A bovinocultura de corte frente aos desafios ambientais e de mercado

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1 A bovinocultura de corte frente aos desafios ambientais e de mercado Fabiano Alvim Barbosa, Daniel C. de Abreu, Roberto Guimarães Junior, Raphael A. Mandarino, Juliana M. Leão, Camila F. Lobo Setembro, 2012 Porto Alegre - RS

2 milhões de habitantes Produção de alimentos O crescimento da população mundial aumentou a partir de 1950 e deve manter o ritmo Será necessário aumentar a capacidade mundial de produção de alimentos Países em Desenvolvimento Países Desenvolvidos Fonte: Banco Mundial 2

3 BOVINOCULTURA NO BRASIL

4 Fraquezas Pastagem nativa Pastagem degradada BAIXA PRODUTIVIDADE

5 Forças

6 Estratégias para competitividade Gerenciamento da atividade: Gestão financeira e dos custos; Gestão técnica; Gestão dos recursos humanos; Gestão do mercado; Gestão ambiental.

7 SOCIAL AMBIENTAL ECONÔMICO

8 Objetivos Contextualizar o Brasil como produtor e exportador de carne bovina; Estratégias para atender demanda de carne bovina mudial de maneira sustentável.

9 Agronegócio Brasil : Maior rebanho comercial. Segundo produtor de carne bovina. Maiores exportadores de carne bovina.

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11 Gestão Estratégica Forças Expansão horizontal terras não exploradas Expansão vertical tecnologias Nutrição Pastagens e Integração Suplementação nutricional estratégica Genética Sanidade Reprodução Gestão

12 Gestão Estratégica Fraquezas Segurança sanitária Certificação Escala para qualidade Aliança mercadológica Gestão ambiental

13 Tabela 1 Consumo per capita mundial de carne kg por pessoa anual Carne bovina (kg/habitante/ano) Estados Unidos 41,0 40,1 39,2 37,5 Brasil 38,8 38,8 38,7 32,5 União Européia 17,0 16,9 16,8 15,5 Rússia 17,3 14,1 14,6 17,7 China 4,6 4,3 4,1 4,1 Austrália 35,0 35,0 35,1 35,2 Fonte: Anualpec, 2010, 2012.

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15 Tendências e perspectivas

16 Mercado Mundial Crescimento econômico - Renda Crescimento da demanda mundial de carne = mil t/ ano (exportação) 10 milhões toneladas para 2017 (exportação) Demanda total de 90 milhões toneladas Adicional de 26 milhões toneladas

17 Mercado Mundial Crises: Febre aftosa 2005 Econômicas 2008 e 2011 Rastreabilidade 2008 Exportação brasileira acima de 1,5 milhões de toneladas de equivalente carcaça Faturamento > US$ 5 bilhões

18 Boas práticas de produção agropecuária Programas de certificação abordam: Ferramentas de gestão técnica-administrativa; Bem-estar animal; Meio Ambiente; Segurança Alimentar; Responsabilidade Social

19 Marcas

20 Competitividade O aumento da eficiência produtiva é primordial para a lucratividade da pecuária de corte (Sustentabilidade); As atividades produtivas devem ser entendidas e manejadas dentro de um enfoque sistêmico; Objetivo = maximização de lucros. Barbosa et al. (2012)

21 Competitividade A gerência na propriedade deve ser concentrar nos aspectos: produtividade em escala com adoção de tecnologia; custo unitário de produção menor que o preço unitário de venda; maior lucro e maior rentabilidade ao ano; agregar valor com aumento do preço de venda unitário; análise e controle do risco. Barbosa et al. (2012)

22 Tabela 2 Avaliação econômica e centro de custo dos sistemas de ciclo completo e confinamento em Minas Gerais no ano de 2010 Indicadores Centro de Custo Ciclo Completo 1 Confinamento 2 Cabeças - média COV R$ , ,11 COF R$ , ,16 COT R$ , ,27 RT R$ , ,08 Custo Op. Médio R$ 359,15 cab./ano 71,36/@ produzida MB R$ , ,91 LOp. R$ , ,81 Retorno do Capital Investido - % a.m. R$ 338,50/ha/ano 3,10% 5,85% R$ 8.021,73/ha/ano 1 Arquivo pessoal; 2 Lobo et al., 2011

23 Investimento em tecnologias Ano 2005

24 Ano 2011

25 Tabela 3 Médias anuais dos indicadores técnicos e econômicos de sistema de ciclo completo de bovinos, em Corinto-MG, nos anos de 2005 a 2011 Indicadores No. Cabeças Área ha TD % 16,5 16,9 21,6 47,2 25,5 49,3 33,6 TP % 54,0 56,0 60,0 64,0 80,0 79,0 76,0 TM 1 % 6,5 5,7 5,2 4,2 2,6 1,4 1,3 COT % RT % LOp R$ LOp R$/ha 4,97 1,72 27,22 166,70 248,10 338,50 340,94 RCI% 2 a.a. 0,79 0,19 3,05 20,91 30,15 37,19 28,40 1 até a desmama; 2 sem o valor da terra no patrimônio Leão et al., 2012

26 Ameaças

27 Sanidade Crises internacionais pela Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), Febre Aftosa e Resíduos de substâncias Problemas de queda de produtividade Zoonose

28 Gestão Ambiental

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31 Elaboração: Revista VEJA, edição 03/03/2004 Fontes: IBGE e CONAB Adaptação: Rodrigues, 2005 Distribuição territorial Estimativa (milhões de ha) Floresta Amazônica 345 Pastagens 220 Áreas protegidas 55 Culturas anuais 47 Culturas permanentes 15 Cidades, lagos e estradas 20 Florestas cultivadas 5 Subtotal 707 Outros usos 38 Áreas não exploradas ainda disponíveis para agropecuária 106 TOTAL 851

32 BALANÇO NEGATIVO DE CARBONO BAIXA PRODUTIVIDADE

33 BALANÇO POSITIVO DE CARBONO ALTA PRODUTIVIDADE

34 Fontes emissoras de poluição atmosférica Fontes Móveis Uso de Solventes Petroquímica Agricultura Indústria Química Fontes Naturais Combustão Indústria Alimentícia Industria Metalúrgica Lixo Outros Fonte: Corrêa, ton por ano

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36 Produção de GEE pelos bovinos e o aquecimento global metano (CH 4 ) pecuária óxido nitroso (N 2 O) fertilizantes, uso da terra dióxido de carbono (CO 2 ) desmatamento

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38 Destruição de ecossistema - Amazônia Preocupação internacional com a preservação da Amazônia; Produção de carne associada ao desmatamento da Amazônia legal.

39 Estratégias para a produção sustentável

40 Emissão de metano pela fermentação entérica em função da digestibilidade da dieta (CEPEA, 2008).

41 Estratégias nutricionais Manejo de pastagens Suplementação nutricional estratégica Integração lavoura-pecuária- floresta (ILPF) Sistemas silvipastoris (SSP)

42 Manejo de pastagens Tabela 4 - Médias das taxas de lotação, dos ganhos de peso por animal e por área em pastagens de Panicum maximum cvs. Tanzânia, Mombaça e Massai Ganho de peso Taxa de lotação UA/ha g/animal/dia Seca Águas Seca Águas Ganho PV kg/ha/ano Mombaça + 50 N 1,0 3, Massai + 50 N 1,1 3, Tanzânia + 50 N 1,0 2, Tanzânia N 1,1 3, Fonte: Euclides, 2000.

43 Manejo de pastagens Tabela 5 Valores de produtividade UA/ha, animal/ha, kg de peso vivo (PV)/ha/ano - e ganho médio diário (GMD), em diferentes tecnologias nos sistemas de produção de bovinos em recria e engorda, em pastagens no Brasil Tecnologias UA/ha Animal/ha GMD - kg Kg PV/ha/ano Pastagem degradada 0,5 0,65 0,35 84 Fazenda média 0,7 0,95 0, Extensiva melhorada 1,0 1,3 0, Adubação uma ou duas vezes e/ou consorciada 1,5 1,9 0, Fazenda intensiva 3,0 4,0 0, Fazenda intensiva com irrigação 6,3 7,6 0, Fazenda irrigada potencial estimado 7,5 9,75 0, Fonte: Aguiar e Silva, 2002.

44 Manejo de pastagens 589kg PV/ha/ano GMD = 545 g/ua/dia 3 UA/ha - ÁGUAS Com confinamento 33@ /ha/ano Fonte: Barbosa et al. (2010)

45 Custo do ganho das bezerras cruzadas em pastagem irrigada, Custos R$ 12 meses % Custos Energia 5.945,41 3,89 Uréia ,96 59,30 Outros Adubos ,40 8,11 Mão de obra indireta - rateio ,67 21,71 Manutenção pivô 1.080,00 0,71 Depreciação 9.600,00 6,28 Subtotal ,44 100,00 R$/cab/período 370,90 R$/cab/mês 30,91 Custo por arroba - GMD de 0,6kg 51,51 Custo por arroba - GMD de 0,5kg 56,20 Custo por arroba - GMD de 0,4kg 77,27

46 Suplementação nutricional estratégica Suplementos múltiplos Semi-confinamento Confinamento

47 Suplementos múltiplos Suplementação protéico-energética-mineral na época da seca em pastagens tropicais : Ganho médio: 0,059 a 0,740 kg/ cabeça / dia Consumo diário de suplementos: 0,05 a 0,6% do peso vivo (Barbosa et al., 1998; Paziani et al., 1998; Paulino et al., 1999; Euclides, 2001) Bovinos suplementados em pastagens tropicais, durante a época das águas: Ganho médio: 0,543 a 1,380 kg/ cabeça/ dia, Consumos de suplementos de 0,06 a 1,2% do peso vivo. (Carvalho et al. 2003; Barbosa, 2004)

48 Suplementos múltiplos 7 meses - Desmama = 190 kg de peso vivo 5 meses de seca x 0,5 kg = 75 kg 6 meses de água x 0,8 kg = 144 kg 6 meses de seca x 0,7 kg = 126 kg Recria e engorda = 345 kg Abate = 535 kg 24 meses de idade

49 DIFERENTES REGIMES ALIMENTARES Bezerros Nelore desmamados 7 a 8meses Diferentes regimes alimentares Jul/09 a Nov/09 suplementos protéicos diferentes consumos Dez/09 a Jul/10 suplemento mineral X sup. protéicoenergético-mineral Jul/10 a Dez/10 Semi-confinamento (1,2% e 1,6% do PV) e Confinamento (70:30 e 85:15)

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52 Tabela 6 - Médias das despesas, da receita, do resultado de caixa, do valor presente liquido (VPL) e da taxa interna de retorno (TIR) das diferentes estratégias de suplementação Tratamentos Despesa BPConf BPSemi BMConf BMSemi APConf APSemi AMConf AMSemi Compra de Animais R$ 425,00 425,00 422,50 420,00 415,00 422,50 425,00 440,00 Suplementação R$ 612,54 530,65 460,48 378,54 628,34 546,34 476,17 394,17 Mão-de-obra R$ 103,46 115,71 103,46 115,71 103,46 115,71 103,46 115,71 Medicamentos R$ 16,00 20,00 16,00 20,00 16,00 20,00 16,00 20,00 Arrendamento pasto R$ 210,00 300,00 210,00 300,00 210,00 300,00 210,00 300,00 Sub-Total (A) R$ 1.367, , , , , , , ,94 Receita Venda de Animal (B) R$ 1.676, , , , , , , ,07 Resultado de Caixa (A-B) R$ 309,77 192,32 323,02 302,42 249,81 235,46 349,00 307,13 VPL R$ 212,02 92,00 230,55 198,77 157,48 129,40 252,10 199,57 TIR 2,09% 1,16% 2,36% 1,91% 1,72% 1,37% 2,45% 1,96% Fonte: Bicalho et al., 2012

53 INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA Tabela 7 - Capacidade de suporte e desempenho de bovinos recriados, em pastagens renovadas com diferentes estratégias e submetidas a uma pressão de pastejo de 7% em Brasilândia MS Estratégia de Peso dos animais Taxa de Lotação (UA 5 /ha) Produtividade Renovação Inicial (kg) Final (kg) Chuvas Seca (@/ha/ ano) Milho ,04 0,83 22,3 Arroz ,79 0,83 19,8 Renovação Direta 3 Pastagem velha Pastegem velha (MF) ,55 0,80 19, ,51 0,77 11, ,20 0,60 3,4 1- Calagem e adubação : 3,0 ton /ha de calcário, 454 kg /ha da fórmula , 39 kg de FTE BR 12/ha, 32 kg de sulfato de Zinco/ha e 250 kg de sulfato de Amônia em cobertura. 2- Calagem e adubação: 2,0 ton de calcário, 300 kg da fórmula , 30 kg de FTE BR 12/ha 20 kg de Sulfato de Zinco, 100 kg de Sulfato de Amônia e 50 kg de Cloreto de Potássio em cobertura. 3- Calagem e adubação: 1,4 ton de calcário /ha, 165 kg/ha de superfosfato simples. 4- MF = Manejo da fazenda em pastegem degradada. 5- UA/ha = 450 kg de peso vivo Fonte: Barcellos et al. (1997).

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55 Sistema Silvipastoril

56 Sistema Silvipastoril Maior proteção do solo e maior reciclagem de nutrientes; Aumento na retenção de água das chuvas; Alternativa de renda para propriedade (venda da madeira); Melhoria no conforto animal (sombra); Melhoria na condição de preservação da fauna (corredores ecológicos); Atende a exigência dos mercados compradores mais exigentes em preservação ambiental.

57 Sistema Silvipastoril Massa seca de forragem e taxa de lotação (novilhas 250 kg PV) em Bracharia decumbens solteira e com Sistema Silvipastoril (SSP) Fonte: Paciullo et al., 2007.

58 Sistema Silvipastoril - MG

59 Sistema Silvipastoril Ganho de peso de novilhas em Bracharia decumbens solteira e com Sistema Silvipastoril (SSP) Fonte: Paciullo et al., 2007.

60 Eucalipto - MT Eucalipto - MG Eucalipto - MT Teca - MT

61 Considerações Finais O aumento do crescimento do rebanho bovino brasileiro pode ser sustentado sem maiores prejuízos ambientais: manejo de pastagens, integração de lavoura-pecuária-florestas, suplementação nutricional estratégica.

62 Considerações Finais O crescimento do rebanho e o ajuste do sistema de produção voltado para : segurança alimentar, qualidade e certificação da carne bovina, responsabilidade ambiental e social.

63 Considerações Finais O aumento tecnologias permite diminuir os impactos negativos da agropecuária extensiva e degradada, possibilitando a sustentabilidade na pecuária bovina brasileira.

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65 Obrigado!!! Fabiano Alvim Barbosa Escola de Veterinária UFMG

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