Larissa Dias Biolcati Rodrigues INTRODUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Larissa Dias Biolcati Rodrigues INTRODUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO"

Transcrição

1 CRIOGLOBULINEMIA Larissa Dias Biolcati Rodrigues INTRODUÇÃO E CLASSIFICAÇÃO As crioglobulinas são imunoglobulinas (Ig) que precipitam in vitro quando resfriadas a menos de 37 C e se dissolvem quando reaquecidas. Crioglobulinemia refere-se à presença de crioglobulinas no soro. Entretanto, os termos síndrome crioglobulinêmica ou vasculite crioglobulinêmica são utilizados para descrever pacientes com sintomas relacionados à crioglobulinemia, uma vez que muitos pacientes com crioglobulinemia são assintomáticos (RAMOS-CASALS e cols, 2012). A composição das crioglobulinas é heterogênea. Com base na clonalidade das suas imunoglobulinas, as crioglobulinas são classificadas como simples (tipo I) ou mistas (tipo II e III), denominada Classificação de Brouet (FERRI e MASCIA, 2006; RAMOS-CASALS e cols, 2012). A criglobulinemia Tipo I consiste de uma Ig monoclonal, frequentemente do isotipo IgM ou IgG; está geralmente relacionada a desordens hematológicas monoclonais como Mieloma Mútiplo ou Macroglobulinemia de Waldenstrom (RAMOS-CASALS e cols, 2012). A crioglobulinemia tipo II é o subtipo mais comum, contribuindo para 50-60% de todas as crioglobulinas. Compreende um componente IgM monoclonal e um componente IgG policlonal, na qual esta última atua como antígeno e a molécula IgM monoclonal apresenta atividade de fator reumatóide com ação contra a fração Fc da IgG. A maioria apresenta infecção pelo virus da hepatite C (HCV). Junto com a tipo III são consideradas crioglobulinemias mistas por apresentarem ambos os componentes IgM e IgG (LAULETTA e cols, 2012; RAMOS-CASALS et al, 2012).

2 Na Tipo III, tanto a IgG, quanto a IgM com atividade de fator reumatóide são policlonais. Estão mais associadas a processos inflamatórios crônicos e autoimunes (LAULETTA e cols, 2012). As crioglobulinemias Tipos II e III (mistas) podem ser novamente classificadas em essencial, quando não há patologias associadas ao seu desenvolvimento; ou em secundárias, quando encontram-se associadas a determinadas patologias, como por exemplo: desordens infecciosas (vírus da hepatite B, hepatite C, virus HIV, vírus Epstein-Baar); neoplásicas (principalmente doenças linfoproliferativas) e imunológicas (Lúpus eritematoso sistêmico, Síndrome de Sjögren) (LAULETTA e cols, 2012; RAMOS-CASALS et al, 2012). A crioglobulinemia ainda é considerada uma desordem rara mas a sua verdadeira prevalência permanence desconhecida. A crioglobulinemia mista clinicamente significativa tem tido sua prevalência estimada em cerca de 1: ; é predominante em mulheres, com uma razão de 3:1 (FERRI, 2008). Atualmente tem crescido o interesse nesta patologia devido a sua forte associação com o vírus da hepatite C (HCV). Nesta revisão, abordaremos os aspectos mais relevantes da crioglobulinemia mista. CAUSAS A crioglobulinemia tipo II é predominantemente associada com o HCV. Até 80-90% dos pacientes com vasculite crioglobulinêmica tem infecção crônica pelo VHC. Muitos pacientes com infecção por HCV tem um anticorpo monoclonal IgM- Kappa com atividade de fator reumatóide (FR). Complexos desta IgM com atividade de FR podem ser encontrados com anti-hcv e IgG, com peptídeos HCV, e HCV-RNA podem ser encontrados no crioprecipitado. Existe a hipótese de que o HCV atue como um estímulo para o sistema imune e dessa forma promova a expansão clonal de linfócitos B e ativação da produção de auto-anticorpos. Nesse sentido, tem sido postulado que a IgM seja produzida por células B desrreguladas infectadas com HCV (FRANCESCO e ALPERS, 2015).

3 A Hepatite B também tem sido associada com crioglobulinemia mista. Em pacientes infectados com HIV, a porcentagem com crioglobulinemia varia de 7% a 17%, mas aumenta para 35% a 64% quando há co-infecção pelo HCV. Vários outros agentes infecciosos foram associados ao desenvolvimento de crioglobulinemia (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Várias doenças auto-imune sistêmicas tem sido associadas à crioglobulinemia, principalmente a síndrome de Sjögren. Crioglobulinas tem sido detectadas em até 10% dos pacientes com lupus eritematoso sistêmicos e artrite reumatóide, mas o desenvolvimento de sintomas de vasculite é bem menos comum (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Doenças linfoproliferativas de células B são a principal causa de crioglobulinemia associada com malignidade. A crioglobulinemia tipo I é reportada predominantemente em pacientes com macroglobulinemia de Waldeström, mieloma múltiplo ou leucemia linfocítica crônica. Já as crioglobulinemias mistas ocorrem principalmente em linfomas de células B (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Na ausência de um fator etiológico identificável (menos de 5% de todos os casos de crioglobulinemia mista), a crioglobulinemia mista é considerada como idiopática ou essencial (FABRIZI e cols, 2013). PATOGENIA Dois principais mecanismos estão relacionados, em graus variados, ao desenvolvimento dos diferentes tipos de crioglobulinemias: 1) Precipitação de crioglobulinas na microcirculação e 2) inflamação de pequenos vasos mediada por imunocomplexos (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Oclusão vascular ocorre mais frequentemente na crioglobulinemia tipo I, que é geralmente acompanhada de concentrações elevadas de crioglobulinas, levando à síndrome de hiperviscosidade e acro-necrose induzida pelo frio (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Vasculite por imunocomplexos é mais frequente na crioglobulinemia mista, particularmente na tipo II, na qual a IgM monoclonal gera grandes imunocomplexos com a IgG e frações do complemento, particularmente C1q. O componente C1q

4 pode se ligar a receptores nas células endoteliais, facilitando a deposição dos imunocomplexos e subsequente inflamação vascular (RAMOS-CASALS e cols, 2012). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A apresentação mais comum, a tríade de púrpura, artralgia e fraqueza, tríade de Meltzer, é referida em até 80% dos pacientes quando do início da doença. O desenvolvimento dos sintomas de crioglobulinemia é afetado pela idade, doença subjacente (como infecção por HCV) e o tipo de crioglobulinas (TREJO e cols, 2001). Na crioglobulinemia tipo I, a maioria dos pacientes é assintomática. Entretanto, quando apresentam sintomas, é comum a presença de sinais relacionados a síndrome de hiperviscosidade e/ou fenômenos trombóticos como isquemia digital ou fenômeno de Raynaud (RAMOS-CASALS e cols, 2012). A púrpura cutânea é provavelmente a manifestação mais característica da vasculite crioglobulinêmica e muito frequente (54-82%) (FERRI e cols, 2004). A apresentação típica consiste de várias lesões petequiais em membros inferiores. O prognóstico pode ser piorado com a ocorrência de úlceras cutâneas causadas pela coalescência de lesões por vasculite ou isquemia de regiões distais (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Artralgia é frequente (44-71%), já artrite é menos comum (menos de 10%). Fraqueza e fadiga são reportadas em mais de 50% dos pacientes (RAMOS-CASALS e cols, 2012; FERRI e cols, 2004). Fenômeno de Raynaud esteve presente em cerca de 36%, e sintomas de síndrome sicca em torno de 29% (FERRI e cols, 2004). Neuropatia periférica está presente entre 17% e 60% dos pacientes com crioglobulinemia, a qual pode, inclusive, ser o primeiro sinal da doença. Estudos eletrodiagnósticos mostram que o padrão de polineuropatia é mais comum que o de mononeurite múltipla (RAMOS-CASALS e col, 2012). Envolvimento hepático leve a moderado esteve presente em cerca de 58% no momento do diagnóstico, e eventualmente se desenvolveu no curso da doença em 77% dos pacientes (FERRI e cols, 2004). Envolvimento de outros ógãos, como pulmão e SNC pode ocorrer mas é bem menos frequente (<7%) (RAMOS-CASALS e cols, 2012).

5 ACOMETIMENTO RENAL Na crioglobulinemia mista, há lesão renal em cerca de 20% dos casos na época do diagnóstico e em torno de 30% dos pacientes desenvolvem complicações renais durante o curso da doença (RAMOS-CASALS e cols, 2012). A apresentação clínica da doença renal é variável. As alterações renais são indolentes em aproximadamente metade dos pacientes, com proteinuria subnefrótica, hematuria microcópica, cilíndros hemáticos e variados graus de alteração da função renal. Mais de 70% dos pacientes apresentam hipertensão e 40-60% tem creatinina sérica alterada no momento do diagnóstico (RAMOS-CASALS e col, 2012). Síndrome nefrótica, nefrítica ou glomerulonefrite rapidamente progressiva também podem fazer parte das manifestações renais, mas são menos frequentes, em cerca de 20% dos pacientes (RAMOS-CASALS e cols, 2012; FABRIZI e cols, 2013). PATOLOGIA RENAL A análise histopatológica do fragmento de biópsia renal revela um padrão de glomerulonefrite membranoproliferativa em cerca de 80% dos pacientes, com ambos espessamento da membrane basal glomerular e proliferação celular (FERVENZA e cols, 2013). Outros achados histopatológicos são mais específicos de lesão relacionada à crioglobulinemia, como trombos intraluminais compostos de crioglobulinas precipitadas na microscopia óptica; imunofluorescência com depósito difuso de IgM nas alças capilares; e depósitos subendoteliais na microscopia eletrônica que frequentemente tem um padrão característico de impressão digital dos crioprecipitados (FERVENZA e cols, 2013). Imunocomplexos contendo HCV podem desempenhar um papel direto na patogênese da doença renal. Proteínas específicas do HCV tem sido detectadas no glomérulo, na região tubulo-intersticial e vasos de pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) crioglobulinêmica HCV-positiva. Os depósitos

6 glomerulares tem mostrado dois padrões: 1) deposição linear homogênea ao longo da alça capilar glomerular, incluindo espaços endoteliais e subendoteliais; e 2) depósito granular na microscopia por imunoflorescência com depósitos distintos em regiões mesangiais e paramesangiais. Depósitos de IgG, IgM e C3 tem uma distribuição comparável àqueles depósitos do HCV-RNA e proteínas do core, sugerindo que na GNMP crioglobulinêmica HCV-positiva, os depósitos consistem de imunocomplexos contendo HCV que podem contribuir diretamente para o dano renal (FRANCESCO e ALPERS, 2015). Ademais, a vasculite crioglobulinêmica é uma possibilidade de acometimento renal manifesto clinicamente em GNRP (glomerulonefrite rapidamente progressiva) e observada na biópsia renal por necroses segmentares no tufo capilar glomerular e crescentes. Frente a esta gama de alterações possíveis e diferentes mecanismos de acometimento glomerular, a crioglobulinemia e o LES são peculiarmente semelhantes sendo o encontro de agregados reticulares tubulares presentes na nefrite lúpica uma boa dica de diferenciação diagnóstica. DIAGNÓSTICO O diagnóstico de crioglobulinemia requer a presença de crioglobulinas. A amostra de sangue coletada deve ser colocado em tubos pré-aquecidos a 37 graus sem anticoagulantes. Falsos-negativos podem resultar de erros na coleta (RAMOS- CASALS e cols, 2012). Cerca de 30% a 40% dos pacientes com crioglobulinemia mista tipo II, e ocasionalmente pacientes com tipo III, não apresentam crioglobulinas circulantes detectáveis no momento do diagnóstico da doença (FERVENZA e cols, 2013). Níveis baixos de complemento, particularmente C4, e títulos elevados de fator reumatóide são frequentemente observados na crioglobulinemia mista (RAMOS-CASALS e cols, 2012). Infecção por hepatite C, hepatite B e HIV deve ser investigada em todos os pacientes com crioglobulinemia mista, dada à relação etiológica já descrita

7 (FERVENZA e cols, 2013). É recomendado também investigar doenças auto-imunes subjacentes, mesmo em indivíduos com infecção por HCV confirmada (RAMOS- CASALS e cols, 2012). A biópsia das lesões de pele pode confirmar o diagnóstico através da presença de vasculite leucocitoclástica, e ocasionalmente, crioglobulinas podem ser identificadas dentro do lúmen dos vasos cutâneos. A microscopia por imunofluorescência pode ser realizada para confirmar a presença de imunoglobulinas e complemento na parede dos vasos (FERVENZA e cols, 2013). A biópsia renal deve ser reservada para pacientes com evidência de doença renal progressiva ou na dúvida diagnóstica. TRATAMENTO O tratamento deve levar em conta a doença subjacente (infecções virais crônicas, doenças auto-imunes, malignidades), o mecanismo predominante de lesão (hiperviscosidade ou vasculite) e a severidade das manifestações clínicas (figura 1). Embora a crioglobulinemia tipo I seja diferente da crioglobulinemia mista em sua patofisiologia e expressão clínica, elas também diferem quanto a sua resposta ao tratamento (GHETIE e cols, 2014).). Nesta revisão, será focado primariamente o tratamento da crioglobulinemia mista. Embora não haja nenhum protocolo terapêutico definido, a abordagem terapêutica nos casos sintomáticos inclui dois princípios básicos: tratamento imunossupressor e tratamento da doença subjacente, com o primeiro sendo iniciado em casos de curso rapidamente progressivo com dano grave de ógão-alvo ou com risco de vida (GHETIE e cols, 2014). Doença leve Em pacientes com doença leve, o tratamento de suporte inclui evitar exposição ao frio e medicações antiinflamatórias, principalmente antiinflamatórios não

8 hormonais e colchicina. Se uma doença autoimune subjacente é identificada, o tratamento deve ser focado nesta doença (GHETIE e cols, 2014). Após a descoberta do HCV em 1989 e sua associação com vasculite crioglobulinêmica, a terapia antiviral tornou-se a pedra angular do tratamento da crioglobulinemia. Em pacientes sem manifestação severa, apenas o tratamento do HCV, sem a imunossupressão, é geralmente suficiente para alcançar a remissão (GHETIE e cols, 2014). Doença severa Achados típicos que indicam uma terapia mais agressiva, ao invés do uso apenas de antivirais, incluem necrose e ulceração cutânea, doença renal e neuropatia progressiva. De acordo com as recomendações do EULAR, em pacientes com vasculite crioglobulinêmica severa, associada ao HCV, a terapia imunossupressora deveria ser iniciada primeiro, sendo a terapia antiviral postergarda por 1 a 4 meses. Esta abordagem objetiva rápida melhora na inflamação e minimizar os efeitos colaterais confundidores e potenciais interações entre os regimes imunossupressor e antiviral (GHETIE e cols, 2014). Bloqueio do CD20: estudos recentes tem mostrado a eficácia e segurança do rituximab no tratamento da crioglobulinemia severa em conjunto com altas doses de corticosteróides. Rituximab é um anticorpo monoclonal anti-cd20 que depleta mais de 95% das células B circulantes. Esta depleção reduz a produção do FR patogênico e dos imunocomplexos e auxilia no restabelecimento da homeostase imune das células T e B (GHETIE e cols, 2014). Há evidências que mesmo em monoterapia, sem terapia antiviral concomitante, o rituximab não aumentou os níveis de HCV-RNA, sugerindo maior segurança em pacientes infectados por HCV (FABRIZI e cols, 2013). Ciclofosfamida: uma vez que estudos controlados randomizados mostraram a superioridade do rituximab em relação à terapia convencional, com ciclofosfamida, o rituximab é considerado a terapia imunosupressora de primeira linha. A ciclofosfamida pode ser considerada no tratamento de casos refratários e em pacientes com efeitos adversos ao rituximab. Monitoração cuidadosa de piora da viremia deve ser realizada (GHETIE e cols, 2014).

9 Corticosteróides: são frequentemente iniciados no contexto de doença severa dado ao seu rápido início de ação e controle da inflamação. Sendo a infecção a principal causa de morte em pacientes com vasculite crioglobulinêmica, os corticóides devem ser utilizados criteriosamente uma vez que aumentam este risco e podem piorar a doença viral subjacente (GHETIE e cols, 2014). Plasmaférese: aférese é efetiva na remoção de partículas virais, imunocomplexos, e proteínas crioprecipitadoras. É considerada efetiva na doença grave com risco de vida, incluindo hemorragia pulmonar e glomerulonefrite rapidamente progressiva. É a terapia de primeira linha no tratamento de hiperviscosidade sintomática (GHETIE e cols, 2014). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Fabrizi, F e cols. Hepatitis C virus infection, mixed cryoglobulinemia, and kidney disease. American Journal of Kidney diseases. V. 61, n. 4, p Ferri C. Mixed cryoglobulinemia. Orphanet Journal of rare disease. v. 3, n. 25, 17 pags, Ferri C; Mascia, MT. Cryoglobulinemic vasculits. Current Opinion in Rheumatology. v.18, p , Fervenza FC e cols. Clinical manifestations and diagnosis of the mixed cryoglobulinemia syndrome (essencial mixed cryoglobulinemia). Uptodate

10 Francesco, PS; Alpers, CE. Membranoproliferative glomerulonephritis and cryoglobulinemic glomerulonephritis. In: Johnson, RJ; Feehally, J; Floege, J. Comprehensive clinical nephrology. 5. ed. Filadélfia, PA: Elsevier, Ghetie D e cols. Cold hard fatcs of cryoblobulinemia: updates on clinical features and treatment advances. Rheumatic Disease Clinics of North America. v. 41, n. 1, p , Lauletta G e cols. Hepatitis C virus infection and mixed cryoglobulinemia. Clinical and developmental immunology. v. 2012, 12 pags., Ramos-Casals M e cols. The cryoglobulinaemias. The Lancet. v. 379, p , 2012.

Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease?

Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease? Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease? UFRJ Prof Cristiane Alves Villela Nogueira! Universidade Federal do Rio de Janeiro! Hepa%te C e Manifestações extrahepá%cas

Leia mais

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução

Nefropatia por IgA. Vega Figueiredo Dourado de Azevedo. 1. Introdução Nefropatia por IgA Vega Figueiredo Dourado de Azevedo 1. Introdução Nefropatia por IgA é uma glomerulonefrite proliferativa mesangial caracterizada pelo depósito de IgA no mesângio 1. A apresentação clinica

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

Renal problems in black South African children

Renal problems in black South African children Renal problems in black South African children Peter D. Thomson Division of Pediatric Nephrology, University of the Witwatersrand, South Africa Pediatric Nephrology-1997, 508-512 Objetivo Descrever características

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Larissa Dias Biolcati Rodrigues INTRODUÇÃO

Larissa Dias Biolcati Rodrigues INTRODUÇÃO DOENÇA DEPÓSITOS DENSOS Larissa Dias Biolcati Rodrigues INTRODUÇÃO Glomerulopatia por depósitos densos ou doença por depósitos densos (DDD) é uma desordem mediada por complemento, caracterizada por uma

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

SÍNDROME NEFRÍTICA AGUDA

SÍNDROME NEFRÍTICA AGUDA SÍNDROME NEFRÍTICA AGUDA CONCEITOS Processo inflamatório agudo que envolve os glomérulos renais. GNDA é o exemplo clássico da Síndrome Nefrítica Aguda. A síndrome nefrítica é um conjunto de sinais e sintomas,

Leia mais

MANIFESTAÇÕES MANIFEST E XTRA- EXTRA HEPÁTICAS NAS HEPATITES VIRAIS 2010

MANIFESTAÇÕES MANIFEST E XTRA- EXTRA HEPÁTICAS NAS HEPATITES VIRAIS 2010 MANIFESTAÇÕES EXTRA-HEPÁTICAS NAS HEPATITES VIRAIS 2010 DEFINIÇÃO MANIFESTAÇÕES EXTRA-HEPÁTICAS Manifestações clínicas ou laboratoriais, em outros órgãos ou sistemas que não o fígado, e que podem ocorrer

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

Corticóides na Reumatologia

Corticóides na Reumatologia Corticóides na Reumatologia Corticóides (CE) são hormônios esteróides produzidos no córtex (área mais externa) das glândulas suprarrenais que são dois pequenos órgãos localizados acima dos rins. São produzidos

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

8/4/2013. Anatomia. Patologia Renal. R2 do Serviço de Patologia HU/UFJF. Histologia. Circulação. Córtex renal

8/4/2013. Anatomia. Patologia Renal. R2 do Serviço de Patologia HU/UFJF. Histologia. Circulação. Córtex renal 8/4/2013 Anatomia Patologia Renal Louise Gracielle de Melo e Costa R2 do Serviço de Patologia HU/UFJF Circulação Histologia Córtex renal 1 Histologia Funções 1. Excreção de produtos de degradação metabólica

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

ONCO HEMATO. anemia falciforme D57.0 Anemia falciforme com crise. D57.1 Anemia falciforme sem crise

ONCO HEMATO. anemia falciforme D57.0 Anemia falciforme com crise. D57.1 Anemia falciforme sem crise ONCO HEMATO anemia falciforme D57.0 Anemia falciforme com crise D57.1 Anemia falciforme sem crise anemia hemolítica autoimune D58.9 Anemia hemolítica hereditária não especificada D59.0 Anemia hemolítica

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

Ateroembolismo renal

Ateroembolismo renal Ateroembolismo renal Samuel Shiraishi Rollemberg Albuquerque 1 Introdução O ateroembolismo é uma condição clínica muito comum em pacientes idosos com ateroesclerose erosiva difusa. Ocorre após a ruptura

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas.

Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Perguntas que pode querer fazer Pode ser difícil para si compreender o seu relatório patológico. Pergunte ao seu médico todas as questões que tenha e esclareça todas as dúvidas. Estas são algumas perguntas

Leia mais

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA Esclerodermia significa pele dura. O termo esclerodermia localizada se refere ao fato de que o processo nosológico está localizado na pele. Por vezes o termo

Leia mais

20/12/2012 NOTA TÉCNICA

20/12/2012 NOTA TÉCNICA Data: 20/12/2012 NOTA TÉCNICA 56/2012 Medicamento X Material Solicitante Procedimento Juiz Almir Prudente dos Santos Cachoeira de Cobertura Minas Refere-se ao Processo nº. 009712001663-5 TEMA: interferon

Leia mais

Métodos para detecção de alérgenos em alimentos. Gerlinde Teixeira Departamento de Imunobiologia Universidade Federal Fluminense

Métodos para detecção de alérgenos em alimentos. Gerlinde Teixeira Departamento de Imunobiologia Universidade Federal Fluminense Métodos para detecção de alérgenos em alimentos Gerlinde Teixeira Departamento de Imunobiologia Universidade Federal Fluminense Antigenos vs Alérgenos Antigeno Imunógeno Qualquer substância capaz de estimular

Leia mais

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4

Prof a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela) A imunologia tumoral é o estudo

Leia mais

RESUMO DOS PRINCIPAIS AUTO-ANTICORPOS E MARCADORES REUMÁTICOS

RESUMO DOS PRINCIPAIS AUTO-ANTICORPOS E MARCADORES REUMÁTICOS RESUMO DOS PRINCIPAIS AUTO-ANTICORPOS E MARCADORES REUMÁTICOS [ Índice ] Lúpus eritematoso sistêmico Esclerodermia Polimiosite/Dermatomiosite Doença mista do tecido conjuntivo Síndrome de Sjögren Vasculites

Leia mais

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE DROGAS IMUNOBIOLÓGICAS EM UTILIZAÇÃO NO BRASIL

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE DROGAS IMUNOBIOLÓGICAS EM UTILIZAÇÃO NO BRASIL PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE DROGAS IMUNOBIOLÓGICAS EM UTILIZAÇÃO NO BRASIL Dra. Ana Cristina de Medeiros Ribeiro Reumatologista do HC FMUSP e CEDMAC Doutoranda pela FMUSP IMUNOBIOLÓGICOS NO BRASIL Anti-TNF

Leia mais

DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS

DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS Curso: Graduação em Odontologia 4º e 5º Períodos Disciplina: Patologia Oral DOENÇAS AUTO-IMUNES MUCOCUTÂNEAS http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DOENÇAS AUTO-IMUNES

Leia mais

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)

ANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV) ANEXO II ANEXO DA RESOLUÇÃO SESA Nº.../2009 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA CAUSA DE REJEIÇÃO DO CÓDIGO 57 (INCONCLUSIVO), PELOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA NO SHTWEB. 1. Segundo a RDC nº 153 de 14

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS

TEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS NOTA TÉCNICA 46/2014 Data: 17/03/2014 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juiz de Direito Eduardo Soares de Araújo Número do processo: 0011607-07.2014.8.13.0026 Requerido(s): MUNICÍPIO

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck

Abordagem do Paciente Renal F J Werneck Síndromes Nefrológicas Síndrome infecciosa: Infecciosa Nefrítica Nefrótica Urêmica Hipertensiva Calculosa - infecção do trato urinário alta: pielonefrite - Infecção do trato urinário baixa: cistite, uretrite

Leia mais

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil

Leia mais

TALIDOMIDA DOENÇA DE BEHÇET

TALIDOMIDA DOENÇA DE BEHÇET NOTA TÉCNICA 69-2014 TALIDOMIDA DOENÇA DE BEHÇET Data: 04/04/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Juíz de Direito Dr. Rafael Murad Brumana Número do processo: 0377.14.000764-4

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária

INDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 29 Página 1 de 5 1. Sinonímia Pesquisa de anticorpos frios. 2. Aplicabilidade Bioquímicos e auxiliares de laboratório do setor de Imunologia. 3. Aplicação clínica As Crioaglutininas são anticorpos

Leia mais

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica

Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica 132_Newslab_Informe Científico Alterações citogenéticas na leucemia linfocítica crônica *Monika Conchon médica onco-hematologista Nos últimos anos, vários marcadores de prognóstico foram identificados

Leia mais

18/9/2014 CONCEITO FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

18/9/2014 CONCEITO FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS UNESC - ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO CONCEITO O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença crônica de causa desconhecida, onde acontecem alterações fundamentais

Leia mais

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

TEMA: RITUXIMABE PARA A LEUCEMIA LINFOCÍTICA. Data: 05/03/2014 NOTA TÉCNICA /2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA /2014 Data: 05/03/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Marly Gonçalves Pinto - PJPI 3998-2 - Oficial de Apoio Judicial B - Escrivã Judicial da Comarca de Cláudio/MG

Leia mais

ANTICORPOS. CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Clínica PROFESSORES: Guilherme Dias Patto Silvia Maria Rodrigues Querido

ANTICORPOS. CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Clínica PROFESSORES: Guilherme Dias Patto Silvia Maria Rodrigues Querido CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Microbiologia e Imunologia Clínica PROFESSORES: Guilherme Dias Patto Silvia Maria Rodrigues Querido ANTICORPOS Anticorpo é uma globulina sintetizada por linfócitos B e principalmente

Leia mais

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH)

Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Interpretação de exames laboratoriais Lactato desidrogenase (LDH) Nathália Krishna O que é? NAD+ está presente em quantidades somente catalíticas na célula e é um cofator essencial para a glicólise,dessa

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem

HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem O Vírus da Hepatite C (HCV) é considerado o principal agente etiológico responsável por 90 a 95% dos casos de hepatite pós-transfusional não A e não

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS POP n.º: I 22 Página 1 de 5 1. Sinonímia Beta 2 Microglobulina, b2m 2. Aplicabilidade Aos técnicos e bioquímicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica A beta-2-microglobulina é uma proteína presente

Leia mais

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006

Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no

Leia mais

DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014

DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014 DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE) CIEVS/COVISA Novembro/2014 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INFORMAÇÃO MEDIDAS DE BIOSEGURANÇA Doença pelo Vírus Ebola (DVE) Descoberta: 1976 Dois focos simultâneos, emnzara, Sudão

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular

Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

Lucas Garcia. Gerente de Produto EPIMED - Segurança do Paciente Departamento de Enfermagem SOTIERJ

Lucas Garcia. Gerente de Produto EPIMED - Segurança do Paciente Departamento de Enfermagem SOTIERJ Lucas Garcia Gerente de Produto EPIMED - Segurança do Paciente Departamento de Enfermagem SOTIERJ TIPOS DE EVENTOS ENCONTRADOS NAS UTI Prevenção e Diagnóstico das Doenças Medicações Monitorização e Interpretação

Leia mais

Solicitante Dra Vanessa Verdolim Hudson Andrade - 1ª Câmara Cível TJMG Refere-se ao Agravo de Instrumento nº. 1.0024.12.

Solicitante Dra Vanessa Verdolim Hudson Andrade - 1ª Câmara Cível TJMG Refere-se ao Agravo de Instrumento nº. 1.0024.12. NT 03/2012 Data: 16/10/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Solicitante Dra Vanessa Verdolim Hudson Andrade - 1ª Câmara Cível TJMG Refere-se ao Agravo de Instrumento nº. 1.0024.12.033873-6/001

Leia mais

Raniê Ralph Nefro. Atinge quase que exclusivamente o glomérulo e consequentemente este evolui para IR de maneira crônica.

Raniê Ralph Nefro. Atinge quase que exclusivamente o glomérulo e consequentemente este evolui para IR de maneira crônica. Professor Calipso. Glomerulonefrites NTA: Lesão nitidamente tubular. Repercute de maneira funcional no rim (perde função de filtração e o substrato anatômico é tipicamente tubular). Atinge quase que exclusivamente

Leia mais

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO Data: 08/12/2012 Nota Técnica 2012 Juízo da 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal Juiz Renato Dresh Numeração Única: 3415341-21.201 Impetrante Marlene Andrade Montes Medicamento Material Procedimento Cobertura

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Gerusa Maria Figueiredo gerusa.figueiredo@saude.gov.br I CONGRESSO BRASILEIRO

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

OraQuick ADVANCE HIV-1/2 Teste Rápido para a Detecção de Anticorpos HIV-1/2. Plasma. Amostras HIV-1. Amostras HIV-1. Amostras

OraQuick ADVANCE HIV-1/2 Teste Rápido para a Detecção de Anticorpos HIV-1/2. Plasma. Amostras HIV-1. Amostras HIV-1. Amostras Dispositivo Médico para Diagnóstico In vitro Nome Mandatário Fabricante Distribuidor Tipo de Teste Teste rápido. OraQuick ADVANCE /2 Teste Rápido para a Detecção de Anticorpos /2 Aplicação Diagnóstica

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005

HIV em. Especiais: O idoso. Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV em Populações Especiais: O idoso Keli Cardoso de Melo Outubro/2005 HIV/AIDS x Idosos! 40 milhões de pessoas com HIV/AIDS! 10% dos casos de AIDS > 50 anos! ¼ em indivíduos > 60 anos! Mulheres " incidência

Leia mais

DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO. Claudia de Lima Witzel

DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO. Claudia de Lima Witzel DOENÇAS DO SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO Claudia de Lima Witzel SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular é de origem mesodérmica (camada média, das três camadas germinativas primárias do embrião, da qual derivam

Leia mais

Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro

Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Grupo de pesquisadores da Fundação Ataulpho de Paiva, da Universidade Federal Fluminense e do Instituto Oswaldo

Leia mais

Caso clínico. André Caires Alvino de Lima

Caso clínico. André Caires Alvino de Lima Caso clínico André Caires Alvino de Lima Um homem de 47 anos, com antecedente de psoríase, apresenta-se com tosse, cefaleia, calafrios e rash petequial em membros inferiores. Avaliação laboratorial revela

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Esclerose Sistêmica. Conteúdo. Definição. Definição UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE FISIOTERAPIA. acdffisio@gmail.com

Esclerose Sistêmica. Conteúdo. Definição. Definição UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE FISIOTERAPIA. acdffisio@gmail.com UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO CURSO DE FISIOTERAPIA Esclerose Sistêmica Disciplina Fisioterapia em Reumatologia acdffisio@gmail.com Definição Classificação Epidemiologia Fisiopatologia Diagnóstico Quadro

Leia mais

N o 35. Março 2015. O mieloma múltiplo é uma. MIELOMA MÚLTIPLO: Novo Medicamento no tratamento contra o Câncer de Medula Óssea

N o 35. Março 2015. O mieloma múltiplo é uma. MIELOMA MÚLTIPLO: Novo Medicamento no tratamento contra o Câncer de Medula Óssea N o 35 Março 2015 Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG Site: www2.unifal-mg.edu.br/cefal Email: cefal@unifal-mg.edu.br Tel: (35) 3299-1273 Equipe editorial: prof. Dr. Ricardo Rascado; profa. Drª. Luciene

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

Informações ao Paciente

Informações ao Paciente Informações ao Paciente Introdução 2 Você foi diagnosticado com melanoma avançado e lhe foi prescrito ipilimumabe. Este livreto lhe fornecerá informações acerca deste medicamento, o motivo pelo qual ele

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos.

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos. Ä Os anticorpos apenas reconhecem algumas regiões da membrana do antigénio

Leia mais

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO

ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS I - INTRODUÇÃO *NOVAS TECNOLOGIAS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO *DECISÃO DIAGNÓSTICA CONFIRMAÇÃO TRATAMENTO MONITORAMENTO PREVENÇÃO

Leia mais

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama O câncer de mama - 2º tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum

Leia mais

Terapia medicamentosa

Terapia medicamentosa www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Terapia medicamentosa Versão de 2016 13. Medicamentos biológicos Nos últimos anos foram introduzidas novas perspetivas terapêuticas com substâncias conhecidas

Leia mais

Doenças Médicas e Gravidez ISABEL NOGUEIRA

Doenças Médicas e Gravidez ISABEL NOGUEIRA Doenças Médicas e Gravidez ISABEL NOGUEIRA Passado- mito, contraindicação Desconhecimento científico Prognóstico gravidez reservado Presente compreensão dos efeitos da doença na gravidez e vice-versa Conhecimento

Leia mais

SÍNDROME DE HIPER-IgM

SÍNDROME DE HIPER-IgM SÍNDROME DE HIPER-IgM Esta brochura é para ser usada pelos pacientes e pelas suas famílias e não deve substituir o aconselhamento de um imunologista clínico. 1 Também disponível: AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145

Numeração Única: 0145120798114 ou 0798114-29.2012.8.13.0145 NT 25/2012 Solicitante: João Martiniano Vieira Neto Juiz da 2ª Vara de Registros Públicos e Fazenda Pública Municipal de Juiz de Fora/MG Data: 26/11/2012 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração

Leia mais

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento

Neoplasias 2. Adriano de Carvalho Nascimento Neoplasias 2 Adriano de Carvalho Nascimento Biologia tumoral Carcinogênese História natural do câncer Aspectos clínicos dos tumores Biologia tumoral Carcinogênese (bases moleculares do câncer): Dano genético

Leia mais

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS

A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS A LINGUAGEM DAS CÉLULAS DO SANGUE LEUCÓCITOS Prof.Dr. Paulo Cesar Naoum Diretor da Academia de Ciência e Tecnologia de São José do Rio Preto, SP Sob este título o leitor poderá ter duas interpretações

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Profissional. de Saúde. Guia contendo. questões. frequentes

Profissional. de Saúde. Guia contendo. questões. frequentes Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Pede-se aos profi ssionais de saúde que notifi quem quaisquer suspeitas de reações adversas através do sistema nacional de notifi cação. concentrado

Leia mais

Infermun em parvovirose canina

Infermun em parvovirose canina em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

GERALDO RUBENS RAMOS DE FREITAS MARCEL RODRIGUES PRAXEDES. Disciplina de Nefrologia Faculdade de Medicina da USP

GERALDO RUBENS RAMOS DE FREITAS MARCEL RODRIGUES PRAXEDES. Disciplina de Nefrologia Faculdade de Medicina da USP GERALDO RUBENS RAMOS DE FREITAS MARCEL RODRIGUES PRAXEDES Disciplina de Nefrologia Faculdade de Medicina da USP GESF colapsante A primeira descrição desta GLOMERULOPATIA foi realizada por Weiss et al,

Leia mais

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida

Reparo, formação de cicatriz e fibrose. Prof. Thais Almeida Reparo, formação de cicatriz e fibrose Prof. Thais Almeida Reparo Definição: Restituição incompleta do tecido lesado, com substituição apenas de algumas estruturas perdidas. Quando há acometimento do parênquima

Leia mais