Pesquisa de Leveduras em Rios. Poluídos e não Poluídos

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1 Pesquisa de Leveduras em Rios Poluídos e não Poluídos Marta Santos Guadalupe Marinho

2 Introdução Neste projecto de ocupação cientifica de jovens teve-se por objectivos isolar, estudar e observar leveduras de dois rios da região, um poluído e um não poluído. Para isso recorreu-se várias técnicas de microbiologia durante o período em que decorreu este trabalho.

3 O que são leveduras? O nome levedura provém da capacidade fermentativa de algumas estirpes usadas por exemplo no pão. No entanto um grande numero de leveduras não realiza processos fermentativos. As leveduras são microrganismos pertencentes ao reino fungi e estão presentes nos filos Basidiomycota, Ascomycota e, muito raramente, nos Zigomycota.

4 Como se reproduzem? Reproduzem-se assexuadamente por gemulação e também por bipartição. A gemulação pode ser: Polar Bipolar Multilateral O que as distingue dos fungos filamentosos é possuírem reprodução sexuada onde não há estruturas frutíferas, ou seja, não há especialização que lhe permita desenvolver essas estruturas, mas são capazes de se reproduzir sexuadamente.

5 Morfologia das leveduras As leveduras variam entre duas morfologias: - Soma unicelular - Soma micelar, que pode ser não septado ou septado. Algumas variam entre a morfologia miceliar e unicelular (dimórficas)

6 Importância das leveduras Podem ser patogénicas. Podem ser utilizadas na indústria e na agricultura, isto porque, são muito versáteis, não têm grandes exigências em relação ao meio e constituem recursos renováveis. Podem ter importância ecológica, isto porque, degradam moléculas orgânicas.

7 Características de classificação Aparência microscópica das células Modo de reprodução Algumas actividades fisiológicas Parâmetros bioquímicos Comparação de genomas, tendo em conta as sequências de bases.

8 Proveniência das leveduras pesquisadas Rio Corgo, em Zimão rio meso-eutrófico (poluído) Rio Olo, em Lamas de Olo rio oligotrófico (não poluído)

9 Proveniência das Leveduras pesquisadas Rio Corgo (Zimão) Rio Olo (Lamas de Olo)

10 Como isolar as leveduras? Meio yeast malt agar Para 1 litro de água: 10g glicose 5g Peptona 3g Extracto de malte 3g Extracto de levedura 15-20g Agar

11 Como isolar as leveduras? Esterilização do meio a 121ºC, durante 15min. Adicionar cloranfenicol (antibiótico) Ácido Láctico (para baixar o ph)

12 Filtração A filtração permite obter as leveduras suspensas na coluna de água, que ficam retidas num filtro cujos poros medem 0,45µm.

13 Resultados Meio de isolamento após filtração da água do rio Olo

14 Resultados Meio de isolamento após filtração da água do rio Corgo

15 Resultados UFC Amostra Filtrado (ml) total FF Lev Olo Olo Olo Olo Olo Olo Zimão Zimão Zimão Zimão Zimão Zimão

16 Resultados UFC/L Amostra Filtrado (ml) total FF Lev Olo Olo Olo Olo Olo Olo Zimão Zimão Zimão Zimão Zimão Zimão

17 Resultados média SD Amostra Total FF Lev total FF Lev Olo Zimão Olo Zimão UFC/L Total FF Lev

18 Conclusões Pode-se concluir que a água do Rio Olo apresenta maior número de UFC do que a água do Rio Corgo. A água do Corgo possui maior número de UFC de fungos filamentosos que a do Olo, no entanto, este continua inferior às unidades formadoras de colónias de leveduras. O desvio padrão das U.F.C no Olo é bastante elevado, provavelmente devido à grande dispersão de resultados obtidos em relação ao número de U.F.C de leveduras.

19 Isolados de Leveduras Foram isoladas 31 estirpes de leveduras, que se encontram em culturas puras (armazenadas a 4ºC) e em criotubos (ultra-congelação, a -68ºC)

20 Testes de Identificação

21 Teste Fermentação da Glicose Positivo (com gás) Negativo

22 Teste da Urease Negativo Positivo

23 Teste Glicose Origem Isolado cor gás Teste Urease Filo Olo AMB 02 amarelo sim negativo Ascomycota Olo AMB 03 verde não negativo Ascomycota Olo AMB 04 intermedio não positivo Basidiomycota Olo AMB 05 amarelo sim positivo Basidiomycota Olo AMB 06 amarelo não negativo Ascomycota Olo AMB 09 amarelo sim negativo Ascomycota Olo AMB 12 verde claro não positivo Basidiomycota Olo AMB 13 amarelo não negativo Ascomycota Olo AMB 14 amarelo sim negativo Ascomycota Olo AMB 15 amarelo não negativo Ascomycota Olo AMB 16 amarelo sim positivo Basidiomycota Olo AMB 17 verde claro sim negativo Ascomycota Olo AMB 18 amarelo não negativo Ascomycota Olo AMB 19 verde claro sim negativo Ascomycota Olo AMB 25 amarelo sim negativo Ascomycota Olo AMB 26 verde sim negativo Ascomycota Olo AMB 28 amarelo não negativo Ascomycota Olo AMB 30 amarelo não positivo Basidiomycota Olo AMB 31 amarelo não positivo Ascomycota Olo AMB 33 amarelo não negativo Ascomycota Olo AMB 34 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 35 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 38 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 39 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 40 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 42 amarelo não positivo Basidiomycota Corgo AMB 43 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 44 amarelo sim negativo Ascomycota Corgo AMB 45 amarelo não positivo Basidiomycota Corgo AMB 46 Ocupação amarelocientifica simde Jovens negativo 2006 Ascomycota Corgo AMB 52 amarelo não positivo Basidiomycota

24 Olo 24% 76% Ascomycota Basidiomycota Corgo 30% 70% Ascomycota Basidiomycota

25 Microscopia Electrónica Preparação das Amostras (AMB 05 e AMB 15) Fixação Com gluteraldeído (2,5%) em tampão fosfato (ph 7,0-7,2) Repouso durante 12 horas. Centrifugação. 3 Lavagens com tampão fosfato (eliminação do gluteraldeído)

26 Microscopia Electrónica Desidratação Numa série de etanol: 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95% e 100%. Deixou-se a amostra em contacto com cada % de etanol 10 min., excepto o de 100%, que ficou em contacto 1 hora. Esta série tem por objectivo permitir uma desidratação lenta para que as células não percam a forma.

27 Isolado AMB 05

28 Contaminante Penicillium sp.

29 FIM

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