Crise Atual: Papel e Mercado de Trabalho do Economista

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1 Crise Atual: Papel e Mercado de Trabalho do Economista César Rissete Economista Maringá,, Abril de 2009.

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3 Crises fazem parte do Sistema, mas não são todas iguais... Ignorar Especificidades levam a Subestimação da mesma...

4 DIFERENÇA A FUNDAMENTAL: APROFUNDAMENTO DA GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA, COMERCIAL E FINANCEIRA DOS ANOS 80 E 90

5 PROJEÇÕES DA ECONOMIA MUNDIAL A recessão nos EUA é acompanhada por recessão na Europa, ao contrário rio do ocorrido nos episódios recentes anteriores. Fonte: Credit Suisse / Datastream International Limited

6 PROJEÇÕES DA ECONOMIA MUNDIAL As economias desenvolvidas (G7) apresentam uma recessão sincronizada. Pequena diferença a entre a maior e a menor taxa de crescimento nos países do grupo. Fonte: Credit Suisse / Datastream International Limited

7 DESCOLAMENTO DECOUPLING: Decoupling holds that European and Asian economies, especially emerging ones,,... no longer depend on the United States for growth...?????????????

8 PROJEÇÕES DA ECONOMIA MUNDIAL Crescimento do PIB (%) Fonte: FMI jan/2009

9 Expansão das Operações Financeiras Tx anual cresc PIB ,5% Tx anual cresc Comércio ,8% Tx anual cresc K Financ ,8% Tx anual cresc FFI ,2% Tx anual cresc Oper Derivativos % PIB Mundial 1980: US$ 10,1 trilhões 2006: US$ 48,3 trilhões Ativos Financeiros Globais: 1980: US$ 12 trilhões 2006:US$ 167 trilhões Relação Ativos/PMB 1980: 109% 2006: 346% Fluxos Financeiros Internacionais FFI: 1980: US$ 425 bilhões 2006: US$ 8,23 trilhões 80% entre EUA, UK e Área Euro 85% dos fluxos líquidos l vão p/ EUA Operações com Derivativos 1998: US$ 80,3 trilhões 2007: US$ 596 trilhões Volume médio m diário de transações cambiais 1989: US$ 650 bilhões 2004: US$ 1,880 trilhão

10 Evolução dos Ativos Financeiros

11 Investimentos Internacionais -1999: US$34,9 tri

12 Investimentos Internacionais 2007: US$ 92,6 tri

13 A Crise Financeira Raízes: Déficits D Gêmeos Fonte: RC consultores / Paulo Rabello de Castro

14 Países Exportadores de Capital

15 Países Importadores de Capital

16 CIÊNCIA ECONÔMICA Desregulação ão. Securitização. Expectativas Racionais. Informações Simétricas. Modelos de Previsão. Auto-regula regulação. PREÇO O DOS ATIVOS ESTÁ CORRETO, ADMINISTRAR RISCOS E CORRIGIR SE NECESSÁRIO (SEM INTERVENÇÃO)

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18 A Crise Financeira Raízes: A falta de regulação governamental Em 1998 o Congresso Americano avaliou a proposta do presidente da Comissão Reguladora de Operações a Futuro com Commodities para instituir uma regulamentação mais forte sobre os derivativos.

19 A Crise Financeira O que são derivativos? Derivativos são ativos financeiros que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria.

20 A Crise Financeira George Soros1 Felix G. Rohatyn2 Edward Markey3 Investidor Evitava usar derivativos porque não entendemos realmente como funcionam. Banqueiro Qualificou os derivativos de bombas de hidrogênio em potencial. Congressista Alertou para o congresso em 1992 p/ fraquezas e brechas significativas na fiscalização dos derivativos 1 Megainvestidor internacional 2 Banqueiro de investimentos que salvou Nova York de uma catástrofe financeira em Edward J Markey Presidia a comissão de telecomunicações e finanças da câmara de deputados dos EUA em 1992.

21 A Crise Financeira A falta de regulação governamental Allan Greenspan O Oráculo Os riscos nos mercados financeiros, incluindo os mercados de derivativos, estão sendo regulados pelas partes envolvidas em nível privado. Não há nada na regulamentação federal que, por si, seja superior à regulamentação do próprio mercado. Allan Greenspan 1994

22 A Crise Financeira Breve Histórico 1) Em 1999 início da crise das E.COM resultou na quebra de várias v empresas a partir de março/2000 (Atinge mercado de capitais mas não de créditos diferente da realidade de 2008) 2) A taxa básica b de juros nos Estados Unidos cai para estimular a economia

23 Fonte: RC consultores / Paulo Rabello de Castro A Crise Financeira

24 A Crise Financeira A crise imobiliária 3) A partir de junho/2000 as instituições financeiras passam a conceder empréstimos imobiliários de risco maior a uma parcela da população ão.. São carteiras de alto risco, mas com uma remuneração melhor que a média m de mercado. (sub( sub- prime) 4) (2001( 2001) ) O governo americano sobe gradativamente a taxa de juros. 5) (2005( 2005) A demanda por financiamentos imobiliários tende a desaquecer,, mas mesmo com taxas mais altas, as instituições continuam emprestando, fazendo a securitização destas carteiras e utilizando derivativos.

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26 A Crise Financeira A falta de regulação governamental Allan Greenspan O Oráculo O que concluímos com os anos de mercado é que os derivativos têm sido um veículo extraordinariamente útil para transferir o risco daqueles que não deveriam assumi-lo para aqueles que assim o desejam e são capazes de agir assim. Allan Greenspan 2003

27 A Crise Financeira A crise imobiliária 6) (2005( 2005) Começa a a inadimplência nos papéis de risco, e a execução das hipotecas. 7) (Fev/2006( Fev/2006) ) Com a diminuição da demanda e aumento da oferta, no mercado imobiliário, os preços das residências começam a cair. 8) (Dez/2006( Dez/2006) - A execução das hipotecas atinge níveis n históricos ricos. 9) (Abr/2007( Abr/2007) - A segunda maior financiadora de empréstimos hipotecários dos EUA dád entrada em um pedido de proteção contra credores.

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29 Aumento da Inadimplência e colapso nos preços

30 Mercado Imobiliários EUA: Queda das Vendas

31 Queda das construções

32 A Crise Financeira A crise financeira/ commodities 10) (Mai/2007( Mai/2007) Os especuladores começam a migrar para commodities energéticas e metálicas. o o efeito dos problemas no segmento subprime sobre o mercado imobiliário como um todo será,, provavelmente, limitado e não esperamos conseqüências significativas (...) para o resto da economia ou do sistema financeiro (Ben Bernanke,, maio/2007) 11) (Ago( Ago/2007) - Citigroup, UBS, Bear Stearns e grupos financeiros de escala global perdem bilhões com os papéis ligados a hipotecas subprime. 12) (Ago/2007( Ago/2007) - Bolsas de todo o mundo despencam diante da preocupação com a crise. Corrida bancária contra um dos maiores bancos ingleses Northern Rock (primeira corrida em 140 anos)

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35 A Crise Financeira 13) (Set/2007( Set/2007) FED inicia cortes na taxa de juros. 14) (Dez/2007( Dez/2007) Os BC s s voltam a injetar recursos no mercado. 15) (Jan/2008( Jan/2008) Ben Bernanke estima as perdas com o subprime em 100 bilhões. 16) (Fev/2008( Fev/2008) - Nos últimos 3 meses de 2007 os lucros no setor bancário americano caíram para o nível n mais baixo desde ) (Junho/2008( Junho/2008) - Balanço o da crise no período é levado a público: p US$ 380 bilhões de perdas (sendo US$ 100 bilhões da UBS, Citibank e Merril Lynch). Fannie Mae e Freddie Mac deram sinais de que poderiam quebrar juntas somam US$ 5 trilhões (do total de US$ 12 trilhões) do financiamento imobiliário dos EUA.

36 A Crise Financeira 18) (Set/2008( Set/2008) Brothers. Quebra do Lehman

37 A Crise Financeira A falta de regulação governamental Allan Greenspan O Oráculo Não dei a devida atenção aos derivativos. Allan Greenspan Outubro 2008 SUBESTIMAR

38 Sangria Bancária até 15/outubro/2008

39 Bancos EUA: Valor de Mercado

40 Bancos Selecionados: Valor de Mercado

41 Bancos Selecionados: Valor de Mercado

42 Colapso de Crédito: Taxa de Operações interbancárias rias EUA

43 EUA: Spread Bancário

44 EUA: Consumo e PIB

45 Maiores custos do crédito aos Países Emergentes

46 Riscos: Efeito Realimentado da Crise

47 Desaceleração do Comércio Mundial

48 Volatilidade nos preços das commodities Petróleo queda de 60% entre julho e novembro

49 A Crise Financeira 19) (A( A partir de Out/2008) - A crise atinge o Brasil. - Empresas brasileiras descoberto. que apostaram no dólar d barato, ficam a - As instituições financeiras limitam o credito a pessoas jurídicas e físicas. f - Acompanhando a volatilidade do mercado mundial, a bolsa apresenta forte queda. - O BC adota medidas para manter a liquidez do mercado adiamento do compulsório sobre o leasing para 2009 e diminuição do compulsório.

50 Retrato da Crise: 6/outubro/ dólar subia 7,5% e bolsa caia 15%

51 BRASIL Panorama Econômico APÓS S a Crise Financeira Mundial Fonte: MF/BCB

52 CENÁRIOS PARA O BRASIL Crescimento do PIB sob a ótica da oferta e da demanda (%) e 2009e 2010e PIB 4,0 5,4 5,7 1,3 ~ 3,0 3,5 Oferta Agropecuária Indústria Serviços 4,2 2,9 3,8 5,3 4,9 4,7 4,6 6,2 4,9 1,0 ~ 2,5-0,7 ~ 0,5 2,0 ~ 3,5 4,0 3,4 3,4 Consumo das Famílias 5,3 6,5 7,0 2,2 ~ 3,5 3,7 Demanda Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo Exportações 2,6 9,8 5,0 3,1 13,4 6,6 6,0 14,5 0,8 3,5 ~ 4,5-2,7 ~ -1,0-10,2 ~ - 5,0 5,0 5,2 3,3 Importações 18,4 20,7 19,6-9,2 ~ 11,0 8,7 Fonte: Credit Suisse / Decisão Consultoria

53 Essa crise foi subestimada.. Hoje, jáj há consciência da sua gravidade. Está evidente que esta é a crise mais séria s desde a Grande Depressão dos anos O fato de não ter sido antecipada, ter sido subestimada, ter sido descartada como uma pequena correção de preços dos ativos, um mero ajuste, que não deveria durar mais do que um ou dois trimestres, fez com que as medidas para enfrentá-la estivessem sempre atrasadas. Muito pouco, muito tarde. André Lara Resende, Valor Econômico 09/01/2009

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55 A Crise Financeira A conta do socorro global TOTAL (PRINCIPAIS PACOTES) US$ 15,1 TRILHÕES + US$ 1,1 TRILHÃO (G-20)

56 Jack Welch: crise fez executivo abandonar o lema do valor ao acionista

57 CRISE FINANCEIRA IMPACTO NAS EMPRESAS FONTE: CONSULTA EMPRESARIAL CNI NOVEMBRO 2008

58 CRISE FINANCEIRA IMPACTO NAS EMPRESAS FONTE: CONSULTA EMPRESARIAL CNI NOVEMBRO 2008 Nota: A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltiplas assinalações.

59 CRISE FINANCEIRA IMPACTO NAS EMPRESAS FONTE: CONSULTA EMPRESARIAL CNI NOVEMBRO 2008

60 CRISE FINANCEIRA IMPACTO NAS EMPRESAS FONTE: CONSULTA EMPRESARIAL CNI NOVEMBRO 2008

61 Cada ano fica mais evidente a necessidade de as empresas terem análises de mercado e análises do ambiente em que estão inseridas, seja diretamente (Consultorias e/ou Departamentos Internos) ou por meio de Entidades Representativas do Setor (Sindicatos, Associações, e outros). Competências que o Economista possui.

62 OBRIGADO

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