DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com"

Transcrição

1 DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos

2 DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com

3 LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA LINFOMAS CARACTERIZAÇÃO Massas tecido macio Linfócitos imaturos LINFOMA ( LEUCOSE) BOVINA ESPORÁDICA LINFOMA ( LEUCOSE) ENZOÓTICA

4 LEUCOSE BOVINA LINFOMA ESPORÁDICO/LEUCOSE BOVINA ESPORÁDICA Visão geral Perfil do paciente Ocorrência individual com alguns pequenos surtos Etiologia e patogênese - Desconhecida / não é transmissível Plano diagnóstico e testes laboratoriais Exame histológico de biópsia dos tumores

5 LEUCOSE BOVINA LINFOMA ESPORÁDICO Condições específicas 3 formas Linfoma multicêntrico juvenil Perfil do paciente Bovinos com < 2 anos de idade (entre 4 e 8 m) Sinais clínicos Perda de peso/ linfadenopatia generalizada e depressão, progressivas e fatais e fraqueza. Vários órgãos internos infiltrados ½ dos bezerros afetados desenvolve leucemia linfóide. Substituição M.O. tecido neoplásico.

6 LEUCOSE BOVINA LINFOMA ESPORÁDICO Condições específicas 3 formas Linfoma juvenil - Necrose do osso e M.O. Perfil do paciente Bezerros com 3sem. a 8 meses de idade Sinais clínicos Inatividade, ataxia posterior, infartamento do linfonodo superficial, claudicação e angústia respiratória. Envolv. articulação tibiotarsal, costela e canal espinhal Ataxia e paresia.

7 LEUCOSE BOVINA Leucose bovina multicêntrica juvenil bezerra 5 meses RJ. Peixoto et al. (2008)

8 LEUCOSE BOVINA LINFOMA ESPORÁDICO Condições específicas 3 formas Linfoma tímico Perfil do paciente Bovinos com idade entre 12 e 24 meses Sinais clínicos Infiltração do timo Bezerros morrem após edema região peitoral / ingurgitamento da jugular/ Timpanismo Abafamento sons cardíacos / distúrbios respiratórios c/ crescimento de tumor intratorácico Leucemia em 1/3 dos bezerros afetados

9 LEUCOSE BOVINA LINFOMA ESPORÁDICO Condições específicas 3 formas Linfossarcoma cutânea Perfil do paciente Bovinos com idade entre 1 e 4 anos Sinais clínicos Bovinos desenvolve múltiplos nódulos dérmicos ou epidérmicos pescoço/dorso/coxas/garupa Regressão espontânea lesões cutâneas/ recedivas Morte devido a tumores metastáticos internos

10 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Perfil do paciente Prevalência variável- > probabilidade em bovinos de leite Bovinos infectados ± 30% linfocitose persistente < 10% dos bovinos infectados (BLV) - linfoma - idade entre 4 e 8 anos

11 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Sinais clínicos Local das massas (tumores) teciduais Linfonodos/ abomaso/ coração/ útero /rim/medula espinhal lombar e espaço retrobulbar do olho

12 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Sinais clínicos Sinais clinicos inespecíficos Perda de peso/ produção de leite /anorexia/ febre Aumento linfonodos superficiais e internos Anemia / dispnéia /constipação

13

14 Aumento da região mandibular

15 LINFONODOS INFARTADOS

16 LINFONODOS INFARTADOS

17 LEUCOSE BOVINA

18 T Tumor na região do abomaso.

19

20 Tumor na região do coração

21 EXOFTALMIA UNILATARAL

22 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Sinais clínicos Sinais clinicos específicos relacionados aos órgãos afetados Linfadenopatia / sinais de insuficiência cardíaca / exolftalmia / falha reprodutiva/ melena/ paresia dos posteriores Morte - ± 30 dias após aparecimento sinais clinicos

23 LEUCOSE BOVINA

24

25 EXOFTALMIA UNILATARAL

26 LEUCOSE BOVINA

27 LEUCOSE BOVINA

28 LEUCOSE BOVINA

29 LEUCOSE BOVINA

30 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Etiologia e patogênese Etiologia forma enzoótica ou adulta da leucose (linfoma) BLV Retrovirus oncogênico Patogênese Vírus infecta e replica nas cels B e parece disseminar-se pela introdução de linfócitos infectados em um hospedeiro susceptivel... Tbém disseminação por via transplacentária/ sêmen / leite infectado

31 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Plano diagnóstico e testes laboratoriais Infecção viral técnicas sorológicas e virológicas Linfocitose persistente hematologia Tumores neoplásicos-exames histológicos- biópsia

32 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Plano diagnóstico e testes laboratoriais Histopatologia confirmatório Testes sorológicos Teste AGID Testes falso-positivo bezerro Ac do colostro Testes falso-negativos bovinos recém-infectados

33 Interpretação dos resultados de exames sorológicos para a Leucose Enzoótica Bovina. Teste de Imunodifusão em Ágar Gel, mostrando as reações negativas (1) e positiva (2).

34 LEUCOSE BOVINA LINFOMA (leucose) ENZOÓTICO Diagnósticos diferenciais 10% dos bovinos com linfoma apresentam leucemia linfóide Presença de cels imaturas diferencia da linfocitose persistente

35 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO 4 FORMAS Classificação e achados clínicos Multicêntrica ou generalizada Múltiplos órgãos internos e linfonodos Depressão/ anorexia / perda de peso Intestinal Massas tumorais na parede dos intestinos. Sem linfadenopatia periférica- equinos juvenis/ adultos

36 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO 4 FORMAS Classificação e achados clínicos Mediastinica ou tímica Massas - mediastino cranial e linfonodos retrofaringeos taquipnéia efusões pleurais distúrbios respiratórios

37 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO 4 FORMAS Classificação e achados clínicos Cutânea Forma mais comum de linfoma equino Nódulos dérmicos subcutâneos múltiplos Formas não agressivas Formas agressivas linfadenopatia / metásteses e morte.

38 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO Etiologia não infecciosa??? Plano diagnóstico e testes laboratoriais Palpação externa ou retal ou RX do tórax Histológico - biópsia massa tumoral Linfócitos anormais Ocasional exame de sangue periférico ou líquido torácico ou abdominal

39 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO Plano diagnóstico e testes laboratoriais Hipercalcemia e leucemia Observadas em menos de 20% dos equinos com linfoma

40 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO Etiologia não infecciosa Plano diagnóstico e testes laboratoriais Alterações na patologia clinica Geralm// inespecíficas refletem desidratação ou lesões a órgãos causadas pelo tumor

41 LINFOSSARCOMA EQUINO LINFOSSARCOMA EQUINO Plano terapêutico Morte de equinos ± 30 dias do aparecimento dos sintomas clinicos Protocolos de quimioterapia Forma cutânea não-agressiva Terapia longa duração com corticosteróides

42 MIELOMA DE PLASMÓCITOS MIELOMA DE PLASMÓCITOS Perfil do paciente Equino de qualquer idade Sinais clínicos Perda de peso e anorexia Edema dos membros / dor óssea/ paresia linfadenopatia e febre

43 MIELOMA DE PLASMÓCITOS MIELOMA DE PLASMÓCITOS Etiologia e patogênese Sem identificação?? Expansão maligna de plasmócitos infiltração em múltiplos órgãos incluindo ossos e órgãos linforreticulares

44 MIELOMA DE PLASMÓCITOS MIELOMA DE PLASMÓCITOS Plano diagnóstico e testes laboratoriais Eletroforese proteica (M) confirma gamopatia monoclonal diagnóstico ante-mortem Exame radiológico dos ossos áreas focais múltiplas de lise óssea e reação periosteal

45 MIELOMA DE PLASMÓCITOS MIELOMA DE PLASMÓCITOS Plano diagnóstico e testes laboratoriais Aspirados de M. O. e das massas tumorais Populações homogêneas cels tumorais monucleares Método de imunofluorescência marcar imunoglobulinas intracitoplasmáticas e de superfície

46 LEUCOSE BOVINA MIELOMA DE PLASMÓCITOS Plano diagnóstico e testes laboratoriais Anormalidades de patologia clinica Anemia/ hipoalbuminemia e hiperglobulinemia

47 LEUCOSE BOVINA MIELOMA DE PLASMÓCITOS Plano terapêutico Morte dos equinos dentro de meses após aparecimento dos sinais clinicos Pode-se tentar a quimioterapia

48 Reflexão

49

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br

17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém

Leia mais

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Sessão Clínica Inter-hospitalar da Sociedade Médica dos Hospitais da Zona Sul Hospital de Caldas da Rainha Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Catarina Louro Orientador:

Leia mais

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO

LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO RELATO DE CASO LUCIANE CAMILA HISCHING 1, FABIOLA DALMOLIN 2, JOELMA LUCIOLI 3, THIAGO NEVES BATISTA 3, JOSÉ EDUARDO BASILIO DE OLIVEIRA GNEIDING 3. 1 Discente Medicina

Leia mais

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS

Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS 23 Leucemias e Linfomas LEUCEMIAS A leucemia representa um grupo de neoplasias malignas derivadas das células hematopoiéticas. Esta doença inicia sempre na medula-óssea, local onde as células sangüíneas

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%

Leia mais

Patologia do sistema linfóide

Patologia do sistema linfóide Patologia do sistema linfóide timo Timo - ruminantes e suínos: lobo cervical e torácico. Lobo cervical é largo e estende-se ao longo da traquéia cervical - felinos e equinos: lobo cervical pequeno - caninos:

Leia mais

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial

Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina. SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial Faculdades Einstein de Limeira Biomedicina SÍFILIS Diagnóstico Laboratorial SÍFILIS 1. CONCEITO Doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica 2. AGENTE ETIOLÓGICO espiroqueta Treponema pallidum. 3.

Leia mais

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa Doenças pulmonares intersticiais Ft. Ricardo Kenji Nawa Definição As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo heterogêneo de situações que levam a um acometimento difuso dos pulmões,

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES

Componente Curricular: Patologia e Profilaxia Módulo I Profª Mônica I. Wingert Turma 101E TUMORES TUMORES Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. BENIGNO: são considerados benignos quando são bem

Leia mais

Doenças Linfoproliferativas

Doenças Linfoproliferativas Doenças Linfoproliferativas Órgãos linfóides Linfoproliferações não clonais Agudas Mononucleose infecciosa Citomegalovirose Rubéola Sarampo Hepatites HIV Crônicas Tuberculose Toxoplasmose Brucelose Sífilis

Leia mais

HEMATOLOGIA. 2010-11 3ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia

HEMATOLOGIA. 2010-11 3ºAno. 10ª Aula. Prof. Leonor Correia HEMATOLOGIA 2010-11 3ºAno Prof. Leonor Correia 10ª Aula Hematologia 2010/2011 Tumores dos tecidos hematopoiético e linfático Classificação OMS 2008: Interesse e objectivos da classificação Neoplasias mieloproliferativas

Leia mais

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA

Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA Linfomas Dr. Ricardo Bigni -Serviço de Hematologia Hospital do Câncer I/INCA A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS. Doenças Infecciosas e Parasitárias

SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS. Doenças Infecciosas e Parasitárias SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS Doenças Infecciosas e Parasitárias 22 e 23 de julho de 2014 para os animais. pela saúde. por você. 1 O presente material corresponde ao conteúdo das palestras ministradas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE MEDICINA - BACHARELADO EMENTAS DISCIPLINAS MATRIZ 3 1º AO 3º PERÍODO 1 º Período C.H. Teórica: 90 C.H. Prática: 90 C.H. Total: 180 Créditos: 10

Leia mais

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro

TUMORES CEREBRAIS. Maria da Conceição Muniz Ribeiro TUMORES CEREBRAIS Maria da Conceição Muniz Ribeiro Tumor Cerebral é uma lesão localizada que ocupa o espaço intracerebral e tende a acusar um aumento de PIC. Em adulto, a maior parte dos tumores se origina

Leia mais

DIVERTÍCULO DIVERTÍCULO VERDADEIRO FALSO Composto por todas as camadas da parede intestinal Não possui uma das porções da parede intestinal DIVERTICULOSE OU DOENÇA DIVERTICULAR Termos empregados para

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

N o 35. Março 2015. O mieloma múltiplo é uma. MIELOMA MÚLTIPLO: Novo Medicamento no tratamento contra o Câncer de Medula Óssea

N o 35. Março 2015. O mieloma múltiplo é uma. MIELOMA MÚLTIPLO: Novo Medicamento no tratamento contra o Câncer de Medula Óssea N o 35 Março 2015 Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG Site: www2.unifal-mg.edu.br/cefal Email: cefal@unifal-mg.edu.br Tel: (35) 3299-1273 Equipe editorial: prof. Dr. Ricardo Rascado; profa. Drª. Luciene

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica Citometria Biologia molecular

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida INTRODUÇÃO À PATOLOGIA Profª. Thais de A. Almeida DEFINIÇÃO: Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos visando explicar os mecanismos

Leia mais

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS)

AMERICAN THORACIC SOCIETY(ATS) LINFONODOS A capacidade de reconhecer linfonodos normais, assim como os anormais, na TC esta diretamente relacionada com a quantidade de tecido adiposo mediastinal presente. Os linfonodos aparecem com

Leia mais

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE Hospital Municipal Cardoso Fontes Serviço de Cirurgia Geral Chefe do serviço: Dr. Nelson Medina Coeli Expositor: Dra. Ana Carolina Assaf 16/09/04 René Lambert DEFINIÇÃO Carcinoma

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti Dr Gustavo Jardim Dalle Grave Março 2013 CASO CLINICO - 1 Paciente sexo feminino, 52 anos, HIV +, com dor intensa em região lombar, dificuldade para

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

21/05/2012 ENFERMIDADE DO BAÇO ENFERMIDADE DO BAÇO ENFERMIDADE DO BAÇO ENFERMIDADE DO BAÇO. Maior componente do sistema monocítico fagocitário

21/05/2012 ENFERMIDADE DO BAÇO ENFERMIDADE DO BAÇO ENFERMIDADE DO BAÇO ENFERMIDADE DO BAÇO. Maior componente do sistema monocítico fagocitário Maior componente do sistema monocítico fagocitário Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos Introdução Órgão muito bem estruturado Desempenha importantes funções Anatomia Está localizado no quadrante

Leia mais

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da

Leia mais

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características

Virulogia. Vírus. Vírus. características 02/03/2015. Príons: Proteína Viróides: RNA. Características. Características Vírus Virulogia Características Vírus- latim veneno - agentes filtráveis Parasita intracelular obrigatório Extracelular: virion Intracelular: vírus Possuem alta especificidade Vírus Características Alta

Leia mais

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos.

Hemoglobina / Glóbulos Vermelhos são as células responsáveis por carregar o oxigênio para todos os tecidos. Doenças Hematológicas Hematologia é o ramo da medicina que estuda o sangue, seus distúrbios e doenças, dentre elas anemias, linfomas e leucemias. Estuda os linfonodos (gânglios) e sistema linfático; a

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos

Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos Capacitação em Serviço: Dengue em 15 minutos Situação Epidemiológica O Brasil é responsável por 75% dos casos de dengue na América Latina A partir de 2002, houve grande aumento de casos de dengue e das

Leia mais

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease?

Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease? Hepa%te C Crônica e Doença Hematológica: Há espaço para o uso inibidores de protease? UFRJ Prof Cristiane Alves Villela Nogueira! Universidade Federal do Rio de Janeiro! Hepa%te C e Manifestações extrahepá%cas

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leucose enzoótica bovina: Revisão literária

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leucose enzoótica bovina: Revisão literária PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Leucose enzoótica bovina: Revisão literária Pozzatti, P.N. 1 ; Valentim, T.P. 1 ; Bissi, B. 1 ; Casagrande; F.P. 2 ; Martins C. B. 3 1 Aluno graduando

Leia mais

Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS

Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS Infecções e Gestação : Atenção ao Filho de Mãe com SífilisS Andrea Maciel de Oliverira Rossoni Serviço de Bibliografia Agenda Visão do pediatra e do médico generalista Sintomas Como investigar Como tratar

Leia mais

TRATO RESPIRATÓRIO. Prof a Dr a Naida Cristina Borges

TRATO RESPIRATÓRIO. Prof a Dr a Naida Cristina Borges TRATO RESPIRATÓRIO Prof a Dr a Naida Cristina Borges Trato respiratório Trato respiratório ANTERIOR TÓRAX Sinais clínicos!!! Diagnóstico Trato Respiratório Anterior Trato Respiratório Anterior Caracterização

Leia mais

Prof.ª Dr.ª Rosângela de Oliveira Alves Carvalho

Prof.ª Dr.ª Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Prof.ª Dr.ª Rosângela de Oliveira Alves Carvalho Exame Físico Geral Atitude Depressão Perda de interesse pelo ambiente Postura Cavalete Condição Física Respiração Edema Pulso jugular pulso carótida Focos

Leia mais

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

ESTADIAMENTO. 1. Histórico

ESTADIAMENTO. 1. Histórico Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 68 ESTADIAMENTO O estadiamento tem como objetivo agrupar pacientes segundo a extensão anatômica da doença. Essa normatização tem grande valia

Leia mais

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira

Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira Qual é o papel da ressecção ou da radiocirurgia em pacientes com múltiplas metástases? Janio Nogueira METÁSTASES CEREBRAIS INTRODUÇÃO O SIMPLES DIAGNÓSTICO DE METÁSTASE CEREBRAL JÁ PREDIZ UM POBRE PROGNÓSTICO.

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA

ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA ESCLERODERMIA LOCALIZADA LOCALIZED SCLERODERMA Esclerodermia significa pele dura. O termo esclerodermia localizada se refere ao fato de que o processo nosológico está localizado na pele. Por vezes o termo

Leia mais

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1

TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 TEXTO BÁSICO PARA SUBSIDIAR TRABALHOS EDUCATIVOS NA SEMANA DE COMBATE À DENGUE 1 A Dengue A dengue é uma doença infecciosa de origem viral, febril, aguda, que apesar de não ter medicamento específico exige

Leia mais

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo

II Workshop Internacional de Atualização. em Hepatologia. na Hematologia. Dominique Muzzillo II Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia O Fígado na Hematologia Dominique Muzzillo Prof a. Adjunto UFPR 1. Anemias - siderose secundária - hemólise transfusão 2. Doenças Malignas - leucemia

Leia mais

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO

Mandado de segurança contra ato do Secretário Municipal de Saúde RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO-HODGKIN FOLICULAR TRANSFORMADO EM DIFUSO Data: 08/12/2012 Nota Técnica 2012 Juízo da 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal Juiz Renato Dresh Numeração Única: 3415341-21.201 Impetrante Marlene Andrade Montes Medicamento Material Procedimento Cobertura

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?

Suspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO? DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?

Leia mais

Infermun em parvovirose canina

Infermun em parvovirose canina em parvovirose canina Redução do tempo de recuperação em cães infectados por Parvovirus e tratados com Departamento I+D. Laboratórios Calier, S.A. INTRODUÇÃO: A Parvovirose é uma das enfermidades entéricas

Leia mais

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia

TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia TABELA DE EQUIVALÊNCIA Curso de Odontologia Disciplina A Disciplina B Código Disciplina C/H Curso Disciplina C/H Código Curso Ano do Currículo 64823 MICROBIOLOGIA GERAL 17/34 ODONTOLOGIA MICROBIOLOGIA

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

Agentes... Célula Normal. Causa... Divisão Celular. Célula Neoplásica. Divisão Celular. Físicos Químicos Biológicos. Fatores Reguladores.

Agentes... Célula Normal. Causa... Divisão Celular. Célula Neoplásica. Divisão Celular. Físicos Químicos Biológicos. Fatores Reguladores. Célula Normal Ciclo Celular G 0 /G 1 /S/G 2 /M Divisão Celular Neoplasias Fatores Reguladores Controlada Estimuladores Inibidores Homeostase Célula Neoplásica Divisão Celular Ciclo Celular G 0 /G 1 /S/G

Leia mais

Nota Técnica de Caxumba

Nota Técnica de Caxumba Nota Técnica de Caxumba Isabella Ballalai Membro do comitê de Saúde Escolar da SOPERJ e presidente da SBIm Tânia Cristina de M. Barros Petraglia Presidente do comitê de Infectologia da SOPERJ e vice presidente

Leia mais

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI

HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI MANUAL DO PACIENTE - LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EDIÇÃO REVISADA 02/2004 HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI Este manual tem como objetivo fornecer informações aos

Leia mais

Linfonodomegalias na Infância

Linfonodomegalias na Infância XII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina - Módulo 03 Linfonodomegalias na Infância Tony Tannous Tahan Coordenador da Infectopediatria do Departamento de Pediatria do HC-UFPR Membro do Comitê de

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO CLINICAL CHARACTERISTICS OF CRONIC LYMPHOCYTIC LEUKEMIAS IN DOGS

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO CLINICAL CHARACTERISTICS OF CRONIC LYMPHOCYTIC LEUKEMIAS IN DOGS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 68 REVISÃO DE LITERATURA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EM CÃO CLINICAL CHARACTERISTICS OF CRONIC LYMPHOCYTIC LEUKEMIAS IN DOGS Juliana Zanini Shimomura 1, Daniela

Leia mais

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012

METÁSTASES ÓSSEAS. Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP. Fevereiro de 2012 METÁSTASES ÓSSEAS Felipe Trevisan Radioterapia HCFMRP USP Fevereiro de 2012 Epidemiologia Grande parte das 500.000 mortes anuais estão relacionadas a metástases Metástases ósseas estão em terceiro lugar

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções

Leia mais

A esporotricose é uma micose zoonótica de evolução subaguda a. O ambiente é considerado a fonte de infecção para animais e humanos,

A esporotricose é uma micose zoonótica de evolução subaguda a. O ambiente é considerado a fonte de infecção para animais e humanos, 1 O que é? A esporotricose é uma micose zoonótica de evolução subaguda a crônica, causada por fungos do complexo Sporothrix schenckii que afetam principalmente a pele de animais e humanos. Sobre o fungo

Leia mais

Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina

Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina GEAC UFV Grupo de Estudos de Animais de Companhia Aspectos Clínicos da Hemobartolenose Felina Cecilia Sartori Zarif, Graduanda do 9 período de Medicina Veterinária da UFV Etiologia Anemia Infecciosa Felina

Leia mais

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer

SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO. Luíse Meurer SISTEMATIZAÇÃO DA ANÁLISE ANÁTOMO-PATOLÓGICA NO CÂNCER GÁSTRICO Luíse Meurer MANEJO DO CÂNCER GÁSTRICO: PAPEL DO PATOLOGISTA prognóstico Avaliação adequada necessidade de tratamentos adicionais MANEJO

Leia mais

Tumores mamários em cadelas

Tumores mamários em cadelas Novos Exames Estamos colocando a disposição de todos o Teste de Estimulação ao ACTH que é usado para identificar e acompanhar o tratamento do hipoadenocorticismo e hiperadrenocorticismo em cães e gatos.

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé

Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal. Patologia Bucal. Prof. Patrícia Cé Hermann Blumenau- Complexo Educacional Curso Técnico em Saúde Bucal Patologia Bucal Prof. Patrícia Cé No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia,

Leia mais

LINFOMAS. Maria Otávia da Costa Negro Xavier. Maio -2013

LINFOMAS. Maria Otávia da Costa Negro Xavier. Maio -2013 LINFOMAS GASTROINTESTINAIS Maria Otávia da Costa Negro Xavier Maio -2013 1 INTRODUÇÃO Cerca de 1 a 4% de todas as malignidades gastrointestinais são linfomas. Por definição os linfomas gastrointestinais

Leia mais

Alterações ósseas e articulares

Alterações ósseas e articulares Alterações ósseas e articulares Renato Cesar Sacchetto Tôrres Júlio César Cambraia Veado Índice Alterações nutricionais e metabólicas Osteopenia Osteopatia hipertrófica (pulmonar) Hipervitaminose A Osteopatia

Leia mais

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso

RAIOS-X. preto. cinza. branco. AR Gordura Osso RAIOS-X AR Gordura Osso preto cinza branco Radiotransparente Radiopaco Imagens formadas pelas diferentes DENSIDADES radiográficas GÁS GORDURA TECIDOS MOLES/ ÁGUA OSSO Radiologia torácica Primeira opção

Leia mais

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO- HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA EM BOVINOS (1965-2014)

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO- HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA EM BOVINOS (1965-2014) 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS, ANATOMOPATOLÓGICOS E IMUNO- HISTOQUÍMICOS DO LINFOMA

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Introdução - Estima-se que a dor lombar afete até 84% da população adulta. - Episódio de dor autolimitado

Leia mais

Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS

Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS Assunto: Nova classificação de caso de dengue OMS 1. A partir de janeiro de 2014 o Brasil adotará a nova classificação de caso de dengue revisada da Organização Mundial de Saúde (detalhamento anexo I):

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS

QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo

Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta Neutrófilos Linfócitos Monócitos Eosinófilos Basófilos Achados de esfregaço sanguíneo Contagem total de leucócitos Contagem diferencial e absoluta

Leia mais

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX [251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exposição A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste

Leia mais

Anemia: generalidades... 114 Conceito e prevalência... 114 Anemia mínima... 115 Sintomas e sinais... 118 Classificação... 120

Anemia: generalidades... 114 Conceito e prevalência... 114 Anemia mínima... 115 Sintomas e sinais... 118 Classificação... 120 SUMÁRIO 1 Hemograma... 21 Introdução e filosofia de trabalho... 21 Registro e processamento de dados... 29 Coleta de material... 31 Contadores eletrônicos... 35 Microscopia... 44 Critérios para indicação

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica

Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,

Leia mais

Principais formas de cancro na idade adulta

Principais formas de cancro na idade adulta Rastreio do cancro na idade adulta Principais formas de cancro na idade adulta Cancro do colo do útero Cancro da mama Cancro do cólon Cancro testicular Cancro da próstata SINAIS DE ALERTA O aparecimento

Leia mais

O que é Câncer? Estágio de Iniciação

O que é Câncer? Estágio de Iniciação O que é Câncer? O câncer é definido como um tumor maligno, mas não é uma doença única e sim um conjunto de mais de 200 patologias, caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais (malignas)

Leia mais