Disciplina Biologia Celular

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Disciplina Biologia Celular"

Transcrição

1 Disciplina Biologia Celular Profª Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva Curso de Biotecnologia FISMA / FEA Aula 3: Tecnologia da Biologia Celular Parte II Bio Cel Profª Cristina 1

2 1- Citoquímica Estudo da localização celular das substâncias que compõem as células Preparações + Microscopia (Óptica e Eletrônica) Produto da reação = corado Produto da reação = eletrodenso Lei de Lambert-Beer : Intensidade de cor é proporcional a concentração da substância em estudo Dosagem por citofotômetro ou histofotômetro 2

3 1.1- Técnicas de identificação e dosagem Substância Investigada Técnica Características DNA Reação de Feulgen 1º HCl aquecido 2º Reativo de Schiff (= Fucsina básica descorada por anidro sulfuroso) RNA Duas preparações paralelas 1º Tratamento com RNAse (com apenas 1 das duas lâminas) 2º Coloração com azul toluidina Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) Proteínas Reação fluorescente Millon (Tirosina) Diaminoazobenzeno ( Triptofano) Sakaguchi (Arginina) 1º formoldeído Coram aas específicos Não distingue uma proteína da outra Polissacarídeos PAS (periodic acid Schiff) 1º Oxidação pelo ác periódico 2º Reativo de Schiff Enzimas O substrato transformado é imediamante ou posteriomente corado Os cortes não podem ser fixados para manter-s e a estrutura nativa das enzimas 1.2- Microscopia de Fluorescência É geralmente associada à técnicas citoquímicas Substâncias fluorescentes ( subst + luz UV = emissão de fluorescência) Naturalmente (Ex: vit A) Corantes artificiais (Ex: alaranjado-de-acridina) Maior emprego: em combinação com métodos imunológicos Ac conjugados a compostos fluorescentes 3

4 1.3- Localização de proteínas específicas pela imunocitoquímica 1- Imunocitoquímica direta Rato orgão proteína X QUESTÃO: em que céls estão a substância X? ESTRATÉGIA 1 1. Injetar proteína X em coelho = produção de gamaglobulina (Ac) específica para proteína X 2. Coletar sangue do coelho soro 3. Combinar ao Ac uma peroxidase 4. Corte de tecido do órgão do rato + solução de Ac marcados = Ligação 5. Colocar substrato da peroxidase = corante marron 6. Observação no MO ou ME ESTRATÉGIA 2 Conjugar um corante fluorescente ao Ac Observação no MO de fluorescência ESTRATÉGIA 3 Conjugar a ferritina ao Ac Observação no ME ESTRATÉGIA 3 Usar solução de ouro ligada a proteina A a qual liga-se ao Ac Observação no ME Atenção: A técnica de Imunocitoquímica direta não é muito sensível, portanto utiliza-se mais a indireta 4

5 Fotomicrografias de células de carcinoma adenóide cístico coradas com técnicas distintas, obtidas através de microscopia de luz. A imagem superior representa células coradas por imunocitoquímica para receptor de 67 kda da laminina (note-se o arranjo tubular com bicamada epitelial e a grande quantidade de matriz extracelular circundante). A imagem inferior mostra-nos células tratadas com a técnica de imunofluorescência, com proteína (colágeno I) evidenciada por anticorpos fluorescentes. Fonte Imunocitoquímica indireta ESTRATÉGIA 1. Marcação é colocada em um antianticorpo = antigamaglobulina Ag Ac Ag Ac Ag Ac Anti -Ac Peroxidase Ag Ac Anti -Ac 3-3 diaminobenzidina Ag Ac Anti -Ac Peroxidase Precipitado 5

6 A idéia da técnica é semelhante ao esquema, entretanto conduzida em preparados de células ou de tecidos 1.4- Purificação de macromoléculas por cromatografia em coluna Tipos: 1. Interação de troca iônica 2. Interação Hidrofóbica 3. Filtração em gel 4. Interação por afinidade 6

7 1.5- Determinação do tamanho protéico por eletroforese 7

8 1.6- Centrifugação para purificação de organelas celulares Centrifugação fracionada ou diferencial Imagens, esquemas e fotos retirados da internet, através do site: Para estudar: Junqueira, L.C., Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. Guanabara Koogan. 8ª ed Capítulo 2, p

20/8/2012. Raduan. Raduan

20/8/2012. Raduan. Raduan MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS 1 2 3 Etapas na preparação de amostras de tecidos para estudo histológico 4 Fixação Finalidades: Evitar a autólise; Impedir a atividade e proliferação de bactérias;

Leia mais

HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO

HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO Histologia Estudo dos tecidos do corpo e como eles se organizam para constituir órgãos. Tecidos fundamentais tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido

Leia mais

Disciplina Biologia Celular. Profª Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva Curso de Agronomia FISMA / FEA

Disciplina Biologia Celular. Profª Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva Curso de Agronomia FISMA / FEA Disciplina Biologia Celular Profª Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva Curso de Agronomia FISMA / FEA Aula 4: Bases Macromoleculares da Constituição Celular Bio Cel Profª Cristina Introdução Células

Leia mais

Métodos de estudos COLORAÇÃO

Métodos de estudos COLORAÇÃO Métodos de estudos Inclusão em resina LEICA HISTORESIN Embedding Kit (2-Hydroxyethyl)-methacrylate e dibenzolperoxido Microtomia Micrótomo automático Leica cortes de 0,5 2µm. COLORAÇÃO Corantes são moléculas

Leia mais

Disciplina Biologia Celular

Disciplina Biologia Celular Disciplina Biologia Celular Profª Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva Curso de Biotecnologia FISMA / FEA Aula 2: Tecnologia da Biologia Celular Parte I Bio Cel Profª Cristina 1 Tamanho das céls e

Leia mais

Técnica Básicas para Análises de Células e Tecidos

Técnica Básicas para Análises de Células e Tecidos Técnica Básicas para Análises de Células e Tecidos Visão panorâmica da célula Algumas grandezas... 1km 1.000m 1m 100 cm 1cm 10 mm 1mm 1000 µm 1 µm 1000 nm 1Å (Angstron Angstron) 10 10-10 m Visão panorâmica

Leia mais

Imunoensaios no laboratório clínico

Imunoensaios no laboratório clínico Imunoensaios no laboratório clínico Onde pesquisamos Ag e Ac?? Imunoensaios detecção e quantificação de antígeno e anticorpo: Doenças infecciosas: diagnóstico da doença diferenciação da fase da doença

Leia mais

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS 1 2 Etapas na preparação de amostras de tecidos para estudo histológico 3 Fixação Finalidades: Evitar a autólise; Impedir a atividade e proliferação de bactérias; Endurecer

Leia mais

Tecido: comunidade organizada de células. estabelecimento de interações

Tecido: comunidade organizada de células. estabelecimento de interações Tecido: comunidade organizada de células estabelecimento de interações moléculas de adesão permitem que as células mantenham o contato umas com as outras e com componentes da matriz extracelular Interações

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DA NATUREZA INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA DISCIPLINA: IQB-248 - BIOQUÍMICA EQ PRÉ-REQUISITOS: QUÍMICA ORGÂNICA

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina: Métodos de Análise e Purificação de Proteínas Prof. Dr. Marcos Túlio de Oliveira Créditos a Ms. Flávia Campos Freitas Vieira e Prof. Pisauro. Métodos

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CBF111 Biologia Celular

Programa Analítico de Disciplina CBF111 Biologia Celular 0 Programa Analítico de Disciplina Campus de Florestal - Campus de Florestal Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos - oferecimento: I e II Carga

Leia mais

Biologia Celular. Profa Cristina L S Petrarolha Silva

Biologia Celular. Profa Cristina L S Petrarolha Silva Biologia Celular Visão Geral das Células Profa Cristina L S Petrarolha Silva Vírus não são células: partículas intracelulares obrigatórias Propagação dos vírus com lise da célula hospedeira. Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/virus.htm

Leia mais

Laboratório de Citogenética Molecular de Plantas Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Laboratório de Citogenética Molecular de Plantas Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Metodologia: COLORAÇÃO PELO MÉTODO DE FEULGEN Adaptado por: Mondin, M e Aguiar-Perecin MLR 1.) Retirar o material (raízes conservadas em álcool 70%) da geladeira com antecedência, deixando atingir a temperatura

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA GERAL Aula 4 Professor Antônio Ruas 1. Temas: Macromoléculas celulares Produção

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA GERAL Aula 4 Professor Antônio Ruas 1. Temas: Macromoléculas celulares Produção

Leia mais

Vamos iniciar o estudo da unidade fundamental que constitui todos os organismos vivos: a célula.

Vamos iniciar o estudo da unidade fundamental que constitui todos os organismos vivos: a célula. Aula 01 Composição química de uma célula O que é uma célula? Vamos iniciar o estudo da unidade fundamental que constitui todos os organismos vivos: a célula. Toda célula possui a capacidade de crescer,

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia. Prof. Helio José Montassier

Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia. Prof. Helio José Montassier Introdução às Práticas Laboratoriais em Imunologia Prof. Helio José Montassier Principais preparações antigênicas usadas em atividades experimentais em imunologia: Antígenos particulados: apresentam dimensão

Leia mais

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Introdução a Histologia Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur O QUE É HISTOLOGIA? A histologia é o estudo da estrutura do material biológico e das maneiras como os componentes individuais

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular CENTRO UNIVERSITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO DO CENTRO-OESTE UNIDESC CURSOS DE MEDICINA VETERINÁRIA & CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina de Biologia Celular INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA BIOLOGIA CELULAR Médico Veterinário

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

Embriologia e Histologia Animal I

Embriologia e Histologia Animal I Embriologia e Histologia Animal I Professora: Daniela Brum Embriologia FASE DIVISÃO INICIAL: multiplicação céls indiferenciadas FASE EMBRIONÁRIA: rápido crescimento e diferenciação para formação tecidos,

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21.10.11, DOU de 24.10.11 Componente Curricular: Citologia e Histologia Código: -- Pré-requisito: -- Período

Leia mais

Cultura de Células. Culturas primárias x linhagens celulares. Diferentes tipos celulares podem crescer em cultura 15/03/2018

Cultura de Células. Culturas primárias x linhagens celulares. Diferentes tipos celulares podem crescer em cultura 15/03/2018 Cultura de Células Diferentes tipos celulares podem crescer em cultura Claudia Mermelstein fibroblastos mioblastos oligodendrócitos Culturas primárias x linhagens celulares Culturas primárias x linhagens

Leia mais

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas Prof. Cristiane Oliveira Visão Geral Corpo humano organizado em 4 tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Visão Geral - Tecidos consistem

Leia mais

Departamento de Anatomia Patológica Laboratório de Multiusuário em Pesquisa UNIFESP

Departamento de Anatomia Patológica Laboratório de Multiusuário em Pesquisa UNIFESP VANTAGENS DO USO DA AGAROSE NAS TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DE CELL BLOCK NA CITOLOGIA ONCÓTICA DE LÍQUIDOS Joaquim Soares de Almeida. Departamento de Anatomia Patológica Laboratório de Multiusuário em Pesquisa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTRE ENGENHARIA AGRO0010 DRAULIO COSTA DA SILVA AGRONÔMICA 2017.1 CARGA HORÁRIA TEÓR: 30h PRÁT: 30h CURSOS ATENDIDOS PROFESSOR (ES) RESPONSÁVEL (EIS) DRAULIO

Leia mais

Me. Romeu Moreira dos Santos

Me. Romeu Moreira dos Santos Me. Romeu Moreira dos Santos 2018 2015 INTRODUÇÃO Antígeno e Anticorpo Anticorpos: formas secretadas dos receptores de antígenos das células B e que são capazes de reagir com elevada especificidade com

Leia mais

FluoCon IgG/IgM. Antigamaglobulina G/M marcada com isotiocianato de fluoresceína. IgG - CÓD. 112-I: 1 ml IgM - CÓD. 113-I: 1 ml.

FluoCon IgG/IgM. Antigamaglobulina G/M marcada com isotiocianato de fluoresceína. IgG - CÓD. 112-I: 1 ml IgM - CÓD. 113-I: 1 ml. MS 10310030087 10310030086 FluoCon IgG/IgM Antigamaglobulina G/M marcada com isotiocianato de fluoresceína. IgG - CÓD. 112-I: 1 ml IgM - CÓD. 113-I: 1 ml WAMA Diagnóstica Rua Aldo Germano Klein, 100 -

Leia mais

Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular. Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis.

Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular. Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. Objectivo: Separar uma proteína das restantes no extracto celular Estratégia: Existem inúmeras técnicas de purificação disponíveis. O procedimento exacto e a ordem dos métodos a aplicar dependem do tipo

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio. Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos O Sistema Imune e os agentes infecciosos Introdução Introdução: Sistema

Leia mais

A célula e seus Constituintes Moleculares

A célula e seus Constituintes Moleculares Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Molecular A célula e seus Constituintes Moleculares Priscila M. M. de Leon Dra., Médica Veterinária Profa, PNDP

Leia mais

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176.

PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176. ALMIR ASSIS BRAGA PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PROTEINASE EXTRACELULAR PRODUZIDA POR Candida krusei AP176. Tese apresentada ao Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: Histologia e Embriologia Código: Fisio - 104 Pré-requisito: ----- Período Letivo:

Leia mais

Introdução à Histologia

Introdução à Histologia Introdução à Histologia Prof. a Dr a. Sara Tatiana Moreira UTFPR Campus Santa Helena 1 Histórico Bichat (1771-1802) Pioneiro da histologia e pai da histologia moderna Sem o uso de microscópio, examinou

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLÓGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de CH Total: T 60h P 30h

CURSO SUPERIOR DE TECNOLÓGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de CH Total: T 60h P 30h CURSO SUPERIOR DE TECNOLÓGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21.10.11, DOU de 24.10.11 Componente Curricular: Citologia e Histologia Código: Pré-requisito: - Período Letivo:

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos

Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos Aula Prática Demonstrativa: Aplicações de anticorpos em métodos diagnósticos Introdução Profa. Cristina MED- 2017 Detecção de anticorpos (diagnóstico sorológico) Exemplo: detecção de anticorpos em jovem

Leia mais

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração)

Aplica-se à observação de microorganismos vivos, sem preparação prévia (coloração) Campo Escuro Campo Escuro Constitui uma técnica especializada de iluminação que utiliza a luz oblíqua para reforçar o contraste em espécimes que não estão bem definidas sob condições normais de iluminação

Leia mais

Constituintes químicos dos seres vivos

Constituintes químicos dos seres vivos REVISÃO Bioquímica Constituintes químicos dos seres vivos S A I S I N O R G Â N I C O S CARBOIDRATOS São denominados: açúcares, hidratos de carbono, glicídios ou glicosídeos Energia para o trabalho celular

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de , DOU de CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E COSMÉTICA Autorizado pela Portaria MEC nº 433 de 21.10.11, DOU de 24.10.11 Componente Curricular: Citologia e Histologia Código: --- Pré-requisito: ----- Período

Leia mais

Citologia, Histologia e Embriologia

Citologia, Histologia e Embriologia FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Citologia, Histologia e Embriologia Educação Física 1º P Prof. Msc Ana Paula de Souza Paixão O que significa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA. PRÁT: 30h. Engenharia Agronômica Ciências Biológicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA. PRÁT: 30h. Engenharia Agronômica Ciências Biológicas CARGA HORÁRIA PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMEST RE ENGENHARIA AGRO0010 DRAULIO COSTA DA SILVA AGRONÔMICA 2017.2 CURSOS ATENDIDOS TEÓR: 30h PRÁT: 30h Engenharia Agronômica Ciências Biológicas

Leia mais

Diagnóstico Virológico

Diagnóstico Virológico Diagnóstico Virológico Para que serve? Importância do Diagnóstico Laboratorial Diferenciação de agentes que causam a mesma síndrome clínica Identificação de patógenos novos Diferenciação de fases de doença

Leia mais

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016

Replicação. Transcrição. Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia 22/03/2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Mestre

Leia mais

FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR

FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR FISIOLOGIA E TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR AULA 2 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Membrana Celular ou Membrana Plasmática Função 2 Membrana Celular ou Membrana Plasmática

Leia mais

Métodos Cito-Histoquímicos

Métodos Cito-Histoquímicos Ciências Biomédicas Laboratoriais Métodos Cito-Histoquímicos Aula 4 2016/17 João Furtado jffurtado@ualg.pt Gab. 2.06 na ESSUAlg Sumário Hidratos Carbono Introdução Simples e Glicoconjugados Evidenciação

Leia mais

CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9

CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9 CORREÇÃO DE EXERCÍCIOS 1-9 Ex 1 a) O músculo cardíaco é rico em mitocôndrias onde se localiza a citrato sintase. Essa enzima é a primeira enzima do ciclo de Krebs e é fundamental para a produção de ATP

Leia mais

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia

Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS FCAV CAMPUS DE JABOTICABAL Antígenos Recombinantes e suas aplicações em Imunologia Bióloga Mariana Monezi Borzi Doutoranda

Leia mais

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica

Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Técnicas de Imuno-Citoquímica e Imuno-Histoquímica Doutorando: Romeu Moreira dos Santos Prof. Hélio José Montassier Disciplina: Imunologia Veterinária Linfócitos T Seleção e maturação de células T TCR

Leia mais

Introdução à Histologia Humana

Introdução à Histologia Humana Conteúdo da aula Introdução à Histologia Humana 1. Níveis de organização do corpo humano; 2. Definição de histologia e anatomia humana; 3. Visão geral, características e subdivisão dos tecidos; 4. Noções

Leia mais

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio

Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio Resposta Imune Humoral Dr. Carlos R Prudencio O Sistema Imune e os agentes infecciosos Técnicas sorológicas e de biologia molecular no diagnóstico de agentes infecciosos Órgãos do sistema linfóide Introdução:

Leia mais

mundo inteiro com uma variedade de aplicações como clonagem, genotipagem e sequenciamento.

mundo inteiro com uma variedade de aplicações como clonagem, genotipagem e sequenciamento. mundo inteiro com uma variedade de aplicações como clonagem, genotipagem e sequenciamento. necessária para que você possa alcançar o melhor desempenho nesta técnica. AGAROSE A agarose é um polissacarídeo

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos 2017 2015 INTRODUÇÃO As respostas imunes são úteis de dois modos para diagnosticar uma doença: Inicialmente Acs específicos podem ser utilizados para detectar ou identificar

Leia mais

Ms. Romeu Moreira dos Santos

Ms. Romeu Moreira dos Santos Ms. Romeu Moreira dos Santos IMUNOVIR 2016 2015 INTRODUÇÃO As respostas imunes são úteis de dois modos para diagnosticar uma doença: Inicialmente Acs específicos podem ser utilizados para detectar ou identificar

Leia mais

Observações Iniciais. Microscopia Aula Revisão. Observações Iniciais. Unidades de Medidas Usadas. Formação da Imagem. Unidades de Medidas Usadas

Observações Iniciais. Microscopia Aula Revisão. Observações Iniciais. Unidades de Medidas Usadas. Formação da Imagem. Unidades de Medidas Usadas Professor, Enfº. Laudineide de Carvalho Gomes Matipó, fevereiro de 2014. e-mail: laudineic.gomes@hotmail.com Faculdade Vértice Univértix Curso: Medicina Veterinária Aula Revisão Page 2 Observações Iniciais

Leia mais

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial

Vírus da Peste suína Clássica - VPSC. Diagnóstico Laboratorial Vírus da Peste suína Clássica - VPSC Diagnóstico Laboratorial Freitas, T. R. P. 2009 Diagnóstico laboratorial Variabilidade dos sinais clínicos e das lesões post- mortem Doenças confundíveis Exame diferencial

Leia mais

Profº Lásaro Henrique

Profº Lásaro Henrique Profº Lásaro Henrique Proteínas são macromoléculas complexas, compostas de aminoácidos. São os constituintes básicos da vida e necessárias para os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Nos

Leia mais

Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários. Viviane Mariguela- pós-doutoranda

Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários. Viviane Mariguela- pós-doutoranda Interações Ag-Ac: reações sorológicas e testes sorológicos secundários Viviane Mariguela- pós-doutoranda Anticorpo Relembrando... Moléculas secretadas pelas células B em resposta a um imunógeno (RIH) Antígeno/Epítopo

Leia mais

Mundo Microbiano. Prof. Everlon Cid Rigobelo

Mundo Microbiano. Prof. Everlon Cid Rigobelo Mundo Microbiano Prof. Everlon Cid Rigobelo Capacidade de Visualizar os Microorganismos O Progressão da Microscopia e a Microbiologia O Princípios da Microscopia óptica O Visualização de Células Intactas

Leia mais

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

IMUNOLOGIA CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM IMUNOLOGIA 2016.1 CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Professora Mayra Caires Pires IMUNOLOGIA 2016.1 CONCEITOS IMPORTANTES E BREVE HISTÓRICO Professora Mayra Caires Pires Conceituando Origem e signicado da palavra:

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA NOME COLEGIADO CÓDIGO SEMESTRE PROCESSO SAÚDE-DOENÇA I CENF ENF0049 2017.1 HORÁRIO: QUA SALA 01 16:00-17:00 17:00-18:00 QUI SALA 01 08:00-09:00 09:00-10:00 10:00-11:00 11:00-12:00

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS BIOLOGIA CELULAR 2019 PROF. Dr. MARCOS GINO FERNANDES 1 FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AMBIENTAIS Disciplina de BIOLOGIA CELULAR Prof. Dr. Marcos Gino Fernandes E-mail:

Leia mais

Métodos de estudo e Técnicas: como estudar as células

Métodos de estudo e Técnicas: como estudar as células Histologia (Enfermagem) Métodos de estudo e Técnicas: como estudar as células Prof a Dr a. Iêda Guedes Métodos de estudo e Técnicas: como estudar as células A Célula Processamento do material biológico

Leia mais

MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS

MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Para que isolar microrganismos? - Conhecer os diferentes tipos microbianos

Leia mais

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B.

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N Professores. Carlos T. Hotta Ronaldo B. Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2016 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio 1 1. Um extrato de proteínas foi obtido a partir da

Leia mais

Conceitos fundamentais de Biologia Celular

Conceitos fundamentais de Biologia Celular Conceitos fundamentais de Biologia Celular Principais estruturas da célula eucariótica O NÚCLEO Contém nos cromossomos todo o genoma (DNA) das células; Responsável pela síntese e processamento dos RNAs

Leia mais

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus

Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Métodos de Pesquisa e Diagnóstico dos Vírus Estratégias Isolamento em sistemas vivos Pesquisa de antígeno viral Pesquisa de anticorpos Pesquisa do ácido nucléico viral (DNA ou RNA) Pré requisitos para

Leia mais

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Teste prático de Imunologia (2º ano) 2014/2015

Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Teste prático de Imunologia (2º ano) 2014/2015 Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa Teste prático de Imunologia (2º ano) 2014/2015 Nome: nº pauta Turma (Dia/Hora) Cotação de cada pergunta certa: 0,5 valores; Cada pergunta errada desconta

Leia mais

21/08/2017 DOGMA DA BIOLOGIA MOLECULAR TRADUÇÃO TRADUÇÃO TRADUÇÃO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA. Profª. Dra. Patrícia Bellon.

21/08/2017 DOGMA DA BIOLOGIA MOLECULAR TRADUÇÃO TRADUÇÃO TRADUÇÃO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA. Profª. Dra. Patrícia Bellon. FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA DOGMA DA BIOLOGIA MOLECULAR NÚCLEO Profª. Dra. Patrícia Bellon. CITOPLASMA Agosto/2017 O que é tradução? Processo pelo qual a informação genética transcrita em RNAm

Leia mais

Tema 06: Organelas Membranosas

Tema 06: Organelas Membranosas Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 06: Organelas Membranosas Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Organelas Membranosas Sistema de Endomembranas

Leia mais

BÁSICA EM IMAGENS. Introdução à Bioquímica

BÁSICA EM IMAGENS. Introdução à Bioquímica Universidade Federal de Pelotas Instituto de Química e Geociências Departamento de Bioquímica 01 BÁSICA EM IMAGENS - um guia para a sala de aula Introdução à Bioquímica 1. Introdução O Que é Bioquímica?

Leia mais

Análises moleculares - DNA

Análises moleculares - DNA Análises moleculares - DNA Como o mapeamento genético contribui para a genética médica? A caracterização de um gene e suas mutações aumenta a compreensão da doença Aplicações: -Desenvolvimento de diagnóstico

Leia mais

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes: Disciplina: Biologia Celular

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes:   Disciplina: Biologia Celular Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Cursos: Medicina Veterinária e Nutrição Departamento Responsável: Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Tatiana

Leia mais

Ensaios imunes. Profª Heide Baida

Ensaios imunes. Profª Heide Baida Ensaios imunes Profª Heide Baida Introdução A produção de anticorpos, parte fundamental da resposta imune adaptativa e que compõem o que chamamos de resposta imune humoral, é o tipo de resposta específica

Leia mais

Terapia Ocupacional. Fisilogia

Terapia Ocupacional. Fisilogia Curso: Terapia Ocupacional Disciplina: Fisilogia Aula: Membrana Plasmática Profº. Ms. Rafael Palhano Fedato rafapalha@gmail.com Membrana Plasmática ou Membrana celular É uma dupla camada de lipídios com

Leia mais

Introdução à microscopia. Luis Lamber5 P. da Silva Departamento de Biologia Celular Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP

Introdução à microscopia. Luis Lamber5 P. da Silva Departamento de Biologia Celular Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP Introdução à microscopia Luis Lamber5 P. da Silva Departamento de Biologia Celular Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP Visualizando células - Microscopia Eduard Strasburger 1880 Célula vegetal

Leia mais

Citohistologia Animal

Citohistologia Animal Citohistologia Animal Aula 1 Introdução Profa. Melissa Kayser Visão Geral Corpo humano organizado em 4 básicos: tecidos Epitelial Muscular Nervoso Conjuntivo Visão Geral - Tecidos consistem em celúlas

Leia mais

Aminoácidos e peptídeos. Prof.: Matheus de Souza Gomes Disciplina: Bioquímica I

Aminoácidos e peptídeos. Prof.: Matheus de Souza Gomes Disciplina: Bioquímica I Aminoácidos e peptídeos Prof.: Matheus de Souza Gomes Disciplina: Bioquímica I Patos de Minas 2017 Conteúdo Aminoácidos e peptídeos Constituição das proteínas Aminoácidos Estrutura Classificação Ácido

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina de Mét. Purif. e Anál. Proteínas Curso de Ciências Biológicas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Prof. Marcos Túlio de Oliveira mtoliveira@fcav.unesp.br Faculdade de Ciências Agrárias

Leia mais

Contrastar e diferenciar Naturalmente incolor Maioria solúvel em água ou álcool

Contrastar e diferenciar Naturalmente incolor Maioria solúvel em água ou álcool Contrastar e diferenciar Naturalmente incolor Maioria solúvel em água ou álcool COLORAÇÃO 1 2 1 minuto 1 minuto Água corrente CORANTES NATURAIS: Origem vegetal = hematoxilina, orceína, açafrão, índigo

Leia mais

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS)

EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS) EXTRAÇÃO DE DNA DE SANGUE (LEUCÓCITOS) A) Obtenção de Leucócitos 1. Coletar 5mL de sangue em tubos contendo EDTA potássio (50uL de EDTA (k 3) a 15%). O EDTA é uma substância anticoagulante. Existem outras

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Bacharelado em Ciências Biológicas Departamento Responsável: Departamento de Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DE ESTUDOS EM BIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DE ESTUDOS EM BIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DE ESTUDOS EM BIOLOGIA PROTOCOLO PADRÃO DE TÉCNICAS HISTOLÓGICAS VEGETAL PARA MICROSCOPIA DE LUZ REVISADO

Leia mais

MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA

MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA MORFOLOGIA E ESTRUTURA DA CÉLULA BACTERIANA MICROBIOLOGIA I AULA 2 Profa Cristina Lacerda S Petraro Silva 1- FORMA E ARRANJO A forma: - diz respeito ao formato individual da célula bacteriana -determinada

Leia mais

Aula 2: Purificação de Proteínas (revisão) e Determinação de Estruturas (difração de raio-x)

Aula 2: Purificação de Proteínas (revisão) e Determinação de Estruturas (difração de raio-x) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Disciplina de Engenharia de Proteínas Curso de Ciências Biológicas 2º Semestre de 2018

Leia mais

PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ)

PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ) Microscopia PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ) Preparação das lâminas histológicas Remoção dos fragmentos de órgãos Fixação Desidratação (Álcool etílico) Concentração crescente (70%, 80%,

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Aula de Bioquímica I Tema: Purificação de Proteínas Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail:

Leia mais

BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ANO

BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ANO BIOLOGIA E GEOLOGIA 10º ANO Leia atentamente todas as questões e responda de forma objetiva. 1. O mundo vivo encontra-se organizado em níveis de complexidade crescente. Na figura seguinte estão representados

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CBF120 Citologia e Histologia

Programa Analítico de Disciplina CBF120 Citologia e Histologia Catálogo de Graduação 06 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina CBF0 Citologia e Histologia Campus de Florestal - Campus de Florestal Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

05/2013 Câmpus Barbacena

05/2013 Câmpus Barbacena 05/2013 Câmpus O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo decreto presidencial de 24.04.2013, publicado

Leia mais

TECIDO CARTILAGINOSO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

TECIDO CARTILAGINOSO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. TECIDO CARTILAGINOSO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 524p. PRINCIPAIS FUNÇÕES: fonte de suporte aos tecidos moles (junto ao tecido ósseo),

Leia mais

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular

Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Mecanismos bio-moleculares responsáveis pela captação e interpretação dos sinais do meio externo e interno comunicação celular Transferência citoplasmática direta de sinais elétricos e químicos Como as

Leia mais

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta

Departamento de Bioquímica. Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N. Professores. Carlos Takeshi Hotta Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2013 Professores Carlos Takeshi Hotta Guilherme Menegon Arantes 1 1. O ácido dinitrosalicílico (DNS) pode

Leia mais