpo. Esta e a etapa principal: quanto maior a concentração do analito na amostra desconhecida, mais ele se ligara ao anticorpo e menos o analito ligado a enzima será capaz de se ligar. Após um período de incubação a amostra não ligada e o padrão são removidos por lavagem. 11

12 PROCEDIMENTO (KITS PARA IMUNOENSAIOS EM CAMPO) Na etapa 4 uma substância cromogênica e adicionada ao poço. Trata-se de uma substância incolor que reage na presença da enzima, produzindo um composto colorido. PROCEDIMENTO (KITS PARA IMUNOENSAIOS EM CAMPO) Na etapa 5 o produto colorido e determinado visualmente, por comparação com padrões, ou quantitativamente, com um espectrofotômetro. Quanto maior a concentração do analito na amostra desconhecida, mais clara será a cor na etapa 5. 12

13 EXERCÍCIOS (1) As absortividades molares de X e Y foram determinadas com amostras puras de cada um deles: Uma mistura de X e Y em uma cubeta de 1,000 cm apresentou absorvância A = 0,957 em 272 nm, e A = 0,559 em 327 nm. Determine as concentrações de X e Y na mistura. (2) A transferrina e a proteína transportadora de ferro encontrada no sangue. Possui uma massa molecular de e transporta dois íons Fe 3+. A desferrioxamina B e um poderoso agente quelante de ferro usado no tratamento de pacientes com excesso de ferro no organismo. Possui uma massa molecular de cerca de 650, e cada molécula pode se ligar a um íon Fe 3+. A desferrioxamina pode retirar o ferro do sangue de várias regiões do corpo, e e excretada (com o ferro ligado) pelos rins. As absortividades molares desses compostos (saturados com ferro) em dois comprimentos de onda são vistas na tabela a seguir. Ambos os compostos são incolores (nenhuma absorção no visível) na ausência de ferro. 1 (a) Uma solução de transferrina apresenta uma absorvância de 0,463 em 470 nm numa célula de 1,000 cm de caminho o ptico. Calcule a concentração de transferrina em mg/ml e a concentração de ferro em µg/ml. (b) Após a adição de desferrioxamina (que dilui a amostra), a absorvância em 470 nm foi de 0,424 13

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Análise Instrumental ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA ESPECTROSCOPIA NA LUZ VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Introdução: Método aplicado na determinação de compostos inorgânicos e orgânicos, como por

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Clínica Curso: Análises Clínicas 2º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação

Leia mais

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti

Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS. CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem Prof. Claudio Antonio Tonegutti Espectroscopia Óptica Instrumentação e aplicações UV/VIS CQ122 Química Analítica Instrumental II 1º sem. 2017 Prof. Claudio Antonio Tonegutti Lei de Beer A = b c A = absorbância = absortividade molar (L

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria.

UNIVERSIDADE PAULISTA. A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética e a matéria. DISCIPLINA: MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE TÓPICO 4: Espectrofotometria de Absorção Molecular UV/Visível A espectrofotometria é uma técnica de análise baseadas na interação entre a radiação eletromagnética

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DA ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. Introdução Espectroscopia é qualquer processo que utiliza a luz para medir as concentrações

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL. Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE ESPECTROSCOPIA MOLECULAR UV-VISÍVEL Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. Introdução Espectroscopia é qualquer processo que utiliza a luz para medir as concentrações

Leia mais

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO

CQ122 Química Analítica Instrumental II. Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti. 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO CQ122 Química Analítica Instrumental II Turma B 2º semestre 2012 Prof. Claudio Antonio Tonegutti 1ª Avaliação Teórica 21/12/2012 GABARITO 1) A figura abaixo apresenta o espectro eletromagnético com as

Leia mais

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN -

Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio entre íons Fe 3+ e SCN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 10 Determinação da constante de equilíbrio

Leia mais

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC.

Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Lista de Exercício 2ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016). Obs.: Entregar antes da 2ª TVC. Capítulo 24 (Skoog) Introdução aos Métodos Espectroquímicos 24-1. Por que uma solução de Cu(NH3)4 2+

Leia mais

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel

Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica. Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Graduação em Biotecnologia Disciplina de Proteômica Caroline Rizzi Doutoranda em Biotecnologia -UFPel Metodologias para quantificar proteínas Qualquer trabalho com proteína deve envolver a quantificação

Leia mais

Introdução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética

Introdução aos métodos espectrométricos. Propriedades da radiação eletromagnética Introdução aos métodos espectrométricos A espectrometria compreende um grupo de métodos analíticos baseados nas propriedades dos átomos e moléculas de absorver ou emitir energia eletromagnética em uma

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL. Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP

ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL. Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP ESPECTROFOTOMETRIA UV-VISÍVEL Departamento de Engenharia Química DEQUI ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP Fundamentos da Espectrofotometria Uma maneira boa de cutucar moléculas, é com radiação eletromagnética

Leia mais

Desenvolvimento de um método

Desenvolvimento de um método Desenvolvimento de um método -Espectro: registro de um espectro na região de interesse seleção do comprimento de onda -Fixação de comprimento de onda: monitoramento da absorbância no comprimento de onda

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2)

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 2 Espectrometria Molecular UV-VIS (parte 2) Julio C. J.

Leia mais

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA

QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA QUI346 ESPECTROFOTOMETRIA ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA 3ª Parte (cont.) A QUANTIFICAÇÃO 07/10/2013 Mauricio X. Coutrim QUANTIFICAÇÃO: BRANCO O BRANCO NA DETERMINAÇÃO A radiação absorvida não é a simples diferença

Leia mais

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema

K P 10. Concentração. Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema Concentração Potência a emissão de fluorescência (F) é proporcional à potência radiante do feixe de excitação que é absorvido pelo sistema F = emissão de fluorescência P o = potência do feixe incidente

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria Capítulo 7 Tratamento e Avaliação Estatística de Dados 7-3. Discuta como a dimensão do intervalo de confiança da média é influenciada pelos seguintes

Leia mais

Metodologia Analítica

Metodologia Analítica Metodologia Analítica Espectrofotometria UV-vis Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis Prática Otimização de um Método Espectrofotométrico para Quantificação de Ferro Objetivo Estudar as propriedades

Leia mais

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra

Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Departamento de Zoologia da Universidade de Coimbra Armando Cristóvão Adaptado de "The Tools of Biochemistry" de Terrance G. Cooper Espectrofotometria de Absorção Uma das primeiras características químicas

Leia mais

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr.

Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr. Curso: FARMÁCIA Disciplina: Bioquímica Clínica Título da Aula: Funcionamento do Espectrofotômetro. Glicemia. Professor: Dr. Fernando Ananias NOME: RA: ATIVIDADE PRÁTICA 1 A- ESPECTROFOTOMETRIA Espectroscopia

Leia mais

Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA

Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA Centro Universitário Anchieta Análise Química Instrumental 2016/1 Semestre - Prof.Ms. Vanderlei I. Paula Lista 3A Nome: RA 1) Qual é a relação entre *(a) absorbância e transmitância? (b) absortividade

Leia mais

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção

Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Práticas Laboratoriais de Diagnóstico e Teoria do Restauro I (Ciências da Arte e do Património) Doseamento do Fe 2+ por espectroscopia de absorção Objectivo Determinar a concentração do ferro(ii) numa

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

Determinação de permanganato em água

Determinação de permanganato em água ESPECTROFOTOMETRIA NO UV-VIS Ficha técnica do equipamento Espectrofotômetro Shimadzu UV-1650PC Fontes de excitação: Lâmpada de deutério e Lâmpada de tungstênio-halogênio Seletores de comprimento de onda:

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta

Centro Universitário Padre Anchieta 1) Quais são os cinco componentes principais utilizados nos equipamentos de espectroscopia óptica (molecular e atômica). Resposta: Os cinco componentes são: 1- Fonte de radiação (energia): Responsável

Leia mais

muda de marrom para azula (medida pela absorvância da luz em um comprimento de onda de 595 nm) é proporcional à concentração de proteína presente.

muda de marrom para azula (medida pela absorvância da luz em um comprimento de onda de 595 nm) é proporcional à concentração de proteína presente. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS E APOSTILAS CITADOS ABAIXO. 1 Na determinação de uma proteína pelo método de Bradford, a cor de um corante muda de marrom para

Leia mais

Introdução aos métodos instrumentais

Introdução aos métodos instrumentais Introdução aos métodos instrumentais Métodos instrumentais Métodos que dependem da medição de propriedades elétricas, e os que estão baseados na: determinação da absorção da radiação, na medida da intensidade

Leia mais

EXPERIMENTO 8 DIFRAÇÃO EM FENDA ÚNICA E EM FENDAS MÚLTIPLAS

EXPERIMENTO 8 DIFRAÇÃO EM FENDA ÚNICA E EM FENDAS MÚLTIPLAS EXPERIMENTO 8 DIFRAÇÃO EM FENDA ÚNICA E EM FENDAS MÚLTIPLAS Nesta atividade de laboratório você irá observar e analisar os efeitos provocados quando luz incide em uma fenda simples ou num sistema de muitas

Leia mais

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II

Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Química Analítica II Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 1 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 2 Luís H. Melo de Carvalho 3 Luís H. Melo de Carvalho Luís H. Melo de Carvalho 4 Luís H. Melo de Carvalho

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 7ª AULA PRÁTICA

Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 7ª AULA PRÁTICA Disciplina de BOQUÍMCA do Ciclo Básico de MEDCNA Universidade dos Açores 1º Ano ENSNO PRÁTCO 7ª AULA PRÁTCA 1. PRNCÍPOS GERAS DE ESPECTROFOTOMETRA DE ABSORÇÃO - Lei de Beer-Lambert - Espectro de absorção

Leia mais

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CLÍNICA

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CLÍNICA BIO-QUIMICA LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA CLÍNICA Professora Msc. Melissa Kayser BIO-QUIMICA Ramo do laboratório clínico no qual os métodos químicos e bioquímicos são aplicados para pesquisa de uma doença.

Leia mais

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia

Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Nome: Jeremias Christian Honorato Costa Disciplina: Materiais para Engenharia Por propriedade ótica subentende-se a reposta do material à exposição à radiação eletromagnética e, em particular, à luz visível.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO DE QUÍMICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL II CQ122 Prática 1 Profa. Iara Messerschmidt Prof. Claudio

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO EMISSÃO ATÔMICA Uma experiência envolvendo átomos de metal alcalino Fonte: Krug, FJ. Fundamentos de Espectroscopia Atômica: http://web.cena.usp.br/apost ilas/krug/aas%20fundamen

Leia mais

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica OTIMIZAÇÃO DE UM MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA QUANTIFICAÇÃO DE FERRO Data do experimento: Grupo: Objetivo: Estudar as propriedades colorimétricas

Leia mais

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL

Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Métodos Físicos de Análise - ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Prof. Dr. Leonardo Lucchetti Mestre e Doutor em Ciências Química de Produtos Naturais NPPN/UFRJ Depto. de Química de Produtos Naturais

Leia mais

Aula 12 PRÁTICA 02 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: OPERAÇÃO E RESPOSTA DO ESPECTROFOTÔMETRO. Elisangela de Andrade Passos

Aula 12 PRÁTICA 02 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: OPERAÇÃO E RESPOSTA DO ESPECTROFOTÔMETRO. Elisangela de Andrade Passos Aula 12 PRÁTICA 02 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: OPERAÇÃO E RESPOSTA DO ESPECTROFOTÔMETRO META Proporcionar o contato do aluno com a instrumentação analítica empregada em análises

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE

DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE ATIVIDADE EXPERIMENTAL N o 1 DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE Materiais: 01 balão volumétrico

Leia mais

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC

ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC ESPECTROFLUORIMETRIA MOLECULAR (FL) Ficha técnica do equipamento Espectrofluorímetro Shimadzu RF-5301PC Fonte de excitação: Lâmpada de arco de Xe, 150 W; Seletores de comprimento de onda: Monocromadores

Leia mais

Introdução. radiação ultravioleta SUBSTÂNCIA radiação fluorescente e visível excitação após a desativação λ i

Introdução. radiação ultravioleta SUBSTÂNCIA radiação fluorescente e visível excitação após a desativação λ i Introdução Substância fluorescente: radiação ultravioleta SUBSTÂNCIA radiação fluorescente e visível excitação após a desativação λ i λ f UV Violeta Azul Verde Amarelo Alaranjado Vermelho IV < 380 400

Leia mais

FISIOLOGIA ANIMAL II

FISIOLOGIA ANIMAL II DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL II AULA 5 Teste ELISA para o VIH PAULO SANTOS 2006 1 OBJECTIVOS Consolidar conhecimentos relativos

Leia mais

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA

QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA QUI346 ESPECTROMETRIA ATÔMICA EMISSÃO ABSORÇÃO ENERGIA RADIANTE Quantidades discretas de energia radiante (quantum, E = h.n) absorvida pelos átomos promovem elétrons de um nível de energia fundamental

Leia mais

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos

Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER. Elisangela de Andrade Passos Aula 13 PRÁTICA 03 ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR NO UV VIS: LEI DE BEER META Habilitar o aluno na utilização da espectrofotômetria em determinações quantitativas; redigir o relatório prático.

Leia mais

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Introdução As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas na química analítica. Estes métodos são baseados na quantidade de radiação emitida

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos http://www.ufjf.br/nupis DIA/MÊS ASSUNTO 06/03 Apresentação do curso 13/03 PRÁTICA 1: Determinação de

Leia mais

ANALÍTICA V 1º semestre de Aula 4: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

ANALÍTICA V 1º semestre de Aula 4: ESPECTROSCOPIA. Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: ANALÍTICA V 1º semestre de 2013 Aula 4: 28-05-13 ESPECTROSCOPIA Espectrofotometria no UV-Vis Vis - Parte I Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS FUNDAMENTOS DO SENSORIAMENTO REMOTO Prof. Dr. Richarde Marques Satélite Radiação solar refletida Atmosfera

Leia mais

ZAB Física Geral e Experimental IV

ZAB Física Geral e Experimental IV ZAB0474 - Física Geral e Experimental IV Experimentos 1 Polarização 2 Difração 3 Espectro Atômico 4 Luminescência Experimento 1 - Polarização Objetivo: Medir a intensidade da luz que atravessa um conjunto

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1)

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Espectrometria molecular (parte 1) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL. Calibração de equipamentos/curva analítica

ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL. Calibração de equipamentos/curva analítica ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL Calibração de equipamentos/curva analítica 6 Ed. Cap. 1 Pg.25-38 6 Ed. Cap. 0 Pg.1-9 7 Ed. Cap. 0 Pg.1-9 8 Ed. Cap. 5-8 Pg. 82-210 Site: Cálculo de cafeína diária. http://www.pregnancytod

Leia mais

Avaliação da precisão das análises por pastilhas de Si, KBr e por ATR

Avaliação da precisão das análises por pastilhas de Si, KBr e por ATR Espectrometria no Infravermelho (FTIR) ESPECTROMETRIA NO INFRAVERMELHO (FTIR) Ficha técnica do equipamento Shimadzu IR Affinity-1 Spectrometer (espectrômetro com transformada de Fourier - FTIR) Fonte de

Leia mais

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES

ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES ANÁLISES QUÍMICAS EMPREGANDO AS TÉCNICAS DE ABSORÇÃO ATÔMICA, ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ÓTICA E DE MASSAS: POTENCIALIDADES E APLICAÇÕES Fernando V. Silva fernando.vitorino vitorino@varianinc.com Espectroscopia

Leia mais

QUI346 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL

QUI346 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL QUI346 QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL Prof. Mauricio Xavier Coutrim DEQUI RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Onda eletromagnética (vácuo: v = 2,99792.10 8 m.s -1 ) l = comprimento de onda A = amplitude da onda v

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA

FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA FUNDAMENTOS DA ESPECTROFOTOMETRIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESPECTROMÉTRICOS PROPRIEDADES GERAIS DA ONDA PROPRIEDADES DA LUZ PARÂMETROS DA ONDA RELAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA E COMPRIMENTO DE ONDA RELAÇÃO

Leia mais

O Espectroscópio de Rede de Difração Fundamentos e Aplicações

O Espectroscópio de Rede de Difração Fundamentos e Aplicações O Espectroscópio de Rede de Difração Fundamentos e Aplicações Introdução Em 1814, o físico alemão Joseph von Fraunhofer repetiu o experimento clássico de Newton ao passar um feixe de luz do Sol através

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

Fundamentos de Sensoriamento Remoto

Fundamentos de Sensoriamento Remoto UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: Geoprocessamento para aplicações ambientais e cadastrais Fundamentos de Sensoriamento Remoto Profª. Adriana

Leia mais

Cargo: D-43 - Tecnólogo Laboratório Meio ambiente

Cargo: D-43 - Tecnólogo Laboratório Meio ambiente da Prova Prática QUESTÃO 1: Cargo: D-43 - Tecnólogo Laboratório Meio ambiente A titulometria volumétrica envolve a medida de volume de uma solução de concentração conhecida, necessária para reagir essencial

Leia mais

Os princípios da espectroscopia: Teoria DESENVOLVENDO UMA CIÊNCIAMELHOR AGILENT E VOCÊ

Os princípios da espectroscopia: Teoria DESENVOLVENDO UMA CIÊNCIAMELHOR AGILENT E VOCÊ Os princípios da espectroscopia: Teoria DESENVOLVENDO UMA CIÊNCIAMELHOR AGILENT E VOCÊ 1 A Agilent tem um compromisso com a comunidade educacional e está disposta a conceder acesso ao material de propriedade

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica

Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Avaliação para Seleção de Mestrado em Agroquímica - 2017.I Número ou código do(a) candidato(a): INSTRUÇÕES

Leia mais

QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis

QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis QUI346 Absorção Molecular no UV-Vis (2ª parte) ABSORÇÃO FOTOQUÍMICA. POR QUÊ? COMO? QUANDO? 01 PORQUÊ A DIFERENÇA DE CORES? Cach Campo, ago14 Camp, nov06 2 INTERAÇÃO ENERGIA MATÉRIA LUZ FÓTONS (QUANTA)

Leia mais

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa

Análise Instrumental. Prof. Elias da Costa Análise Instrumental Prof. Elias da Costa 1-Introdução a Análise Instrumental CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS INSTRUMENTOS PARA ANÁLISE SELEÇÃO DE UM MÉTODO

Leia mais

Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação

Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação Unidade de Ensino 0: Apresentação da Disciplina e Datas de Avaliação Disciplina: Análise Instrumental Curso: Química Quinto semestre Flex / Sexto semestre Período: Noturno 2016.2 Docente: Prof. Me. Carlos

Leia mais

Capítulo 36 Difração

Capítulo 36 Difração Capítulo 36 Difração O que é a difração? Difração é um fenômeno, manifestado pelo espalhamento da luz de acordo com o princípio de Huygens, que ocorre com as ondas quando elas passam por um orifício ou

Leia mais

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo

1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo 1º Lista de exercícios óptica geométrica Prof: Ricardo Questão 1: (PUC-SP) A um aluno foi dada a tarefa de medir a altura do prédio da escola que frequentava. O aluno, então, pensou em utilizar seus conhecimentos

Leia mais

Tabela Periódica dos Elementos

Tabela Periódica dos Elementos MINISTÉRI DA EDUCAÇÃ UNIVERSIDADE FEDERAL D PIAUÍ CENTR DE CIÊNCIAS DA NATUREZA Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Química EXAME SELETIV PARA INGRESS N

Leia mais

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração)

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração) Campo Escuro Campo Escuro Constitui uma técnica especializada de iluminação que utiliza a luz oblíqua para reforçar o contraste em espécimes que não estão bem definidas sob condições normais de iluminação

Leia mais

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

RADIAÇÃO. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

EXERCÍCIOS PARA A LISTA 8 CAPÍTULO 22 ÓPTICA ONDULATÓRIA

EXERCÍCIOS PARA A LISTA 8 CAPÍTULO 22 ÓPTICA ONDULATÓRIA Exercícios Conceituais QUESTÃO 1. A figura ao lado mostra a imagem projetada em uma tela num experimento com fenda dupla. Para cada item a seguir, o espaçamento entre as franjas irá aumentar, diminuir

Leia mais

Química. APL 1.5 A cor e a composição quantitativa de soluções com iões metálicos

Química. APL 1.5 A cor e a composição quantitativa de soluções com iões metálicos Química APL 1.5 A cor e a composição quantitativa de soluções com iões metálicos Luísa Neves, 12ºCT 26 de janeiro de 2015 Índice Introdução...2 Material e Reagentes...3 Procedimento..4 Perigos específicos

Leia mais

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética

SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA. 2. Radiação Eletromagnética. 1. Introdução. Características da Radiação Eletromagnética O O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE 1. Introdução RADIAÇÃO Radiação = Modo de transferência de energia por ondas eletromagnéticas única forma de transferência de energia sem a presença

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. FÍSICA PARA CIÊNCIAS BIOLÓGIAS. ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS DA ABSORÇÃO DE ENERGIA SOLAR NA FOTOSSÍNTESE. Professor: Thomas Braun. Graduando: Carlos Santos Costa.

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Espectrometria de luminescência molecular

Espectrometria de luminescência molecular Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência Quimiluminescência fluorescência fosforescência Espectrometria de luminescência molecular Luminescência molecular Fotoluminescência

Leia mais

Lista de Problemas rad.)

Lista de Problemas rad.) Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Física FIS01044 UNIDADE III Difração Lista de Problemas Problemas extraídos de HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos

Leia mais

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO ONDAS: Interferência construtiva e destrutiva Onda 1 Onda 2 Onda composta a b c d e A luz apresenta interferência: natureza ondulatória: O experimento de Young (~1800) Efeito

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P2 16 de outubro de 2012

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P2 16 de outubro de 2012 Física IV - 4320402 Escola Politécnica - 2012 GABARITO DA P2 16 de outubro de 2012 Questão 1 Ondas longas de rádio, com comprimento de onda λ, de uma estação radioemissora E podem chegar a um receptor

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna

Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Universidade Federal do Paraná Departamento de Física Laboratório de Física Moderna Bloco 0: AS LINHAS DE BALMER Introdução A teoria quântica prevê uma estrutura de níveis de energia quantizados para os

Leia mais

Imunoensaios no laboratório clínico

Imunoensaios no laboratório clínico Imunoensaios no laboratório clínico Onde pesquisamos Ag e Ac?? Imunoensaios detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: Doenças infecciosas: diagnóstico da doença diferenciação da fase da doença

Leia mais

FILTRO DE VIDRO HOLMIO PARA CALIBRAÇÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA NA REGIÃO DO UV-VISÍVEL

FILTRO DE VIDRO HOLMIO PARA CALIBRAÇÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA NA REGIÃO DO UV-VISÍVEL FILTRO DE VIDRO HOLMIO PARA CALIBRAÇÃO DE COMPRIMENTO DE ONDA NA REGIÃO DO UV-VISÍVEL Relatório Número: 068354 Data de Emissão: 27/01/2016 Número do Conjunto: F 610 Número de Catálogo: UV104 Marca: SpecSol

Leia mais

PROPRIEDADES ÓPTICAS DE FILMES FINOS PRODUZIDOS POR PECVD E PIIID OPTICAL PROPERTIES OF THIN FILMS PRODUCED BY PECVD AND PIIID

PROPRIEDADES ÓPTICAS DE FILMES FINOS PRODUZIDOS POR PECVD E PIIID OPTICAL PROPERTIES OF THIN FILMS PRODUCED BY PECVD AND PIIID PROPRIEDADES ÓPTICAS DE FILMES FINOS PRODUZIDOS POR PECVD E PIIID OPTICAL PROPERTIES OF THIN FILMS PRODUCED BY PECVD AND PIIID Ricardo Martins Santos, Steven F. Durrant, Rafael Gustavo Turri Campus de

Leia mais

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS OBJETIVOS Enzimas: Funções, Nomenclatura e Propriedades Fundamentos da Cinética Enzimática Cinética Enzimática: Michaelis-Menten Ensaios Cinéticos: Padronização e Validação Parâmetros Cinéticos: vo, KM,

Leia mais

Interferências. Não Espectrais Qualquer interferência a qual afeta o sinal da amostra diferentemente aos padrões de calibração

Interferências. Não Espectrais Qualquer interferência a qual afeta o sinal da amostra diferentemente aos padrões de calibração Interferências Não Espectrais Qualquer interferência a qual afeta o sinal da amostra diferentemente aos padrões de calibração Espectrais Interferências que ocorrem quando a absorção medida na amostra é

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2015

Leia mais

Material: 1 lâmpada incandescente 1 resistor 10 Ω 2 multímetros

Material: 1 lâmpada incandescente 1 resistor 10 Ω 2 multímetros Um corpo negro trata se de um objeto que emite, na forma de radiação eletromagnética, toda energia que lhe é fornecida. Embora tal definição seja uma conveniência teórica, muitos objetos na natureza se

Leia mais

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE

RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE RADIAÇÃO SOLAR E TERRESTRE LINHAS DO CAMPO MAGNÉTICO TERR A TEMPESTADE SOLAR SOL 1. INTRODUÇÃO Radiação (energia radiante) - se propaga sem necessidade da presença de um meio material designa processo

Leia mais

A NATUREZA DA LUZ. c=3x10 Fig. 1.1 Sir Isaac Newton PROF. TONHO

A NATUREZA DA LUZ. c=3x10 Fig. 1.1 Sir Isaac Newton PROF. TONHO AULA 19 NATUREZA DA LUZ APOSTILA 7 FSC-D ÓPTICA GEOM MÉTRICA TEORIA CORPUSCULAR A NATUREZA DA LUZ Em 1672, o físico inglês Isaac Newton apresentou uma teoria conhecida com modelo corpuscular da luz. Nessa

Leia mais

Centro Universitário Padre Anchieta Análise Química Instrumental Prof. Vanderlei Paula Lista 2: Amostragem e calibração.

Centro Universitário Padre Anchieta Análise Química Instrumental Prof. Vanderlei Paula Lista 2: Amostragem e calibração. Centro Universitário Padre Anchieta Análise Química Instrumental Prof. Vanderlei Paula vanderleip@anchieta.br Lista 2: Amostragem e calibração. 1) O que é amostragem? Resposta: A amostragem é uma das operações

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA FUNDAMENTOS ANÁLISES ESPECTROFOTOMÉTRICA

QUÍMICA ANALÍTICA FUNDAMENTOS ANÁLISES ESPECTROFOTOMÉTRICA QUÍMICA ANALÍTICA FUNDAMENTOS ANÁLISES ESPECTROFOTOMÉTRICA Prof.a. Dra. Renata P. Herrera Brandelero Dois Vizinhos 2012 Bibliografias 1. SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica, Tradução

Leia mais

Física D Extensivo V. 8

Física D Extensivo V. 8 Física D Extensivo V. 8 Exercícios 0) C f R X > f WZ 0) B 03) E 04) E raios X > luz Raios X são radiações eletromagnéticas com um comprimento de onda muito curto, aproximadamente de 0,06 até 0 Å. Formam-se

Leia mais

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação

EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação EMISSÃO e ABSORÇÃO de radiação a EMISSÃO ocorre quando um elétron de um átomo salta de uma órbita superior para uma inferior (fundamentalização): um fóton é emitido (produzido). e - e - + n 2, E 2 n 1,

Leia mais

ESPECTROSCOPIA VISÍVEL E ULTRAVIOLETA

ESPECTROSCOPIA VISÍVEL E ULTRAVIOLETA ESPECTROSCOPIA VISÍVEL E ULTRAVIOLETA Princípios básicos A espectrofotometria visível e ultravioleta é um dos métodos analíticos mais usados nas determinações analíticas em diversas áreas. É aplicada para

Leia mais

Química Analítica I. Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas. Profª Simone Noremberg Kunz

Química Analítica I. Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas. Profª Simone Noremberg Kunz 1 Química Analítica I Expressão química e numérica dos resultados em análises químicas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Expressar a concentração: % peso (%m/%m): massa de A/massa da amostra % volume (%v/%v):

Leia mais

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 Um estudante dissolveu devidamente, 0,519 g de amostra e diluiu para 50,0 ml. Em seguida, tratou uma alíquota

Leia mais

Aula 8 Difração. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel

Aula 8 Difração. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel Aula 8 Difração Física 4 Ref. Halliday Volume4 ...referente ao assunto com fenda simples Exemplo 36.2 (Sears) a) Em uma figura de difração de fenda única, qual é a intensidade em um ponto onde a diferença

Leia mais

Uso em Química: Métodos Espectrométricos, Espectrofotométricos, Espectroquímicos ou Espectroanalíticos. 19/09/2016

Uso em Química: Métodos Espectrométricos, Espectrofotométricos, Espectroquímicos ou Espectroanalíticos. 19/09/2016 rof. Carlos Roberto da Silva Júnior Química 016. Classificação dos métodos analíticos CLÁSSICOS E INSTRUMENTAIS Análise Instrumental Chamados de métodos de via úmida Baseados em propriedades físicas (químicas

Leia mais