Plano Real. Plano Real. Plano Real. Setor Externo
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- Mateus Mendes de Caminha
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1 Medida Sintética tica PIB Tem suas limitações como medida de riqueza e críticas a respeito de sua capacidade de expressar condições materiais de vida. Balanço o de Pagamentos Restrição externa ao crescimento do País. Anos 1980 ajuste da dívida d externa (superávits). Anos 1990: déficits, d em especial a partir do Plano Real (1994). A partir de 2000 ajuste externo: superávits expressivos. Taxa de Câmbio Plano Real De uma taxa de câmbio quase fixa (Bandas Cambiais) para câmbio flutuante (a partir de 1999). Câmbio passa a ser fortemente influenciado pelos saldos no BP (mercado de divisas). Plano Real Implantação Fase 1: PAI (Programa de Ação A Imediata) em 14 de Junho de Fundo Social de Emergência (FSE): desvinculou receitas da União. - Imposto Provisório rio sobre Movimentação Financeira (IPMF) - Combate a sonegação. - Corte Orçament amentário de US$ 6 Bilhões em Privatizações. - Controle e Reestruturação sobre Bancos Estaduais. Equilíbrio das contas públicas p e elevação no nível n de reservas internacionais (chegando a US$ 40 Bi em 01/07/94). Plano Real Implantação Fase 2: URV (Unidade Real de Valor) em 01 de Março o de 1994 Alinhamento dos preços relativos por uma referência estável de valor (moeda indexada). Emissão, pelo Banco Central, de Relatórios Diários sobre a desvalorização do Cruzeiro Real e a cotação da URV. A cotação da URV era fixa em US$ (1URV=US$1,00) e reajustada diariamente em Cruzeiros Reais conforme 3 índices de preços (IGP- M, IPC-Fipe e IPC-Especial Especial). Iniciou com a taxa: 1URV=CR$647,50 Plano Real Implantação Fase 2: URV (Unidade Real de Valor) em 01 de Março o de 1994 Macropreços os são convertidos em URV e fixados: salários, benefícios da seguridade social e contratos envolvendo o setor público. p No mercado financeiro a conversão foi gradual. Nas operações comerciais a URV foi adotada espontaneamente. URV funcionava como unidade de medida, expressando o preço o das mercadorias, mas as transações eram liquidadas em Cruzeiro Real. RESULTADO: desvalorizava o Cruzeiro Real mas não a URV. 1
2 Plano Real Fase 3: Real Conversão e Âncora Cambial a partir de 01/07/1994 Conversão da URV no Real (1URV=R$1,00), com uma paridade ao dólar d (não fixa, porém m rígida r a desvalorizações). Preços que ainda estavam em Cruzeiro Real foram convertidos pela taxa de CR$ 2.750,00 por R$ 1,00 (1URV=R$1,00=CR$2.750,00). Redução das tarifas de importações, conduzindo a uma maior concorrência, evitando desabastecimentos setoriais e especulações com mercadorias. Plano Real Fase 3: Real Conversão e Âncora Cambial a partir de 01/07/1994 Ganho de renda real para população na base da pirâmide de remunerações, associado a expectativa de manutenção do poder de compra do Real, acelera o consumo de bens duráveis e artigos importados. Esgotamento da capacidade ociosa da indústria, estimulando novos investimentos industriais e modernização produtiva. Amortecimento inflacionário durável e consistente. Valorização do Real frente ao dólar d (valorização cambial, âncora cambial). Plano Real Fase 3: Real Conversão e Âncora Cambial a partir de 01/07/1994 Elevadas taxas de juros para inibir a demanda e fechar as contas externas, além m de formar gigantescas reservas para manter as bandas cambiais ; Resultados: Inflação: contida; Saldo externo: piorou muito (Balança a Comercial negativa entre 1995 e 1999); Orçamento Público: P déficits d crescentes aumentando a dívida d interna. Setor Público Dívida Líq SP (US$bi) 152,6 214,6 259,2 276,5 319,5 DLSP (%PIB) 28,1 31,2 33,3 34,6 42,4 Dív Interna LSP (%PIB) 20 25,5 29,4 30,3 36,1 Dív Externa LSP (%PIB) 8,1 5,7 3,9 4,3 6,3 NFSP (PIB%) Primário -4,7-0,3-0,1 1 0 Juros Reais 3,7 5,4 3,7 3,3 7,5 Operacional -1 5,1 3,6 4,3 7,5 Nominal 26,5 7,4 5,7 6,1 8,1 Segnorage 4,1 0,6-0,2 1,1 0,8 Contas Externas (US$ mi) Exportação 43,6 46,5 47,7 53,0 51,1 Importação 33,1 49,9 53,3 61,4 57,7 SBC 10,5-3,4-5,6-8,4-6,6 Juros -6,3-8,2-9,8-10,4-11,9 Trans Correntes -1,7-18,0-24,3-33,4-33,6 IDE Líquido 2,4 4,8 9,6 17,9 26,3 Res Intern (liq) 38,8 51,8 60,1 52,2 44,6 em US$ milhões Setor Externo Balanço de pagamentos - Principais contas ( ) Balança Comercial Serviços Transações Correntes Conta de Capital Dívida Externa US$ bilhões Ano Dívida Pública Privada Externa Bruta Res Intern Bacen Dívida Externa Líquida ,1 nd 3,1 0,3 2, ,1 nd 3,1 0,2 2, ,4 nd 3,4 0,2 3, ,5 6,1 12,6 6,4 6, ,7 11,8 43,5 11,9 31, ,2 16,6 53,8 5,9 47, ,9 22,8 69,7 4,0 65, ,6 17,2 95,8 11,6 84, ,1 14,4 107,5 7,5 100, ,9 9,6 96,5 10,0 86, ,4 42,5 135,9 29,6 106, ,6 55,1 145,7 40,6 105, ,3 61,0 148,3 53,8 94, ,5 71,8 159,3 60,7 98, ,3 95,6 179,9 71,9 108, ,3 123,8 200,0 61,8 138, ,2 148,0 241,6 53,9 187, ,8 140,7 241,5 43,9 197, ,4 143,8 220,2 38,6 181,6 2
3 Setor Externo Investimentos em papéis financeiros (capitais de curto prazo) Expansão financeira internacional e Abertura Financeira Volatilidade do equilíbrio externo e maior vulnerabilidade a crises Maior dependência do capital especulativo para equilibrar contas externas e manter nível n desejado das reservas internacionais (ago( ago/97 a jan/99) Fuga de Capitais e Aumento do custo de endividamento e financiamento Crise Asiática em 1997 e Russa em 1998 Dificuldade de manter câmbio valorizado, juros altos, déficit d em transações correntes e déficit d público Inconsistência da política macroeconômica eleva risco Brasil Reingresso do país s no FMI e pacote de ajuda e ajustes Balança a Comercial - Brasil BP em Transações Correntes - Brasil IDE suficiente para pagar BP Reservas Internacionais Dívida Externa LíquidaL (% PIB) 3
4 Taxa de Câmbio Crise Atual Crises fazem parte do Sistema, mas não são todas iguais... Ignorar Especificidades levam a Subestimação da mesma... DIFERENÇA A FUNDAMENTAL: APROFUNDAMENTO DA GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA, COMERCIAL E FINANCEIRA DOS ANOS 80 E 90 PROJEÇÕES DA ECONOMIA MUNDIAL PROJEÇÕES DA ECONOMIA MUNDIAL A recessão nos EUA é acompanhada por recessão na Europa, ao contrário rio do ocorrido nos episódios recentes anteriores. As economias desenvolvidas (G7) apresentam uma recessão sincronizada. Pequena diferença a entre a maior e a menor taxa de crescimento nos países do grupo. Fonte: Credit Suisse / Datastream International Limited Fonte: Credit Suisse / Datastream International Limited 4
5 DESCOLAMENTO DECOUPLING: Decoupling holds that European and Asian economies, especially emerging ones,,... no longer depend on the United States for growth... PROJEÇÕES DA ECONOMIA MUNDIAL Crescimento do PIB (%)????????????? Fonte: FMI jan/2009 Expansão das Operações Financeiras Tx anual cresc PIB ,5% Tx anual cresc Comércio ,8% Tx anual cresc K Financ ,8% Tx anual cresc FFI ,2% Tx anual cresc Oper Derivativos % PIB Mundial 1980: US$ 10,1 trilhões 2006: US$ 48,3 trilhões Ativos Financeiros Globais: 1980: US$ 12 trilhões 2006:US$ 167 trilhões Relação Ativos/PMB 1980: 109% 2006: 346% Fluxos Financeiros Internacionais FFI: 1980: US$ 425 bilhões 2006: US$ 8,23 trilhões 80% entre EUA, UK e Área Euro 85% dos fluxos líquidos l vão p/ EUA Operações com Derivativos 1998: US$ 80,3 trilhões 2007: US$ 596 trilhões Volume médio m diário de transações cambiais 1989: US$ 650 bilhões 2004: US$ 1,880 trilhão Evolução dos Ativos Financeiros Investimentos Internacionais -1999: US$34,9 tri Investimentos Internacionais 2007: US$ 92,6 tri 5
6 Raízes: Déficits D Gêmeos Países Exportadores de Capital Fonte: RC consultores / Paulo Rabello de Castro Países Importadores de Capital CIÊNCIA ECONÔMICA Desregulação ão. Securitização ão. Expectativas Racionais. Informações Simétricas. Modelos de Previsão. Autoregulação ão. PREÇO O DOS ATIVOS ESTÁ CORRETO, ADMINISTRAR RISCOS E CORRIGIR SE NECESSÁRIO (SEM INTERVENÇÃO) Raízes: A falta de regulação governamental Em 1998 o Congresso Americano avaliou a proposta do presidente da Comissão Reguladora de Operações a Futuro com Commodities para instituir uma regulamentação mais forte sobre os derivativos. O que são derivativos? Derivativos são ativos financeiros que derivam, integral ou parcialmente, do valor de outro ativo financeiro ou mercadoria. 6
7 George Soros1 Felix G. Rohatyn2 Edward Markey3 A falta de regulação governamental Allan Greenspan O Oráculo Investidor Evitava usar derivativos porque não entendemos realmente como funcionam. Banqueiro Qualificou os derivativos de bombas de hidrogênio em potencial. Congressista Alertou para o congresso em 1992 p/ fraquezas e brechas significativas na fiscalização dos derivativos 1 Megainvestidor internacional 2 Banqueiro de investimentos que salvou Nova York de uma catástrofe financeira em Edward J Markey Presidia a comissão de telecomunicações e finanças da câmara de deputados dos EUA em Os riscos nos mercados financeiros, incluindo os mercados de derivativos, estão sendo regulados pelas partes envolvidas em nível privado. Não há nada na regulamentação federal que, por si, seja superior à regulamentação do próprio mercado. Allan Greenspan 1994 Breve Histórico 1) Em 1999 início da crise das E.COM resultou na quebra de várias v empresas a partir de março/2000 (Atinge mercado de capitais mas não de créditos diferente da realidade de 2008) 2) A taxa básica b de juros nos Estados Unidos cai para estimular a economia Fonte: RC consultores / Paulo Rabello de Castro A crise imobiliária 3) A partir de junho/2000 as instituições financeiras passam a conceder empréstimos imobiliários de risco maior a uma parcela da população ão.. São carteiras de alto risco, mas com uma remuneração melhor que a média m de mercado. (sub( sub- prime) 4) (2001( 2001) ) O governo americano sobe gradativamente a taxa de juros. 5) (2005( 2005) A demanda por financiamentos imobiliários tende a desaquecer,, mas mesmo com taxas mais altas, as instituições continuam emprestando, fazendo a securitização destas carteiras e utilizando derivativos. 7
8 A falta de regulação governamental Allan Greenspan O Oráculo O que concluímos com os anos de mercado é que os derivativos têm sido um veículo extraordinariamente útil para transferir o risco daqueles que não deveriam assumi-lo para aqueles que assim o desejam e são capazes de agir assim. Allan Greenspan 2003 A crise imobiliária 6) (2005( 2005) Começa a a inadimplência nos papéis de risco, e a execução das hipotecas. 7) (Fev( Fev/2006) ) Com a diminuição da demanda e aumento da oferta, no mercado imobiliário, os preços das residências começam a cair. 8) (Dez/2006( Dez/2006) - A execução das hipotecas atinge níveis n históricos ricos. 9) (Abr( Abr/2007) - A segunda maior financiadora de empréstimos hipotecários dos EUA dád entrada em um pedido de proteção contra credores. Aumento da Inadimplência e colapso nos preços Mercado Imobiliários EUA: Queda das Vendas Queda das construções 8
9 A crise financeira/ commodities 10) (Mai( Mai/2007) Os especuladores começam a migrar para commodities energéticas e metálicas. o o efeito dos problemas no segmento subprime sobre o mercado imobiliário como um todo será,, provavelmente, limitado e não esperamos conseqüências significativas (...) para o resto da economia ou do sistema financeiro nceiro (Ben Bernanke,, maio/2007) 11) (Ago/2007) - Citigroup,, UBS, Bear Stearns e grupos financeiros de escala global perdem bilhões com os papéis ligados a hipotecas subprime. 12) (Ago/2007) - Bolsas de todo o mundo despencam diante da preocupação com a crise. Corrida bancária contra um dos maiores bancos ingleses Northern Rock (primeira corrida em 140 anos) 13) (Set/2007)( FED inicia cortes na taxa de juros. 14) (Dez/2007) Os BC s voltam a injetar recursos no mercado. 15) (Jan( Jan/2008) Ben Bernanke estima as perdas com o subprime em 100 bilhões. 18) (Set/2008( Set/2008) Brothers. Quebra do Lehman 16) (Fev( Fev/2008) - Nos últimos 3 meses de 2007 os lucros no setor bancário americano caíram para o nível n mais baixo desde ) (Junho/2008) - Balanço o da crise no período é levado a público: p US$ 380 bilhões de perdas (sendo US$ 100 bilhões da UBS, Citibank e Merril Lynch). Fannie Mae e Freddie Mac deram sinais de que poderiam quebrar juntas somam US$ 5 trilhões (do total de US$ 12 trilhões) do financiamento imobiliário dos EUA. A falta de regulação governamental Sangria Bancária até 15/outubro/2008 Allan Greenspan O Oráculo Não dei a devida atenção aos derivativos. SUBESTIMAR Allan Greenspan Outubro
10 Bancos EUA: Valor de Mercado Bancos Selecionados: Valor de Mercado Bancos Selecionados: Valor de Mercado Colapso de Crédito: Taxa de Operações interbancárias rias EUA EUA: Spread Bancário EUA: Consumo e PIB 10
11 Maiores custos do crédito aos Países Emergentes Riscos: Efeito Realimentado da Crise Desaceleração do Comércio Mundial Volatilidade nos preços das commodities Petróleo queda de 60% entre julho e novembro 19) (A partir de Out/2008) - A crise atinge o Brasil. - Empresas brasileiras descoberto. que apostaram no dólar d barato, ficam a - As instituições financeiras limitam o credito a pessoas jurídicas e físicasf sicas. - Acompanhando a volatilidade do mercado mundial, a bolsa apresenta forte queda. - O BC adota medidas para manter a liquidez do mercado adiamento do compulsório sobre o leasing para 2009 e diminuição do compulsório. Retrato da Crise: 6/outubro/ dólar subia 7,5% e bolsa caia 15% 11
12 Medidas Adotadas (política anticíclica clica) Banco Central (compulsório, leilões): R$ 289,15 bi Crédito para exportadores via BNDES: R$ 5 bi Crédito para setor agrícola via Banco do Brasil: R$ 6 bi Crédito para empresas (BNDES e BB): R$ 19 bi Crédito para bens de consumo (CEF): R$ 2 bi Medidas de isenção fiscal: R$ 15 bi Liberação de FGTS: R$ 10 bi Adicional para o BNDES: R$ 100 bi Captação do Tesouro no exterior: R$ 1 bi Aumento do seguro-desemprego: R$ 2,2 bi Pacote habitacional: R$ 34 bi Total: R$ 483,35 bi Taxa de Juros Taxa de Juros Spread Financiamento Financiamento 12
13 Financiamento Financiamento Financiamento Redução de Impostos Investimentos e Gastos Públicos Investimentos PúblicosP 13
14 Equalização de Juros Política Fiscal Resultado Nominal Resultados 14
15 15
16 16
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