CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO. ERGONOMIA Histórico Mundial e Nacional da Ergonomia Normas Regulamentadoras

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1 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ERGONOMIA Histórico Mundial e Nacional da Ergonomia Normas Regulamentadoras Profª. MSc. Marta Cristina Wachowicz Especialista em Psicologia do Trabalho Mestre em Engenharia de Produção-Ergonomia

2 ERGONOMIA 1. Histórico e NR Aspectos Físicos Ambientais 3. Organização do Trabalho 4. Ergonomia Cognitiva 5. Layout e Antropometria 6. Análise Ergonômica do Trabalho

3 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, CLOT, Y. A função psicológica do trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes,2006. CODO, W. Indivíduo, trabalho e sofrimento. Petrópolis: Vozes, CODO, W. (org.). O trabalho enlouquece? Um encontro entre a clínica e o trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, COUTO, H. de A. Ergonomia aplicada ao trabalho: o manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte: Ergo Editora, (vol I e II).

4 CYBIS, W.; BETIOL, A. H.; FAUST, R. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, DAVEL, E.;VASCONCELOS, J. (org.) Recursos humanos: subjetividade. Petrópolis, RJ: Vozes, DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez Oboré, DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.

5 FALZON, P. (editor) Ergonomia. São Paulo: Blucher, FISCHER, F. M.; MORENO, C. R. de C.; ROTENBERG, L. Trabalho em turnos e noturno na sociedade 24 horas. São Paulo: Atheneu, FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, GAIGHER FILHO, G.; MELLO, S. I.L. LER/DORT: a psicossomatização no processo de surgimento e agravamento. São Paulo: LTR, 2001.

6 GLINA, D. M. R.; ROCHA, L. E. (Orgs.) Saúde mental no trabalho: desafios e soluções. São Paulo: VK, GUIMARÃES, L.A.M.; GRUBITS, S. Série saúde mental e trabalho (orgs). São Paulo: Casa do psicólogo, (vol. I, II, III) IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blucher, JACQUES, M. das G.; CODO, W. Saúde mental e trabalho: leituras. Petrópolis: Vozes, KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2005.

7 MATLIN, M. W. Psicologia cognitiva. Rio de Janeiro: LTC, MATTOS, U. A. de O.; MASCULO, F. S. (org.). Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier-Abepro, MENDES, R. Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, RAMAZZINI, B. As doenças dos trabalhadores. São Paulo: FUNDACENTRO, REYNER, J. H. Medicina psiônica: estudo e tratamento dos fatores causativos da doença. São Paulo: Cultrix, 2005 RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de vida no trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

8 ROSSI, A.M.; PERREWÉ, P.L.; SAUTER, S.L. Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas atuais da saúde ocupacional. São Paulo: Atlas, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. São Paulo: IOB, (inclui as Portarias MTb n.3.214, de ). WACHOWICZ, M. C. Segurança, saúde & ergonomia. Curitiba: IBPEX, WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: FUNDACENTRO, WISNER, A. Por dentro do trabalho. São Paulo: FTD, Oboré, 1987.

9 SITES de PESQUISA ou ou

10 HISTÓRICO NORMA REGULAMENTADORA 17 Aula 1

11 TRABALHO - origem Vem do latim tripalium Significa aparelho de tortura formado por três paus aguçados munidos de uma ponta de ferro, no qual os agricultores batem o trigo e o milho para rasgar e esfiapar.

12 TRABALHO - origem A palavra trabalho foi considerada por muito tempo como padecimento, sofrimento, pena, labuta ou castigo.

13 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Período (1760 a 1850) Trabalho artesanal (onde o homem detem todo o processo) dá lugar a um processo industrial com profundas modificações sociais.

14 Máquina Industrial à Vapor

15 Indústria têxtil do final do século XIX

16 A Administração Científica é planejada para obter o máximo esforço do trabalhador.

17 - Jornada: 12, 14, 16 horas/dia - Crianças na produção industrial - Salários baixos - Falta de higiene e esgotamento físico

18 - Foco na produtividade - Subalimentação e acidentes de trabalho -Hierarquia rígida -Comunicação burocrática

19 Insirir foto do Chaplin Tempos Modernos 1936 Charles Chaplin

20 Controle de Tempos e Movimentos

21

22 Lutas operárias que marcaram os avanços para a melhoria das condições de trabalho 9 - supressão da caderneta operária 11 lei de higiene e segurança 13 projeto de lei para redução do tempo de trabalho das mulheres

23 Lutas operárias que marcaram os avanços para a melhoria das condições de trabalho 15 lei sobre acidentes de trabalho 23 jornada de 8 h nas minas 27 repouso semanal

24 Histórico Mundial 1556 Georgius Agrícola De Re Mettalica. Estuda vários problemas da extração e a fundição do ouro e da prata, e também os acidentes de trabalho e doenças mais comuns entre os mineiros.

25 Histórico Mundial 1557 Paracelso Precursor do estudo sistêmico das doenças (lepra, gota, epilepsia). Monografia sobre a relação saúde e trabalho (métodos de trabalho, manuseio de substâncias, intoxicações por mercúrio.

26 Histórico Mundial 1700 Bernardino Ramazzini Pai da Medicina do Trabalho A doença dos Trabalhadores Sistematiza e classifica as doenças através da natureza e do grau de nexo com o trabalho.

27 Histórico Mundial 1700 Bernardino Ramazzini Sugere prescrições médicas preventivas ou curativas contra as doenças dos operários. Determina critérios de sistematização para a Patologia do Trabalho

28

29 Tecnopatias Doenças diretamente causadas pela nocividade da matéria manipulada que dão origem às doenças profissionais. Mesopatias Doenças produzidas pelas condições de trabalho: posições forçadas, inadequadas, de pé, sentado, inclinado, encurvado.

30 Richard Schilling (inglês) desenvolve classificação própria agrupando as doenças como: CAUSADAS ou AGRAVADAS pelo trabalho Estes estudos são para fins médicolegais na prestação de benefícios de seguro.

31 I - Trabalho com Causa Necessária Intoxicação por chumbo, silicose. II Trabalho como Fator Contributivo, mas não Necessário Doença coronariana, varizes dos membros inferiores, doenças do aparelho locomotor.

32 III Trabalho como Provocador de um Distúrbio Latente ou Agravador de Doença já Estabelecida Bronquite crônica, úlcera péptica, eczema, doenças mentais.

33 Histórico Mundial 1802 Inglaterra (Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes) Limite de 12 h de trabalho por dia. Proíbe o trabalho noturno. Torna obrigatória a ventilação do ambiente de trabalho e a lavagem das paredes da fábrica 2x ao ano.

34 Histórico Mundial 1833 Primeira norma promulgada pelo parlamento britânico. Fixa 9 anos a idade mínima para o trabalho. Limite de 12 h de trabalho por dia e 69 h por semana. Proíbe o trabalho noturno para menores de 18 anos e exige a realização de exames médicos de todas as crianças trabalhadoras.

35 Histórico Mundial 1834 Dr. Robert Baker Primeiro Inspetor Médico de Fábricas Escócia. Primeiro Médico de Fábrica da indústria têxtil. Função de submeter menores trabalhadores a exames médicos admissionais e periódicos.

36 Histórico Mundial 1897 Órgão do Ministério do Trabalho da Inglaterra Realiza exames médicos admissionais e periódicos, notifica e investiga casos de doenças profissionais.

37 Histórico Mundial 1919 OIT Organização Internacional do Trabalho, hoje vinculada à Organização nas Nações Unidas ONU Comitê misto OIT e OMS Define as funções da Medicina do Trabalho.

38

39 PROMOVER e MANTER o mais alto grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores de todas as ocupações. PREVENIR entre os trabalhadores os desvios de saúde causados pelas condições de trabalho.

40 PROTEGER os trabalhadores em seus empregos contra riscos resultantes de fatores/agentes prejudiciais a sua saúde. COLOCAR e MANTER o trabalhador em um trabalho adequado às aptidões fisiológicas/psicológicas. ADAPTAR o trabalho ao homem e cada homem a sua atividade.

41 HISTÓRICO DO TRABALHO BRASIL

42 Histórico Brasil Período Colonial Atividade industrial se restringe à produção de açúcar (engenhos) e mineração que utiliza técnicas muito rudimentares. Após 1808 instalam-se as fábricas.

43 Histórico Brasil Primeira máquina a vapor Fiação São Luiz, em Itú (SP) Criação do Conselho de Saúde Pública, que estabelece a primeira legislação sobre as condições de trabalho industrial.

44 Histórico Brasil Lei de Acidentes do Trabalho Determina a intervenção do Estado nas condições de consumo da força de trabalho.

45 Histórico Brasil Fiação Maria Zélia (SP) Contrata médico para dar atenção à saúde aos trabalhadores Regulamento Sanitário Federal (Reforma Carlos Chagas) Insere a higiene profissional e industrial no âmbito de saúde pública.

46 Histórico Brasil Criação do Ministério do Trabalho (MT) As questões da saúde e segurança dos trabalhadores passa para o âmbito deste Ministério, onde permanece até hoje.

47 Histórico Brasil 1972 É editada a Portaria nº Cria o Programa de Valorização do Trabalhador que obriga algumas empresas a oferecer serviços médicos conforme o grau de risco e o número de empregados.

48 Histórico Brasil Criação da Inspetoria de Higiene e Segurança no Trabalho Transforma-se, com os anos em Serviço, Divisão, Departamento e, atualmente, em Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST/MT).

49 Histórico Brasil 1972 É editada a Portaria nº cria o Programa de Valorização do Trabalhador, obriga algumas empresas a criar serviços médicos conforme o grau de risco e o número de empregados.

50 Histórico Brasil 1972 Inicia assim um programa de formação de médicos do trabalho através de cursos ministrados pela FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho).

51 Histórico Brasil 1977 Lei nº regulamenta o Capítulo V (artigos 154 a 201) da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Trata da segurança e da saúde dos trabalhadores.

52 Histórico Brasil 1978 O Ministério do Trabalho aprova a Portaria nº com as 28 Normas Regulamentadoras (NR). Todas relativas à segurança e medicina do trabalho.

53 Histórico Brasil 1988 Aprovação da Portaria nº com 5 Normas Regulamentadoras Rurais (NRR), estabelecendo a obrigatoriedade de contratação de médico do trabalho em empresas rurais com mais de 300 empregados.

54 Histórico Brasil 1991 Através do Decreto nº. 127, o Brasil ratifica a Convenção nº. 161/85 (OIT) que trata dos serviços de saúde no trabalho.

55 A primeira lista de doenças profissionais reconhecidas e indenizáveis, elaborada pela OIT conta com apenas 3 doenças (Convenção nº. 18, 1925). A segunda apresenta 10 doenças (Convenção nº. 42, 1934). A terceira são 15 doenças listadas (Convenção nº. 121, 1964).

56 Quando da revisão da lista de 1964, ocorrida em 1980, ela é ampliada para 29 doenças ou grupos de doenças.

57 CID 10 Código Internacional de Doenças DSM IV Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

58 NÃO É PRECISO ADOECER PELO TRABALHO, MUITO MENOS MORRER PELO TRABALHO, E QUIÇÁ, NEM VIVER PELO TRABALHO... HÁ SEM DÚVIDA, OUTRAS FORMAS DE VIVER A VIDA. ESTE DEVIR PODE COMEÇAR HOJE. (MENDES, 2001)

59 ERGONOMIA

60 ERGONOMIA Ferramenta eficaz na promoção de ações preventivas para a Saúde Ocupacional

61 O que é ERGONOMIA? Etimologia ERGO = Trabalho NOMOS = Lei ou Regra

62 É o estudo do relacionamento entre homem e seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos deste relacionamento. (IIDA, 2005)

63 As relações do homem durante o trabalho com o seu ambiente natural. O polonês W. Jastrzebowski (1857) nomeia Esboço da Ergonomia ou Ciência do Trabalho baseada sobre as Verdadeiras Avaliações das Ciências da Natureza.

64 Conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, de segurança e de eficácia. (WISNER, 1987)

65 É o estudo do comportamento do homem no seu trabalho, convertendo-se o mesmo homem no sujeito-objeto, ou ainda, como o estudo das relações entre o homem no trabalho e seu ambiente. (GRANDJEAN, 2005)

66 Estudo multidisciplinar do trabalho humano que tenta descobrir as leis para melhor poder formular as regras. A ergonomia é conhecimento e ação; o conhecimento é científico e se esforça para chegar a modelos explicativos gerais; a ação visa melhor adaptar o trabalho aos trabalhadores. (CAZAMIAN)

67 OBJETO DA ERGONOMIA Estudo do complexo formado pelo operador humano e seu trabalho. OBJETIVO DA ERGONOMIA Adaptar o trabalho ao homem e não o contrário.

68 O termo Ergonomia foi oficialmente adotado na Inglaterra em 1949, ano da fundação da Ergonomic Research Society. A Ergonomia teve impulso em função do desenvolvimento tecnológico do século XX, principalmente, após a 2ª. Guerra Mundial.

69 Enfoque da Ergonomia - O homem no processo de trabalho - Eliminação de riscos e esforços - Maximização do conforto e eficiência do sistema

70 A ERGONOMIA considera As capacidade humanas e seus limites: - Capacidade física e a força muscular. - Dimensões corporais.

71 A ERGONOMIA considera - Possibilidades de interpretação das informações pelo aparelho sensorial (visão, audição, temperatura...). - Capacidade de tratamento das informações em termos de rapidez e de complexidade.

72 Contribuições ERGONÔMICAS - Melhorar as condições ambientais. - Aumentar a motivação, seguranças, conforto, satisfação e autonomia do trabalhador. - Enriquecer as tarefas para reduzir o estresse.

73 Contribuições ERGONÔMICAS - Reduzir o retrabalho e o absenteísmo. - Evitar riscos de acidentes de trabalho. - Reduzir as doenças ocupacionais.

74 A Ergonomia analisa as exigências das tarefas e os diferentes fatores que influenciam as relações: Homem & Trabalho

75 As características materiais do trabalho como peso dos instrumentos, forças a exercer, disposição dos comandos e as dimensões dos diferentes elementos constituintes do posto de trabalho.

76 Intervenções Ergonômicas Produto Otimização de máquinas e ferramentas. Design. Postos de Trabalho Sistema homem-máquina no ambiente físico.

77 Intervenções Ergonômicas Movimentos Biomecânica posturas, cadeira, uso da coluna e do computador. Correção Replanejamento de situações que apresentam problemas ou disfunções.

78 Intervenções Ergonômicas Concepção ou Preventiva Propostas no planejamento de máquinas, mobiliário, produtos. Produção Oferecer o mínimo de riscos, esforço e repetitividade com eficiência.

79 Intervenções Ergonômicas Cognitiva ou Informacional Organização do trabalho.

80 A Ergonomia objetiva através de sua ação, resolver os problemas da relação homem, máquina, equipamentos, ferramentas, programação do trabalho, instruções e informações, solucionando os conflitos entre o humano e o tecnológico, entre a inteligência natural e a artificial nos sistemas homens-máquinas.

81 Com base no enfoque sistêmico e informacional, a Ergonomia com tecnologia operativa trata de definir para projetos de produtos, estações de trabalho, sistemas de controle e de informação, diálogos computadorizados, organização do trabalho, operacionalização da tarefa e programas instrucionais os seguintes parâmetros:

82 Interfaciais Configuração, morfologia, arranjo físico, dimensões, alcances de máquinas, equipamentos, consoles, bancadas, painéis e mobiliário. Instrumentais Padronização, compatibilização e consistência.

83 Informacionais Visibilidade, legibilidade, compreensão e quantidade de informação, padronização, componentes sígnicos (caracteres alfanuméricos e símbolos iconográficos), sistemas de sinalização de segurança ou de orientação (painéis, telas e monitores).

84 Acionais Configuração, conformação, apreensibilidade, dimensões, movimentação e resistência de comandos manuais e pediosos. Comunicacionais Articulação e padronização de mensagens verbais por alto-falantes, microfones e telefonia; qualidade de equipamentos de comunicação oral.

85 Cognitivos Significação das mensagens, processamento de informações, coerência dos estímulos, das instruções e das ações e decisões evolvidas na tarefa, compatibilidade entre a quantidade de informações, complexidade e/ou riscos envolvidos na tarefa.

86 Movimentacionais Limites de peso para levantamento e transporte manual de cargas segundo a distância horizontal da carga em relação à região lombar da coluna vertebral; o curso vertical ao levantar ou abaixar cargas conformação e frequência de manipulação da carga.

87 Espaciais ou Arquiteturais Aeração, insolação e iluminação do ambiente; isolamento acústico e térmico; layout e áreas de circulação das estações de trabalho; cores do ambiente e do mobiliário.

88 Físico-ambientais Iluminação, ruído, temperatura, vibração, radiação, pressão, dentro dos limites da higiene e segurança do trabalho, e considerando as especificidades da tarefa.

89 Químico-ambientais Toxidade, vapores, aerodispersóides, agentes bioquímicos (bactérias, fungos, vírus), respeitando padrões de assepsia, higiene e saúde.

90 Securitários Controle de riscos e acidentes, pela manutenção de máquinas e equipamentos, utilização de EPI adequados e EPC, através da supervisão constante da instalação de dutos, alarmes e da planta industrial.

91 Operacionais Programação da tarefa, interações formais e informais, ritmo, repetitividade, autonomia, pausas, supervisão, precisão e tolerância das atividades da tarefa, controles de qualidade, dimensionamento de equipes.

92 Organizacionais Parcelamento, isolamento, participação, gestão, avaliação, jornada, horário, turnos e escala de trabalho, seleção e treinamento de pessoal.

93 Instrucionais Programas de treinamento, procedimentos de execução da tarefa, reciclagens e avaliações.

94 Urbanos Planejamento e projeto do espaço, sinalização e transporte; áreas de circulação, de integração, de repouso e de lazer.

95 Psicossociais Conflitos entre indivíduos e grupos sociais, dificuldades de comunicação e interações interpessoais; falta de opções de descontração e lazer.

96 O objetivo maior da Ergonomia é recuperar o sentido antropológico do trabalho, gerar o conhecimento atuante e reformador que impede a alienação do trabalhador, valorizar o trabalho como agir humano através do qual o homem se transforma e transforma a sociedade, como livre expressão da atividade criadora, como superação dos limites da natureza pela espécie humana.

97 NORMA REGULAMENTADORA 17

98 NORMAS REGULAMENTADORAS O Ministro de Estado do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto no Art. 200 da Consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei nº , de 22 de dezembro de 1977, resolve:

99 NORMAS REGULAMENTADORAS Art. 1º. Aprovar as Normas Regulamentadoras NR do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.

100 NORMA REGULAMENTADORA 17 Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de 2007 Portaria SIT n.º 09, de 30 de março de 2007 Portaria SIT n.º 13, de 21 de junho de 2007

101 NORMA REGULAMENTADORA Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

102 NORMA REGULAMENTADORA As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

103 NORMA REGULAMENTADORA Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

104 NORMA REGULAMENTADORA Levantamento, transporte e descarga individual de materiais Mobiliário dos postos de trabalho Equipamentos dos postos de trabalho Condições ambientais de trabalho.

105 NORMA REGULAMENTADORA Organização do trabalho. ANEXO I TRABALHO DOS OPERADORES DE CHECKOUT (Aprovado pela Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de 2007)

106 NORMA REGULAMENTADORA 17 ANEXO II TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING (Aprovado pela Portaria SIT n.º 09, de 30 de março de 2007)

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