VI CURSO DE SINALIZAÇÃO CELULAR NO CÂNCER

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1 VI CURSO DE SINALIZAÇÃO CELULAR NO CÂNCER MÓDULO PRÁTICO DE AUTOFAGIA Marcos Thomé Conceitos básicos Estratégias de indução, inibição e bloqueio Abordagens metabólicas, farmacológicas e genéticas Metodologias de análise Bioquímica, molecular, citometria, microscopia Bibliografia básica

2 Processo de catabolismo e reciclagem celular; Mecanismo de adaptação a situações de estresse; Conservado evolutivamente Basal Previne acúmulo de proteínas e organelas envelhecidas Limita a produção de ROS Autofagia Estimulada Suprimento energético e de nutrientes

3 Macroautofagia Microautofagia Autofagia mediada por chaperonas

4 Progressão morfológica

5 INICIAÇÃO Complexo ULK1 Primeiro ponto de regulação Regulação Cinases AMPK mtor Níveis de fontes de carbono Níveis de nitrogênio, sinais de crescimento e estresse Reconhecimento de alvos NUCLEAÇÃO PI3K III EXPANSÃO Proteínas ATG

6 Reconhecimento de alvos de degradação Receptores Adaptadores. Simultaneamente ligam a alvos de degradação e à maquinaria da autofagia

7 Autofagia seletiva Lipophagy Ferritinophagy

8 Autofagia seletiva Mitofagia Ferritinofagia

9 Acúmulo de componentes celulares envelhecidos e disfuncionais; Suprimento energético insuficiente. Homeostase Catabolismo de organelas; Degradação de fatores essenciais para manutenção de vias de sobrevivência. Turnover de organelas e proteínas; Degradação de organelas envelhecidas; Eliminação de agregados; Geração de nutrientes para suporte bioenergético.

10 Estratégias de modulação Metabólica Farmacológica Genética Positiva (Indução) Starvation Rapamicina Negativa Inibição ATG5, ATG7, Beclina-1 3-MA Bloqueio Bafilomicina A1 Cloroquina

11 ATGs knockout/knockdown Beclin-1 ATG5 ATG7 Vantagem específico* Permanente (ko/kd) robusto Desvantagem Curto período (transfecção) Autofagia independente

12

13 3-metiladenina (3-MA) Inibidor de PI3K Cuidado tempo!

14

15 Bloqueadores da fase tardia Bloqueio degradação lisossomal BafilomicinaA1 NH4CL, cloroquina PepstatinA, E64D

16 Estratégias de modulação Metabólica Farmacológica Genética Positiva (Indução) Starvation Rapamicina Negativa Inibição ATG5, ATG7, Beclina-1 3-MA Bloqueio Bafilomicina A1 Cloroquina

17

18 Starvation Clássico Privação de nutriente Carbono (glicose) AMP AMPK HBSS Nitrogênio (aminoácido) mtor * Fatores de crescimento Serum deprivation

19 Rapamicina Clássico Inibidor mtor Concentrações nm

20 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

21 Microscopia eletrônica LC3-I/II, p62, mcherry-gfp-lc3 GFP-LC3 Laranja de acridina

22 Ensaio de agregação de GFP-LC3

23 Quantificação 1) Avalia-se número de pontos 2) Porcentagem de céluas com determinado número de pontos Pode ser indução ou bloqueio

24 Avaliação de fluxo (mcherry-gfp-lc3) Expressão via vetor retroviral de mcherry-gfp-lc3

25

26 Controle Rapamicina Bloqueio Rapa + Bloqueio

27 HEK293

28 mcherry-gfp-lc3 - quantificação Avalia-se número e cor de pontos *Número: indução/inibição *Cor: fluxo

29

30 GFP-LC3 e mcherry-gfp-lc3 Transfecção (transiente) Transfecção estável (seleção) Transdução vetor viral (estável) Cuidados Células vivas Fixação Nomenclatura Avalia-se número e cor de pontos *Número: indução/inibição *Cor: fluxo

31 Laranja de acridina Substância lipofílica capaz de cruzar membranas biológicas; Em ph ácido aceita um próton. Ficando carregada positivamente, não cruza mais as membranas, ficando retida em compartimentos ácidos ph citoplasma ~ 7,4 ph autofagossomos ~ 6 ph lisossomos ~ 4,7 ph autolisossomos ~ 5,5

32

33 Citometria de fluxo

34

35 FSC (Forward Scatter)

36 SSC (Side Scatter)

37 Detecção de fluorescência

38 Detecção e quantificação de autofagia com laranja de acridina

39

40 Laranja de acridina - quantificação

41 Western blot ATGs Conversão de LC3 e p62

42 ATGs mrna ou proteína Pouco valor quantitativo para níveis de autofagia Validar silenciamento

43 Níveis de SQSTM1/p62 Proteína SQSTM1/p62 é um substrato da autofagia, sendo seletivamente incorporada dentro dos autofagossomos e degradada com a conclusão do processo autofágico.

44 Ensaio de conversão de LC3-I/II por Western blot A conversão de LC3-I em LC3-II ou GFP-LC3-I/II pode ser detectada por Western Blot ; A quantidade de LC3-II correlaciona bem com o número de autofagossomos.

45

46 O que este resultado indica? Esta linhagem é deficiente em autofagia?

47 Bibliografia básica

48 Prática demonstrativa GFP-LC3 (transfecção) mcherry-gfp-lc3 (transfecção) Laranja de acridina

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